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Physiological and metabolic effects of irrigation and drought regimen in two clones early dwarf cashew tress. / Respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas de dois clones de cajueiro anÃo precoce submetidos aos cultivos irrigado e nÃo irrigado

Michella de Albuquerque Lima 14 February 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuÃria / Os efeitos dos regimes irrigado e de sequeiro foram avaliados em folhas sombreadas e a pleno sol nos clones de cajueiro anÃo precoce (Anacardium occidentale L) CCP 76 e BRS 189. Os experimentos foram conduzidos na EstaÃÃo Experimental da Embrapa AgroindÃstria Tropical, em Paraipaba, CearÃ, entre setembro de 2006 e agosto de 2007. Mensalmente, foram investigados a condutÃncia estomÃtica, a taxa transpiratÃria, a taxa fotossintÃtica, a relaÃÃo entre a concentraÃÃo interna e externa de CO2, o potencial osmÃtico. O teor de Ãgua, de proteÃnas solÃveis, de prolina, de N-aminossolÃveis, de carboidratos (aÃÃcares totais, redutores e nÃo redutores e de amido), a atividade das enzimas do metabolismo do carbono, sintase da sacarose fostato (SPS), sintase da sacarose (SuSy), pirofosforilase do ADP glicose (AGPase) e das amilases (alfa, beta e total) foram determinados nas folhas das plantas bi-mensalmente.AlÃm disso, foram analisadas a qualidade pÃs-colheita dos pedÃnculos dos clones em ambos os tratamentos. Em geral, nÃo foram encontradas diferenÃas significativas entre os dois tipos de cultivos para os dois clones e tipos de folha em relaÃÃo aos parÃmetros fisiolÃgicos, tais como, fotossÃntese, transpiraÃÃo e condutÃncia estomÃtica. Essas variÃveis foram afetadas apenas em funÃÃo da Ãpoca do ano. Carboidratos, tais como amido e aÃÃcares redutores, tiveram uma tendÃncia de acÃmulo nas folhas de sol e de sombra no mÃs de maio, exibindo teores menores no mÃs de setembro, Ãpoca em que os teores de aÃÃcares nÃo-redutores (sacarose) aumentaram para suprir a formaÃÃo de frutos. Sob o regime nÃo irrigado, as enzimas SPS, SuSy e AGPase tiveram suas atividades justificadas parcialmente quando relacionadas com as variaÃÃes nos teores de aÃÃcares totais e amido. A atividade amilÃsica total variou para os regimes de irrigaÃÃo, clone e folhas em relaÃÃo ao perÃodo do ano. A supressÃo da irrigaÃÃo para os clones CCP 76 e BRS 189 durante o experimento nÃo foi capaz de modificar a qualidade pÃs-colheita dos pedÃnculos de caju. As variaÃÃes ao longo do experimento comprovam o efeito da forÃa dos drenos nas diversas fases fenolÃgicas e para os ÃrgÃos reprodutivos das plantas de cajueiro. As plantas de cajueiro anÃo precoce possuem, portanto, uma plasticidade, quando cultivadas em condiÃÃes de sequeiro, conseguindo manter suas atividades metabÃlica e fisiolÃgica vitais sem maiores danos à planta como um todo. / Effects of irrigation and drought regimen were evaluated on shaded and sunny leaves in clones of early dwarf cashew trees (Anacardium occidentale L) CCP 76 and BRS 189. The experiments were conducted at the Embrapa Agro indÃstria Tropical experimental station in Paraipaba, CearÃ, between Setember of 2006 and August of 2007. The means for the obtained data were statistically analysed at a 5% level of significance. Stomatal conductance(gs), respiratory rate(E), photosynthetic rate (A), relation between inner and outer concentration of CO2 (Ci/Car), osmotic potential (Ψs) and water usage efficiency were accessed monthly. The relative water cont ent, of soluble proteins, prolin, N-amino soluble, of sugars (soluble, reductants, non- reductants, starch) and activity of carbon metabolism enzymes, sucrose-phosphate synt hase (SPS), sucrose synthase (SuSy), ADP phosphorylase, glucose