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Avaliação de indutores de haploidia e identificação de linhagens duplo-haploides em milho /

Revolti, Lucas Tadeu Mazza. January 2018 (has links)
Orientador: Gustavo Vitti Môro / Resumo: Programas de genética e melhoramento de milho possuem o foco de lançar híbridos com alta produtividade, sendo uma das principais dificuldades a obtenção de linhagens. Melhoristas de milho buscam novas alternativas para tornar esse processo mais rápido e com menor custo, sendo a tecnologia do duplo-haploide viável para esta finalidade. A pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência de indução de indutores de haploidia e a identificação de linhagens duplo-haploides em milho. Utilizou-se cinco híbridos simples de milho e três grupos de indutores de haploidia, os quais foram semeados e cruzados nas safras 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Das sementes provenientes dos cruzamentos selecionou-se os possíveis haploides pelo marcador morfológico visual R-navajo, pela avaliação de comprimento de raiz, vigor e coloração de plântulas. Realizou-se a duplicação cromossômica dos possíveis haploides e após a aclimatação em casa de vegetação, as plantas sobreviventes foram transplantadas para campo. As análises de citometria de fluxo foram realizadas com os genótipos sobreviventes em campo para confirmação das ploidias e descarte dos falsos haploides. Como resultados, há diferenças entre os três grupos de indutores de haplodia. Na safra 2015/2016 a taxa de indução de possíveis haploides foi de 1 a 20%, 1 a 35% e 1 a 42% para os grupos 1, 2 e 3, respectivamente. Houve diminuição do número de plantas no decorrer das avaliações, sendo que, do total de 332 plantas transplantadas em campo, fo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Maize breeding programs are focused on releasing novel high productive hybrids and one of the main difficulties in maize breeding programs is obtaining inbred lines. Plant breeders have been looking for new alternatives to make this process faster and with a lower cost and doubled-haploid technology is an alternative. The objective of the research was to evaluate the efficiency of induction of tropical haploid inducers and the identification of doubled-haploid inbred lines in maize. Five maize hybrids and three haploid inducing groups were used, which were sown and crossed in the 2013/2014, 2014/2015 and 2015/2016 seasons. Possible haploids seeds were selected by the visual morphological marker R-Navajo, by the evaluation of root length, vigor and seedling staining. Chromosome doubling of the possible haploids was performed and after acclimatization in the greenhouse, the surviving plants were transplanted to the field. The flow cytometric analyzes were performed with the surviving genotypes in the field to confirm the ploidy and discard the false-haploids. As results, there are differences between the induction rates of the three haploid inducers groups. In the 2015/2016 crop season the induction rate was 1 to 20%, 1 to 35% and 1 to 42% for groups 1, 2, and 3, respectively. The number of plants decreased during the evaluations, and of the total of 332 plants transplanted in the field it was possible to perform flow cytometric analysis in 228 plants. Diploid and diploid/tetra... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação de indutores de haploidia e identificação de linhagens duplo-haploides em milho / Evaluation of haploid inducers and identification of doubled haploid inbred lines in maize

Revolti, Lucas Tadeu Mazza [UNESP] 29 June 2018 (has links)
Submitted by Lucas Tadeu Mazza Revolti (lucasrevolti@yahoo.com.br) on 2018-08-15T01:06:00Z No. of bitstreams: 1 Tese Lucas Revolti_2018.pdf: 3338516 bytes, checksum: ae0389a42dbf27c8278045638f99f1b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Neli Silvia Pereira null (nelisps@fcav.unesp.br) on 2018-08-15T18:45:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 revolti_ltm_dr_jabo.pdf: 3338516 bytes, checksum: ae0389a42dbf27c8278045638f99f1b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-15T18:45:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 revolti_ltm_dr_jabo.pdf: 3338516 bytes, checksum: ae0389a42dbf27c8278045638f99f1b4 (MD5) Previous issue date: 2018-06-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Programas de genética e melhoramento de milho possuem o foco de lançar híbridos com