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Avaliação sócio-econômica e ambiental do complexo hidrelétrico de Belo Monte.Neidja Cristine Silvestre Leitão 20 April 2005 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo tratar da construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, trazendo informações sobre aspectos econômicos, de produção e consumo energético. Ele procura também, identificar os benefícios e em contrapartida os custos sócio-ambientais, procurando tratá-los qualitativa e quantitativamente. Apesar das características geográficas e hidrológicas brasileiras favorecerem o emprego da energia hidroelétrica, existem fatores que tornam o empreendimento alvo de discussão. O diagnóstico sobre os impactos físicos e sócio-ambientais apresentados no Estudo de Impacto Ambiental do empreendedor não é claro. Além disso, os custos de construção, linhas de transmissão e dos programas de mitigação do Relatório de Viabilidade são controversos. A Eletronorte afirma que o empreendimento terá capacidade de geração de 11.181,3 MW e área de abrangência de 440 km. Embora a energia firme divulgada seja da ordem de 4.700 MW, há estudos que apontam um valor de cerca de 1.172 MW. Para elaboração de uma avaliação sócio-econômica-ambiental de construção do Complexo utilizou-se como expediente a Análise Custo Benefício. Como resultado verificou-se que a viabilidade de implantação do empreendimento esta diretamente ligada à condição da energia firme a ser gerada. Tal situação deixa claro que são necessários levantamentos e estudos mais acurados sobre os diversos aspectos apontados no trabalho com relação a região de implantação, pois um problema ainda maior passa a existir e se agravar quando temos estudos incipientes, restritos ou com informações desencontradas, promovendo desgastes da opinião geral sobre o projeto.
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Proposta de manual para inspeção de pontes e viadutos em concreto armado: discussão sobre a influência dos fatores ambientais na degradação de obras-de-arte especiais.Julia Wippich Lencioni 19 December 2005 (has links)
O sistema viário brasileiro apresenta um grande número de obras-de-arte especiais (OAEs) em concreto - pontes, viadutos, túneis, passarelas, etc - com problemas de degradação, cujas causas encontram-se tanto na falta de recursos financeiros para a realização de inspeções e manutenções periódicas, quanto nas condições ambientais no entorno dessas estruturas.A presente Tese traz uma discussão sobre a importância do conhecimento e da consideração das condições ambientais brasileiras e dos parâmetros ambientais ao se estudar a degradação das obras-de-arte especiais em concreto. Uma proposta de uma metodologia para inspeção das pontes e viadutos brasileiros em concreto armado, considerando a influência do entorno da obra e dos parâmetros ambientais na degradação dessas estruturas e no surgimento e desenvolvimento de suas manifestações patológicas, é apresentada. Essa proposta de metodologia, expressa sob a forma de uma planilha de inspeção, considera os aspectos estruturais, patológicos e ambientais relacionados com as OAEs, visando contribuir com a conservação das pontes e viadutos brasileiros e com a redução dos custos dos serviços de recuperação ou reconstrução dessas estruturas.
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Monitoramento e diagnóstico de conservação das águas do Rio Paraíba do Sul.Amarilis Rangel Tavares 10 April 2006 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo analisar o impacto causado pela urbanização e pela industrialização na qualidade das águas do trecho paulista do rio Paraíba do Sul, assim como, verificar as inter-relações existentes entre os diversos parâmetros de qualidade de água analisados. Para isto foram definidos nove postos de amostragem, com base em mapeamento de vetores de alteração da paisagem, os quais foram monitorados mensalmente entre dezembro/2001 e novembro de 2002. Os parâmetros de qualidade analisados foram temperatura da água, oxigênio dissolvido, pH, condutividade, clorofila a, sulfetos, fósforo total, fósforo total dissolvido, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal, coliformes fecais e totais, cromo total e chumbo total. Foram analisados também os seguintes metais pesados no sedimento: níquel, ferro, manganês, cobre, cádmio, zinco e chumbo. Os resultados obtidos demonstraram que, entre as atividades antrópicas que estão acelerando a degradação ambiental da qualidade da água do rio, pode-se citar: a falta de tratamento de esgotos domésticos, principalmente nas cidades onde o rio corta trechos urbanos, como Guaratinguetá e Caçapava e o desmatamento das áreas marginais que causam o assoreamento e erosão. Com relação aos efluentes industriais os métodos utilizados para teste não possuíam resolução suficiente para diagnosticar sua real influência na qualidade da água. Em alguns pontos observou-se que o rio praticamente "morre" em função da carga de efluentes que receber diariamente. Apesar da grande carga de despejos no rio pode-se dizer que a sua capacidade de recuperação ainda é relevante, tendo em vista as melhores condições encontradas na última estação localizada em Queluz.