and amylases (alfa, beta and total) were determined on leaves each two months. Beyond that, the postharvest qual ity of pseudofruits of the clones on both treatments was accessed. In general, no significant differences were found among cultivations for both clones in relation to physiological parameters, like photosynthesis, transpiration and stomatal conductance. These variants were affected only in function of the time of year. Independently of irrigation regimen, wate r usage efficiency was lower during the drought (from June to December) in relation to the months with higher pluviometric precipitation (from January to May). Carbohydr ates such as starch and reductant sugars tend to accumulate on both sunny and shaded leaves on May, while their contents are smaller on September, a time when non-reductant sugars (sucrose) increase in order to supply fruit formation. Under a drought regimen, enzymes SPS, SuSy and ADP correlate partially with the variations of contents of soluble sugars and starch. Total amylasic activity varied for irrigation regimens, clones and kind of leaves in relation to the period of the year. The supression of the hydric regimen for the clones CCP 76 and BRS 189 during the experiment wasn't able to chan ge the postharvest quality of the cashew pseudofruits. The variations shown during the experiment confirm the effect of drainage strength on several phenological phases and for the reprodutive or gans of the cashew trees. The trees of early dwarf cashew have, therefore, some plasticity when exposed to drought conditions, being able to maintain metaboli cal and physiological activity without major damage to the individual as a whole.
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Caracteres fisiolÃgicos e bioquÃmicos da tolerÃncia à salinidade em clones de cajueiro anÃo precoce. / Physiological and biochemical characteristics of salt tolerance of early-dwarf cashew seedlings

Juan Carlos Alvarez Pizarro 08 March 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O presente trabalho teve por objetivo estudar as respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas de clones de cajueiro anÃo-precoce (Anacardium occidentale L.) ao estresse salino. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetaÃÃo, sendo as plÃntulas cultivadas em vasos plÃsticos contendo vermiculita. No primeiro experimento, cinco clones de cajueiro anÃo-precoce foram submetidos aos tratamentos com NaCl a 0 (controle), 8 e 16 dS.m-1 de condutividade elÃtrica e objetivou selecionar clones com tolerÃncias diferenciadas ao estresse salino. Para isso, foram estudados os efeitos da salinidade no crescimento, nas trocas gasosas, no teor de Ãgua, na suculÃncia foliar, no potencial osmÃtico, nas concentraÃÃes de prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis e nos teores dos Ãons inorgÃnicos (Na+, Cl- e K+). A salinidade reduziu o crescimento das plÃntulas de todos os clones estudados. Os efeitos inibitÃrios do NaCl foram mais conspÃcuos na parte aÃrea do que nas raÃzes. O clone CCP 06 foi aquele que apresentou maior reduÃÃo no crescimento foliar, enquanto os clones BRS 189 e CCP 09 foram os que apresentaram as menores reduÃÃes. A salinidade inibiu a mobilizaÃÃo das reservas cotiledonÃrias, principalmente, na dose mais elevada de sal. A reduÃÃo no crescimento, pela salinidade, correlacionou-se com a reduÃÃo na taxa de fotossÃntese lÃquida. Os clones CCP 06 e BRS 189 apresentaram, respectivamente, a maior e a menor reduÃÃo na taxa fotossintÃtica a 8 dS.m-1. Embora a salinidade tenha reduzido a condutÃncia estomÃtica dos clones de cajueiro anÃo-precoce, essa reduÃÃo nÃo foi acompanhada por mudanÃas nas concentraÃÃes internas de CO2. Os clones