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Dinâmica da inversão do saco vitelino em preás Galea spixii Wagler, 1831 / Dynamic of the yolk sac inversion in Preas Galea spixii Wagler, 1831Vale, André Menezes do 12 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-12 / The inversion period of the yolk sac as the dynamic which results from this
process was studied in 30 female of prea on days 6, 10, 11 to 15, 20, 25, and 30 of gestation.
Six groups of animals (one male for five females) were formed and kept in boxes of 5m2.
Vaginal cytology was performed daily for detection of copulation. Pregnant females were
separated of the other individuals of the group. They were euthanized using a specific
anesthetic protocol for collection of the gestational sacs. Then, the material was processed for
histology, immunohistochemistry, scanning electron microscopy, and transmission electron
microscopy. At days 11 to 13 of gestation was observed the development of the parietal and
visceral endoderm delimiting the yolk sac cavity. The parietal endoderm was coating the
surface of the fetal side of the chorioallantoic placenta and surrounding the space bounded by
the capsular decidua. These endoderm layers showed a prismatic shape and were separated of
the trophoblast by a developed Reichert s membrane. The visceral endoderm contained
vitelline vessels and villi in some areas. On the 13th day it was possible to establish as a basic
condition before the inversion of teh yolk sac, the permanence of at least one of the three
elements that characterized the bilaminar omphalopleure. On the 14th day of gestation the
complete inversion of the yolk sac, which was characterized by the degeneration of both
parietal endoderm and mural trophoblast, coupled with the gradual disappearance of the
Reichert s membrane was observed. As a consequence of this, the visceral endoderm
constitutes the interface with the uterine epithelium. After the inversion of the yolk sac, the
parietal endoderm remained intact was the one which rested on the surface of the
chorioallantoic placenta, which showed high columnar cells, characteristic of the
pseudostratified epithelium. The visceral endoderm showed numerous apical villi mainly in
regions close to the chorioallantoic placenta. The intense vascularization was confirmed by
the immunohistochemistry reaction for vimentin associated with the scanning electron
microscopy. During the continuous development of the embryo and chorioallantoic placenta it
was also observed the development of an important area of apposition of both visceral and
parietal endoderm whose proliferative capacity of these cells was demonstrated by
immunohistochemistry using PCNA antibody. Therefore, we concluded the inversion of the
yolk sac represents an anatomical arrangement in favor of embryonic development as well as
an evolutionary characteristic in this rodent specie. / O período de inversão do saco vitelino bem como a dinâmica resultante deste
processo foi estudado em 30 fêmeas de preás nos dias 6, 10, 11 a 15, 20, 25 e 30 de gestação.
Foram formados seis grupos de animais numa relação de um macho para cinco fêmeas,
mantidos em boxes de 5m2. Após formação dos grupos, diariamente eram realizados exames
de citologia vaginal, para verificação de cópula, separando-se dos grupos as fêmeas que eram
cobertas. A partir da ocorrência da cópula programaram-se as coletas dos sacos gestacionais
mediante sacrifício das fêmeas gestantes através de protocolo anestésico específico. O
material, então, era processado segundo técnicas para histologia convencional,
imunohistoquímica, microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. Nos dias de 11 a 13
de gestação observou-se o desenvolvimento dos endodermas parietal e visceral delimitando a
cavidade do saco vitelino. O endoderma parietal foi evidenciado revestindo a superfície fetal
da placenta corioalantoide bem como contornando o espaço delimitado pela decídua capsular.
Estes endodermas apresentaram formato prismático e encontraram-se separados do trofoblasto
por uma desenvolvida membrana de Reichert. Já o endoderma visceral continha vasos
vitelínicos e possuía vilosidades apenas em determinadas áreas. No décimo terceiro dia, foi
possível estabelecer como condição primordial antes da inversão, a permanência de pelo
menos um dentre os três elementos que caracterizavam a onfalopleura bilaminar. No décimo
quarto dia de gestação verificou-se a inversão do saco vitelino, caracterizada pela degeneração
do endoderma parietal e trofoblasto mural, associado ao desaparecimento gradual da
membrana de Reichert. Como consequência deste fenômeno, o endoderma visceral passou a
constituir interface com o epitélio uterino. Após a inversão, o endoderma parietal que
permaneceu íntegro foi aquele que se apoiava na superfície da placenta principal,
apresentando células em formato colunar alto e característica de epitélio pseudoestratificado.
O endoderma visceral apresentou numerosas vilosidades apicais principalmente em regiões
próximas a placenta principal. A intensa vascularização desse endoderma foi evidenciada pela
reação imunohistoquímica para vimentina e microscopia eletrônica de varredura. Com o
contínuo desenvolvimento do embrião e placenta principal, observou-se o surgimento de
importante área de aposição entre os endodermas visceral e parietal cuja capacidade
proliferativa destas células foi demonstrada pela reação imunohistoquímica para o PCNA. Por
conseguinte, concluiu-se que a inversão do saco vitelino representou uma disposição
anatômica favorável ao desenvolvimento embrionário além de uma característica evolutiva
nesta espécie de roedor.
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