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Os efeitos antidepressivos da ayahuasca, suas bases neurais e rela??o com a experi?ncia psicod?licaFontes, Fernanda Palhano Xavier de 28 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-28 / Ensaios cl?nicos recentes t?m sugerido o potencial antidepressivo de alguns psicod?licos
seroton?rgicos, como a ayahuasca e a psilocibina. A ayahuasca ? uma subst?ncia utilizada
h? centenas de anos por povos ind?genas da bacia amaz?nica. Essa bebida ? geralmente preparada
a partir de duas plantas, uma contendo a triptamina psicod?lica N,Ndimetiltriptamina,
um agonista de receptores seroton?rgicos e sigma-1. A outra planta cont?m
potentes inibidores revers?veis da monoamina oxidase A, como a harmina, harmalina e
tetrahidroharmina. Em um ensaio cl?nico recente, 17 pacientes com depress?o resistente ao
tratamento foram submetidos a uma ?nica sess?o com a ayahuasca, e a severidade dos sintomas
avaliados por escalas cl?nicas para a depress?o, nesse caso a Escala de Avalia??o de
Depress?o de Montgomery-?sberg (MADRS) e a escala de Hamilton (HAM-D). Os resultados
sugerem melhora significativa j? nas primeiras horas ap?s a ingest?o, efeito esse mantido
por 21 dias. Apesar de promissor, esse estudo n?o controlou o efeito placebo, que ? alto, chegando
a alcan?ar 40%, em ensaios cl?nicos para depress?o. Esta tese faz parte de um ensaio
cl?nico duplo-cego randomizado placebo-controlado em 35 pacientes com depress?o unipolar
resistente ao tratamento. Um grupo de volunt?rios controles saud?veis tamb?m foi avaliado.
Os pacientes receberam uma ?nica dose de ayahuasca ou placebo. Um dia antes e um dia depois
da administra??o da subst?ncia, os pacientes participaram de uma s?rie de testes e avalia??es,
incluindo escalas psicom?tricas e imagem por resson?ncia magn?tica funcional
(fMRI), realizados no decurso de uma sess?o experimental de quatro dias. A severidade da
depress?o foi aferida por duas escalas cl?nicas: MADRS e HAM-D. As avalia??es foram realizadas
um dia antes (linha de base), e um, dois e sete dias ap?s a sess?o de tratamento. Observamos
efeitos antidepressivos significativos da ayahuasca quando comparados ao placebo
em todos os instantes de tempo avaliados (D1, D2 e D7). Os escores da MADRS foram significativamente
menores no grupo da ayahuasca, em compara??o com o placebo. Da mesma
forma, as pontua??es da HAM-D foram significativamente diferentes entre os grupos no D7.
Os tamanhos do efeito entre os grupos aumentaram de D1 para D7. As taxas de resposta
(redu??o de 50% nos sintomas) foram elevadas para ambos os grupos nos dias D1 e D2. J?
