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Síntese e avaliação farmacológica de O-glicosídeos 2,3-insaturadosCristina Nascimento de Melo, Adriana January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A reação de tri-O-acetil-D-glucal 1 e tri-O-acetil-D-galactal 4 com cerca de quatro
alcoóis 2g, 2o-q na presença de Montmorillonita K-10/microondas e/ou
montmorillonita K-10/CH2Cl2/refluxo levam a formação de α-glicosídeos insaturados
3g, 3o-q e 5g, 5o-q com bons rendimentos dos quais oito produtos são novos. A
reação de tri-O-acetil-D-glucal 1 com cerca de oito alcoóis 2g, 2i, 2k e 2q-t na
presença de NbCl5/CH2Cl2 ou NbCl5/THF/refluxo levam os compostos 3g, 3i, 3k e
3q-t , dos quais os produtos 3t e 3q formados não se encontram na literatura.
Uma outra classe de onze, inéditos, α-glicosídeos insaturados contendo os
grupos alquinil na aglicona 3v-z, 3z' e 5v-z são preparados com a finalidade de
estudar o comportamento conformacional dessas moléculas. Suas energias
conformacionais são calculadas pelo método ab initio a nível Hartree-Fock com a
base 6-31G. Os cristais dos compostos inéditos na literatura 3y e 5y submetidos a
raios-X tem suas estruturas elucidadas e comparadas com os resultados obtidos
pelos cálculos de orbitais moleculares.
Dando continuidade à reação de outros derivados de carboidratos para a
produção de diferentes dissacarídeos, os compostos 19h e 19o com o oxigênio
ligado ao carbono C-6 são protegidos seletivamente e tem-se em seguida o oxigênio
ligado ao C-4 são metilados. Em seguida desprotege-se o oxigênio ligado ao C-6 e
submetidos a rearranjo de seguida por desproteção do O-6 e submetidos a rearranjo
de Ferrier como tentativa de preparar o dissacarídeo. Este método não deu o
dissacarídeo desejado, mas sim promoveu outro rearranjo fornecendo os compostos
3o e 3h.
Aos compostos 3g, 3o-q, 19o e 5g foram realizados testes de atividade
antiinflamatória pela metodologia de Air Pouch , os compostos deram atividade
antiinflamatória
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Síntese e relação estrutura-toxicidade de derivados aminoglicosídeos como potenciais protótipos na busca de um fármaco seguro para o tratamento da Doença de Ménière / Synthesis and structure-toxicity relationship of aminoglycosides derivatives as a lead in the search for a selective drug for the treatment of Méniere disease.Pinsetta, Flávio Roberto 28 April 2010 (has links)
Os aminoglicosídeos são antibióticos utilizados para o tratamento de muitas infecções bacterianas graves. A maioria é produzida por microorganismos (gêneros Streptomyces e Actinomyces), mas a semi-síntese resultam na descoberta de notáveis aminoglicosídeos. Apesar de seu mecanismo de ação seletivo, os aminoglicosídeos são extremamente tóxicos. A nefrotoxicidade e ototoxicidade são mais freqüentemente observadas. Sabe-se que a Doença de Ménière pode ser tratada através da destruição seletiva das células vestibulares, preservando-se as células cocleares (tecidos da orelha interna). Antibióticos aminoglicosídeos são usados para esta finalidade, mas podem paralelamente causar danos cocleares (surdez). O estudo de relação estrutura-toxicidade dos resíduos de fragmentação de antibióticos aminoglicosídeos pode originar produtos simplificados, com atividade vestibular seletiva, dissociada da atividade coclear, mais seguros para o tratamento da Doença de Ménière. Em trabalhos anteriores, os ensaios envolvendo 2-desoxi-estreptamina e estreptidina demonstraram que não são tóxicos ao tecido coclear, quando comparados com os