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Avaliação de carbonatação em viadutos em concreto armado.Ricardo Yazigi 17 March 2008 (has links)
Com o crescimento da industrialização a partir do século XIX, o Dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera teve sua concentração elevada. O aumento da concentração de CO2 na atmosfera fez com que as estruturas de concreto armado sofressem mais com os efeitos do fenômeno da carbonatação, um dos responsáveis pela corrosão de armaduras nessas estruturas. Com recursos naturais cada vez mais escassos, a preservação do planeta depende de ações que contribuam para a economia desses recursos e, portanto dependerá da conservação das estruturas que consomem, principalmente concreto e aço. O conhecimento dos fenômenos que causam a degradação dessas estruturas trará a possibilidade de se projetar estruturas mais duráveis, contribuindo para a economia dos recursos naturais do planeta. Através de ensaios de carbonatação pelo método de via úmida, realizados nas estruturas de concreto armado de dois viadutos construídos em 1950, será realizada a avaliação da durabilidade dessas duas obras de arte. Os ensaios mostraram que o comportamento das peças estruturais analisadas sofreu grande variação em função da influência do microclima local, destacando a importância da consideração das condições microclimáticas na análise da durabilidade das estruturas, sugerindo a necessidade de revisão dos modelos existentes de previsão de vida útil que desprezam tal influência, e não consideram as diferentes características dos elementos analisados.
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Avaliação de durabilidade de uma plataforma offshore em concreto: estudo de microclima em ambiente marinho.Priscila Caterine de Brito 15 September 2008 (has links)
Este trabalho tem como objetivo estudar o microclima em ambiente marinho, verificando o comportamento e a durabilidade de uma plataforma offshore construída no Brasil, em concreto armado e protendido, em 1976. Para atingir o objetivo proposto, primeiramente foram estudadas as características da plataforma e do ambiente que a envolve, usando como base estudos realizados nesta mesma plataforma entre os anos de 2000 e 2003. Foi realizada uma nova visita, com inspeção visual e detalhada da estrutura, extraindo-se corpos-de-prova e posteriormente analisando-os em laboratório. Com os resultados dos ensaios analisou-se o perfil de penetração de íons Cloretos, a evolução deste perfil do ano de 2000 até 2005, o comportamento da plataforma frente às variáveis ambientais e os resultados obtidos foram comparados com a profundidade de penetração de íons Cloretos calculados à partir de alguns modelos de previsão de vida útil para estruturas de concreto. Em complemento, fez-se uma apresentação e discussão de algumas normalizações existentes, referente a métodos, materiais e procedimentos para projeto e execução de estruturas em concreto armado e protendido. Para a visita/inspeção e análise dos resultados dividiu-se a estrutura exposta ao ambiente marinho em zonas de exposição (variação de maré, respingos e atmosfera marinha). Por fim, após a análise dos resultados e da inspeção visual, observou-se que cada costado e zona de exposição apresenta um teor de íons Cloretos e degradações diferentes. Para este estudo, os modelos de previsão de vida útil considerados apresentam-se limitados, devido aos parâmetros ambientais serem utilizados em médias anuais, os modelos não levarem em consideração fatores como, por exemplo, zonas de exposição e orientação da estrutura, e um mesmo valor de profundidade de penetração de íons Cloretos para a estrutura como um todo.
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Análise de impactos socioambientais da infra-estrutura de transporte na Bacia do Purus-AM.Andrés Leandro Gumiero Jaime 08 December 2008 (has links)
A bacia do rio Purus, na Amazônia Ocidental, apesar de figurar como uma das menos antropizadas bacias da margem direita do complexo Solimões-Amazonas, já apresenta pontos de impacto antrópico associado à expansão da fronteira agropecuária. Tal impacto tem no estabelecimento da infra-estrutura de transportes seu principal eixo de avanço. Foi feita a simulação de alguns trechos de rodovias interligando municípios correspondente ao médio Purus (conforme designação proposta por SOUSA JÚNIOR et al., (2006b), envolvendo a análise da implantação de possíveis traçados para a conexão entre as cidades de Beruri, Tapauá e Canutama com as BR-230 e BR-319, a fim de antecipar a análise de possíveis impactos ambientais na região em virtude da intensificação do uso e ocupação da bacia. A partir dos impactos ambientais existentes e simulados, utilizando-se de ferramentas de valoração ambiental foram levantadas as principais variáveis ambientais envolvidas na implantação de rodovias e, posteriormente, calculados os valores ambientais, a partir de conceitos e ferramentas lastreados em economia-ecológica para a bacia do Purus nos dias de hoje e para quatro possíveis cenários simulados de desmatamento para um período de 50 anos. Os resultados das simulações, realizadas a partir da geração de zonas de impacto (buffers) ao longo dos eixos a serem pavimentados, bem como dos prováveis traçados de ligação das cidades a estes eixos, apontaram grandes áreas de conflitos, principalmente pelas diversas áreas protegidas na região (representadas por unidades de conservação e terras indígenas) e pela potencialização do impacto antrópico sobre regiões ambientalmente vulneráveis. O desmatamento já é fato concreto na bacia do rio Purus, mesmo que em menores escalas e proporções que em bacias adjacentes, como a do rio Madeira. Verificou-se que a implantação e reforma de trechos de rodovias estão diretamente relacionados ao avanço das fronteiras agrícolas, em especial da pecuária bovina. A aplicação de leis existentes, somadas à fiscalização por parte do poder público, e a adoção de políticas governamentais são medidas necessárias para conter o crescente desmatamento.