sete dias ap?s a sess?o, a taxa de resposta foi significativamente maior no grupo ayahuasca
que no placebo (64% ayahuasca x 27% placebo). Nesse mesmo ponto de avalia??o, a taxa de
remiss?o foi marginalmente maior no grupo ayahuasca que no placebo (p<0.056, 36% ayahuasca
x 7% placebo). Al?m disso, investigamos a rela??o entre os efeitos antidepressivos e os
efeitos psicod?licos agudos da ayahuasca, avaliados pela Escala de Avalia??o Alucin?gena
(HRS, Hallucinogenic Rating Scale) e o Question?rio de Experi?ncia M?stica (MEQ30, Mystical
Experience Questionnaire). Os resultados sugerem que efeitos psicod?licos mais intensos
est?o correlacionados a taxas de resposta maiores no D7. Por fim, para investigar as bases
neurais dos efeitos antidepressivos da ayahuasca, utilizamos dados de fMRI adquiridos durante
a realiza??o de um protocolo de regula??o emocional um dia antes e um dia ap?s a sess?o
de tratamento. Observamos mudan?as na am?gdala, ?nsula anterior, c?rtex pr?-frontal ventrolateral
e na por??o subgenual do giro do c?ngulo. Este ? o primeiro ensaio cl?nico, duplocego,
controlado, a testar o uso de uma subst?ncia psicod?lica para a depress?o resistente ao
tratamento. Em conjunto, nossos resultados trazem novas evid?ncias que apoiam a seguran?a
e o valor terap?utico da ayahuasca, administrada dentro de um cen?rio apropriado, para ajudar
a tratar a depress?o. / Recent open label trials show that psychedelics hold promise as fast-onset antidepressants
in treatment resistant depression. In Brazil, a psychedelic substance worth mentioning
is the ayahuasca. This brew composed by the psychedelic N,N-dimethyltryptamine (N,NDMT),
a serotonin and sigma-1 receptors agonist, and reversible monoamine oxidase A inhibitors,
such as harmine, harmaline, and tetrahydroharmine, causes changes in perception,
emotion and cognition. Preliminary results from our group suggest its antidepressant potential,
in addition to demonstrating its safety and tolerability. Although promising, none of
these studies have controlled for the placebo effect, which is high in clinical trials for depression.
To address this issue, we conducted a parallel-arm, double-blind randomized placebocontrolled
trial in 35 patients with treatment-resistant depression. A healthy control group of
50 volunteers was also examined. Patients received a single dose of either ayahuasca or placebo.
One day before dosing, and one day after dosing patients were enrolled in a series of
tests and assessments, including psychometric scales and fMRI, conducted in the course of a
four-day experimental session, to assess changes in different markers of depression. Two clinical
scales for depression assessed changes in depression severity: the Montgomery??sberg
Depression Rating Scale (MADRS) and the Hamilton Depression Rating scale (HAM-D). Assessments
were made at baseline, and at 1, 2 and 7 days after dosing. We observed significant
antidepressant effects of ayahuasca when compared to placebo at all endpoints. MADRS
scores were significantly lower in the ayahuasca group, compared to placebo. Likewise, HAMD
scores were significantly different at D7. Between-group effect sizes increased from D1 to
D7. Response rates were high for both groups at D1 and D2, and were significantly higher in
the ayahuasca group at D7. Remission rate was marginally significant at D7. In addition, we
examined the relationship between the antidepressant and acute psychedelic effects of ayahuasca.
The psychedelic effects were assessed using the Hallucinogen Rating Scale (HRS) and
the Mystical Experience Questionnaire (MEQ30) after the dosing session. We found that
higher psychedelic effects measured by both HRS and MEQ30 correlated with improvements
in clinical outcome at D7. Finally, to investigate the neural bases of the antidepressant effects
of ayahuasca, we used fMRI data through an emotional task at baseline, and one day
after dosing. We observed changes in key limbic regions, such as amygdala, anterior insula,
ventrolateral prefrontal cortex, and subgenual cingulate cortex in ayahuasca group when
compared to placebo. To our knowledge this is the first controlled trial to test a psychedelic
substance in treatment resistant depression. Overall, this study brings new evidence supporting
the safety and therapeutic value of ayahuasca, dosed within an appropriate setting, to
help treat depression.
