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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM À LUZ DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: contribuições para a formação de professoresCASTRO, T. P. 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Essa dissertação tem como objeto de estudo a avaliação da aprendizagem na educação infantil e, dessa forma, realizamos um levantamento da literatura que evidencia a ausência de produções sobre essa temática, sobretudo, com base no referencial da pedagogia histórico-crítica, o que acarretou inquietações que nos mobilizaram a desenvolver essa pesquisa, pois é imprescindível evidenciar as contribuições dessa teoria pedagógica para a organização dos processos avaliativos. Tomando como base de análise o referencial da pedagogia histórico-crítica, elegemos as seguintes questões de pesquisa: 1) Qual a predominância teórica nos estudos da área da avaliação da aprendizagem escolar e quais os fundamentos epistemológicos subjacentes às produções sobre avaliação da aprendizagem? 2) Que fundamentos epistemológicos têm subsidiado as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), no que se refere à avaliação da aprendizagem? 3) Que contradições são evidenciadas nas discussões em torno da avaliação na educação infantil? Considerando o tema dessa pesquisa, estabelecemos como objetivo geral analisar, à luz da pedagogia histórico-crítica, a predominância dos estudos na área da avaliação da aprendizagem escolar na educação infantil, buscando as suas contradições e possibilidades. Assim, delimitamos como objetivos específicos: identificar a concepção de avaliação e os fundamentos epistemológicos mais predominantes nas produções acadêmicas encontradas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD); examinar os fundamentos epistemológicos que têm subsidiado as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil sobre a avaliação da aprendizagem escolar; elucidar as contradições presentes nas discussões sobre a avaliação da aprendizagem na Educação Infantil. Qual a predominância nos estudos na área da avaliação da aprendizagem escolar e quais os fundamentos epistemológicos adjacentes às produções sobre avaliação da aprendizagem? Que contradições são evidenciadas nas discussões em torno da avaliação na educação infantil? Diante de tais contradições, quais as contribuições da pedagogia histórico-crítica para a compreensão da avaliação da aprendizagem? Essa pesquisa é de natureza teórica, de cunho bibliográfico e documental. Os resultados apontam duas contradições em torno das discussões sobre a avaliação na educação infantil: não percebemos, nos documentos analisados nem nos autores mais citados nas produções acadêmicas, uma ruptura com o ideário defendido pela lógica neoliberal, mas sim um alinhamento a este, o que vai de encontro ao reais e necessários interesses da classe trabalhadora. Tendo em vista a hegemonia de um discurso que se vincula ao ideário do aprender a aprender, outra contradição decorrente dessa aliança com o projeto neoliberal refere-se ao crescente esvaziamento dos conteúdos escolares, sejam eles históricos, artísticos ou filosóficos. Nossa defesa é a de que a educação infantil necessita ter o ensino como eixo para sua organização. Buscando sinalizar alguns elementos sobre a avaliação da aprendizagem no âmbito da pedagogia histórico-crítica, entendemos que ela se constitui como atividade mediadora no interior da prática educativa, na medida em que se interpõe entre a atividade de ensino e a atividade de aprendizagem. Entender a avaliação como atividade mediadora significa superar a ideia de mediação como elo ou ponte e entendê-la como movimento da atividade que se interpõe sobre os polos da atividade de ensino (professor) e da atividade de aprendizagem (aluno), captando suas relações e ultrapassando-as, promovendo a transformação de todo o conjunto.
