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Cereus jamacaru DC: efeito toxicológico sobre o desenvolvimento embrionário de Rattus norvegicusMESSIAS, Júlio Brando 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Cereus jamacaru DC. pertence à família Cactaceae e é amplamente utilizado pela medicina popular nordestina principalmente no tratamento de distúrbios renais, digestórios, respiratórios, circulatórios e hepáticos. Este trabalho teve como objetivo realizar uma abordagem toxicológica do extrato bruto de C. jamacaru DC., durante o período de desenvolvimento embrionário em ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus) em diferentes fases da prenhez, o qual se dividiu em três etapas. A primeira etapa constou de uma revisão bibliográfica sobre os aspectos etnobotânico e etnofarmacológico do vegetal. Na segunda etapa o estudo foi sobre potencial embriotóxico do vegetal. Foram utilizadas 20 ratas adultas prenhas (n = 05/grupo), tratadas por via oral com extrato bruto metanólico (EBM) de C. jamacaru DC., do 2º ao 6º dia de gestação, distribuídas em: Grupo 1 - soro fisiológico (controle) e Grupos 2, 3 e 4, tratadados com as doses de 100, 250 e 500 mg/kg de peso, respectivamente. Foram investigados: massa corporal materno, consumo de ração, número de conceptos vivos e mortos, reabsorção embrionária, sítio de implantação, número de corpo lúteo, peso do feto, tamanho do feto, peso dos órgãos maternos. A avaliação da atividade mutagênica e antimutagênica de C. jamacaru DC. foram investigadas através do teste de micronúcleos. Utilizaram-se 24 ratas prenhas, no 6º dia da gestação, distribuídas em: Grupo 1 - soro fisiológico (controle), Grupo 2 - 50mg/kg de Ciclofosfamida, Grupo 3 - 500mg/kg de EBM de C. jamacaru DC. e Grupo 4 - 500mg/kg do EBM de C. jamacaru associado a 50mg/Kg de Ciclofosfamida. Após 24 horas, as fêmeas foram eutanasiadas, e avaliados: peso corporal materno, consumo de ração, sítio de implantação, número de corpo lúteo, peso dos órgãos maternos e parâmetros hematológicos das ratas prenhas. A medula óssea de cada fêmur foi processada, confecionados esfregaços e coradas para a contagem de eritrócitos policromáticos e de micronúcleos. Na terceira e última etapa foi verificado os efeitos da administração oral do EBM de C. jamacaru DC. pesquisados no segundo terço da gestação. Foram utilizados vinte ratas (n = 05/grupo) tratadas do 8º ao 11º dia de gestação com EBM de C. jamacaru DC. por via oral, distribuídas em: Grupo 1 - soro fisiológico (controle) e Grupos 2, 3 e 4, tratadados com as doses de 100, 250 e 500 mg/kg de peso, respectivamente. Foram investigados: peso corporal materno, consumo de ração, número de fetos vivos e mortos, reabsorção fetal, sítio de implantação, número de corpo lúteo, peso do feto, tamanho do feto, peso dos órgãos maternos, parâmetros hematológicos e bioquímicos maternos. Os resultados demonstraram que o (EBM administrado por via oral no primeiro terço da gestação não apresentou reações tóxicas em fêmeas tratadas na dose de 100 mg/kg, entretanto com as doses de 250 e 500 mg/kg houve redução de tamanho e peso dos embriões, diminuição de peso da placenta e letalidades embrionárias. Na avaliação de micronúcleos em medula óssea a dose de 500 mg/kg de EBM, não foi verificado efeitos mutagênico em ratas gestantes e quando associado à 50 mg/kg de Ciclofosfamida, apresentou reduzida ação antimutagênica. Em relação aos parâmetros hematológicos foi verificado que EBM na dose de 500 mg/kg não foi hematotóxico para as fêmeas tratadas, e quando administrado nos animais associado à Ciclofosfamida causou redução da celularidade medular sobre leucócitos e eritrócitos. No segundo terço da prenhez, foi verificado que os parâmetros hematológicos não foram modificados com administração oral do EBM, contudo houve aumento dos níveis séricos de AST (aspartato aminotransferase) e de ALT (alanina transferase) nas doses de 250 e 500 mg/kg indicativo de aumento da função hepática. O EBM quando administrado nesta fase da gestação não produziu efeito tóxico em fêmeas tratadas, contudo, conferiu reações tóxicas aos fetos com aumento da reabsorção e conseqüente diminuição da taxa de viabilidade fetal, principalmente nas doses mais elevadas. Os resultados obtidos e apresentados neste estudo sugerem que o EBM de C. jamacaru DC não apresentou toxicidade para as fêmeas nos diferentes tratamentos utilizados, contudo, causou nas fases estudadas, riscos embrionários, devido ao retardo de crescimento, reabsorções e mortes