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Os caminhos da depress?o e sua cartografia na adolesc?ncia e in?cio da adultez / The ways of depression and its cartography in adolescence and early adultsAbreu, Rosemarie Elizabeth de 03 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-03 / The present study analyzed several causes of psychosocial and environment issues (DSM IV revised axis) affecting the incidence of the major depression (axis I) in young women between 16 and 25 years old assisted at the psychiatric ambulatory unit of the State University of Londrina, UEL. At the first phase of this research, it was studied medical records in a descriptive manner. In the second phase, 32 depressive patients of this ambulatory, who were previously submitted to a structured clinical interview (clinical version Scid-I) and DSM-IV axis (psychosocial and environment issues), were selected for inclusion in the study. In the final phase, it was done a therapeutic group attendance composed only by four patients. The results emphasized the significance of the union in a collaborative research, as much as the presence of a holding environment, through the transitional space, which offered perspectives of continuity of the group therapy, with their expectative the cure of depression / O presente estudo investigou a determina??o de v?rios problemas pssicossociais e ambientais (eixo DSM-IV revisado) na incid?ncia da depress?o maior (eixo I), em mulheres jovens com idades entre 16 e 25 anos, atendidas no ambulat?rio de psiquiatria da Universidade Estadual de Londrina, UEL. Na primeira etapa desta pesquisa, foram analisados prontu?rios m?dicos de modo descritivo. Na segunda etapa, foram selecionadas 32 pacientes com depress?o maior, e que foram previamente submetidas ? entrevista cl?nica estruturada (Scid-I vers?o cl?nica) e eixo IV do DSM-IV (problemas pssicossociais e ambientais), para inclus?o no estudo. Na etapa final, foi realizada a consulta terap?utica em grupo, realizada somente em 04 pacientes. Os resultados enfatizaram a import?ncia da integra??o em uma pesquisa colaborativa, bem como a exist?ncia de um ambiente de holding , atrav?s do espa?o transicional oferecido com perspectivas de continuidade deste atendimento em grupo, tendo como expectativa a cura da depress?o
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Avalia??o de duas variedades de Passiflora edulis sobre as respostas comportamentais de camundongos e um poss?vel mecanismo de a??oAyres, Adriana Soeiro de Farias Silva Junqueira 11 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-11 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / As plantas medicinais constituem uma rica fonte de compostos biologicamente ativos com seu potencial terap?utico para o tratamento de diversos transtornos psiqui?tricos, como os transtornos de ansiedade e depress?o. O transtorno de ansiedade generalizada tem aumentado de forma significativa, sendo o segundo transtorno mais prevalente em locais de assist?ncia ? sa?de p?blica. A depress?o ? considerada um transtorno psiqui?trico cr?nico e comum que afeta 350 milh?es de indiv?duos de todas as idades ao redor do mundo. Neste contexto as condutas de interven??o farmacol?gica que v?m sendo empregadas, embora eficazes, deixam a desejar, quando observados seus efeitos adversos. A Passiflora ? uma variedade comumente conhecida comercialmente, mas tamb?m ? usada na medicina tradicional brasileira. A Passiflora edulis exibe consider?vel variabilidade morfol?gica. Esta planta produz dois tipos de fruto: o roxo (P. edulis var. edulis) e o amarelo (P. edulis var. flavicarpa). O presente estudo investigou os efeitos centrais do extrato aquoso das folhas de duas variedades da esp?cie Passiflora edulis em testes comportamentais utilizados para avaliar comportamentos relacionados ? ansiedade e depress?o, bem como investigou o potencial efeito do tipo antidepressivo das subfra??es da Passiflora edulis var. edulis e os mecanismos neurofarmacol?gicos respons?veis por essa a??o. Para a realiza??o desse estudo foram utilizados camundongos Swiss machos (2 meses de idade, pesando 30-35 g). Os animais receberam o extrato aquoso das folhas das duas esp?cies de Passiflora: Passiflora edulis Sims var. edulis (PEE - 100, 300, 1000 mg/Kg) e subfra??es AcOet, BuOH e residual (25, 50, 75, 100 mg/Kg), e a P. edulis var. flavicarpa (PEF - 30, 100, 300, 1000 mg/Kg) ou solu??o salina, por gavagem, 60 minutos antes dos testes do labirinto em cruz elevado (LCE), teste de campo aberto (TCA), teste de nata??o for?ada (TNF) e teste de seda??o induzido por tiopental. Para investigar o mecanismo de a??o da atividade do tipo antidepressiva das subfra??es foram utilizadas as seguintes drogas: PCPA (inibidor da s?ntese de 5-HT), AMPT (inibidor da s?ntese de catecolaminas), DSP-4 (neurotoxina noradren?rgica) e Sulpiride (antagonista seletivo de receptor dopamin?rgico D2). Foram utilizados como controle positivo padr?o, a fluoxetina e a nortriptilina. Os resultados do perfil fitoqu?mico demonstram caracter?sticas bem distintas para o extrato aquoso das variedades de P. edulis ?flavicarpa? e ?edulis?. Os extratos aquosos de ambas as variedades de P. edulis compartilham atividade do tipo ansiol?tica (PEE 300 mg/Kg; PEF 300 e 1000 mg/Kg) e antidepressiva (PEE 300 mg/Kg; PEF 1000 mg/Kg), enquanto o efeito hipolocomotor/sedativo s? foi visto para a PEE (1000 mg/Kg). Ambas subfra??es AcOet e BuOH do extrato aquoso da PEE apresentaram atividade do tipo antidepressiva na dose de 50 mg/Kg no TNF. Os dados sugerem que o efeito do tipo antidepressivo das subfra??es da P. edulis envolve a neurotransmiss?o serotonin?rgica e catecolamin?rgica, principalmente dopamin?rgica, haja visto que o pr?-tratamento com DSP-4 n?o afetou a a??o antidepressiva das subfra??es, enquanto que mostrou ser dependente da ativa??o de receptores dopamin?rgicos D2. / The medicinal plants constitute a rich source of biologically active compounds used for the treatment of many psychiatric disorders, such as anxiety disorders and depression. Generalized anxiety disorder has increased significantly, being the second most prevalent disorder in care facilities to public health. Depression is considered a chronic and common psychiatric disorder that affects 350 million people of all ages around the world. In this context, the pharmacological intervention conduits have been employed, effective, although leave to be desired when observed adverse effects. The genus Passiflora is commonly commercially known by its fruit, but is also widely used in traditional Brazilian medicine. Passiflora edulis displays considerable morphological variability. This plant produces two types of fruit: Purple (Passiflora edulis Sims fo. edulis) and yellow (Passiflora edulis fo. flavicarpa Degener). This study investigated the central effects of aqueous extract of the leaves of the two varieties of the species Passiflora edulis in tests used to assess behavior related to anxiety and depression, as well as investigating the potential effect of the antidepressant-like fractions of edulis fo. edulis and neuropharmacological mechanisms responsible for this action. To conduct this study used male Swiss mice (2 months old, weighing 30-35 g). The animals received the aqueous extract of the leaves of the two species of Passiflora: edulis fo. edulis (100, 300, 1000 mg / kg) and fractions ethyl acetate, butanol and aqueous waste (25, 50, 75, 100 mg / kg) and edulis fo. flavicarpa (30, 100, 300, 1000 mg / kg) or saline by gavage 60 minutes prior to the maze tests at high cross the open field test, test forced swim test and sedation induced by thiopental. To investigate the mechanism of action of the activity of antidepressant type of fractions the following drugs were used: PCPA (inhibitor of 5-HT synthesis) AMPT (inhibitor of catecholamine synthesis), DSP-4 (noradrenergic neurotoxin) and Sulpiride (antagonist selective dopamine D2 receptor). They were used as a standard positive control, fluoxetine and nortriptyline. The results of the phytochemical profile show very different characteristics to the aqueous extract of the varieties of Passiflora edulis "flavicarpa" and "edulis". The aqueous extracts of both varieties of Passiflora edulis share anxiolytic activity type (edulis fo. edulis 300 mg/kg; edulis fo. flavicarpa 300 and 1000 mg/kg) and antidepressant (edulis fo. edulis 300 mg/kg; edulis fo flavicarpa 1000 mg/kg), while the effect hipolocomotor/sedative was only seen for edulis fo. edulis (1000 mg/kg). Both fractions ethyl acetate, butanol aqueous extract edulis fo. edulis showed activity type antidepressant at a dose of 50 mg/kg in the forced swim test. The data suggest that the effect of antidepressant-like fractions edulis fo. edulis involves catecholaminergic and serotonergic neurotransmission, particularly dopaminergic, there is seen that pre-treatment DSP-4 is not affected antidepressant action of fractions as was dependent activation of dopamine D2 receptors.