estudados nÃo apresentaram alteraÃÃes, em funÃÃo da salinidade, no estado hÃdrico das folhas e raÃzes, porÃm, apresentaram reduÃÃes no potencial osmÃtico, favorecendo o ajustamento osmÃtico e, consequentemente, a manutenÃÃo da turgescÃncia dos tecidos. Sob condiÃÃes de estresse salino, os clones BRS 189 e CCP 09 foram os mais eficientes na regulaÃÃo do transporte do Ãon Na+ para a parte aÃrea da plÃntula, acumulando-o nas raÃzes. Em relaÃÃo ao Cl-, o clone CCP 09 mostrou-se o mais eficiente no controle do transporte desse Ãon. PorÃm, CCP 06 foi o clone que mais acumulou ambos os Ãons tÃxicos na parte aÃrea da planta. Com o aumento da salinidade, os teores de potÃssio dos clones estudados tiveram seus valores reduzidos apenas nas raÃzes. Na dose de 8 dS.m-1, o BRS 189 foi o clone que mais aumento suas concentraÃÃes de N-aminosolÃveis e prolina no suco radicular. Nesse mesmo nÃvel de sal, a salinidade aumentou a concentraÃÃo de carboidratos apenas nos clones CCP 06 e BRS 189. De posse destes resultados, o segundo experimento foi realizado com os clones CCP 06 e BRS 189 que foram os que se mostraram, respectivamente, o menos e o mais tolerante à salinidade. Esse experimento teve por objetivo estudar os efeitos da salinidade (NaCl a 8 dS.m-1) na atividade da H+-ATPase e na composiÃÃo e peroxidaÃÃo dos lipÃdios de membrana plasmÃtica isoladas de raÃzes das plÃntulas dos dois clones contrastantes. A salinidade estimulou a atividade da H+-ATPase apenas no clone tolerante, o BRS 189, sendo esse clone o que apresentou maior conteÃdo de esterÃis totais e menor relaÃÃo fosfolipÃdios totais (PLt)/ esterÃis totais (Et), tanto em condiÃÃes controle como de estresse. Esses resultados foram concordantes com o fato de ter sido o BRS 189 o clone que melhor excluiu o Na+ da parte aÃrea. Nesse clone nÃo foram observadas alteraÃÃes nos teores de malondialdeÃdo, diferentemente do que ocorreu com o CCP 06, cujos teores aumentaram com o estresse salino. A maior proteÃÃo da membrana plasmÃtica do clone BRS 189 ao dano oxidativo està de acordo com os maiores acÃmulos de prolina e N-aminossolÃveis observados nesse clone. Os principais fosfolipÃdios da membrana plasmÃtica isolada de raÃzes do clone BRS 189 foram fosfatilglicerol (PG), fosfatidiletalonamina (PE) e fosfatilserina (PS). A salinidade provocou alteraÃÃes nas proporÃÃes relativas dos fosfolipÃdios, sendo PE e fosfatidilinositol (PI) os que apresentaram maiores aumentos em relaÃÃo ao total, enquanto que fosfatidilglicerol (PG) e Ãcido fosfatÃdico (PA) foram os que apresentaram maiores reduÃÃes. A percentagem de PS, em relaÃÃo ao total, nÃo foi afetada pela salinidade. No entanto, a relaÃÃo entre essas mudanÃas na composiÃÃo lipÃdica do BRS 189 pela salinidade e o aumento na atividade da H+-ATPase necessita ser melhor investigada. / Early-dwarf cashew seedlings (Anacardium occidentale L.) were used in order to investigate the physiological and biochemical changes induced by salt stress. The seeds (nuts) were sown in plastics pots containing vermiculite moistened with either distilled water (control treatment) or NaCl solutions at 8 and 16 dS.m-1 of electrical conductivity (saline treatment), and kept in greenhouse throughout the experimental period. Uniform 28-day-old seedlings were used for the analyses. The first experiment aimed to select, among five clones (CCP 06, CCP 09, CCP 76, Embrapa 51 and BRS 189), the ones showing contrasting salt-tolerance. The effect of salinity on the growth, gas exchange, water content, leaf succulence, osmotic potential and inorganic (Na+, Cl-, K+) and organic (proline, soluble carbohydrates, quaternary ammonium compounds) solute concentration for both salt-sensitive and salt-tolerant clones was