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Valores humanos nas organizações: relação com a síndrome de Burnout e o engajamento laboral / Human values in organizations: relation with Burnout syndrome and work engagementCoelho, Gabriel Lins de Holanda 25 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / For many decades the research in organizations focus on the negative aspects caused on workers, with the burnout syndrome as the main exponent. In recent years, with the expansion of Positive Psychology, the interest in the positive aspects increased and resulted in the study of work engagement, considered the antithesis of burnout and essential to maximizing the human material in organizations. However, to the implementation of an environment that is conducive to stimulate engagement, it is necessary to review the values inside the organization, in order to find out what should be prioritized and shared among employees. At first, we tried to observe how the instruments Maslach Burnout Inventory (MBI) and Utrecht Work Engagement Scale (UWES) behave in a Brazilian context. The second study aimed to observe the influence of human values in the work engagement and burnout. Thus, this work was divided in two studies. Participated in Study 1, 180 workers of different professions, with as average age of 36.9 years (sd = 11.9), mostly women (62.2%). A confirmatory factor analysis was used to observe the structure of the instruments. The results were significant for the MBI [χ²/g.l. = 2,19, GFI = .82, AGFI = .77, CFI = .81 and RMSEA = .08 (IC90% = .071-.092)] and the UWES [χ² /gl = 3,02, GFI = .82, AGFI = .76, CFI = .88 and RMSEA = .10 (IC90% = .094-.119)]. Participated in study 2, 345 teachers, with an average age of 36.4 (sd = 10.33), mostly female (73,9%). Pearsons r correlations, analyses of mediation and moderation were performed. It was observed correlations of values with almost all factors of engagement and burnout. We tried to observe the effects of values on the engagement, being mediated by burnout, getting significant results in the social orientation [λ = .14 (IC90% = .01/.29; p = .05)]. Subsequently, Subsequently, we tried to observe the influence of the interaction between social values and the factors of burnout on engagement, yielding no significant results (p > .05). We opted for the realization of a new moderation, using the interactive subfunction, because it has greater explanatory weight, and reduced professional efficacy, the only dimension of burnout with significant correlations with the values. The results were statistically significant [β = .16, t = 2.26, p < .05; R ² = .32, adjusted R ² = .32, ΔR ² = .01, p < .05; F (1, 341) = 5.128, p < .05]. Through the simple slopes, we found that this relationship makes more sense at high levels (simple slope = .23, t = 3.04, p < .001) and average (simple slope = .12, t = 2.68 , p < .05) reduced professional efficacy. The results suggest the importance of interactive subfunction and social relations for the creation and maintenance of an environment with greater engagement from the employees, as evidenced in the JD-R model, used to explain the phenomenon. In short, it emphasizes the importance of the study of these constructs and trust that the objectives of this dissertation were achieved, contributing to the studies about human values and well-being in the workplace. / Por muitas décadas as pesquisas nas organizações focaram nos aspectos negativos ocasionados nos trabalhadores, tendo a síndrome de burnout como principal expoente. Nos últimos anos, com a expansão da Psicologia Positiva, o interesse pelos aspectos positivos aumentou e resultou no estudo do engajamento laboral, considerado a antítese do burnout e essencial para a maximização do material humano nas organizações. Contudo, para a implementação de um ambiente que seja propício estimular o engajamento, é necessário uma revisão dos valores dentro da organização, a fim de descobrir quais devem ser priorizados e compartilhados entre os funcionários. Sendo assim, esta dissertação foi dividida em dois estudos. No primeiro, procurou-se observar como os instrumentos Inventário de Burnout de Maslach (MBI) e Escala Utrech de Engajamento Laboral (UWES) se comportam em contexto brasileiro. Já o segundo estudo teve como objetivo observar a influência dos valores humanos no engajamento laboral e síndrome de burnout. No Estudo 1, contou-se com a participação de 180 trabalhadores de diferentes profissões, com idade média de 36,9 anos (DP = 11,9), sendo a maioria mulheres (62,2%). Utilizou-se a análise fatorial do tipo confirmatória para observar a estrutura dos instrumentos. Os resultados foram marginalmente significativos para a MBI [χ²/g.l. = 2,19, GFI = 0,82, AGFI = 0,77, CFI = 0,81 e RMSEA = 0,08 (IC90% = 0,071-0,092)] e para a UWES [χ² /gl = 3,02, GFI = 0,82, AGFI = 0,76, CFI = 0,88 e RMSEA = 0,10 (IC90% = 0,094-0,119)]. No Estudo 2, contou-se com a participação de 345 professores, com idade média de 36,4 anos (DP = 10,33), sendo a maioria do sexo feminino (73,9%). Foram realizadas correlações r de Pearson, análises de mediação e moderação. Observou-se correlações dos valores com quase todos os fatores do engajamento e burnout. Procurou-se observar os efeitos dos valores no engajamento, sendo mediados pelo burnout, obtendo resultados significativos na orientação social [λ = 0,14 (IC90% = 0,01/0,29; p = 0,05)]. Posteriormente, procurou-se observar a influência da interação entre os valores sociais e os fatores do burnout no engajamento, obtendo-se resultados não significativos (p > 0,05). Optou-se pela realização de uma nova moderação, utilizando a subfunção interativa, por apresentar maior peso explicativo, e o fator baixa realização profissional, única dimensão do burnout a apresentar correlações significativas com os valores. Os resultados foram estatisticamente significativos [β = 0,16, t = 2,26, p < 0,05; R² = 0,32, R²ajustado = 0,32, ΔR² = 0,01, p < 0,05; F(1, 341) = 5,128, p < 0,05]. Através dos simple slopes, verificou-se que esta relação faz mais sentido em níveis altos (simple slope = 0,23, t = 3,04, p < 0,001) e médios (simple slope = 0,12, t = 2,68, p < 0,05) de baixa realização profissional. Os resultados encontrados sugerem a importância dos valores humanos nas organizações, especialmente da subfunção interativa, uma vez que as relações sociais são essenciais para a criação e manutenção de um ambiente com maior engajamento por parte dos seus funcionários, como evidenciado no modelo JD-R, utilizado para explicação do fenômeno. Em suma, ressalta-se a importância do estudo destes construtos e confia-se que os objetivos desta dissertação foram alcançados, contribuindo para os estudos sobre valores humanos e bem-estar no ambiente de trabalho.
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