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Efeitos do tratamento com l?tio na mem?ria aversiva, comportamentos relacionados ? ansiedade e depress?o e na express?o de BDNF em ratosPontes, Isabella Maria de Oliveira 09 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Lithium (Li) is the first choice to treat bipolar disorder, a psychiatric illness
characterized by mood oscillations between mania and depression. However,
studies have demonstrated that this drug might influence mnemonic process
due to its neuroprotector, antiapoptotic and neurogenic effects. The use of Li in
the treatment of cognitive deficits caused by brain injury or neurodegenerative
disorders have been widely studied, and this drug shows to be effective in
preventing or even alleviating the memory impairment. The effects of Li on
anxiety and depression are controversial and the relationship of the effects of
lithium on memory, anxiety and depression remain unknown. In this context,
this study aims to: evaluate the effects of acute and chronic administration of
lithium carbonate in aversive memory and anxiety, simultaneously, using the
plus maze discriminative avoidance task (PMDAT); test the antidepressant
effect of the drug through the forced swimming test (FS) and analyze brainderived
neurotrophic factor (BDNF) expression in structures related to memory
and emotion. To evaluation of the acute effects, male Wistar rats were
submitted to i.p. administration of lithium carbonate (50, 100 or 200 mg/kg) one
hour before the training session (PMDAT) or lithium carbonate (50 or 100
mg/kg) one hour before the test session (FS). To evaluation of the chronic
effects, the doses administered were 50 or 100 mg/kg or vehicle once a day for
21 days before the beginning of behavioral tasks (PMDAT and FS). Afterwards,
the animals were euthanized and their brains removed and submitted to
immunohistochemistry procedure to quantify BDNF. The animals that received
acute treatment with 100 and 200 mg/kg of Li did not discriminated between the
enclosed arms (aversive and non-aversive) in the training session of PMDAT,
showing that these animal did not learned the task. This lack of discrimination
was also observed in the test session, showing that the animals did not recall
the aversive task. We also observed an increased exploration of the open arms
of these same groups, indicating an anxiolytic effect. The same groups showed
a reduction of locomotor activity, however, this effect does not seem to be
related with the anxiolytic effect of the drug. Chronic treatment with Li did not
promote alterations on learning or memory processes. Nevertheless, we
observed a reduction of open arms exploration by animals treated with 50
mg/kg when compared to the other groups, showing an anxiogenic effect
caused by this dose. This effect it is not related to locomotor alterations since
there were no alterations in these parameters. Both acute and chronic treatment
were ineffective in the FS. Chronic treatment with lithium was not able to modify
BDNF expression in hippocampus, amygdala and pre-frontal cortex. These
results suggest that acute administration of lithium promote impairments on
learning in an aversive task, blocking the occurrence of memory consolidation
and retrieval. The reduction of anxiety following acute treatment may have
prevented the learning of the aversive task, as it has been found that optimum
levels of anxiety are necessary for the occurrence of learning with emotional
context. With continued, treatment the animals recover the ability to learn and
recall the task. Indeed, they do not show differences in relation to control group,
and the lack of alterations on BDNF expression corroborates this result.
Possibly, the regimen of treatment used was not able to promote cognitive
improvement. Li showed acute anxiolytic effect, however chronic administration
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promoted the opposite effect. More studies are necessary to clarify the potential
beneficial effect of Li on aversive memory / L?tio (Li) ? o f?rmaco de escolha para o tratamento do transtorno bipolar,
doen?a psiqui?trica caracterizada por oscila??es de humor entre mania e
depress?o. Entretanto, estudos mostram que essa droga pode ter influ?ncia
sobre os processos mnem?nicos devido a seu car?ter neuroprotetor,
antiapopt?tico e neurog?nico. O emprego no l?tio para o tratamento de d?ficits
cognitivos provocados por les?es cerebrais ou doen?as neurodegenerativas
vem sendo amplamente estudado, visto que esse f?rmaco mostra-se capaz de
prevenir ou at? mesmo aliviar preju?zos na mem?ria. Os efeitos do Li na
ansiedade e depress?o s?o controversos e a rela??o entre os efeitos do Li na
mem?ria, ansiedade e depress?o s?o ainda desconhecidos. Neste contexto, os
objetivos deste estudo foram: avaliar os efeitos da administra??o aguda e
cr?nica de carbonato de l?tio na mem?ria aversiva e ansiedade,
simultaneamente, utilizando a esquiva discriminativa no labirinto em cruz
elevado (ED); testar o efeito antidepressivo do f?rmaco atrav?s do teste do
nado for?ado (NF); avaliar a express?o de fator neurotr?fico derivado do
enc?falo (BDNF) em estruturas relacionadas com mem?ria e emo??o. Para a
avalia??o do efeito agudo, ratos Wistar machos foram submetidos ?