studied. Salinity inhibited the growth of all clones studied, being the inhibitory effect on shoot growth more conspicuous than in root growth. Clone CCP 06 leaf area was the most inhibited by salt stress, while clones BRS 189 and CCP 09 leaf areas were the least affected by salinity. Salt stress caused a great decrease in the cotyledon reserve mobilization especially at 16 dS.m-1. Growth reduction was correlated to the reduction in net photosynthetic rate. CCP 06 and BRS 189 showed the greatest and the lowest reduction in photosynthetic rate at 8 dS.m-1, respectively. Although, salinity reduced stomatal conductance, this reduction was not followed by changes in CO2 internal concentration. The water status, expressed as water content in relation to dry mass, was not changed by salt-stress. Salinity induced the lowering of osmotic potential both in leaves and roots of all clones studied. This osmotic adjustment might have lead to turgor maintenance of those tissues. The concentrations of Cl- and Na+ increased with increasing salt stress. Clones BRS 189 and CCP 09 accumulated more Na+ in the roots, and this could explain their efficiency in maintaining a lower ion concentration in shoots, i.e. they regulated more efficiently the transport of Na+ from roots to shoots. The regulation of Cl- transport to shoots was more efficient in clone CCP 09 than in the others. Salinity did not induce significant changes in leaves and stems K+ concentration, but it induced a reduction of K+ concentration in roots. Salinity also induced increases of quaternary ammonium compounds and proline concentration in BRS 189 root at 8 dS.m-1. In addition, this level of salinity increased soluble carbohydrates in the root sap especially in clones BRS 189 and CCP 06. During the second experiment, the effect of salt stress (NaCl at 8 dS.m-1) on the activity of H+-ATPase, lipid composition and peroxidation of root plasma membrane of both salt-tolerant (BRS 189) and salt- sensitive (CCP 06) clones were studied. The vanadate-sensitive H+-ATPase activity was studied in plasma membrane-enriched vesicles isolated by discontinuous sucrose gradient centrifugation from roots. ATP hidrolizing activity in this fraction was mostly inhibited by vanadate and scarcely, by azide and molybdate, indicating that it was essentially enriched in plasma membrane vesicles. Salinity induced a 1.3-fold increase in the H+-ATPase specific activity in roots of BRS 189 seedlings. Salinity had no appreciable effect on the hydrolytic activity of this enzyme during the growth of CCP 06 seedlings. Likewise, clone BRS 189 roots plasma membrane showed higher sterol content and lower phospholipids/total sterol ratio than clone CCP 06. Both properties could contribute to the decrease in Na+ influx or increase in Na+ efflux or âexclusionâ from roots. This could result in less Na+ being transported to the shoot, and thus explaining the higher salt-tolerance of clone BRS 189. The higher degree of root plasma membrane lipid peroxidation of clone, and the lower proline and ammonium quaternary compounds contents of CCP 06 when compared to BRS 189 could also explain the differences in salt-tolerance between the two clones. These organic solutes could protect and stabilize plasma membrane against oxidative stress. Phosphatidylglycerol (PG), phosphatidylethanolamine (PE) and phosphatidylserine (PS) were the major phospholipids in the plasma membrane from BRS 189 roots. Salinity induced increases in the relative proportions of PE and phosphatidylinositol (PI), while PG and PA were reduced. No changes were detected in PS in relation to control plant. The importance of lipid composition changes on H+-ATPase activity must be more studied.