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GESTÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTILGALDINO, L. 12 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-12 / Esta pesquisa está situada no campo da Educação Infantil (EI). No reconhecimento das mudanças ocorridas nesse campo, que vem implicando na reconfiguração dos quadros profissionais, busca compreender quem são gestores que atuam nas instituições, considerando o perfil pessoal e profissional, a dinâmica do trabalho e os processos de formação continuada vivenciados. Estruturada com princípios teóricos-metodológicos bakhtinianos, BAKHTIN (1988, 1997, 2010, 2011), visando compreender a pesquisa contextualizada na relação entre sujeitos, especialmente com os conceitos de sujeito, dialogia, alteridade, excedente de visão e ato ético. Contextualiza a EI e a gestão na EI com base em CAMPOS (2006, 2010, 2011, 2012) e CÔCO (2009, 2010); aponta os aspectos da gestão democrática no Brasil com base nos documentos oficiais (BRASIL, 1988, 1996, 2014); com as literaturas do campo da gestão, SOUZA (2006, 2009, 2010, 2012) e PARO (1998, 2000, 2001, 2002, 2003, 2007, 2010, 2012, 2015) e, no campo da formação, NÓVOA (2002, 2009, 2011). Desenvolvida numa abordagem qualitativa e de tipo exploratória, teve como procedimentos a aplicação de questionário e a entrevista semiestruturada a gestores de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de um município da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo. A análise dos dados produzidos indica perspectivas de gestão que se desenvolvem sustentadas no compartilhamento do trabalho educativo, acena que o conhecimento das especificidades da EI contribui para o exercício da função e evidencia a relevância dos processos de formação continuada no desenvolvimento profissional e consequentemente, no fortalecimento das concepções vinculadas ao campo da EI.
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ENCONTROS DE FORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: EXPERIÊNCIAS PARTILHADAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIASILVA, P. A. 03 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-03 / Investigar os processos formativos que se constroem nos encontros entre estagiárias do curso de Pedagogia, professora e auxiliar do CEI Criarte, pela partilha de conhecimentos na mediação do Estágio Supervisionado na Educação Infantil se apresenta como orientador dessa pesquisa. Buscamos especificamente compreender como a Professora e a Auxiliar da Educação Infantil no encontro com as Estagiárias do curso de licenciatura em Pedagogia que realizam a disciplina de Estágio Supervisionado na Educação Infantil, partilham suas experiências e por meio delas se formam. Analisamos os processos formativos que se construíram pela via da partilha das experiências de professores e estagiários nos encontros dos Estágios, objetivando sinalizar o Estágio Supervisionado na Educação Infantil, como o local privilegiado à formação inicial de estagiários e continuada de professora e auxiliar da Educação Infantil da escola campo de estágio. Desenvolvemos a pesquisa nos espaços formativos geridos pelo Centro de Educação, da Universidade Federal do Espírito Santo, que são o curso de licenciatura em Pedagogia e o Centro de Educação Infantil Criarte. A pesquisa narrativa foi utilizada como eixo condutor do estudo, em diálogo com a entrevista reflexiva e a observação participante. Também analisamos a produção acadêmica nos bancos de dados eletrônicos da SCiELo e CAPES, sobre a temática do Estágio Supervisionado na formação de professores e estagiários da Educação Infantil. Com apoio nas ideias sobre a formação de professores, NÓVOA 2002; 2009; experiência, BENJAMIM 2012; LARROSA 2015; SOUZA 2006; 2007; e Estágio Supervisionado, PIMENTA; LIMA 2012; VENTORIM 2009; 2011, fundamentamos os pressupostos desse estudo. Os resultados apontam para o fortalecimento do Estágio Supervisionado e da escola como espaço de encontro entre sujeitos em formação que pela partilha de suas experiências constroem seus repertórios de ação profissional e refletem sobre suas práticas, seus processos de formação e sobre o que é ser professor da Educação Infantil. Contudo, apontam também, sinais de desencontros que fragilizaram a participação das estagiárias na realização do Estágio, o que implica a necessidade do CEI Criarte se consolidar como campo de Estágio Supervisionado, ou seja, como locus da articulação entre formação inicial e continuada de professores da Educação Infantil.
