Teufelsmühle e omnibus são nomenclaturas empregadas para designar modelos estruturais profundamente aparentados, que envolvem cromatismo, polifonia, modulação, relação de terças menores, inversão simétrica, condução de vozes e reinterpretações enarmônicas de acordes. Trata-se de padrões cujas origens remontam no mínimo à prática musical do século XVIII e que já nesta época começaram a ser codificados por teóricos. No entanto, estas sequências cromáticas só receberam estudos específicos a partir do final da década de 1960 por duas principais correntes de pesquisa, a alemã, que emprega o termo Teufelsmühle e a americana, com a designação omnibus. Dividido em duas partes, este trabalho expõe inicialmente os aspectos estruturais do Teufelsmühle e omnibus, a partir de uma revisão bibliográfica e apontamentos críticos realizados por esta pesquisa. Já a segunda parte busca vislumbrar a representatividade e abrangência destes modelos cromáticos no processo composicional de F. Chopin, evidenciando o modo com que tal princípio foi utilizado e os principais contextos em que está inserido. / Teufelsmühle and omnibus are nomenclatures used to designate structural models deeply similar, which involve chromaticism, polyphony, modulation, minor thirds relation, symmetrical inversion, voice leading, and enharmonic reinterpretations of chords. They refer to patterns originated at least with the musical practice of the eighteenth century, and that even in that time started to be codified by theorists. Nevertheless, these chromatic sequences were studied specifically only beginning at the end of the 1960s and done by two main streams of research, the German, which uses the term Teufelsmühle, and the American, with the designation omnibus. Divided in two parts, this study presents initially structural aspects that refer to Teufelsmühle and omnibus based on a literature review and critical comments developed in this research. The second part intends to look at the relevance of these chromatic models and what they encompass in the compositional process of Chopin, showing the way such principle was used and the main contexts in which it happens.

Teufelsmühle e omnibus são nomenclaturas empregadas para designar modelos estruturais profundamente aparentados, que envolvem cromatismo, polifonia, modulação, relação de terças menores, inversão simétrica, condução de vozes e reinterpretações enarmônicas de acordes. Trata-se de padrões cujas origens remontam no mínimo à prática musical do século XVIII e que já nesta época começaram a ser codificados por teóricos. No entanto, estas sequências cromáticas só receberam estudos específicos a partir do final da década de 1960 por duas principais correntes de pesquisa, a alemã, que emprega o termo Teufelsmühle e a americana, com a designação omnibus. Dividido em duas partes, este trabalho expõe inicialmente os aspectos estruturais do Teufelsmühle e omnibus, a partir de uma revisão bibliográfica e apontamentos críticos realizados por esta pesquisa. Já a segunda parte busca vislumbrar a representatividade e abrangência destes modelos cromáticos no processo composicional de F. Chopin, evidenciando o modo com que tal princípio foi utilizado e os principais contextos em que está inserido. / Teufelsmühle and omnibus are nomenclatures used to designate structural models deeply similar, which involve chromaticism, polyphony, modulation, minor thirds relation, symmetrical inversion, voice leading, and enharmonic reinterpretations of chords. They refer to patterns originated at least with the musical practice of the eighteenth century, and that even in that time started to be codified by theorists. Nevertheless, these chromatic sequences were studied specifically only beginning at the end of the 1960s and done by two main streams of research, the German, which uses the term Teufelsmühle, and the American, with the designation omnibus. Divided in two parts, this study presents initially structural aspects that refer to Teufelsmühle and omnibus based on a literature review and critical comments developed in this research. The second part intends to look at the relevance of these chromatic models and what they encompass in the compositional process of Chopin, showing the way such principle was used and the main contexts in which it happens.

Der Beitrag widmet sich einer besonderen und bislang nicht zusammenhängend beschriebenen Spielart der 5–6-Konsekutive bei Schubert, die sich als halbtönig-enharmonischer Zirkel verstehen lässt. Die Argumentation bewegt sich im Spannungsfeld zwischen systematischen und historisch informierten Denkweisen; dabei werden latente Widersprüche aufgezeigt und an Dokumenten der frühen Rezeptionsgeschichte belegt. / This article addresses a particular and as-yet insufficiently explained manner of employing the 5–6 consecutive in Schubert that can be understood as a circle of enharmonic half-steps. The argumentation embraces the tension between systematic and historically informed modes of thought, revealing latent contradictions that are supported using documents drawn from early reception history of this work.

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Die rätselhaften Mensuren 35–41 des Petrarca-Madrigals O voi che sospirate a miglior’ note von Luca Marenzio (Il secondo libro de madrigali à 5 voci, Venedig 1581) haben in der Theoriegeschichte seit dem 19. Jahrhundert immer wieder für Gesprächsstoff gesorgt. Im Zentrum eines im dritten Ton disponierten Stückes finden sich im Bassus acht sukzessive Quintfälle, die schließlich im melodischen Intervall Ges–h kulminieren. Der Text umkreist den Topos des ›Fallens in tiefste Tiefen‹ mit zahlreichen Beispielen aus Theorie- und Kompositionsgeschichte und zeigt verschiedene Lösungsansätze zur intonatorischen Realisierung der Passage jenseits modernen gleichstufigen Zirkel-Denkens auf. / The enigmatic seven measures 35–41 of Luca Marenzio’s madrigal O voi che sospirate a miglior’ note (Il secondo libro de madrigali à 5 voci, Venice 1581) have repeatedly provoked discussions in the history of music theory since the 19th century. At the centre of a piece in third mode, there is an episode with eight successive descending fifths in the bassus, culminating in the melodic interval G-flat–b. The paper revolves around the topic of ‘falling in deepest depths’, citing numerous examples from the history of theory and composition, and offers several approaches to an intonational realisation beyond modern thinking in equal-tempered circles.

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