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Caracteres fisiológicos e bioquímicos da tolerância à salinidade em clones de cajueiro anão precoce / Physiological and biochemical characteristics of salt tolerance of early-dwarf cashew seedlings

Pizarro, Juan Carlos Alvarez January 2006 (has links)
PIZARRO, Juan Carlos Alvarez. Caracteres fisiológicos e bioquímicos da tolerância à salinidade em clones de cajueiro anão precoce. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-30T14:16:32Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_jcapizarro.pdf: 935692 bytes, checksum: c709b8b0747f8a929112611a9c584729 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-12T23:10:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_jcapizarro.pdf: 935692 bytes, checksum: c709b8b0747f8a929112611a9c584729 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-12T23:10:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_jcapizarro.pdf: 935692 bytes, checksum: c709b8b0747f8a929112611a9c584729 (MD5) Previous issue date: 2006 / Early-dwarf cashew seedlings (Anacardium occidentale L.) were used in order to investigate the physiological and biochemical changes induced by salt stress. The seeds (nuts) were sown in plastics pots containing vermiculite moistened with either distilled water (control treatment) or NaCl solutions at 8 and 16 dS.m-1 of electrical conductivity (saline treatment), and kept in greenhouse throughout the experimental period. Uniform 28-day-old seedlings were used for the analyses. The first experiment aimed to select, among five clones (CCP 06, CCP 09, CCP 76, Embrapa 51 and BRS 189), the ones showing contrasting salt-tolerance. The effect of salinity on the growth, gas exchange, water content, leaf succulence, osmotic potential and inorganic (Na+, Cl-, K+) and organic (proline, soluble carbohydrates, quaternary ammonium compounds) solute concentration for both salt-sensitive and salt-tolerant clones was studied. Salinity inhibited the growth of all clones studied, being the inhibitory effect on shoot growth more conspicuous than in root growth. Clone CCP 06 leaf area was the most inhibited by salt stress, while clones BRS 189 and CCP 09 leaf areas were the least affected by salinity. Salt stress caused a great decrease in the cotyledon reserve mobilization especially at 16 dS.m-1. Growth reduction was correlated to the reduction in net photosynthetic rate. CCP 06 and BRS 189 showed the greatest and the lowest reduction in photosynthetic rate at 8 dS.m-1, respectively. Although, salinity reduced stomatal conductance, this reduction was not followed by changes in CO2 internal concentration. The water status, expressed as water content in relation to dry mass, was not changed by salt-stress. Salinity induced the lowering of osmotic potential both in leaves and roots of all clones studied. This osmotic adjustment might have lead to turgor maintenance of those tissues. The concentrations of Cl- and Na+ increased with increasing salt stress. Clones BRS 189 and CCP 09 accumulated more Na+ in the roots, and this could explain their efficiency in maintaining a lower ion concentration in shoots, i.e. they regulated more efficiently the transport of Na+ from roots to shoots. The regulation of Cl- transport to shoots was more efficient in clone CCP 09 than in the others. Salinity did not induce significant changes in leaves and stems K+ concentration, but it induced a reduction of K+ concentration in roots. Salinity also induced increases of quaternary ammonium compounds and proline concentration in BRS 189 root at 8 dS.m-1. In addition, this level of salinity increased soluble carbohydrates in the root sap especially in clones BRS 189 and CCP 06. During the second experiment, the effect of salt stress (NaCl at 8 dS.m-1) on the activity of H+-ATPase, lipid composition and peroxidation of root plasma membrane of both salt-tolerant (BRS 189) and salt- sensitive (CCP 06) clones were studied. The vanadate-sensitive H+-ATPase activity was studied in plasma membrane-enriched vesicles isolated by discontinuous sucrose gradient centrifugation from roots. ATP hidrolizing activity in this fraction was mostly inhibited by vanadate and scarcely, by azide and molybdate, indicating that it was essentially enriched in plasma membrane vesicles. Salinity induced a 1.3-fold increase in the H+-ATPase specific activity in roots of BRS 189 seedlings. Salinity had no appreciable effect on the hydrolytic activity of this enzyme during the growth of CCP 06 seedlings. Likewise, clone BRS 189 roots plasma membrane showed higher sterol content and lower phospholipids/total sterol ratio than clone CCP 06. Both properties could contribute to the decrease in Na+ influx or increase in Na+ efflux or “exclusion” from roots. This could result in less Na+ being transported to the shoot, and thus explaining the higher salt-tolerance of clone BRS 189. The higher degree of root plasma membrane lipid peroxidation of clone, and the lower proline and ammonium quaternary compounds contents of CCP 06 when compared to