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ANÁLISE DOS DOCUMENTOS OFICIAIS QUE VERSAM SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL DO/NO CAMPO EM DOMINGOS MARTINS À LUZ DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICALOURENCO, K. 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / Constitui-se como objetivo desta pesquisa analisar documentos oficiais do município de Domingos Martins, os quais versam sobre a Educação Infantil do/no campo, à luz da pedagogia histórico-crítica. Os documentos analisados foram o Plano Municipal de Educação (2015-2025), o Documento Curricular da Rede Municipal de Educação (2016) e o Projeto Político-Pedagógico do Centro de Educação Infantil Germano Gerhardt - 2015. Além disso, procuramos constatar o alinhamento dos documentos martinenses aos documentos que circulam no âmbito da educação brasileira de forma geral, dominada pelas
referências teóricas das pedagogias do aprender a aprender. Buscamos defender que tanto a escola do/no campo quanto a escola da/na cidade precisam lutar contra o capital, contra o saber hegemônico, contra a desumanização do indivíduo; mas, para tanto, precisamos reconhecer que não pode haver diferenciação entre o ensino do meio urbano e do meio rural, no sentido de sua generalidade, garantindo sua especificidade, uma vez que
os indivíduos do campo, assim como os da cidade, possuem o direito de acesso ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Por conseguinte, pretendemos contribuir com as discussões a respeito dos processos educativos das crianças pequenas (0 a 3 anos) e em idade pré-escolar (4 a 6 anos), postulando uma Educação Infantil que desmistifique o ideário pedagógico do aprender a aprender, que tem se colocado
hegemonicamente na educação brasileira. Nesse sentido, a defesa da pedagogia históricocrítica se articula à sistematização dos saberes produzidos pela humanidade, ao trabalho realizado nas escolas e ao processo de enfrentamento da luta de classes, compreendendo que a escola é o espaço institucionalizado e destinado à socialização dos conhecimentos mais desenvolvidos e que, portanto, colaboram para a transformação dos indivíduos.
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A Educação Infantil em Tempo Integral nos Municípios de Serra e Vila Velha: Os Planos Educacionais em DestaqueOLIVEIRA, T. L. 14 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-14 / Este trabalho analisa os desafios que se colocam ao processo de implementação da educação infantil em tempo integral, à luz dos novos Planos Municipais de Educação, nos dois municípios considerados mais populosos da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), Vila Velha e Serra. Estabelece como objetivos identificar como se dá a organização e a implementação da política de educação em tempo integral, no âmbito das Secretarias Municipais de Educação, e analisar as estratégias adotadas por esses Municípios para a efetivação desse processo. É uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, cuja coleta de dados se dá pela realização de entrevistas semiestruturadas e pela análise de documentos oficiais. Tem como sujeitos os coordenadores das Gerências de Educação Infantil (GEIs) das Secretarias Municipais de Educação, os presidentes dos Conselhos Municipais de Educação (CMEs) e os representantes da educação infantil e da educação em tempo integral desses Conselhos. Busca compreender como os Municípios estão organizando a implementação da educação infantil em tempo integral a partir dos seus Planos Municipais de Educação. Na investigação, percebe discrepâncias no que tange ao atendimento da creche e da pré-escola e constata que a efetivação das estratégias que tratam da educação infantil, seja no tempo parcial seja no tempo integral, se torna um grande desafio, sobretudo quando a busca pela expansão da educação infantil não se articula com outras demandas públicas da primeira etapa da educação básica. Constata também que, apesar das novas prerrogativas contidas nos Planos Municipais de Educação, a ampliação e a oferta da educação infantil em tempo integral não se constituem como prioridade nos Municípios pesquisados, uma vez que suas respectivas secretarias de educação estão procurando, a princípio, garantir a pré-escola, obrigatória e gratuita, para crianças de quatro a cinco anos. Tendo em vista que o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, é um instrumento de planejamento do estado do Espírito Santo que norteia a execução e o aprimoramento de políticas públicas educacionais, conclui que a implementação do PNE (2014-2024) demanda esforço para vencer um desafio que, desde a Constituição de 1988, o campo da educação enfrenta, a saber, a efetivação do direito à educação das crianças pequenas. Para finalizar, aponta como importante para futuras pesquisas conhecer
como as crianças e seus modos de vida estão sendo considerados nesse processo que termina por legislar a oferta da educação infantil em tempo integral.
