Made available in DSpace on 2016-04-04T18:28:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANDRE OLIVEIRA SILVA.pdf: 630390 bytes, checksum: aff85d8a1d3ee76ffaea477c6649a80c (MD5) Previous issue date: 2015-02-09 / This research aims at investigating psychoanalytically a psychologist's role at a baby shelter, taking into consideration that environmental care is paramount in the early stages of human development. It discusses a problem that proves relevant from clinical, psychosocial and ethical perspectives, since it focuses on the future and well-being of dependent humans who are part of the next generation. Research was based on an operationalization strategy of the psychoanalytical method for empirical research. Our object of study is the experience of working directly with babies in institutional shelters, and this experience was registered in the form of a autobiographic transferential narrative written after the experience, and which included not only facts, but also countertransferential impact and the researcher's reflections. The narrative was then psychoanalytically interpreted as means of allowing the interpretative production of two affective-emotional or subconscious meaning fields: "Helping" and "Hindering". There was a movement between these two fields as the psychologist intervened with direct care, failing to meet institutional expectations which included a fantasy of dealing with the issues without affecting the institution's routine and the idea that concrete problems would be dealt with comprehensively. This movement is analyzed reflexively using Winnicott's concept of failure, a possible occurrence that contains both rights and wrongs. In conclusion, the paradoxical nature of this work might help expand the understanding of the limits and the range of the psychologist's role in the field of social work in general and, more specifically, in the care of shelter babies. / A presente pesquisa tem como objetivo investigar psicanaliticamente a inser??o do psic?logo em abrigo institucional que atende beb?s, a partir do reconhecimento de que a provis?o de cuidados ambientais, nas fases iniciais do desenvolvimento humano, ? fundamental. Incide sobre problema relevante desde perspectivas cl?nicas, psicossociais e ?ticas, na medida em que se articula a partir de preocupa??o como bem estar e futuro de pessoas dependentes que integrar?o as pr?ximas gera??es. O trabalho organizou-se ao redor de uma estrat?gia de operacionaliza??o do m?todo psicanal?tico para realiza??o de pesquisas emp?ricas. O acontecer cl?nico constituiu-se a partir de experi?ncia de trabalho direto com beb?s em abrigos institucionais, que foi registrada sob a forma de uma narrativa transferencial de car?ter autobiogr?fico. A elabora??o do texto narrativo deu-se posteriormente ? experi?ncia, incluindo tanto ocorr?ncias fatuais como impactos contratransferenciais e reflex?es do psic?logo/pesquisador. A seguir, a narrativa foi interpretada psicanaliticamente, permitindo a produ??o interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional ou inconscientes relativos: Solucionando e Atrapalhando . Ficou constatado um tr?nsito entre campos, que certamente deriva da interven??o do psic?logo, que, ao assumir cuidados diretos, deixa de atender ?s expectativas institucionais, tanto no registro fantasioso de solucionar a quest?o sem afetar as rotinas, como no sentido de n?o lidar de modo compreensivo com as dificuldades concretas. O trabalho finaliza com interlocu??es reflexivas, que focalizam o tr?nsito entre campos para pens?-lo como falha no sentido winnicottiano do termo, vale dizer, como o acontecer poss?vel, que cont?m em si, simultaneamente, acertos e desacertos. Conclui-se que, por sua via paradoxal, aqui se completa uma produ??o que pode contribuir significativamente para uma maior compreens?o dos limites e alcances da atua??o do psic?logo no campo da assist?ncia social em geral e, mais especificamente, no campo do cuidado a beb?s abrigados.