BRS 189 could also explain the differences in salt-tolerance between the two clones. These organic solutes could protect and stabilize plasma membrane against oxidative stress. Phosphatidylglycerol (PG), phosphatidylethanolamine (PE) and phosphatidylserine (PS) were the major phospholipids in the plasma membrane from BRS 189 roots. Salinity induced increases in the relative proportions of PE and phosphatidylinositol (PI), while PG and PA were reduced. No changes were detected in PS in relation to control plant. The importance of lipid composition changes on H+-ATPase activity must be more studied. / O presente trabalho teve por objetivo estudar as respostas fisiológicas e bioquímicas de clones de cajueiro anão-precoce (Anacardium occidentale L.) ao estresse salino. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, sendo as plântulas cultivadas em vasos plásticos contendo vermiculita. No primeiro experimento, cinco clones de cajueiro anão-precoce foram submetidos aos tratamentos com NaCl a 0 (controle), 8 e 16 dS.m-1 de condutividade elétrica e objetivou selecionar clones com tolerâncias diferenciadas ao estresse salino. Para isso, foram estudados os efeitos da salinidade no crescimento, nas trocas gasosas, no teor de água, na suculência foliar, no potencial osmótico, nas concentrações de prolina, N-aminossolúveis e carboidratos solúveis e nos teores dos íons inorgânicos (Na+, Cl- e K+). A salinidade reduziu o crescimento das plântulas de todos os clones estudados. Os efeitos inibitórios do NaCl foram mais conspícuos na parte aérea do que nas raízes. O clone CCP 06 foi aquele que apresentou maior redução no crescimento foliar, enquanto os clones BRS 189 e CCP 09 foram os que apresentaram as menores reduções. A salinidade inibiu a mobilização das reservas cotiledonárias, principalmente, na dose mais elevada de sal. A redução no crescimento, pela salinidade, correlacionou-se com a redução na taxa de fotossíntese líquida. Os clones CCP 06 e BRS 189 apresentaram, respectivamente, a maior e a menor redução na taxa fotossintética a 8 dS.m-1. Embora a salinidade tenha reduzido a condutância estomática dos clones de cajueiro anão-precoce, essa redução não foi acompanhada por mudanças nas concentrações internas de CO2. Os clones estudados não apresentaram alterações, em função da salinidade, no estado hídrico das folhas e raízes, porém, apresentaram reduções no potencial osmótico, favorecendo o ajustamento osmótico e, consequentemente, a manutenção da turgescência dos tecidos. Sob condições de estresse salino, os clones BRS 189 e CCP 09 foram os mais eficientes na regulação do transporte do íon Na+ para a parte aérea da plântula, acumulando-o nas raízes. Em relação ao Cl-, o clone CCP 09 mostrou-se o mais eficiente no controle do transporte desse íon. Porém, CCP 06 foi o clone que mais acumulou ambos os íons tóxicos na parte aérea da planta. Com o aumento da salinidade, os teores de potássio dos clones estudados tiveram seus valores reduzidos apenas nas raízes. Na dose de 8 dS.m-1, o BRS 189 foi o clone que mais aumento suas concentrações de N-aminosolúveis e prolina no suco radicular. Nesse mesmo nível de sal, a salinidade aumentou a concentração de carboidratos apenas nos clones CCP 06 e BRS 189. De posse destes resultados, o segundo experimento foi realizado com os clones CCP 06 e BRS 189 que foram os que se mostraram, respectivamente, o menos e o mais tolerante à salinidade. Esse experimento teve por objetivo estudar os efeitos da salinidade (NaCl a 8 dS.m-1) na atividade da H+-ATPase e na composição e peroxidação dos lipídios de membrana plasmática isoladas de raízes das plântulas dos dois clones contrastantes. A salinidade estimulou a atividade da H+-ATPase apenas no clone tolerante, o BRS 189, sendo esse clone o que apresentou maior conteúdo de esteróis totais e menor relação fosfolipídios totais (PLt)/ esteróis totais (Et), tanto em condições controle como de estresse. Esses resultados foram concordantes com o fato de ter sido o BRS 189 o clone que melhor excluiu o Na+ da parte aérea. Nesse clone não foram observadas alterações nos teores de malondialdeído, diferentemente do que ocorreu com o CCP 06, cujos teores aumentaram com o estresse salino. A maior proteção da membrana plasmática do clone BRS 189 ao dano oxidativo está de acordo com os maiores acúmulos de prolina e N-aminossolúveis observados nesse clone. Os principais fosfolipídios da membrana plasmática isolada de raízes do clone BRS 189 foram fosfatilglicerol (PG), fosfatidiletalonamina (PE) e fosfatilserina (PS). A salinidade provocou alterações nas proporções relativas dos fosfolipídios, sendo PE e fosfatidilinositol (PI) os que apresentaram maiores aumentos em relação ao total, enquanto que fosfatidilglicerol (PG) e ácido fosfatídico (PA) foram os que apresentaram maiores reduções. A percentagem de PS, em relação ao total, não foi afetada pela salinidade. No entanto, a relação entre essas mudanças na composição lipídica do BRS 189 pela salinidade e o aumento na atividade da H+-ATPase necessita ser melhor investigada.
