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CARTOGRAFANDO Movimentos Curriculares Produzidos nas redes de Conversações nos Encontrosformações do proeja/ifes/es

MOREIRA, P. S. 26 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8082_PDF - Dissertação Entrega para PPGEUFES20141209-192625.pdf: 1510146 bytes, checksum: 1f9ce9e2ba265725db6ae239a6e946c3 (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 / Problematiza a constituição do currículo (e da formação docente no campo curricular), no cotidiano escolar, na dimensão das conversações. Objetiva acompanhar os movimentos curriculares concernentes ao Proeja entre formas e forças complexas no cotidiano do Ifes campus Venda Nova do Imigrante (VNI). Compõe com as linhas de pensamentos principalmente de Alves (2008, 2010, 2012); Carvalho (2004, 2008a, 2008b, 2009, 2012); Deleuze (1988, 2002, 2010); Deleuze e Guattari (1995); Ferraço (2007, 2008a, 2008b); Garcia (2011); Guattari (1987, 2004, 2012); Kastrup (2009, 2013); Lopes e Macedo (2011); Lopes (2010, 2011); Oliveira (2005, 2009, 2012); Paiva (2004, 2009); Rolnik (1989); e Spinoza (2013), entremeando os conceitos de movimentos e afetos no campo do currículo em redes na relação híbrida com os encontros-formações docente do/no Proeja. Adota a (não) metodologia cartográfica ao acompanhar movimentos curriculares (des)(re)territorializantes nas redes de conversações, especialmente nos encontrosformações: Rodas de conversas com professores e demais servidores do Proeja. Utiliza como principais instrumentos metodológicos a observação participante, a gravação das vozes e o registro em diário de campo. Contribui para outros movimentos de pesquisa ao capturarproduzir e analisar dados em que se percebe que: ainda que tenha ocorrido um planejamento coletivo, outras temáticas surgiram nos encontrosformações (que não se pretendiam engessados e não objetivavam a paralisação dos fluxos que pedem passagem), e tais assuntos puderam ser usados como disparadores para criação de outros movimentos curriculares; as concepções dos professores sobre a dificuldade/facilidade em ministrar aulas para o Proeja e os lugares estabelecidos entre estudantes e docentes no processo ensino-aprendizagem não estão relacionados diretamente, em relação de causa e efeito, à disciplina/área de conhecimento específica que ministram, mas aos agenciamentos, aos ligamentos e às rupturas produzidas nas relações com essas redes de saberesfazerespoderes que envolvem múltiplos agentes: docentes, outros servidores, alunos, experiências e encontros múltiplos dentrofora no espaçotempo do Ifes; uma tríade-refrão coopera para a criação de uma fôrma triangular que enfatiza a noção de um padrão em um processo molar enraizado nas árvores do conhecimento: perfil, seleção e nivelamento, contudo, algumas linhas de fuga dissonantes são criadas por entre as fissuras dos pretensos tons harmônicos; as frases os professores do IF não estão preparados para ministrar aulas para o Proeja ou não há formação/qualificação para os docentes se relacionarem com o Proeja são utilizadas, em alguns discursos, como escudos-argumentos para a opção-política de não oferta de vagas para a modalidade EJA em composição com fios que afirmam tal especificidade da educação básica, dentro da rede federal, como um favor social; processos que envolvem a (des)organização da matriz curricular são considerados por alguns participantes como início, produto e objetivo das conversas curriculares e provocam tensões que (i)mobilizam, (não) movimentam entre os afetos dos corpos, podendo levar à (não) ação coletiva; a noção de mercado de trabalho ainda impera nos discursos, ciclicamente, enquanto iníciofim das problematizações do currículo do Ensino Médio e da EJA; a expressão integração curricular é constantemente usada nos discursos que circulam o campus, no entanto, os sentidos produzidos, as concepções e as teorias curriculares que embasam a noção de integração no currículo são bem diversos; não há totalidades nos discursos, não há homogeneização, não foi efetivada nenhuma coesão/única voz representante (e esse também não era o objetivo desta pesquisa); ainda que o tema da roda se propusesse às conversas curriculares do/no Proeja, nesses encontros, os participantes manifestaram a necessidade de intensificar os movimentos produzidos nas rodas visando à discussão dos currículostextos de todos os cursos e modalidades ofertados pelos campus VNI e na intensificação de espaços para trocas de experiências curriculares cotidianas; na potencialização das diferenças como possibilidades de inventividade nos encontros-formações docente e nas danças curriculares que envolvem diversas relações de aprendizagem no Ifes, algumas experimentações foram produzidas, entre afetos, criando composições (des)(re)territorializantes e ressonando com movimentos que não se restringiram às rodas de conversas, contudo, enredaram-se em fios de outros espaçostempos do campus em tentativas de propagações de currículosmultidão.