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Utilização de vesículas lipídicas unilamelares como carreadoras de antioxidantes em sistema de cultivo in vitro de embriões bovinos /Rodrigues Rossi, Luana Teixeira January 2019 (has links)
Orientador: Gisele Zoccal Mingoti / Resumo: As vesículas lipídicas unilamelares gigantes (GUVs) são consideradas ótimas ferramentas em sistemas de estudos que mimetizam membranas biológicas, devido à sua composição fosfolipídica e sensibilidade ao estresse oxidativo, além de possuírem capacidade de encapsular macromoléculas. Este foi o primeiro estudo a utilizar vesículas unilamelares gigantes como carreadoras de antioxidante (cisteina) em sistema de produção in vitro de embriões (PIVE). Sua utilização aliada ao sistema de cultivo é interessante, pois acredita-se poder ocorrer liberação do antioxidante de acordo com a demanda do sistema de PIVE. O objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento das GUVs co-cultivadas in vitro com embriões bovinos, definir o método de indução ao estresse oxidativo e sua efetividade ao encapsular e carrear antioxidantes sob condições de estresse oxidativo. Foram testados indutores de estresse oxidativo [menadiona (MD) e peróxido de hidrogênio (H2O2)] nas GUVs, sendo o H2O2 em altas concentrações eficaz em induzir o estresse oxidativo através da alteração do diâmetro [Controle (18,96 μm) vs. H2O2 0,1 mM (17,71 μm), H2O2 0,5 mM (17,32 μm) e H2O2 1,0 mM (16,63 μm)]. Houve redução na taxa de desenvolvimento embrionário (P<0,05) dos grupos co-cultivados com GUVs e submetidos ao estresse oxidativo pela MD [Controle (26,70%) GUV (25,18%) vs. GUV+MD 5,0 μM (6,95%) e GUV+MD 7,5 μM (0,95%)]. As maiores concentrações intracelulares de ROS em embriões bovinos (P<0,05), foi no grupo GUV+MD 5,0 μM (... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Giant unilamellar lipid vesicles (GUVs) are considered to be great tools in study systems that mimic biological membranes due to their phospholipid composition and sensitivity to oxidative stress, as well as their ability to encapsulate macromolecules. This was the first study to use giant unilamellar vesicles as antioxidant (cysteine) carriers in an in vitro embryo production system (PIVE). Its use combined with the cultivation system would be interesting because it is believed that antioxidant release could occur according to the demand of the PIVE system. The aim of this study was to evaluate the behavior of GUVs co-cultured in vitro with bovine embryos, to standardize the oxidative stress induction method and its effectiveness to encapsulate and carry antioxidants under oxidative stress conditions. Oxidative stress inducers [meanadione (MD) and hydrogen peroxide (H2O2)] were tested in GUVs, and H2O2 at high concentrations was effective in inducing oxidative stress by changing the diameter [Control (18.96 μm) vs. 0.1 mM H2O2 (17.71 μm), 0.5 mM H2O2 (17.32 μm) and 1.0 mM H2O2 (16.63 μm)]. Embryonic development rate (P <0.05) was reduced in groups co-cultivated with GUVs and submitted to oxidative stress by DM [Control (26.70%) GUV (25.18%) vs. GUV + MD 5.0 μM (6.95%) and GUV + MD 7.5 μM (0.95%)]. The highest intracellular ROS concentrations in bovine embryos (P <0.05) were in the GUV + MD 5.0 μM group (16.28) vs. Control (3.76) and GUV (3.99 ± 0.33). By co-cultivating GUVs ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Quantificação de substâncias com atividade estrogênica e caracterização da toxicidade embriolarval em zebrafish (Danio rerio) nos efluentes das estações de tatamento de esgotos sul e norte e no Lago Paranoá, Brasília-DFSilva, Sandra Rita 10 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2015-11-27T13:53:54Z