alta produtividade, sendo uma das principais dificuldades a obtenção de linhagens. Melhoristas de milho buscam novas alternativas para tornar esse processo mais rápido e com menor custo, sendo a tecnologia do duplo-haploide viável para esta finalidade. A pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência de indução de indutores de haploidia e a identificação de linhagens duplo-haploides em milho. Utilizou-se cinco híbridos simples de milho e três grupos de indutores de haploidia, os quais foram semeados e cruzados nas safras 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Das sementes provenientes dos cruzamentos selecionou-se os possíveis haploides pelo marcador morfológico visual R-navajo, pela avaliação de comprimento de raiz, vigor e coloração de plântulas. Realizou-se a duplicação cromossômica dos possíveis haploides e após a aclimatação em casa de vegetação, as plantas sobreviventes foram transplantadas para campo. As análises de citometria de fluxo foram realizadas com os genótipos sobreviventes em campo para confirmação das ploidias e descarte dos falsos haploides. Como resultados, há diferenças entre os três grupos de indutores de haplodia. Na safra 2015/2016 a taxa de indução de possíveis haploides foi de 1 a 20%, 1 a 35% e 1 a 42% para os grupos 1, 2 e 3, respectivamente. Houve diminuição do número de plantas no decorrer das avaliações, sendo que, do total de 332 plantas transplantadas em campo, foi possível realizar a análise de citometria de fluxo em 228 plantas. Constatou-se plantas diploides e diploides/tetraploides pela realização da citometria de fluxo. Os indutores do grupo 3 apresentaram maiores taxas de indução de haploides putativos sendo mais promissores para a adoção em programas de melhoramento de milho visando obter linhagens duplo-haploides. A técnica de citometria de fluxo permitiu o descarte de falsos haploides e é uma técnica de fácil execução e rapidez. / Maize breeding programs are focused on releasing novel high productive hybrids and one of the main difficulties in maize breeding programs is obtaining inbred lines. Plant breeders have been looking for new alternatives to make this process faster and with a lower cost and doubled-haploid technology is an alternative. The objective of the research was to evaluate the efficiency of induction of tropical haploid inducers and the identification of doubled-haploid inbred lines in maize. Five maize hybrids and three haploid inducing groups were used, which were sown and crossed in the 2013/2014, 2014/2015 and 2015/2016 seasons. Possible haploids seeds were selected by the visual morphological marker R-Navajo, by the evaluation of root length, vigor and seedling staining. Chromosome doubling of the possible haploids was performed and after acclimatization in the greenhouse, the surviving plants were transplanted to the field. The flow cytometric analyzes were performed with the surviving genotypes in the field to confirm the ploidy and discard the false-haploids. As results, there are differences between the induction rates of the three haploid inducers groups. In the 2015/2016 crop season the induction rate was 1 to 20%, 1 to 35% and 1 to 42% for groups 1, 2, and 3, respectively. The number of plants decreased during the evaluations, and of the total of 332 plants transplanted in the field it was possible to perform flow cytometric analysis in 228 plants. Diploid and diploid/tetraploid plants were observed by flow cytometry. The inducers from group 3 present higher rates of putative haploid induction, being more promising for its adoption in breeding programs to obtain doubled haploid inbred lines. The technique of flow cytometry allowed the discarding of false-haploids and it is a technique of easy and fast execution. / 159397/2014-6
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Febre reumática: um modelo animal para uma vacina humana / Rheumatic fever: an animal model for a human disease

Alcantara, Flavio Ferraz de Paes e 28 August 2006 (has links)
