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Filosofia, exercícios espirituais e formação do homem na antiguidade / Philosophy, spiritual exercises and formation of man in antiquity

Barcelos, Simone de Magalhães Vieira 30 November 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-12-13T18:07:41Z No. of bitstreams: 2 Tese - Simone de Magalhães Vieira Barcelos - 2017.pdf: 2379413 bytes, checksum: 0d1d6e71309b33cdae85ca9d6f827c9a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-14T10:18:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Simone de Magalhães Vieira Barcelos - 2017.pdf: 2379413 bytes, checksum: 0d1d6e71309b33cdae85ca9d6f827c9a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-14T10:18:50Z (GMT). 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Esses trabalhos, que abriram novos horizontes e caminhos de investigação, sem dúvida pressupõem, ampliam e aprofundam determinados conceitos e compreensão da existência humana, da filosofia, da educação e da formação como paideía. Compreender a origem, o desenvolvimento e a realização da filosofia na Antiguidade como forma de pensar, que se dedica à busca da verdade das coisas humanas e divinas, à compreensão da natureza do homem, de seu destino e finalidade, constitui a centralidade de nossos esforços. A filosofia e a formação são fenômenos distintos, mas indissociáveis no movimento de sua realização. Ao mostrar que a filosofia é maneira de viver, Pierre Hadot estuda os exercícios espirituais como um modo de realização da formação do homem, de sua transformação interior com vistas na excelência moral. Em sua esteira reconhecemos as figuras do sábio, de Sócrates e do imperador romano Marco Aurélio como fundamentais no movimento de elevação espiritual e de atenção a si mesmo. Estudamos o sentido e a importância dos exercícios espirituais na mobilização das capacidades que, inerentes à natureza da alma, fazem com que o homem, no sentido de ánthropos, em grego, e homo, em latim, possa alcançar a consciência de si e dedicar-se à confirmação de sua humanidade. Procuramos mostrar que o pensamento dos gregos e latinos da Antiguidade se constitui num longo e rigoroso trabalho intelectual, autêntico exercício espiritual, expressivo de uma intenção educativa que se revela no agir, no movimento de tornar-se humano, de fazer-se homem. / Este estudo insere-se na Linha de Pesquisa Fundamentos da Educação e Processos Educativos do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Goiás. Por reconhecer que os homens são contingentes, imperfeitos e mutáveis, a Antiguidade clássica criou um movimento espiritual de busca da excelência humana, de confirmação da humanidade do homem. Essa tese se propõe a investigar a dimensão formativa da tradição da Antiguidade clássica, à luz da contribuição de obras de alguns autores e de estudiosos dessa cultura e, ao fazê-lo, pensar a relação entre a filosofia e a formação, os estudos de Pierre Hadot sobre a filosofia antiga como maneira de viver e exercício espiritual. Esses trabalhos, que abriram novos horizontes e caminhos de investigação, sem dúvida pressupõem, ampliam e aprofundam determinados conceitos e compreensão da existência humana, da filosofia, da educação e da formação como paideía. Compreender a origem, o desenvolvimento e a realização da filosofia na Antiguidade como forma de pensar, que se dedica à busca da verdade das coisas humanas e divinas, à compreensão da natureza do homem, de seu destino e finalidade, constitui a centralidade de nossos esforços. A filosofia e a formação são fenômenos distintos, mas indissociáveis no movimento de sua realização. Ao mostrar que a filosofia é maneira de viver, Pierre Hadot estuda os exercícios espirituais como um modo de realização da formação do homem, de sua transformação interior com vistas na excelência moral. Em sua esteira reconhecemos as figuras do sábio, de Sócrates e do imperador romano Marco Aurélio como fundamentais no movimento de elevação espiritual e de atenção a si mesmo. Estudamos o sentido e a importância dos exercícios espirituais na mobilização das capacidades que, inerentes à natureza da alma, fazem com que o homem, no sentido de ánthropos, em grego, e homo, em latim, possa alcançar a consciência de si e dedicar-se à confirmação de sua humanidade. Procuramos mostrar que o pensamento dos gregos e latinos da Antiguidade se constitui num longo e rigoroso trabalho intelectual, autêntico exercício espiritual, expressivo de uma intenção educativa que se revela no agir, no movimento de tornar-se humano, de fazer-se homem.

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