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AlteraÃÃoes fisiolÃgicas e bioquÃmicas em plÃntulas de cajueiro anÃo-precoce submetidas à salinidade em duas condiÃÃes de cultivo / Physiological and biochemical changes in early-dwarf cashew seedlings subjected to salinity in two cultivation conditions

Carlos Eduardo Braga de Abreu 03 April 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O presente trabalho teve por objetivo estudar as respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas de plÃntulas de cajueiro anÃo-precoce (Anacardium occidentale L.) à salinidade em duas condiÃÃes ambientais de cultivo. Para isso, as plÃntulas foram cultivadas em vasos de polietileno contendo somente soluÃÃo nutritiva (tratamento controle) ou soluÃÃo nutritiva com NaCl a 50, 100, 150 e 200 mM (tratamentos salinos), sendo mantidas em duas condiÃÃes ambientais: casa de vegetaÃÃo e sala de germinaÃÃo. Os efeitos do estresse salino foram avaliados atravÃs de medidas de crescimento, trocas gasosas, teores de clorofila, potencial osmÃtico foliar e teores de solutos orgÃnicos (prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis) e inorgÃnicos (Na+, Cl- e K+) nas folhas e raÃzes. TambÃm foram estudadas as alteraÃÃes na expressÃo gÃnica com a salinidade, o que foi feito atravÃs da comparaÃÃo dos padrÃes eletroforÃticos 2D das proteÃnas de folhas e raÃzes. A salinidade reduziu o crescimento das plÃntulas em ambas as condiÃÃes ambientais de cultivo, sendo que nas plÃntulas da casa de vegetaÃÃo, a inibiÃÃo do crescimento foi mais acentuada do que naquelas da sala de germinaÃÃo. Este fato correlacionou-se com as maiores reduÃÃes na fotossÃntese lÃquida, na transpiraÃÃo e na condutÃncia estomÃtica das plÃntulas da casa de vegetaÃÃo em relaÃÃo Ãs da sala de germinaÃÃo. Nas duas condiÃÃes de cultivo, os efeitos inibitÃrios do NaCl foram mais conspÃcuos nas raÃzes do que na parte aÃrea. A salinidade nÃo causou grandes mudanÃas nas concentraÃÃes internas de CO2 das plÃntulas de cajueiro, sugerindo a participaÃÃo de fatores nÃo-estomÃticos na inibiÃÃo das taxas fotossintÃticas. Os teores foliares de clorofila a, b e total foram influenciados pela salinidade e pelas condiÃÃes de cultivo das plÃntulas, sendo que as da sala de germinaÃÃo apresentaram os maiores conteÃdos e as menores reduÃÃes desses pigmentos devido à salinidade. As leituras feitas com o medidor portÃtil de clorofila, SPAD-502, correlacionaram-se positivamente com os teores foliares de clorofila, expressos em g.cm-2, tanto nas plÃntulas da casa de vegetaÃÃo quanto nas da sala de germinaÃÃo. As maiores reduÃÃes no potencial osmÃtico e os maiores acÃmulos de Na+ e Cl- nas folhas pela salinidade, em relaÃÃo ao controle, foram observados nas plÃntulas da casa de vegetaÃÃo. Por outro lado, os teores de K+ nesse ÃrgÃo nÃo diferiram muito entre as duas condiÃÃes de cultivo empregadas. As raÃzes acumularam grandes quantidades de Na+ e Cl- em seus tecidos, as quais foram acompanhadas de grandes decrÃscimos nos teores de K+, em ambas as condiÃÃes de cultivo. Com o aumento da salinidade, os teores de prolina foram aumentados, principalmente nas folhas, sendo os maiores incrementos observados nas plÃntulas da casa de vegetaÃÃo. Os teores de carboidratos solÃveis foram aumentados e reduzidos, devido à salinidade, somente nas folhas das plÃntulas da sala de germinaÃÃo e nas raÃzes das plÃntulas da casa de vegetaÃÃo, respectivamente. Nas duas condiÃÃes de cultivo, a salinidade aumentou os teores de N-aminossolÃveis nas folhas e nas raÃzes das plÃntulas de cajueiro. O padrÃo de expressÃo gÃnica das folhas e das raÃzes foi alterado pelo estresse salino em ambas as condiÃÃes ambientais. A salinidade causou aumentos e diminuiÃÃes nas taxas de expressÃo de vÃrias proteÃnas, sendo que algumas desapareceram completamente e outras foram aparentemente sintetizadas de novo