compostos originais. Neamina, outro fragmento de neomicina, se mostrou mais tóxica ao vestíbulo que a própria neomicina, mas aprensentou também grande toxicidade coclear. A substituição da unidade diamino-glicosídica de neamina, contendo o grupo 2-desoxi-estreptamina, por outras unidades glicosídicas (glicose, galactose, glicosamina) representa uma tentativa de eliminar a atividade cocleotóxica e manter a atividade vestibulotóxica original (100%). A mesma idéia pode ser também aplicada ao resíduo de estreptidina. Desta forma, foram sintetizados, dois pseudos-dissacarídeos, 2-desoxi-estreptamina ligado a galactose (48) e 2-desoxi-estreptamina ligado a glicose (49), ambas as ligações em posição referente ao carbono glicosídico anomérico. Apenas o pseudo-dissacarídeo 2-desoxi-estreptamina ligado a galactose (48) foi obtido com massa suficiente para analise ototóxica, o qual apresentou atividade vestibular seletiva como desejado, no tratamento da doença de Ménière. Ensaios de atividade antimicrobiana foram realizados empregando ambos pseudos-dissacarídeos sintetizados, 2-desoxi-estreptamina ligada a galactose (48) e 2-desoxi-estreptamina ligada a glicose (49), porém não apresentaram uma concentração inibitória mínima (MIC) significativa para as cepas testadas. / Aminoglycosides are antibiotics used for the treatment of many serious bacterial infections. Most are produced by microorganisms (genera Streptomyces and Actinomyces), but products obtained by semi-synthesis resulted in the discovery of remarkable aminoglycosides. Despite their selective mechanism of action, the aminoglycosides are highly toxic. The nephrotoxicity and ototoxicity are more frequently observed. It is known that Ménière\'s disease can be treated by selective destruction of the vestibular cells, preserving the cells cochlear (inner ear tissues). Aminoglycoside antibiotics are used for this purpose but may cause cochlear damage (deafness). The study of structure-toxicity of residues fragmentation of aminoglycoside antibiotics may lead to simplified products, with selective vestibular activity, dissociated from the cochlear activity, safer for the treatment of Ménière\'s disease. In previous work, the experiments involving 2-deoxy-streptamine and streptidine demonstrated that they are not toxic to the cochlear tissue, when compared with the original compound. Neamina, another fragment of neomycin, was more toxic to the vestibular tissue than neomycin, but also presented great cochlear toxicity. The replacement of the diamino-glycoside unit of neamina containing the 2-deoxy-streptamine by other glycosidic units (glucose, galactose, glucosamine) is an attempt to eliminate the cochlear toxicity and maintain the original vestibular toxicity (100%). The same idea can also be applied to the streptidine residue. Thus, two pseudo-disaccharides, 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) and 2-deoxy-streptamine linked to glucose (49), both linked to the position on the glycoside anomeric carbon. Only the pseudo-disaccharide 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) was obtained in sufficient quantity to perform the ototoxic assay, which presented selective vestibular activity as desired in the treatment of Ménière\'s disease. Antimicrobial activity assays were performed with both pseudo-disaccharides synthesized 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) and 2-deoxy- streptamine linked to glucose (49), but did not show a minimum inhibitory concentration (MIC) significant against the strains tested.