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Aplicação de mapas cognitivos para a estruturação do levantamento dos critérios de utilização de óleo vegetal na produção do fluido de corteBeatriz Fernanda Alves Heitkoetter 08 September 2011 (has links)
Um dos grandes desafios do processo de usinagem é a necessidade de abordar expectativas de desempenho, saúde operacional e meio ambiente durante a escolha do fluido de corte. Um agravante ambiental do fluido é sua má administração (uso incorreto, armazenamento e direcionamento). Para a redução dos riscos ambientais o uso de fluido de corte de base vegetal é uma alternativa biodegradável. Cada vez mais utilizados pela indústria, o óleo vegetal comparado com o óleo mineral possui vantagens não só ambientais, mas também podem aumentar o desempenho de corte, aumentar a vida útil da ferramenta e a qualidade de acabamento da peça usinada. O objetivo do trabalho é identificar os requisitos básicos do óleo vegetal para produção do fluido de corte para melhor selecionar dentre a biodiversidade de oleaginosas existentes no mercado. Neste trabalho utilizou-se a ferramenta Mapas Cognitivos do método SODA - Strategic Options Development and Analysis da Pesquisa Operacional Soft, para identificação dos critérios que viabilizam o óleo vegetal para produção, com a colaboração dos especialistas que trabalham na concepção, produção e descarte de fluidos. O mapeamento do problema possibilitou identificar as principais bases de vulnerabilidade técnica, econômica e ambiental na produção do fluido de corte biodegradável. As conclusões da avaliação coletiva abordam as variáveis que incluem o campo de viabilidade produtiva, suporte tecnológico e contribuição aos aspectos de sustentabilidade do produto.
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Modelagem dinâmica espacial e os impactos de mudanças globais: cenários de ocupação no litoral norte de São PauloCarlos Eduardo Nakao Inouye 24 September 2012 (has links)
A preocupação com as mudanças ambientais globais e seus impactos é um dos temas mais recorrentes na questão ambiental. As projeções realizadas no quarto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) preveem, até 2100, um aumento da temperatura global variando entre 1,8C a 4,0C acima dos níveis pré-industriais. Embora haja controvérsias sobre estes números, assume-se que a ausência de adaptação às possíveis mudanças ambientais globais pode ter um custo maior que a sua prevenção. Os impactos gerados por possíveis alterações ambientais globais, caracterizadas por mudanças climáticas, refletem principalmente em regiões costeiras, uma vez que estão ligados às alterações da temperatura, precipitação e nível do mar, além da maior frequência de eventos extremos. Destaca-se, portanto, a necessidade de estratégias de adaptação às mudanças climáticas no gerenciamento costeiro brasileiro. Uma atenção especial deve ser dada ao litoral norte de São Paulo, pois é uma região com grande importância ambiental (ex: Parque Estadual da Serra do Mar, o qual representa a maior porção contínua preservada de Mata Atlântica do Brasil), econômica (ex: atividades ligadas ao turismo, às atividades portuárias e às recentes descobertas das reservas do pré-sal) e social (conflitos entre as atividades econômicas e a comunidade local). Desta maneira, fica evidente a peculiaridade desta região, demandando estudos sobre mudanças climáticas visando salvaguardar as condições atuais desta região. Para tanto, este trabalho gerou três cenários de uso e ocupação do solo urbano para o ano de 2030: status quo (SQ), law enforcement (LE) e novos empreendimentos (NE). A modelagem da dinâmica espacial utilizou mapas de uso do solo para os anos de 1990, 1999 e 2010, e foi realizada no software DINAMICA EGO, versão 1.8.9. Estes cenários foram comparados entre si e com um mapa de vulnerabilidade socioambiental aos efeitos das mudanças climáticas e identificaram-se áreas vulneráveis nos cenários futuros. Os resultados indicaram que a maior expansão urbana ocorreu no cenário NE, evidenciando a influência das infraestruturas e empreendimentos na ocupação da região. Para os cenários NE, SQ e LE, o aumento dos índices "moderado", "alto" e "muito alto" foi de 40,63%, 23,38% e 14,45%, respectivamente. No entanto, apesar