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2015_SandraRitaSilva.pdf: 5588058 bytes, checksum: d10d68d2a8dd77637b85e001313eaba5 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-12-04T12:45:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_SandraRitaSilva.pdf: 5588058 bytes, checksum: d10d68d2a8dd77637b85e001313eaba5 (MD5) / O lançamento de esgoto doméstico em corpos hídricos resulta na deposição de vários poluentes, entre eles os chamados poluentes emergentes. Dentre esses destacam-se os interferentes endócrinos (IEs), agentes exógenos que mimetizam os hormônios naturais ativando ou bloqueando vias de sinalização que desencadeiam a função hormonal. Esses poluentes têm sido encontrados em amostras ambientais do mundo todo, incluindo o Brasil, em baixas concentrações, causando efeitos aos organismos expostos. Nesse contexto, os objetivos do presente trabalho foram: investigar a ocorrência de três poluentes emergentes com atividade estrogênica -17β-estradiol (E2), 17α-etinilestradiol (EE2) e bisfenol A (BPA) em amostras de água do Lago Paranoá e de efluentes das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Sul e Norte, Brasília-DF; verificar a toxicidade das amostras e do poluente mais frequentemente detectado (BPA), através de ensaios de exposição em embriões de Danio rerio e da avaliação de marcadores bioquímicos e, por fim, comparar os resultados obtidos com concentrações de efeito para animais aquáticos do primeiro e do segundo níveis tróficos descritos na literatura. Para as análises de quantificação, as amostras foram processadas por extração em fase sólida (SPE) e submetidas a um método analítico desenvolvido em HPLC/DAD/FL. A fase móvel utilizada na separação foi acetonitrila com água na proporção 40:60 (v/v), acidificadas com ácido trifluoracético (0,12%), em condição isocrática. Os ensaios de toxicidade seguiram o protocolo OCDE nº 236 (Guideline on Fish Embryo Toxicity Test-FET). As determinações enzimáticas foram feitas em espectrofotômetro usando microplacas de 96 poços. Os resultados obtidos revelaram que o BPA é o contaminante mais predominante, com frequência de detecção de 100% nas amostras de esgoto tratado e 23% nas amostras de água superficial. As concentrações obtidas variaram entre ˂394 ng L-1 e 1231 ng L-1 no efluente e entre ˂197 ng L-1 e 644 ng L-1 nas amostras do Lago. Os demais compostos, E2 e EE2, apresentaram baixa frequência de detecção (<18%), sendo que, em apenas uma amostra de efluente, o EE2 pode ser quantificado, apresentando concentração de 591 ng L-1. Os testes de toxicidade demonstraram que as amostras de água do Lago Paranoá e efluente da ETE Sul não apresentam toxicidade para embriões de Danio rerio, no que se refere aos parâmetros analisados; o BPA é pouco tóxico (CL50 de 13,45 mg L-1) além de ser rapidamente degradado em meio aquoso (4 - 5 dias). No entanto, efeitos na eclosão (CEO = 10 mg L-1), atraso na pigmentação e na formação crânio-facial (CEO = 21,54 mg.L-1) e inibição da GST (CEO = 11,68 μg L-1) foram observados nos embriões expostos a BPA. Os níveis em que os três poluentes foram encontrados nas amostras estão entre as concentrações de efeito relatadas na literatura para animais aquáticos do primeiro e do segundo níveis tróficos, com exceção do BPA, onde as concentrações obtidas estiveram acima das CEO descritas para consumidores primários. Além disso, dados da literatura sugerem que o BPA tende a ser menos tóxico quando comparado ao E2 e EE2, de onde se conclui que, apesar de ser o composto mais frequentemente detectado nas amostras, o BPA é o que apresenta menor toxicidade para animais