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DESAFIOS NA AVALIAÇÃO GENÉTICO-MOLECULAR DE PACIENTES COM SUSPEITA DA SÍNDROME DO X-FRÁGIL ATENDIDOS NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁSStegani, Fernanda Carla 08 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-08 / The Intellectual Disability (ID) is defined as a disability characterized by significant
limitations both in intellectual functioning and in the adaptive behavior and it is
expressed in practical, social and conceptual skills, originating before the age of 18.
It is one of the most common neuropsychiatric disorders in children and adolescents,
with a 5% prevalence in our population. The Fragile X Syndrome (FXS) is the most
frequent and best documented DI heritable in humans. The phenotype of FXS is
associated with mutations in the gene FMR1 (Fragile X Mental Retardation-linked
type 1) and it covers a broad spectrum of behavioral and physical involvement. It is
caused by a CGG trinucleotide expansion in the first exon of the FMR1 gene located
in the region Xq27.3 on the X chromosome Because of its phenotypic diversity, this
disease has been under diagnosed in the pediatric population. Among the techniques
used for molecular diagnosis of FXS, the MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe
Amplification) has been considered promising. In this context, this study aimed to
validate the molecular diagnosis of patients suspected of FXS in the Laboratory of
Cytogenetics and Molecular Genetics (Lagene) by the MLPA technique. We selected
33 patients referred by medical from public health to Lagene with clinical of FXS. To
perform the analysis by MLPA the Salsa MLPA P106-B1 MRX kit was used. The
amplificons were obtained only for 15% of the patients. The MLPA kit used did not
detect changes in the copy number of the FMR1 gene in any examined patient, being
useful the need of other molecular methods to confirm the diagnosis of FXS. Thus,
we concluded that such MLPA kit was not useful to detect specific changes in the
copy numbers of the FMR1 gene. So the Salsa MLPA Kit P106-B1 MRX should not
be used to the trial of patients with FXS. / A Deficiência Intelectual (DI) é definida como uma incapacidade caracterizada por
limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual quanto no
comportamento adaptativo e está expressa nas habilidades práticas, sociais e
conceituais, originando-se antes dos 18 anos de idade. É um dos transtornos
neuropsiquiátricos mais comuns em crianças e adolescentes, com taxa de
prevalência de 5% na população brasileira. A Síndrome do X-Frágil (SXF) é a forma
mais frequente, mais pesquisada e melhor documentada de DI herdável em seres
humanos. O fenótipo da SXF está associado a mutações no gene FMR1 (Fragile Xlinked
Mental Retardation type 1) e abrange um amplo espectro de envolvimento
físico e comportamental. É causada por uma expansão de trinucleotídeos CGG no
primeiro éxon do gene FMR1 localizado na região Xq27.3 no cromossomo X. Em
função de sua diversidade fenotípica, esta doença tem sido subdiagnosticada na
população pediátrica. A importância do reconhecimento clínico e diagnóstico
específico da SXF vem do fato de que teoricamente todos os casos são hereditários
e familiais. Entre as técnicas moleculares utilizadas para o diagnóstico da SXF, a
MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) tem sido considerada
promissora. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo validar o diagnóstico
genético-molecular de pacientes com suspeita da SXF no Laboratório de
Citogenética e Genética Molecular (LaGene) da Secretaria Estadual de Saúde do
Estado de Goiás, na cidade de Goiânia, pela técnica de MLPA. Foram selecionados
33 pacientes encaminhados pelo serviço médico da rede pública de saúde ao
LaGene com indicação clínica de diagnóstico da SXF. Para realização da análise por
MLPA foi utilizado o Kit: Salsa MLPA P106-B1 MRX. Foram obtidas amplificações de
apenas 15% dos pacientes. O Kit utilizado não detectou alterações no número de
cópias do gene FMR1 em nenhum paciente analisado, sendo necessário a utilização
de outros métodos moleculares para confirmação do diagnóstico da SXF. Dessa
forma, concluímos que o Kit utilizado não foi específico para detectar alterações no
número de cópias do gene FMR1, não se mostrou sensível e específico na detecção
de portadores da SXF, sendo considerado oneroso. Assim a técnica de MLPA, com
o uso do Kit Salsa MLPA P106-B1 MRX , não deverá ser utilizada para se triar
pacientes com suspeita da SXF.
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