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Resultados negativos a medicamentos em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica internados em um hospital de SantosBelmonte, Carla Lanza 18 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-18 / O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de Resultados Negativos a Medicamentos em prescrições medicamentosas de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), internados em um hospital da cidade de Santos. Foi conduzido um estudo prospectivo, entre outubro de 2010 e junho de 2011, envolvendo 158 pacientes, selecionados ao acaso. Nos participantes do estudo foi aplicado um questionário baseado na Metodologia Dader de segmento farmacoterapêutico para traçar seu estado situacional e confronta-lo as informações descritas no prontuário eletrônico. Após a análise do estado situacional foi possível identificar os RNM de cada prescrição médica. Dos 158 pacientes avaliados foram identificados RNM em 95 pacientes (60,1%), sem correlação significativa com classificação sócio-econômica, idade e cor. As variáveis com associação estatisticamente significante a desenvolver RNM foram sexo (feminino 67,8%), afiliação ao sistema supletivo de saúde (67,8%). Do total de 95 pacientes que foram identificados RNM, 77 pacientes apresentaram RNM no tratamento da HAS, sendo a inefetividade quantitativa (69%) a classificação de RNM de maior incidência, seguida da inefetividade não quantitativa (26%). As interações medicamentosas, a interrupção do tratamento domiciliar de doenças crônicas, a escolha da classe terapêutica para tratamento da HAS e a dose inadequada na prescrição do captopril foram as causas mais encontradas no desenvolvimento dos RNM. Do total de participantes do estudo 40 (25,3%) pacientes apresentaram RNM desenvolvidos com o tratamento de outras patologias, sendo o diabetes o de maior freqüência (59%) desencadeado principalmente pela falta de prescrição de medicamentos em uso no domicílio acarretando nos desenvolvimentos de RNM do tipo inefetividade não quantitativa (63%) e problema de saúde não tratado (14%). A maior parte dos pacientes portadores de HAS vivencia resultados negativos a medicamentos durante sua estadia hospitalar que poderiam ser evitáveis. Após este estudo se pode avaliar a assistência à saúde no nível terciário de atenção tomando como base uma patologia tão prevalente e com tratamento bem determinado em consensos pré-definidos demonstrando a falta de elaboração ou de comprometimento aos protocolos institucionais, podendo ser considerado como fator desencadeante do desenvolvimento dos RNM que conseqüentemente poderão acarretar em aumento do tempo de internação e aumento dos custos hospitalares.
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