A febre reumática é um bom exemplo de uma doença auto-imune deflagrada por um processo infeccioso. Num prazo de uma a quatro semanas após a resolução de uma faringite não tratada por cepas reumatogênicas de S. pyogenes, o organismo de um hospedeiro susceptível desencadeia uma resposta imune contra grandes articulações, coração, tecidos subcutâneos e cérebro. Acredita-se que elementos presentes na bactéria e reconhecidos durante a infecção na orofaringe, sejam confundidos com estruturas próprias do organismo, num processo denominado mimetismo molecular. Entre as proteínas envolvidas na reação cruzada, encontram-se a miosina cardíaca, pelo lado do hospedeiro, e a proteína M do microorganismo invasor. Esta última (proteína M) tem sido extensamente estudad. É a base da classificação das cepas de S. pyogenes e importante fator de virulência. Também tem sido explorada como imunógeno em várias estratégias vacinais. O estudo desta patologia tem sido dificultado pela ausência de um modelo animal que reproduza aspectos fundamentais da patologia humana, entre estes as lesões cardíacas. Uma das razões é o fato de que animais não contraem infecção pelo S. pyogenes. Portanto, produzimos a proteína M1 recombinante e mostramos que a imunização de 28 ratos Lewis por um período de 21 dias ou 14 ratos por 41 dias, com esta proteína foi capaz de induzir resposta inflamatória na maioria dos animais com intensidade variável. Células similares aos nódulos de Aschoff e células de Anitschkow, sugestivas das lesões patognomônicas da febre reumática foram observadas em dias e também de um em quatro dos animais controles que receberam PBS e adjuvantes. Estes resultados sugerem a presença de células auto-reativas no miocárdio dos animais imunizados. Em conclusão, o uso de proteína M1 recombinante como imunógeno em modelo animal de ratos Lewis é capaz de desencadear reação inflamatória em miocárdio e tecido valvular e lesões similares às da febre reumática. O modelo do rato Lewis é até o momento o que apresenta maior semelhança com a doença humana e pode ajudar a esclarecer a imunopatologia da febre reumática. Além disso, certamente será importante para a avaliação do potencial de proteção e de segurança em modelos de vacinas contra o S. pyogenes. / Rheumatic fever is a good example of an autoimmune disease triggered by an infectious process. One to four weeks after the resolution of a non treated pharyngitis caused by rheumatogenic strains of S. pyogenes, the susceptible host unravels an immune response targeting joints, heart, conective tissues and brain. It is thought that molecules present in the bacteria and recognized during the infection at the pharynx are confounded with the organism self structure in a process called ?molecular mimicry?. Amongst the proteins involved in the cross reaction, it may be found cardiac myosin, on the host side, and M protein on the invading organism?s side. The latter (Mprotein) has been extensively studied. It is the basis of the S. pyogenes strains classification, and also an important virulence factor. It has also been explored as an immunogen in several vaccine strategies. The nderstanding of this disease has been hampered by the absence of an animal model that reproduces fundamental aspects of the human pathology, specially cardiac lesions. One of the reasons is the fact that animals do not get infected by S. pyogenes. Hence we have produced the recombinant M1 protein and shown that either the immunization of 28 Lewis rats for a period of 21 days or 14 rats for a period of 41 days, was capable of inducing an inflammatory response in most of the animals with variable intensity. Aschoff nodules-like or Anitschkow-like cells resembling rheumatic fever pathognomonic lesions were seen in 50% of the animals immunized subcutaneously and sacrificed on day 21. We have observed an humoral and cellular response (spleen and lymph node derived cells) specifically targeting M1 protein and the amino (M1AB) and carboxy (M1C) terminus of the protein. However, cross reactions with cardiac myosin were not observer. We have derived T lymphocyte lineages obtained from myocardium infiltrating mononuclear cells from 6 of the 10 animals immunized with M1ABC protein subcutaneously and sacrificed on day 41 and also from one out of four PBS - adjuvant immunized animals. These results suggest the presence of autoreactive cells in the myocardium of the immunized animals. In conclusion, the use of the M1 protein as an immunogen on the Lewis rat model is capable of triggering an inflammatory reaction in the myocardium and valvular tissue and it can produce rheumatic fever like lesions. The Lewis rat model is up to this moment the one to present the highest similarity with human disease. Besides, it will certainly be important on the evaluation of the protection and safety of S. pyogenes vaccines.
