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Evolução do dimorfismo sexual e das estratégias bionômicas em marsupiais neotropicais (Didelphimorphia, Didelphidae)SILVA, Ana Carolina Bezerra January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / A evolução do dimorfismo sexual de forma e tamanho do crânio e mandíbula foi estudada em 31 táxons de marsupiais didelfídeos, a fim de compreender melhor o desenvolvimento desse caráter na família. Para elucidar fatores que poderiam estar condicionando esse dimorfismo nos Didelphidae, foi analisada também a evolução de outros dois elementos: alometrias entre tamanho e forma do crânio e da mandíbula; e bionomia das mesmas 31 espécies. Foi realizado um mapeamento de todos estes caracteres, qualitativos e quantitativos, sobre uma filogenia da família, reconstruindo seus estados ancestrais utilizando métodos de parcimônia. Foram feitas também correlações utilizando contrastes independentes dos dados de dimorfismo sexual para auxiliar a esclarecer os padrões evolutivos do dimorfismo sexual. Tais correlações foram significativas, indicando coevolução entre os tipos de dimorfismo em ambas as estruturas estudadas. Não houve tendência unidirecional de surgimento/desaparecimento e aumento/decréscimo do dimorfismo nos Didelphidae. As reconstruções também indicaram coevolução entre os dimorfismos. Poucas espécies são altamente dimórficas e a maioria apresenta dimorfismo sexual de forma. Os resultados de alometrias entre os sexos foram iguais para crânio e mandíbula, mas elas também não apresentam padrão geral em direção à igualdade ou diferenciação das mesmas entre os sexos. Ambos os estados estão uniformemente distribuídos na filogenia. O comportamento das alometrias no crânio e na mandíbula coevoluiu, mas o padrão de alometrias entre os sexos não é conservado dentro de Didelphidae e não coevoluiu com o dimorfismo sexual, indicando que não explica a evolução deste caráter. Outros fatores, não-alométricos, devem condicionar este caráter nessa família. No entanto, apesar de padrões aparecem dentro de alguns clados, não há também evidência de coevolução entre bionomia e dimorfismo sexual nos Didelphidae. Espécies asazonais são poucas e não dimórficas de tamanho, talvez pelo fato de se reproduzirem continuamente e sofrerem menores pressões seletivas. A semelparidade é rara dentro de Didelphidae, surgindo apenas em Monodelphini e seguindo daí caminhos evolutivos distintos. Espécies semélparas exibem maiores tamanhos de ninhada nos Didelphidae por se reproduzirem uma única vez. Acredita-se que a seleção sexual direcione o padrão de dimorfismo sexual onde os machos são maiores que as fêmeas em espécies semélparas de Didelphidae. Portanto, nem alometrias nem bionomia, a princípio, explicam nem condicionam a evolução do dimorfismo sexual nos didelfídeos. A inclusão de uma maior quantidade de dados reprodutivos de marsupiais didelfídeos seria ideal para testar a veracidade da ausência de coevolução entre estratégias bionômicas e dimorfismo sexual. Associar dados ecológicos ou de padrões de distribuição poderiam ajudar a compreender melhor a evolução das estratégias bionômicas e a sua importância sobre a evolução do dimorfismo sexual nos Didelphidae. / The evolution of size and shape sexual dimorphism of the skull and mandible was studied in 31 taxa of didelphid marsupials, in order to better understand the development of this character in the family. And to elucidate factors that could be conditioning this dimorphism in Didelphidae the evolution of two other elements was also analyzed: allometries between size and shape of the skull and mandible and bionomy of the same 31 species. A mapping of all these qualitative and quantitative characters was carried through on a phylogeny of the family, reconstructing its ancestral states using parsimony methods. Correlations using independent contrasts of the sexual dimorphism data had been made also to assist clarifying the evolutionary standards of the sexual dimorphism. Such correlations were significant indicating coevolution among types of dimorphism in both studied structures. There is no unidirectional trend of sprouting/disappearance and increase/decrease of the dimorphism in Didelphidae. The reconstructions had also indicated coevolution among dimorphisms. Few species are highly dimorphics and the majority of them present shape sexual dimorphism. The results of allometries between the sexes had been the same for skull and mandible, but they also did not present a general pattern directing to the equality or differentiation between the sexes. Both states are uniformly distributed in the phylogeny. The results of the allometries in the skull and mandible coevoluted but the results of allometries between the sexes was not manteined in Didelphidae and they did not coevolute with sexual dimorphism indicating that they do not explain the evolution of this character and that other non-allometric factors must condition this character in this family. Although patterns appear inside of some clades there was no evidence of coevolution between bionomy and sexual dimorphism in Didelphidae. There are few aseasonal species and they are non-sized dimorphics perhaps by reproducing continuously and suffering less selective pressures. The semelparity is rare in Didelphidae arising only in Monodelphini and following from there distinct evolutionary ways. Semelparous species display the largest offspring size by reproducing only once. It is known that sexual selection directs the patterns of sexual dimorphism in those species in which males are larger than females in semelparous taxa of Didelphidae. Therefore neither allometries nor bionomy at first explain the evolution of sexual dimorphism in didelphids. The inclusion of a larger amount of reproductive data for didelphid marsupials would be ideal to test the veracity of the absence of coevolution among bionomic strategies and sexual dimorphism. The association of ecological data or distributional patterns could help in better understanding the evolution of the bionomic strategies and its importance on the evolution of the sexual dimorphism in Didelphidae.
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