nas plÃntulas estressadas. As proteÃnas diferencialmente reguladas pelo estresse salino foram bastante diferentes nas duas condiÃÃes ambientais empregadas. Faz-se necessÃrio o seqÃenciamento e a identificaÃÃo dessas proteÃnas para que se possa especular sobre seus possÃveis papÃis no processo de aclimataÃÃo das plÃntulas de cajueiro Ãs condiÃÃes de salinidade. / Early-dwarf cashew seedlings (Anacardium occidentale L.) were used in order to investigate the physiological and biochemical changes induced by salt stress in two environmental conditions. The seedlings were cultivated in plastics pots containing only nutrient solution (control treatment) or nutrient solution with NaCl at 50, 100, 150 and 200 mM (saline treatment). They were kept in two environmental conditions: greenhouse and growth room. The effects of salinity on the growth, gas exchange, chlorophyll content, osmotic potential and organic (proline, soluble amino-N, soluble carbohydrates) and inorganic (Na+, Cl-, K+) solute contents from both leaves and roots were studied. Salt stress induced changes in gene expression were studied both in leaves and roots comparing 2D electrophoretic pattern. Salinity inhibited the growth of seedlings in both environmental conditions, being the reduction in seedlings growth in the greenhouse more conspicuous than those cultivated in the growth room. This fact was correlated with highest reductions in net photosynthetic rate, in transpiration and stomatal conductance of seedlings grown in the greenhouse when compared with those of growth room. In both cultivation conditions, the root growth was affected by NaCl than shoot growth. The salinity stress not caused great changes in CO2 internal concentration, suggesting that the inhibition of photosynthesis also may be attributed to non-stomatal factors. Leaf chlorophyll a, b and total contents were influenced by salinity and environmental conditions, being observed the highest contents and the lowest reductions of these pigments due to salinity in seedlings under growth room conditions. The readings of portable chlorophyll meter, SPAD-502, were positively correlated to leaf chlorophyll contents, expressed in g.cm-2, both in greenhouse and growth room conditions. In the salt stress conditions, the higher reductions of osmotic potential and higher Na+ and Cl- accumulations in leaves were observed in seedlings grown in the greenhouse. On the other hand, leaves K+ contents did not differ much among the cultivation conditions used. The roots accumulated greater amounts of Na+ and Cl- in their tissues, which were accompanied of great decreases in the K+ contents in both cultivation conditions. Proline content increased with the increase in salt stress especially in leaves, being the greater increases observed in seedlings cultivated in the greenhouse. The soluble carbohydrates contents were increased and decreased, due to salinity, only in leaves of seedlings of growth room and roots of those grown in the greenhouse, respectively. In both cultivation conditions, salinity increased the leaf and root soluble amino-N contents of cashew seedlings. The gene expression patterns both leaves and roots were altered by salt stress, in both environmental conditions. Salinity induced increases and decreases in expression of various proteins, being that some proteins disappeared completely and other were apparently synthesized de novo in the seedlings stressed. The proteins differentially regulated by salt stress were enough different among the environmental conditions used. Future studies should be focused on sequencing and identification of proteins whose rate of synthesis varied as a result of salinity, in order to better characterize their possible roles in the process of acclimation of cashew seedlings to salinity conditions

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