do aumento de áreas mais vulneráveis, o aumento de áreas com índices "muito baixo" e "baixo" foi mais expressivo, tendo sido quantificado em 131,47%, 55,10% e 21,97% para os cenários NE, SQ e LE, respectivamente. Outro resultado relevante foi a incapacidade de orientação a uma ocupação urbana que evite áreas de risco ou que se adapte aos efeitos das mudanças ambientais globais percebidos no cenário LE. Sabendo-se que este cenário considerou o zoneamento ecológico-econômico da região, sugere-se a revisão do instrumento, bem como a elaboração e revisão dos zoneamentos municipais, valorizando a integração regional de tais ferramentas. Assim, de modo geral, a modelagem ambiental aplicada neste trabalho mostrou-se uma ferramenta importante para o gerenciamento costeiro, visto que a geração de cenários futuros de ocupação pode apontar áreas menos vulneráveis para eventual expansão urbana, auxiliando à tomada de decisão dos que planejam, implementam e gerenciam ações governamentais e políticas públicas no nível local.
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Modelo de implantação de um laboratório de geossintéticos.Rosangela de Oliveira Munhoz Gomes 00 December 2002 (has links)
O bom desempenho dos materiais empregados nas mais variadas aplicações em obras de engenharia, está diretamente correlacionado a parâmetros desenvolvidos em laboratório. As exigências de qualidade em serviços e produtos vêm tornando-se, cada vez mais, um fator preponderante. A abertura de mercado gera uma competitividade de nível internacional e é imprescindível que os laboratórios responsáveis pelo controle de qualidade de materiais e serviços de engenharia estejam atentos a essas mudanças, aplicando-as na busca de uma melhoria contínua de seus processos. O presente trabalho tem por objetivo principal indicar um modelo de implantação para um laboratório de geossintéticos, com vistas à garantia de qualidade dos resultados e a certificação. Para tanto, são discutidos os Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental no laboratório, as técnicas estatísticas e o uso de suas extensões, os fatores de influência no desenvolvimento e nos resultados dos ensaios, as propriedades dos geossintéticos em ensaios índice e a importância de um Programa Interlaboratorial.
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Influência do condicionamento ambiental na resistência à tração de laminados de compósitos poliméricos reparados.Sérgio Mayer 00 December 2003 (has links)
Com o contínuo crescimento de uso dos compósitos poliméricos estruturais na produção industrial de peças aeronáuticas, torna-se imperativo desenvolver técnicas de reparos de danos aplicáveis aos diversos tipos de laminados. O procedimento normalmente utilizado para definir o reparo de compósitos laminados envolve a simulação do dano em corpos-de-prova representativos dos componentes. Este trabalho apresenta a técnica de reparo estrutural, tipo chanfro, de laminados de carbono/epóxi, vidro/epóxi, aramida/epóxi de aplicação aeronáutica, pelo uso de tecido de carbono, aramida e vidro/epóxi. Os laminados de carbono, aramida e vidro/epóxi, sem e com reparos, foram submetidos ao condicionamento ambiental em duas condições diferentes (ambiente: 23 5 oC e 50 5 % de umidade relativa, e úmida: 65 5 oC e 95 5 % de umidade relativa), e os reparos foram realizados com quatro diferentes sobreposições das camadas de tecido (9,0; 12,7; 15,0 e 20,0 mm). Todas as famílias de reparo foram submetidas ao carregamento em tração sob temperaturas ambiente nos dois condicionamentos e elevada (82 oC) para condicionamento úmido, observando-se que os melhores resultados da propriedade mecânica avaliada foram obtidos com a sobreposição de 15,0 mm e para os laminados de fibra de vidro reparados com fibras de vidro. É verificado também que, o condicionamento com umidade e temperatura elevada diminui significativamente a propriedade mecânica de tração dos compósitos reparados, favorecendo a falha por descolamento entre o laminado base e o reparo (falha no adesivo). Os piores resultados de resistência dos reparos são obtidos para os laminados de carbono reparados com fibras de vidro e com sobreposição de 9,0 mm, favorecendo a ruptura na região do adesivo
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