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Distorções do pensamento em pacientes deprimidos, sem sintomas psicóticos: freqüência e tiposMEDEIROS, Heydrich Lopes Virgulino de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Pernambuco / O transtorno depressivo maior (TDM) é uma das enfermidades psiquiátricas mais comuns do
mundo, com alto poder de gerar incapacidade nos indivíduos acometidos. Sua prevalência
oscila entre 5,1 e 15,7%, dependendo da literatura consultada. Tem sido crescente o interesse,
dentro do quadro clínico depressivo, para o impacto das distorções do pensamento (DP)
relacionadas a esta enfermidade. Tais distorções, como o pensamento suicida, podem trazer
conseqüências graves e irreversíveis. Outras DP podem ter forte associação com a ideação
suicida, como a idéia de culpa e a desesperança, necessitando assim de melhor compreensão e
pesquisa quanto ao seu surgimento e associação com parâmetros clínicos e sóciodemográficos,
bem como impacto na qualidade de vida. O presente trabalho objetivou
identificar com que freqüência estes pensamentos ocorrem em indivíduos deprimidos. Neste
estudo, foi entrevistada uma amostra de 75 pacientes, entre 18 e 65 anos, de ambos os
gêneros, todos atendidos no sistema público e moradores do município de João Pessoa. O
diagnóstico de TDM seguiu os critérios para episódio depressivo do DSM-IV, utilizando a
SCID-I. As distorções foram identificadas utilizando o Inventário de Beck para Depressão
(IBD) e para qualidade de vida usou-se a WHOQOL-Bref. As DP encontradas com maior
freqüência foram: Desesperança (69,3%), hipocondria (62,7%), Idéias de fracasso (61,3%) e
Desejo de morte (60,0%). Houve associação estatisticamente significativa entre má qualidade
de vida observada no domínio psicológico da WHOQOL-Bref e a presença das DP. Apesar
das limitações do estudo quanto ao tamanho da amostra, concluímos que a presença dessas
distorções do pensamento na depressão foi significativamente elevada, merecendo plena
investigação por parte dos psiquiatras, e que tais padrões de pensamentos podem prejudicar a
qualidade de vida dos indivíduos acometidos de depressão
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Depressão pós-parto:pensamentos disfuncionais e comorbidade com transtornos ansiososSILVA JUNIOR, Amaury Cantilino da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: Apesar da depressão pós-parto ser bastante pesquisada, algumas lacunas
importantes no conhecimento desse transtorno ainda existem. No Brasil, por exemplo, não
existem estudos de prevalência que tenham utilizado entrevistas clínicas estruturadas para o seu
diagnóstico. Além disso, também no nosso meio, não se conhece a prevalência dos transtornos
de ansiedade no puerpério e a sua comorbidade com depressão. Outro aspecto relevante é que
embora programas de tratamento de depressão pós-parto com psicoterapia cognitivocomportamental
sejam realizados e pesquisados, estudos que comparem a freqüência de
pensamentos disfuncionais entre puérperas deprimidas e puérperas sem depressão não têm sido
encontrados na literatura. Tanto pesquisas que estudem comorbidade entre depressão pós-parto e
transtornos de ansiedade quanto aquelas que possam avaliar quais pensamentos disfuncionais
estão mais presentes nessas puérperas podem dar subsídios para a construção de programas de
terapia cognitiva baseados em evidências. Objetivos: O estudo teve três eixos centrais: 1)
Estimar a prevalência de depressão pós-parto em Recife-PE utilizando a Structured Clinical
Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I); 2) Avaliar quais pensamentos disfuncionais de
acordo com o Postnatal Negative Thoughts Questionnaire (PNTQ) estavam mais presentes em
mulheres com depressão pós-parto quando comparadas às puérperas sem depressão; 3) Estimar a
prevalência de transtornos de ansiedade no puerpério e avaliar a freqüência de comorbidade com
depressão. Método: Uma amostra de conveniência de 400 puérperas foi selecionada em
ambulatórios públicos e em um consultório privado de puericultura enquanto aguardavam
consultas para seus bebês. Essas mulheres foram entrevistadas com o uso da SCID-I para
depressão e com o Mini International Neuropsychiatric Interview para transtornos de ansiedade.
Além disso, foram solicitadas a preencherem o PNTQ. Esse último questionário precisou ser
traduzido de maneira sistemática e teve a sua confiabilidade testada. Resultados: A prevalência
de depressão pós-parto foi de 7,2%. Cerca de 30% das puérperas apresentaram pelo menos um
transtorno de ansiedade, tendo sido mais prevalentes o transtorno de ansiedade generalizada
(16,5%), a fobia social (11,2%) e o transtorno obsessivo-compulsivo (9,0%). Dentre as 29
puérperas que apresentaram depressão, 26 (89,7%) tinham pelo menos um transtorno de
ansiedade comórbido, sendo que 9 (31,0%) tinham transtorno do pânico, 8 (27,6%) tinham
agorafobia, 13 (44,8%) tinham fobia social, 14 (48,3%) tinham transtorno obsessivo-compulsivo,
9 (31,0%) tinham transtorno do estresse pós-traumático, e 19 (65,5%) preenchiam critérios para
transtorno de ansiedade generalizada. Quanto aos pensamentos disfuncionais pesquisados pelo
PNTQ, com a exceção do item eu não quero ficar sozinha com o meu bebê , todos tiveram
correlação robusta com a depressão. Além disso, houve uma tendência ao maior aparecimento de
pensamentos disfuncionais entre as mulheres que apresentaram depressão em comorbidade com transtorno de ansiedade generalizada do que entre aquelas deprimidas sem esse transtorno. A
tradução para o português do PNTQ teve boa aceitação entre as puérperas e testes de
confiabilidade com resultados satisfatórios. Conclusões: A taxa de depressão pós-parto nesta
amostra foi de 7,2%. O PNTQ contém pensamentos disfuncionais que estão mais presentes em
mulheres com depressão pós-parto. Cerca de 30% das puérperas apresentaram pelo menos um
transtorno ansioso. Dentre as deprimidas 89,7% apresentavam pelo menos um transtorno de
ansiedade
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