aquáticos. Os dados obtidos contribuem para ampliar o banco de dados relacionado à presença de contaminantes com atividade estrogênica no Lago Paranoá e nos efluentes ETEs, além de fornecer ferramentas para a avaliação da toxicidade das amostras. Considerando que em breve o Lago Paranoá será utilizado para abastecimento de água de parte da população do DF, esses resultados deverão auxiliar na tomada de decisões referentes aos processos de tratamento a serem implantados. / Sewage release results in the disposal of various pollutants in water bodies, including the so-called emerging pollutants. Among these are the endocrine disrupters, exogenous agents that mimic the natural hormones binding to cell receptor sites activating or blocking cell signaling pathways that trigger hormone function. These pollutants have been found in environmental samples all over the world, including Brazil, at low concentrations causing effects to exposed organisms. In this context, the aims of this study were to investigate the occurrence of three emerging pollutants with estrogenic activity (17β-estradiol-E2, 17α-ethinylestradiol-EE2 and bisphenol A-BPA) in water samples from Paranoá Lake and effluent of Sewage Treatment Plants (STPs), North and South, in Brasília-DF; Evaluate the toxicity of both environmental samples as the pollutant most frequently detected (BPA) to zebrafish embryonic development. In addition, it was tested, in the same animal model, sub lethal doses of BPA by biochemical markers. Finally, the environmental concentrations detected were compared with effect concentrations, described in literature, for aquatic animals from the first and second trophic levels. In the quantification analysis, samples were processed by solid phase extraction (SPE) and subjected to an analytical method developed in HPLC/DAD/FL. In this case, the mobile phase was acetonitrile with water in the ratio 40:60 (v/v), acidified with trifluoroacetic acid (0,12%) in isocratic condition. All the toxicity assays was performed following the OECD Protocol 236 (Guideline on Fish Embryo Toxicity Test-FET). The results showed that BPA was the most predominant pollutant in analyzed samples, with 100% of detection in the treated wastewater and 23% in surface water. The concentrations found were between <394-1231 ng L-1 in the effluent and <197-644 ng L-1 in Lake samples. Other compounds, E2 and EE2, showed low frequency of detection (<18%) in both Lake and effluent samples and, for only one effluent sample, EE2 was quantified in concentration of 591 ng L-1.Toxicity tests showed that water samples from Paranoá Lake and South STP effluent were no toxic to zebrafish embryos; BPA is slightly toxic to zebrafish embryos (LC50 13.45 mg L-1) and was rapidly degraded in an aqueous medium (4 - 5 days). However, effects on hatching (CEO = 10 mg L-1), delayed pigmentation, craniofacial formation (CEO = 21.54 mg L-1) and inhibition of GST (CEO = 11.68 ug L-1) were observed in embryos exposed to BPA. In addition, the levels at which the three pollutants were found in the analyzed samples are among the effects concentrations reported in the literature for aquatic animals of the first and second trophic levels, with the exception of BPA for primary consumers. Moreover, the literature suggests that BPA tends to be less toxic than E2 and EE2. It follows that, despite being the most often detected in samples, BPA is the one with less toxicity to aquatic animals. This data contribute to enlarge the database related to the presence of contaminants with estrogenic activity on Paranoá Lake and the effluent of the main treatment plants, which discharge into Lake, as well as, provide tools for assessing the toxicity of the water Lake and the Sewage Treatment Plants. Considering that, the Paranoá Lake will be used to supply water to part of the DF population, these results should also assist in the selection of the most appropriate water treatment processes.
