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Crítica da imagem fascista

Feitoza, Frederico Antonio Cordeiro 21 February 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-05T18:53:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) tese Fred.pdf: 5640390 bytes, checksum: 77d98035fdd46e62c26b681a295a9345 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) tese Fred.pdf: 5640390 bytes, checksum: 77d98035fdd46e62c26b681a295a9345 (MD5) Previous issue date: 2013-02-21 / FACEPE; CAPES / Esta tese propõe descrever e analisar os componentes da estética fascista somatizados ou fetichizados em imagens da cultura midiática contemporânea (entre cinema, tv e fotografia). O problema a ser discutido refere-se a se o fascismo pode ser entendido, para além de sua forma histórica e institucional, como um desejo que impregna formas culturais contemporâneas e domínios não diretamente políticos. Do cinema adolescente dos anos 1980, passando por peças publicitárias de cosméticos e capas de revista sobre boa forma, pensamos que essas imagens comunicam-se através de um modo de enunciação cínico e de uma sensorialidade narcisista, atualizando em traços anódinos e negociações semi-simbólicas um modelo de comunicação historicamente fascista: o mesmo que capturou e submeteu o desejo das massas na modernidade. A fim de entendermos essa passagem do fascismo estatal e de massa para a sua versão molecular diluída na sensibilidade do indivíduo liberal, tomaremos como base teórica um conjunto de autores que nos ajudem a delimitar esse fenômeno nos termos de uma disposição subjetiva, dentre eles, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Peter Sloterdijk e Slavoj Zizek. Com o auxílio de ferramentas metodológicas tomadas da Psicanálise, da Semiótica e da Teoria Crítica, buscamos desenvolver um olhar sobre o fascismo como algo que não permanece latente apenas no quadro da imagem, mas também na percepção de qualquer um.
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Fracasso escolar: o discurso do sujeito que fracassa. Fracassa?

Monteiro, Francisca Paula Toledo 04 February 2009 (has links)
A expressão fracasso escolar põe em jogo diversas representações daquilo que podemos reconhecer hoje como um mal-estar na educação. Embora o fracasso sempre tenha existido, foi somente a partir da década de 60 que passou a ocupar a cena escolar e a preocupar os especialistas das áreas ligadas à educação, especialmente à educação infantil. Este trabalho constitui uma abordagem do fracasso escolar pela via de estudos psicanalíticos e filosóficos, com ênfase no sujeito de desejo. Com base em um retorno à minha história de vida e constituição como professora-pesquisadora e no relato de casos de crianças que me procuram para atendimento pedagógico como suporte para suas “dificuldades” de aprender, busco intervir nas ordens de discurso que o fracasso escolar patrocina. Discorro, então, sobre as relações de saber e poder constitutivas da sociedade disciplinar de controle, sob a ótica de Michel Foucault, e sobre os conceitos de transferência, desejo e saber na relação professor/aluno, à luz dos escritos de Sigmund Freud e de seus comentadores. Nessa direção, e apoiada em minhas experiências como alfabetizadora no exercício do magistério, busco demonstrar que o fracassado não existe. Existe, sim, um sujeito (de desejo) que não é compreendido em sua demanda escolar porque previamente classificado em uma nomenclatura que o aguarda a priori – o fracassado, o indisciplinado, o anormal.

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