administra??o intraperitoneal de carbonato de l?tio 50, 100 ou 200 mg/kg uma
hora antes do treino (ED) ou carbonato de l?tio 50 ou 100 mg/kg uma hora
antes do teste (NF). Para a avalia??o cr?nica, foram administradas as doses de
50 ou 100 mg/kg ou ve?culo por 21 dias antes do in?cio das tarefas
comportamentais (ED e NF). Ap?s o t?rmino dessas tarefas, os animais foram
eutanasiados e seus enc?falos removidos para realiza??o de
imunohistoqu?mica para quantificar BDNF. Os animais que receberam
tratamento agudo com Li nas doses de 100 e 200 mg/kg n?o demonstraram
discrimina??o entre os bra?os fechados (aversivo e n?o-aversivo) na sess?o
treino da ED, mostrando que esses animais n?o aprenderam a tarefa. Essa
aus?ncia na discrimina??o foi observada tamb?m na sess?o teste, mostrando
que n?o houve evoca??o da mem?ria aversiva. Foi ainda observado um
aumento da explora??o dos bra?os abertos para essas mesmas doses,
apontando um efeito ansiol?tico do f?rmaco. Os mesmos grupos apresentaram
ainda uma redu??o na atividade locomotora, no entanto, esse efeito parece n?o
estar relacionado com o efeito ansiol?tico do f?rmaco. O tratamento cr?nico
com l?tio n?o promoveu altera??es nos processos de aprendizado e mem?ria.
No entanto, foi observado uma redu??o da explora??o dos bra?os abertos
pelos animais tratados com a dose de 50 mg/kg em rela??o aos outros grupos,
mostrando um efeito ansiog?nico causado pelo tratamento cr?nico. Esse efeito
n?o est? relacionado a altera??es locomotoras, visto que n?o foi detectado
altera??es nesses par?metros. Ambos os tratamentos (agudo e cr?nico) foram
ineficazes em demonstrar o efeito antidepressivo do l?tio na tarefa do NF. O
tratamento cr?nico com l?tio tamb?m n?o foi capaz de alterar a express?o de
BDNF no hipocampo, am?gdala e c?rtex pr?-frontal. Esses resultados sugerem
que a administra??o aguda de l?tio promove preju?zos no aprendizado em uma
tarefa aversiva, impedindo a ocorr?ncia de consolida??o e evoca??o da
mem?ria. A redu??o da ansiedade no tratamento agudo pode ter impedido o
aprendizado da tarefa aversiva, visto que j? foi verificado que n?veis adequados
de ansiedade s?o necess?rios para que ocorra aprendizado com contexto
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emocional. Com a continuidade do tratamento os animais recuperam a
capacidade de aprender e evocar a tarefa, mas n?o apresentam altera??es em
rela??o ao grupo controle e a aus?ncia de altera??o na express?o de BDNF
corrobora esse resultado. Possivelmente, o regime de tratamento utilizado n?o
foi capaz de promover melhora cognitiva nos animais. O l?tio demonstrou efeito
ansiol?tico agudo, todavia a administra??o cr?nica promoveu efeito oposto.
Mais estudos s?o necess?rios para esclarecer o potencial efeito ben?fico do
l?tio sobre a mem?ria
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