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Toxidade e atividade moluscicida do extrato etéreo, da atranorina e do ácido praesorediósico de Parmotrema praesorediosum (Nyl.) HaleCARVALHO, Alexsandra Nascimento de 23 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-05-09T12:39:15Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / CNPq / A esquistossomose é uma doença endêmica distribuída em regiões tropicais e subtropicais, que pode ser controlada através do molusco Biomphalaria glabrata. O objetivo desde trabalho foi avaliar as atividades embriotóxicas, moluscicida e artemicida do extrato etéreo, da atranorina e do ácido praesorediósico, ambos purificados de Parmotrema praesorediosum. A partir do extrato obtido de P. praesorediosum com éter dietílico foram realizados isolamento e purificação do ácido praesorediósico e da atranorina. O extrato etéreo e as substâncias purificadas foram analisadas através de CCD, CLAE, RMN-H1 e RMN-C13. Para a realização dos bioensaios, todas as substâncias analisadas foram dissolvidas em DMSO (0,25%) e expostas por 24 h a 25˚C e foram utilizados grupos controle negativos (água e DMSO a 0,25%) e positivos (niclosamida 20 μg/mL e carbonato cúprico 50 μg/mL). Para os ensaios de embriotoxicidade com B. glabrata utilizou-se as seguintes concentrações para o extrato etéreo 1000, 500, 300, 250, 150, 100, 50 e 25 μg/mL, a atranorina 1000, 500 e 250 μg/mL e o ácido praesorediósico 500, 250 e 125 μg/mL. Após a exposição, os embriões foram observados por 8 dias consecutivos e classificados como inviáveis (embriões mortos e malformados) e viáveis (embriões eclodidos). Os experimentos foram realizados em triplicata com 100 embriões por grupo. Para os testes moluscicidas foram selecionados 150 animais, que foram colocados em recipientes individuais com água filtrada para verificar a maturidade sexual e, em seguida foram separados 120 animais sexualmente maduros. Os moluscos (n=5) foram separados e submetidos ao extrato etéreo 200, 150, 100, 50 e 25 μg/mL e a atranorina purificada 500, 250 e 125 μg/mL, e os testes foram realizados em triplicata para cada concentração e avaliados durante 8 dias. Para o ensaio de toxidade ambiental com A. salina utilizou-se o extrato etéreo 1000, 500, 250, 100, 50 e 25 μg/mL, a atranorina purificada 1000, 500, 250, 125 e 62,5 μg/mL e o ácido praesorediósico purificado 200, 125, 62,5 μg/mL incubados em água do mar. Os testes foram realizados em quadruplicata com 5mL da solução com dez larvas por tubo de ensaio. Os grupos foram analisados quanto à frequência de letalidade e sobrevivência. Os testes estatísticos utilizados foram o ANOVA e o pós-teste Newman- keuls com p < 0,05. A embriotoxicidade do extrato etéreo e do ácido praesorediósico purificado foram comprovados, pois as substâncias apresentaram valores de CL50 de 363,07 μg/mL e 213,79 μg/mL, respectivamente. A CL50 estimada para os moluscos tratados com o extrato etéreo foi de 102,32 μg/mL demonstrando ser bastante eficiente no combate ao hospedeiro intermediário. A atranorina purificada não apresentou toxicidade sobre embriões e moluscos. Os ensaios demonstraram que o extrato etéreo, a atranorina e o ácido praesorediósico, ambos purificados, apresentaram baixa toxicidade ao microcrustáceo, indicando que estas substâncias oferecem baixo risco ao meio ambiente. A toxicidade do extrato etéreo e do ácido praesorediósico purificado do líquen P. praesorediosum nas diferentes concentrações testadas causou significativa letalidade sobre embriões e moluscos de B. glabrata, demonstrando ser bastante promissor visto que pode ser considerado como potente agente moluscicida. / Schistosomiasis is endemic distributed in tropical and subtropical regions, which can be controlled by the snails Biomphalaria glabrata. The purpose since work was to evaluate the embryotoxic activities, molluscicide and artemicida ether extract, the atranorin and praesorediosic acid, both of purified Parmotrema praesorediosum. From the extract obtained from P. praesorediosum with diethyl ether was carried out isolation and purification of praesorediosic acid and atranorin. The ether extract and the purified compounds were analyzed by CCD, HPLC, RMN-H1 and RMN-C13. To achieve the bioassays, all analyzed substances were dissolved in DMSO (0.25%) and exposed for 24 hours at 25˚C and used negative control (water and DMSO 0,25%) and positive (niclosamide 20 μg/mL cupric carbonate and 50 μg/mL). For embryotoxicity tests with B. glabrata was used for the following concentrations ether extract 1000, 500, 300, 250, 150, 100, 50 and 25 μg/mL, the atranorin 1000, 500 and 250 μg/mL and acid praesorediosic 500, 250 and 125 μg/mL. After exposure, the embryos were observed for 