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Megastore: a sociologia de uma empresa cultural / Megastore: cultural marketesSouza, Carlos Alexsandro de Carvalho 30 March 2016 (has links)
This work had as main objective understanding of the recent changes in the retail book market in Brazil, choosing the business model megastore Bookstore Reading Parque Shopping Maceio, as research object. The choice of model and its methodological approach can be understood in terms of the importance it has assumed in contemporary cultural markets, establishing a new logic of consumption and cultural enjoyment, associating it broader and structural prerogatives grounded in increased access to leisure, entertainment and new aesthetic and symbolic experiences represented by the category creative economy, mobilized by various public and private agents market, which have become enablers of the new relations between culture and the market today, as can be seen. The business model that promotes Reading Library, the megastore, is the main sales channel for books retail in Brazil and has recorded substantial growth in the last decade. One of the most decisive results that sociological analysis that was undertaken here was able to show was the discursive and empirical incorporation of new semantic grammar that involves the production and supply of goods and cultural services promoted by contemporary cultural capitalism. This incorporation and management made cultural enterprises, and in particular the megastores, build and sustain one self-image of cultural equipment, promoting not only the marketing of symbolic goods, but greatly, according to his discursive repertoire, based on the promotion of aesthetic experiences and cultural rights, and is in line with some of the elected and theoretical aspects of the data collected in the survey, mobilized with a view to providing systematic instruments and interpretation of the constitutive dimensions of the research object which was built in this work. / Este trabalho teve como objetivo central a compreensão das mais recentes transformações no mercado varejista de livros no Brasil, elegendo o modelo empresarial de megastore da Livraria Leitura do Parque Shopping Maceió, como objeto de investigação. A escolha do modelo e de seu recorte metodológico pode ser entendida em função da relevância que ele assumiu nos mercados culturais contemporâneos, instaurando uma nova lógica de consumo e de fruição cultural, associando-se a prerrogativas mais amplas e estruturais pautadas no acesso ampliado ao lazer, entretenimento e a novas experiências estéticas e simbólicas representadas pela categoria nativa economia criativa, mobilizada por diversos agentes públicos e privados de mercado, que se tornaram dinamizadores das novas relações entre cultura e mercado na atualidade, como se pode constatar. O modelo de negócio que a Livraria Leitura promove, a megastore, representa o principal canal de vendas do varejo de livros do Brasil e tem registrado substancial expansão na última década. Um dos resultados mais decisivos que a análise sociológica que aqui se empreendeu foi capaz de indicar foi a incorporação discursiva e empírica, pelas empresas, da nova gramática semântica que envolve a produção e oferta de bens e serviços culturais promovidas pelo capitalismo cultural contemporâneo. Essa incorporação e manejo fez com que as empresas culturais, e, em especial, as megastores, construíssem e sustentassem uma autoimagem de equipamento cultural, promotoras não apenas da comercialização de bens simbólicos, mas, sobremaneira, segundo seu repertório discursivo, fundamentada na promoção de experiências estéticas e culturais, se coadunando com alguns dos aspectos teóricos eleitos e dos dados coletados na pesquisa, mobilizados com vistas ao fornecimento de instrumentos de sistematização e interpretação das dimensões constitutivas do objeto de pesquisa que foi construído neste trabalho.
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