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Cartografando movimentos curriculares produzidos nas redes de conversações nos encontrosformações do PROEJA/IFES/ES

Moreira, Priscila dos Santos 26 September 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2014-12-15T20:22:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.Priscila dos Santos Moreira. Texto completo.pdf: 1510146 bytes, checksum: 120aedfe8c7610482a111f105a5be82a (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-12-19T18:58:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.Priscila dos Santos Moreira. Texto completo.pdf: 1510146 bytes, checksum: 120aedfe8c7610482a111f105a5be82a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-19T18:58:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.Priscila dos Santos Moreira. Texto completo.pdf: 1510146 bytes, checksum: 120aedfe8c7610482a111f105a5be82a (MD5) Previous issue date: 2014 / Problematiza a constituição do currículo (e da “formação docente” no campo curricular), no cotidiano escolar, na dimensão das conversações. Objetiva acompanhar os movimentos curriculares concernentes ao Proeja entre formas e forças complexas no cotidiano do Ifes – campus Venda Nova do Imigrante (VNI). Compõe com as linhas de pensamentos principalmente de Alves (2008, 2010, 2012); Carvalho (2004, 2008a, 2008b, 2009, 2012); Deleuze (1988, 2002, 2010); Deleuze e Guattari (1995); Ferraço (2007, 2008a, 2008b); Garcia (2011); Guattari (1987, 2004, 2012); Kastrup (2009, 2013); Lopes e Macedo (2011); Lopes (2010, 2011); Oliveira (2005, 2009, 2012); Paiva (2004, 2009); Rolnik (1989); e Spinoza (2013), entremeando os conceitos de movimentos e afetos no campo do currículo em redes na relação híbrida com os encontros-formações docente do/no Proeja. Adota a (não) metodologia cartográfica ao acompanhar movimentos curriculares (des)(re)territorializantes nas redes de conversações, especialmente nos encontrosformações: “Rodas de conversas com professores e demais servidores do Proeja”. Utiliza como principais instrumentos metodológicos a observação participante, a gravação das vozes e o registro em diário de campo. Contribui para outros movimentos de pesquisa ao capturar produzir e analisar dados em que se percebe que: ainda que tenha ocorrido um planejamento coletivo, outras temáticas surgiram nos encontros formações (que não se pretendiam engessados e não objetivavam a paralisação dos fluxos que pedem passagem), e tais assuntos puderam ser usados como disparadores para criação de outros movimentos curriculares; as concepções dos professores sobre a “dificuldade/facilidade” em ministrar aulas para o Proeja e os lugares estabelecidos entre estudantes e docentes no processo ensino-aprendizagem não estão relacionados diretamente, em relação de causa e efeito, à disciplina/área de conhecimento específica que ministram, mas aos agenciamentos, aos ligamentos e às rupturas produzidas nas relações com essas redes de saberes fazeres poderes que envolvem múltiplos agentes: docentes, outros servidores, alunos, experiências e encontros múltiplos dentro fora no espaço tempo do Ifes; uma tríade-refrão coopera para a criação de uma fôrma triangular que enfatiza a noção de um padrão em um processo molar enraizado nas árvores do conhecimento: perfil, seleção e nivelamento, contudo, algumas linhas de fuga dissonantes são criadas por entre as fissuras dos pretensos tons harmônicos; as frases “os professores do IF não estão preparados para ministrar aulas para o Proeja” ou “não há formação/qualificação para os docentes se relacionarem com o Proeja” são utilizadas, em alguns discursos, como escudos-argumentos para a opção-política de não oferta de vagas para a modalidade EJA em composição com fios que afirmam tal especificidade da educação básica, dentro da rede federal, como um “favor social”; processos que envolvem a (des)organização da matriz curricular são considerados por alguns participantes como início, “produto” e objetivo das conversas curriculares e provocam tensões que (i)mobilizam, (não) movimentam entre os afetos dos corpos, podendo levar à (não) ação coletiva; a noção de “mercado de trabalho” ainda impera nos discursos, ciclicamente, enquanto início fim das problematizações do currículo do Ensino Médio e da EJA; a expressão “integração curricular” é constantemente usada nos discursos que circulam o campus, no entanto, os sentidos produzidos, as concepções e as teorias curriculares que embasam a noção de “integração” no currículo são bem diversos; não há totalidades nos discursos, não há homogeneização, não foi efetivada nenhuma coesão/única voz representante (e esse também não era o objetivo desta pesquisa); ainda que o tema da roda se propusesse às conversas curriculares do/no Proeja, nesses encontros, os participantes manifestaram a necessidade de intensificar os movimentos produzidos nas rodas visando à discussão dos currículos textos de todos os cursos e modalidades ofertados pelos campus VNI e na intensificação de espaços para trocas de experiências curriculares