8 consecutive days and are classified as non-viable (dead embryos and malformed) and viable (hatched embryos). The experiments were performed in triplicate with 100 embryos per group. To test molluscicides 150 animals were selected, which were placed in individual containers with filtered water to check sexual maturity, and then were separated 120 sexually mature animals. The snails (n= 5) were separated and subjected to ether extract 200, 150, 100, 50 and 25 μg/mL and atranorin purified 500, 250 and 125 μg/mL, and tests were performed in triplicate for each concentration and evaluated for 8 days. For environmental toxicity test with A. salina used the ether extract 1000, 500, 250, 100, 50 and 25 μg/mL, the purified atranorin 1000, 500, 250, 125 and 62.5 μg/mL and purified acid praesorediosic 200, 125, 62.5 μg/mL incubated in sea water. The tests were performed in quadruplicate with 5mL of the solution with ten larvae per test tube. The groups were analyzed for frequency and lethality survival. Statistical analyzes were performed using ANOVA and the Newman-Keuls post-test with p<0.05. Embryotoxicity ether extract and the purified acid praesorediosic been proven, as the substances showed CL50 values of 363.07 μg/mL to 213.79 μg/mL, respectively. The CL50 estimated for snails treated with ether extract was 102.32 μg/mL demonstrating to be quite efficient in combating intermediate host. The atranorin purified showed no toxicity to embryos and snails. The tests showed that the ether extract, the atranorin and praesorediosic acid, both purified, showed low toxicity microcrustacean, indicating that these substances offer low risk to the environment. The toxicity of ether extract and the purified acid praesorediosic lichen P. praesorediosum in different concentrations tested caused significant mortality of embryos and snails B. glabrata, proving to be very promising as it can be considered as potent molluscicidal agent.
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Avaliação do potencial embriotóxico do tacrolimus (FK506) administrado a ratas wistarRamos, Alessanda Fernandes Louzada Hoegemann 22 August 2007 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-02-03T14:19:14Z
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Previous issue date: 2007-08-22 / O tacrolimus é um antibiótico macrolídeo com ação imunossupressora, atuando como inibidor de calcineurina, que vem sendo utilizado como droga base na maioria dos transplantes para evitar rejeição. Com o êxito dos transplantes, decorrente principalmente do uso de imunossupressores, houve uma melhora na qualidade de vida das pacientes transplantadas. Esta melhora levou ao aumento do número de gestações, mesmo sob o uso contínuo de imunossupressores. Sabe-se que os imunossupressores atravessam a placenta podendo levar a alterações no desenvolvimento do embrião. Segundo a literatura, foram observados desvios da normalidade, como perda de peso, em recém nascidos de mães que utilizavam o tacrolimus. Entretanto, pouco se sabe sobre a sua atuação no período de préimplantação do blastocisto, sendo o objetivo deste trabalho verificar se o tacrolimus interfere no desenvolvimento do embrião de rata, durante seu trânsito tubário e na fase de implantação do blastocisto. Ratas Wistar prenhes foram distribuídas aleatoriamente nos grupos controles C1 e C2 e tratados T1, T2, T3 e T4, T5 e T6. Controle 1 e Tratados 1, 2 e 3 receberam água destilada e 1, 2 e 4 mg/kg/dia de Tacrolimus respectivamente por via intragástrica do primeiro ao quinto dia de prenhez (período de trânsito tubário) e os grupos Controle 2 e Tratados 4, 5 e 6 receberam água destilada e 1, 2 e 4 mg/kg/dia de tacrolimus , respectivamente, por via intragástrica, do quinto ao sétimo dia (período de implantação). O acompanhamento de sinais clínicos maternos possibilitou a análise de efeitos tóxicos sobre a mãe durante o período de gestação. No 150 dia, foi coletado sangue para avaliação de parâmetros bioquímicos e hematológicos, em seguida os animais foram eutanasiados. Ovários, fígado e rim foram pesados e os corpos lúteos contados. Foram identificados fetos vivos, reabsorções e fetos mortos. Fetos e placentas foram pesados. Não foram encontrados indícios clínicos de toxicidade materna. No período de trânsito tubário não foram observadas alterações significativas no peso corporal, consumo de ração e parâmetros hematológicos das mães. Na análise bioquímica, o grupo da dose de 4 mg/kg/dia apresentou aumento na concentração de colesterol, de TGO e de uréia. No grupo com dose de 2mg/kg/dia ocorreu redução de creatinina e no grupo T1 houve uma redução de TGO. No período de implantação do blastocisto, não foram observadas variações no peso corporal