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Febre reumática: um modelo animal para uma vacina humana / Rheumatic fever: an animal model for a human disease

Flavio Ferraz de Paes e Alcantara 28 August 2006 (has links)
A febre reumática é um bom exemplo de uma doença auto-imune deflagrada por um processo infeccioso. Num prazo de uma a quatro semanas após a resolução de uma faringite não tratada por cepas reumatogênicas de S. pyogenes, o organismo de um hospedeiro susceptível desencadeia uma resposta imune contra grandes articulações, coração, tecidos subcutâneos e cérebro. Acredita-se que elementos presentes na bactéria e reconhecidos durante a infecção na orofaringe, sejam confundidos com estruturas próprias do organismo, num processo denominado mimetismo molecular. Entre as proteínas envolvidas na reação cruzada, encontram-se a miosina cardíaca, pelo lado do hospedeiro, e a proteína M do microorganismo invasor. Esta última (proteína M) tem sido extensamente estudad. É a base da classificação das cepas de S. pyogenes e importante fator de virulência. Também tem sido explorada como imunógeno em várias estratégias vacinais. O estudo desta patologia tem sido dificultado pela ausência de um modelo animal que reproduza aspectos fundamentais da patologia humana, entre estes as lesões cardíacas. Uma das razões é o fato de que animais não contraem infecção pelo S. pyogenes. Portanto, produzimos a proteína M1 recombinante e mostramos que a imunização de 28 ratos Lewis por um período de 21 dias ou 14 ratos por 41 dias, com esta proteína foi capaz de induzir resposta inflamatória na maioria dos animais com intensidade variável. Células similares aos nódulos de Aschoff e células de Anitschkow, sugestivas das lesões patognomônicas da febre reumática foram observadas em dias e também de um em quatro dos animais controles que receberam PBS e adjuvantes. Estes resultados sugerem a presença de células auto-reativas no miocárdio dos animais imunizados. Em conclusão, o uso de proteína M1 recombinante como imunógeno em modelo animal de ratos Lewis é capaz de desencadear reação inflamatória em miocárdio e tecido valvular e lesões similares às da febre reumática. O modelo do rato Lewis é até o momento o que apresenta maior semelhança com a doença humana e pode ajudar a esclarecer a imunopatologia da febre reumática. Além disso, certamente será importante para a avaliação do potencial de proteção e de segurança em modelos de vacinas contra o S. pyogenes. / Rheumatic fever is a good example of an autoimmune disease triggered by an infectious process. One to four weeks after the resolution of a non treated pharyngitis caused by rheumatogenic strains of S. pyogenes, the susceptible host unravels an immune response targeting joints, heart, conective tissues and brain. It is thought that molecules present in the bacteria and recognized during the infection at the pharynx are confounded with the organism self structure in a process called ?molecular mimicry?. Amongst the proteins involved in the cross reaction, it may be found cardiac myosin, on the host side, and M protein on the invading organism?s side. The latter (Mprotein) has been extensively studied. It is the basis of the S. pyogenes strains classification, and also an important virulence factor. It has also been explored as an immunogen in several vaccine strategies. The nderstanding of this disease has been hampered by the absence of an animal model that reproduces fundamental aspects of the human pathology, specially cardiac lesions. One of the reasons is the fact that animals do not get infected by S. pyogenes. Hence we have produced the recombinant M1 protein and shown that either the immunization of 28 Lewis rats for a period of 21 days or 14 rats for a period of 41 days, was capable of inducing an inflammatory response in most of the animals with variable intensity. Aschoff nodules-like or Anitschkow-like cells resembling rheumatic fever pathognomonic lesions were seen in 50% of the animals immunized subcutaneously and sacrificed on day 21. We have observed an humoral and cellular response (spleen and lymph node derived cells) specifically targeting M1 protein and the amino (M1AB) and carboxy (M1C) terminus of the protein. However, cross reactions with cardiac myosin were not observer. We have derived T lymphocyte lineages obtained from myocardium infiltrating mononuclear cells from 6 of the 10 animals immunized with M1ABC protein subcutaneously and sacrificed on day 41 and also from one out of four PBS - adjuvant immunized animals. These results suggest the presence of autoreactive cells in the myocardium of the immunized animals. In conclusion, the use of the M1 protein as an immunogen on the Lewis rat model is capable of triggering an inflammatory reaction in the myocardium and valvular tissue and it can produce rheumatic fever like lesions. The Lewis rat model is up to this moment the one to present the highest similarity with human disease. Besides, it will certainly be important on the evaluation of the protection and safety of S. pyogenes vaccines.

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