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FORMA ESCOLAR, EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO INFANTIL: (IM)PERTINÊNCIASROCHA, M. C. 05 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-05 / Reflete sobre algumas questões que permeiam o debate atual sobre Educação Infantil, buscando compreender e problematizar seu papel/função, assim como discutir a inserção da Educação Física nesse segmento educacional. Objetiva estabelecer um diálogo crítico com a Pedagogia da Infância; problematizar a noção de forma escolar como modelo para a Educação Infantil; identificar como a inserção do professor de Educação Física (especialista) se concretiza na visão dos professores regentes, pedagogos e dinamizadores; e, por fim, verificar como os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) organizam o trabalho pedagógico entre os professores regentes e professores especialistas. Utiliza, como fundamentação, o pensamento de Hannah Arendt (1990), a proposta de uma Pedagogia da Infância (ROCHA, 1998) assim como a Teoria da Forma Escolar (GUY VINCENT; LAHIRE; THIN, 2001). Entrecuza o referencial teórico com os dados coletados a partir de entrevistas semiestruturadas com professoras regentes de salas, especialistas em Educação Física (dinamizadoras) e pedagogas que atuam em instituições de Educação Infantil do Município de Vitória/ES. Aponta uma tensão presente no processo educativo da criança pequena. Em relação à Educação Infantil, tanto os estudiosos da área quanto as professoras que atuam nas suas instituições têm como pressuposto fundamental que a função da Educação Infantil está atrelada à dimensão do cuidar e educar de forma indissociável. Apesar de algumas professoras, em suas falas, considerarem tal pressuposto, o que se destacou foi a preocupação em preparar a criança para o Ensino Fundamental. Quanto à inserção da Educação Física na Educação Infantil, destaca que esse tema se apresenta ainda bastante polêmico, pois, além de opiniões divididas entre defesa e negação dessa inserção, não se tem muito claro qual a especificidade desse componente curricular para a Educação Infantil, tanto no meio acadêmico, quanto nas propostas para educação da pequena infância. Longe de defender ou negar a presença da Educação física na Educação Infantil, o estudo levanta questões que precisam consideradas antes da elaboração de qualquer proposta de especificidade da Educação Física para essa modalidade da educação.
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CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA E PROCESSOS RELACIONAIS DE UMA PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTILRODRIGUES, R. M. 13 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-13 / O objetivo da pesquisa foi compreender como uma professora de Educação Física constrói suas identidades docentes, considerando as experiências relacionais vivenciadas por ela com a organização/estrutura da instituição em que trabalha, com os sujeitos adultos e com os sujeitos crianças no contexto da educação infantil. A professora colaboradora atua na mesma instituição educativa infantil há, aproximadamente, seis anos, refletindo a participação em processos de socialização profissional, caracterizando as identidades como construções processuais e localizadas. A pesquisa referencia-se numa abordagem sociológica das identidades profissionais e opta pela perspectiva qualitativa, apoiando-se na etnometodologia, e utiliza a abordagem interpretativa, exprimindo um caminho metodológico que exige uma postura investigativa que coloca as subjetividades e análise das relações dos sujeitos em centralidade no processo. Utiliza, como instrumentos de coleta a observação de caráter participante, destacando o diário de campo, a entrevista e a análise de documentos. Diante dos dados coletados, apresenta quatro aspectos de análise: Reflexões sobre si, que exprime a relação entre as experiências socioprofissionais e a construção das identidades docentes, a partir da atuação como professora de Educação Física em diferentes contextos profissionais; Relações estabelecidas entre Vitória e a estrutura/organização da Escola J, que enfatizam as suas ações diante do contexto profissional, tendo as rotinas como elementos centrais de discussão, explicitando construção de representações sobre a Educação Física, além de evidenciar uma dupla identidade docente: ser professora de Educação Física e ser professora de educação infantil; Relações estabelecidas entre Vitória e outros sujeitos adultos da Escola J, que destacam os encontros e desencontros com sujeitos adultos que influenciam a construção do ser docente nas instituições educativas, apontando que as formas relacionais se associam ao processo de construção das identidades docentes ao abrir espaço para a escolha do sujeito; e Relações estabelecidas entre Vitória e as crianças da Escola J, caracterizando-se como uma relação-base para a construção das identidades docentes da professora, já que as ações e necessidades das crianças são evidenciadas como elementos centrais para o desenvolvimento de reflexões e (trans)formações da atuação docente.