entre os grupos analisados. Foi observada uma diminuição no consumo de ração, durante o período de tratamento, que foi restabelecido com o término deste, apresentando um aumento gradativo do consumo até o final do experimento. O tacrolimus na concentração de 4mg/Kg/dia apresentou consumo médio superior aos demais grupos. Os parâmetros hematológicos não apresentaram alterações significativas. Os parâmetros bioquímicos não apresentaram alterações relevantes entre os grupos experimentais, exceto os referentes à TGO, que apresentou uma diminuição no grupo T6. Nos estudos realizados no período de trânsito tubário e no de implantação, observando-se o peso corporal materno corrigido, os pesos de fígado e rins maternos, peso de ovários, número de corpos lúteos, fetos vivos e mortos, reabsorções, peso de ninhada e perdas pré e pós-implantação, não foram encontradas diferenças significativas. Ocorreu aumento no peso placentário dos animais tratados com tacrolimus na concentração de 4mg/Kg/dia e no grupo tratado com a concentração de 1mg/Kg/dia, diminuição do número de implantes. Os fetos em ambos os experimentos não apresentaram malformações externas. Concluiu-se que no modelo experimental utilizado não foi evidenciado potencial embriotóxico do tacrolimus na fase de trânsito tubário e na implantação, quando administrado a ratas. / Tacrolimus is a macrolide antibiotic with immunosuppressive action, acting as a calcineurin inhibitor, that has being used as a standard drug avoiding rejection of most transplants. With the success of transplantations, which occurred mainly due to the use of immunosuppressive drugs, there was an improvement in life quality of patients. This fact, led to an increase in the number of gestations, even under continuous use of immunosuppressants. It is known that these drugs cross the placenta, leading to changes in embryo development. Body weight loss in newborns from mothers that used tacrolimus during gestation is described in literature. However, little is known about its action on blastocyst preimplantation period, being the aim of this work to assess if tacrolimus interferes with embryo development during tubaric transit and blastocyst implantation periods. Pregnant Wistar rats were randomly distributed into control C1 and C2 and treated T1, T2, T3, T4, T5 and T6. Control 1 and Treated 1, 2 and 3 received distilled water and 1, 2 and 4 mg/kg/day of tacrolimus, respectively, via oral gavage from first to fifth pregnancy day (tubaric transit period) and groups Control 2 and Treated 4, 5 and 6 received distilled water and 1, 2 and 4 mg/kg/day of tacrolimus respectively, via oral gavage from fifth to seventh day (implantation period). The clinical signs of maternal toxicity were analyzed. On 15th day, blood was collected for biochemical and hematological tests assessment, after that animals were killed. Ovaries, liver and kidneys were weighed and the corpora lutea were counted. Resorptions, live and dead fetuses were identified. Fetuses and placenta were weighed. Clinical signs of maternal toxicity were not found. During the period of tubaric transit there were no significant alteration in maternal body weight, food intake and hematological parameters. In biochemical analysis, the group treated with 4 mg/kg/day presented an increase in cholesterol, TGO and urea. In the group treated with 2 mg/kg/day there was creatinine reduction and group T1 (1mg/kg/day) showed reduction in TGO. In the period of blastocyst implantation it was not observed changes in body weight among groups. There was a decrease in food intake, during the treatment period wich was recovered after the drug administration, showing a gradative increase at food intake until the end of the experiment. An increase in food intake in the group treated with tacrolimus in the concentration of 4mg/Kg/day was shown. There were no significant alterations in hematological parameters. In biochemical analysis no alterations were found, except in the group T6 (4mg/kg/day) that presented a decrease. In the both experiments, during the period of blastocyst implantation and the tubaric transit, there were no significant alterations in maternal body, liver, kidney and ovaries weights. Were not observed significant alterations in the number of corpora lutea, live and dead fetuses, resorptions, fetuses weigh and lost in pre and pos implantation. In the groups treated with tacrolimus on the concentrations of 4mg/kg/day and 1mg/kg/day were observed a decrease of the implants number. The administration of Tacrolimus to pregnant rats during the tubal transit and implantation periods does not seem to generate any toxic effect on them.
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