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Síntese e relação estrutura-toxicidade de derivados aminoglicosídeos como potenciais protótipos na busca de um fármaco seguro para o tratamento da Doença de Ménière / Synthesis and structure-toxicity relationship of aminoglycosides derivatives as a lead in the search for a selective drug for the treatment of Méniere disease.Flávio Roberto Pinsetta 28 April 2010 (has links)
Os aminoglicosídeos são antibióticos utilizados para o tratamento de muitas infecções bacterianas graves. A maioria é produzida por microorganismos (gêneros Streptomyces e Actinomyces), mas a semi-síntese resultam na descoberta de notáveis aminoglicosídeos. Apesar de seu mecanismo de ação seletivo, os aminoglicosídeos são extremamente tóxicos. A nefrotoxicidade e ototoxicidade são mais freqüentemente observadas. Sabe-se que a Doença de Ménière pode ser tratada através da destruição seletiva das células vestibulares, preservando-se as células cocleares (tecidos da orelha interna). Antibióticos aminoglicosídeos são usados para esta finalidade, mas podem paralelamente causar danos cocleares (surdez). O estudo de relação estrutura-toxicidade dos resíduos de fragmentação de antibióticos aminoglicosídeos pode originar produtos simplificados, com atividade vestibular seletiva, dissociada da atividade coclear, mais seguros para o tratamento da Doença de Ménière. Em trabalhos anteriores, os ensaios envolvendo 2-desoxi-estreptamina e estreptidina demonstraram que não são tóxicos ao tecido coclear, quando comparados com os compostos originais. Neamina, outro fragmento de neomicina, se mostrou mais tóxica ao vestíbulo que a própria neomicina, mas aprensentou também grande toxicidade coclear. A substituição da unidade diamino-glicosídica de neamina, contendo o grupo 2-desoxi-estreptamina, por outras unidades glicosídicas (glicose, galactose, glicosamina) representa uma tentativa de eliminar a atividade cocleotóxica e manter a atividade vestibulotóxica original (100%). A mesma idéia pode ser também aplicada ao resíduo de estreptidina. Desta forma, foram sintetizados, dois pseudos-dissacarídeos, 2-desoxi-estreptamina ligado a galactose (48) e 2-desoxi-estreptamina ligado a glicose (49), ambas as ligações em posição referente ao carbono glicosídico anomérico. Apenas o pseudo-dissacarídeo 2-desoxi-estreptamina ligado a galactose (48) foi obtido com massa suficiente para analise ototóxica, o qual apresentou atividade vestibular seletiva como desejado, no tratamento da doença de Ménière. Ensaios de atividade antimicrobiana foram realizados empregando ambos pseudos-dissacarídeos sintetizados, 2-desoxi-estreptamina ligada a galactose (48) e 2-desoxi-estreptamina ligada a glicose (49), porém não apresentaram uma concentração inibitória mínima (MIC) significativa para as cepas testadas. / Aminoglycosides are antibiotics used for the treatment of many serious bacterial infections. Most are produced by microorganisms (genera Streptomyces and Actinomyces), but products obtained by semi-synthesis resulted in the discovery of remarkable aminoglycosides. Despite their selective mechanism of action, the aminoglycosides are highly toxic. The nephrotoxicity and ototoxicity are more frequently observed. It is known that Ménière\'s disease can be treated by selective destruction of the vestibular cells, preserving the cells cochlear (inner ear tissues). Aminoglycoside antibiotics are used for this purpose but may cause cochlear damage (deafness). The study of structure-toxicity of residues fragmentation of aminoglycoside antibiotics may lead to simplified products, with selective vestibular activity, dissociated from the cochlear activity, safer for the treatment of Ménière\'s disease. In previous work, the experiments involving 2-deoxy-streptamine and streptidine demonstrated that they are not toxic to the cochlear tissue, when compared with the original compound. Neamina, another fragment of neomycin, was more toxic to the vestibular tissue than neomycin, but also presented great cochlear toxicity. The replacement of the diamino-glycoside unit of neamina containing the 2-deoxy-streptamine by other glycosidic units (glucose, galactose, glucosamine) is an attempt to eliminate the cochlear toxicity and maintain the original vestibular toxicity (100%). The same idea can also be applied to the streptidine residue. Thus, two pseudo-disaccharides, 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) and 2-deoxy-streptamine linked to glucose (49), both linked to the position on the glycoside anomeric carbon. Only the pseudo-disaccharide 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) was obtained in sufficient quantity to perform the ototoxic assay, which presented selective vestibular activity as desired in the treatment of Ménière\'s disease. Antimicrobial activity assays were performed with both pseudo-disaccharides synthesized 2-deoxy-streptamine linked to galactose (48) and 2-deoxy- streptamine linked to glucose (49), but did not show a minimum inhibitory concentration (MIC) significant against the strains tested.
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