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REFERENCIAIS PRESCRITOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: DIÁLOGOS COM O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICAMOREIRA, P. S. S. 28 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-28 / Estuda os documentos oficiais da educação infantil, prescritos pelos órgãos centrais de
gestão dos sistemas de ensino, com objetivo de compreender a concepção de criança,
infância, educação infantil e Educação Física veiculada nesses documentos. Também
analisa, por meio das narrativas dos professores de Educação Física, se de alguma
forma, eles influenciam a prática pedagógica do professor de Educação Física no
contexto institucional da educação infantil. Os documentos analisados foram: Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Infantil (2009), Referencial Curricular Nacional
para Educação Infantil (1998), Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação
Infantil (2006) e Educação infantil: um outro olhar (2006). A abordagem teóricometodológica
foi o estudo autobiográfico, por meio da entrevista narrativa (SUARÉZ,
2008). Entrevista sete professores de Educação Física que atuam na educação infantil
no município de Vitória/ES, selecionados a partir do Seminário de Práticas Pedagógicas
em Educação Infantil, realizado no ano de 2010. Analisa a forma como esses
professores que atuam no Sistema Municipal de Educação de Vitória/ES,
especificamente, na educação infantil, mobilizam os conhecimentos vinculados nos
documentos oficiais para pensar a prática pedagógica, bem como a maneira como as
concepções de criança, infância, educação infantil e Educação Física incidem na
prática pedagógica desses professores. Constata que os documentos oficiais com
maior representatividade para o professor de Educação Física, que atuam no universo
da educação infantil, são o RCNEI e Educação infantil: um outro olhar e que é a partir
dos conceitos, crenças e valores, vinculados nesses documentos que se materializa a
prática educativa da Educação Física no contexto infantil. Revela que as concepções
de criança, infância e educação infantil que os documentos oficiais trazem são
apropriadas, de forma consciente ou não, pelo professor de Educação Física e
dialogam com as prescrições nacionais e municipais. Sinaliza que é a partir da
perspectiva da Cultura Corporal que os professores de Educação Física, colaboradores
da pesquisa, desenvolvem suas práticas no interior das instituições de educação infantil
e que é a partir das especificidades do contexto infantil, prescritas nos documentos
norteadores voltados para as crianças de zero a cinco anos, como: cuidar e educar,
horário de entrada, rotinas, horário de pátio, horário das refeições etc., que os
professores planejam e sistematizam as aulas de Educação Física.
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O PIBID E A FORMAÇÃO DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTILMARTINS, R. L. R. 27 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-27 / O objetivo geral desta dissertação é analisar as ações desenvolvidas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência em Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo (Pibid/EF) na formação de professores voltada para a atuação na Educação Infantil. Os objetivos específicos são: a) produzir um estado do conhecimento, por meio da análise em periódicos da Educação Física, sobre a formação de professores para a Educação Infantil e sobre o Pibid nos anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace); b) discutir os processos formativos empreendidos pelo Pibid/EF, em diálogo com os seus pressupostos norteadores; c) analisar as práticas pedagógicas de bolsistas de iniciação à docência e do professor-supervisor do Pibid/EF em um Centro Municipal de Educação Infantil de Vitória/ES, considerando a concepção de infância e de criança que orienta o programa. O estudo está organizado de maneira em que cada objetivo específico corresponde a um capítulo/artigo com metodologia própria. O capítulo sobre o estado do conhecimento utiliza a pesquisa exploratória, realizada por meio de indicadores bibliométricos (FERREIRA, 2002), que foram produzidos após a análise de seis revistas científicas da área e de dois anais do Conbrace (2011-2013). O capítulo que discute a formação empreendida pelo Pibid adota a Pesquisa-Ação Colaborativa (IBIAPINA, 2008) e utiliza, na produção dos dados, a observação participante, registrada em diário de campo, além das narrativas textuais e orais construídas com os bolsistas. O artigo que analisa as práticas pedagógicas mobiliza a Metodologia Participativa com crianças (FERREIRA; SARMENTO, 2008), recorrendo à enunciação das crianças, caracterizada pela fala em ato, aos registros fotográficos das práticas pedagógicas e aos desenhos produzidos pelos infantis. O processo de análise triangula os dados provenientes de diferentes fontes em interação com os pressupostos teóricos que fundamentam a dissertação. O retrato panorâmico sobre como o debate acadêmico tem se constituído em torno do Pibid e da formação de professores de Educação Física voltada para a Educação Infantil apresenta como lacuna a articulação dessas duas temáticas. Os dados analisados apontam para um processo formativo convergente com os pressupostos que orientam o programa, em que as práticas pedagógicas e a pesquisa, instituídas na relação colaborativa entre a universidade e a Educação Básica, contribuíram para a materialização de uma concepção de infância que considera as crianças como produtoras de cultura e protagonistas nos processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos com a Educação Física. Para além das ações empreendidas pelo Pibid, constata que o êxito da formação almejado pelo programa está condicionado ao processo de autoformação, em que a implicação dos sujeitos envolvidos e a noção de pertencimento constituem premissas fundamentais.