cotidianas; na potencialização das diferenças como possibilidades de inventividade nos encontros-formações docente e nas danças curriculares que envolvem diversas relações de aprendizagem no Ifes, algumas experimentações foram produzidas, entre afetos, criando composições(des)(re)territorializantes e ressonando com movimentos que não se restringiram às rodas de conversas, contudo, enredaram-se em fios de outros espaços tempos do campus em tentativas de propagações de currículos multidão. / It questions the curriculum constitution (and the “teachers training” one within the curriculum field) on school everyday in the conversations dimension. It aims at following the curriculum movements which touch Proeja among complex forms and forces within Ifes’s everyday – Venda Nova do Imigrante’s campus (VNI). It draws up on the thoughts of Alves (2008, 2010, 2012); Carvalho (2004, 2008a, 2008b, 2009, 2012); Deleuze (1988, 2002, 2010); Deleuze and Guattari (1995); Ferraço (2007, 2008a, 2008b); Garcia (2011); Guattari (1987, 2004, 2012); Kastrup (2009, 2013); Lopes and Macedo (2011); Lopes (2010, 2011); Oliveira (2005, 2009, 2012); Paiva (2004, 2009); Rolnik (1989); and Spinoza (2013), threading the concepts of movements and affections in the field of curriculum in networks within the hybrid relation with the teachers’ trainings-meetings of/im Proeja. It adopts the (no) cartographic methodology as it follows (de)(re)territorializing curriculum movements on the conversation networks, specially on the trainingsmeetings: “Conversation webs with teachers and other Proeja’s workers”. It uses as main methodological instruments the participant observation, the voices recording and a field journal’s notes. It contributes to other research movements as it captures-produces and analyses data in which one can notice that: even though there had been a collective planning, other themes come up on the meetingstrainings (that had not been intended to be casted and neither aimed at stopping the flows that come through). Such themes could be used as triggers to the creation of other curriculum movements. The teachers’ conceptions on “difficulty/easiness” to teach Proeja and the established places among students and teachers on the teaching-learning process are not straightly related, as cause and effect, to the specific discipline/area of knowledge they teach, but to the agency, to the bonding and the breaking produced within thee relations to theses webs of knowledgemakingpowers that gather multiple agents: teachers, other workers, students, experiences and multiple meetings insideout the Ifes’s spacetime. A triple-chorus endorses the creation of a triangular mold that emphasizes pattern’s notion within a molar process rooted on the knowledge trees: profile, selection and grading. However, some dissenting scape lines are created within the breaks of the alleged harmonious tunes. The sentences “[…] the IF teachers are not prepared to teach Proeja […]” or “[…] there is no training/qualification to the teachers to get related to Proeja […]” are used in some speeches as shield-arguments to the political option of not offering places to the YAE mode agreeing with the trends that affirm such specificity of basic education within the federal system as a “social favor”. Processes which involve the (dis)organization of the syllabus are considered to be “product” and objective of the curriculum conversations by some of the participants, which causes tensions that (im)mobilizes and (does not) moves among the affections of the bodies, which might lead to the (not) collective action. The notion of “job market” still reins on speeches, cyclically, as beginning-end of the High School and YAE’s curriculum questioning. The expression “syllabus integration” is constantly used on the speeches that go around the campus, however, the senses produced, the conception and the curriculum theories which support the notion of “integration” within curriculum are very diverse. There is no totality on the speeches, no homogenization, no single cohesion/only voice (which had not been the research’s objective). Even though the network theme proposed the curriculum conversation on/to Proeja, on these meetings participants mentioned the necessity of intensifying the movements produced on the conversation networks by aiming at discussing the curriculumtexts from all the courses and educational modes offered by the VNI campuses and of the intensification of places for everyday curriculum experiences exchanges. By potentializing the differences as inventive possibilities of teachers’ meetings-trainings and the curriculum dances that involve many relations of learning within IFES, some experiments were carried on, among affections, creating (de (re)territorializing compositions which resonate with movements that are not restricted to the conversation networks, however, are engaged in threads of other spacetimes of the campus as attempts to spread curricula-multitude.

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