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Demanda do serviço de saúde de emergência: características e fatores de risco para o uso inadequado / Demand for emergency health service: characteristics and risk factors for inappropriate useCarret, Maria Laura Vidal 19 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-19 / This study evaluated the demand of emergency health service. It was performed a descriptive analyses of 1647 adults that consulted at emergency public service of
Pelotas, Brazil. Older subjects, with non white skin color, lower schooling, without partner, and smokers presented higher prevalence of consultations at this service when
compared with the general population. Individuals waited, on average, 15 minutes to have their consultations, exams were requested in more than 40% of the visits, and intravenous medication were administered in one third of the visits. Elderly waited longer before searching the service, but they had lowest awaiting time after arriving at emergency service and had highest percentage of regular doctor and social support.
Elderly had more diagnosis related to circulatory system, while among the youngest, external causes were the most frequent.
Conclusion: The low waiting average for consultation suggest this service provide an immediate care while the great number of ill-defined signs or symptoms indicate that the provided care is provisional. It is necessary to train emergency professionals to reduce the number of tests requested and to assure that either professional as the population is conscious about the importance of a continuity of care. / Objetivo: Avaliar a demanda do serviço de saúde de emergência. Método: Foi realizada análise descritiva de 1647 indivíduos adultos que consultaram no serviço público de emergência de Pelotas, Brasil. Resultados: Pessoas com mais idade, de cor não branca, menor escolaridade, sem
companheiro e tabagistas consultaram mais nesse serviço, quando comparados com a população em geral. Os indivíduos esperaram em média 15 minutos pra serem atendidos, foi solicitado exame em mais de 40% dos atendimentos e administrado medicamentos endovenosos em um terço das vezes. Idosos demoraram mais para procurar atendimento, mas foram atendidos mais rapidamente quando chegaram na
emergência, e tiveram mais freqüentemente médico definido e suporte social. Tiveram também mais diagnósticos relacionados com o aparelho circulatório, enquanto os mais
jovens consultaram mais por causas externas. Conclusão: A baixa média de espera pelo atendimento sugere que este serviço presta um atendimento imediato, enquanto a grande quantidade de diagnósticos mal definidos indica que o atendimento é provisório. É preciso treinar os profissionais da emergência para reduzir a solicitação de exames e assegurar que tanto profissional quanto população esteja consciente da importância de uma atenção continuada.
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