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A criança surda e seus interlocutores num programa de escola inclusiva com abordagem bilíngüeTURETTA, Beatriz Aparecida dos Reis January 2006 (has links)
O presente trabalho aborda a problemática da educação oferecida às crianças
surdas e busca discutir as possibilidades de articulação entre iniciativas de educação
bilíngüe e de inclusão escolar para esses alunos. A pesquisa aqui relatada focaliza
uma instituição de educação infantil da rede pública que desenvolve um programa
com esse duplo propósito, propiciando ao aluno surdo a interação com educadores
ouvintes - professora, intérprete e outros profissionais - e um educador surdo, além
da convivência com parceiros ouvintes e surdos. O estudo deu ênfase ao papel da
linguagem na formação da criança, referenciando-se em autores que assumem a
corrente histórico-cultural e/ou a perspectiva enunciativo-discursiva na investigação
da educação de surdos. O objetivo específico foi analisar os modos pelos quais as
crianças surdas envolvem-se nas relações interpessoais e na comunicação com os
diversos interlocutores presentes na sala de aula, em particular com os adultos
educadores, cujos papéis são diferentes no que concerne ao trabalho pedagógico e
aos compromissos com o aluno incluído. Os procedimentos abrangeram filmagens
de atividades em classe, entrevistas com educadores e anotações de campo sobre
outros aspectos de interesse. As análises indicam algumas limitações das
possibilidades de interlocução das crianças surdas, vinculadas aos tipos de
atividades desenvolvidas (como canto/música e conto de história) e, sobretudo, à
demanda de atenção visual decorrente da presença de diferentes educadores, com
posições distintas em sala de aula. Quanto a esse segundo apontamento, ficaram
evidenciados encontros e desencontros no que diz respeito aos papéis da
professora, da intérprete e do educador surdo, além de ambigüidades na atribuição
de responsabilidade a cada um em termos da atuação pedagógica. Diante desses
interlocutores adultos (além de outros, menos regularmente presentes), as crianças
surdas respondiam de maneiras variadas, mas geralmente reveladoras de
dificuldades tanto para escolher “para quem” e “quando” olhar, como para
compreender e participar das atividades em ocorrência. Considerando essas
experiências das crianças e o tempo insuficiente de atividades adicionais exclusivas
para o grupo de surdos, nota-se que as condições ainda não lhes permitem um bom
ritmo de aquisição da língua brasileira de sinais. No fechamento do texto são
salientados os méritos do programa e os vários avanços efetivados; ao mesmo
tempo, são apontados problemas sugeridos pelos achados. Esses problemas,
embora não possam ser enfrentados apenas no âmbito de decisão da equipe
coordenadora e da escola, em razão especialmente das políticas de redução de
custos e da disposição de instâncias educacionais superiores, sugerem a
necessidade de mudanças urgentes, para evitar o risco de manter as metas da
educação bilíngüe em posição de subalternidade às da educação inclusiva
entendida como atendimento na escola regular.
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