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Estimativas, ajustes e técnicas estatísticas em inquéritos de saúde / Estimates, adjustments and statistical techniques in health surveysSegri, Neuber José 27 February 2013 (has links)
Introdução. Atualmente, inquéritos de saúde de base populacional utilizam diferentes estratégias para a obtenção de dados, como as entrevistas domiciliares e telefônicas, com a finalidade de monitorar fatores de risco e avaliar o acesso e utilização dos serviços de saúde, sendo essenciais no planejamento de políticas públicas em saúde. Objetivo. Estudar a aplicação de algumas ferramentas estatísticas utilizadas para a comparação de estimativas obtidas por diferentes inquéritos, construção de ajustes de pósestratificação e aplicação de técnicas de estimação em pequenas áreas, utilizando dados de inquéritos de saúde de base populacional realizados em áreas do Estado de São Paulo. Metodologia. Utilizando o módulo survey do pacote estatístico Stata nas versões 10.0 e 11.0 foram feitos três trabalhos. O primeiro (artigo 1) comparou estimativas segundo tipo de inquérito (domiciliar ISA-Capital 2008 e telefônico VIGITEL-SP 2008) por meio de regressão de Poisson ajustada por idade e escolaridade. O segundo (artigo 2) comparou ajustes de pós-estratificação utilizando distintos conjuntos de variáveis e três diferentes estratégias (ponderação por célula, técnica rake e uma terceira técnica combinada entre o ajuste por célula e a técnica rake). O terceiro (artigo 3) utilizou cinco técnicas (diretas e indiretas) de estimação em pequenas áreas para a obtenção de prevalências de características de saúde para uma área menor do Município de São Paulo (Distrito de Saúde do Butantã). Resultados. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as estimativas obtidas pelo VIGITEL e ISA-Capital para as prevalências de realização de mamografia no último ano. No entanto, para as estimativas globais de realização do exame de Papanicolaou alguma vez na vida, no último ano e de mamografia na vida, foi possível verificar diferenças, com prevalências de cobertura superiores entre as entrevistadas pelo inquérito telefônico (artigo 1). Aplicando a técnica de pós-estratificação rake, foram observadas as maiores reduções de vício, principalmente quando consideradas as variáveis sociodemográficas, associadas a cada uma das características de saúde analisadas (artigo 2). As estimativas de pequenas áreas de diferentes características de saúde obtidas por meio da calibração e via modelagem, considerando os fatores associados a cada uma delas, foram as que tiveram maior semelhança com as prevalências consideradas como sendo os verdadeiros valores populacionais (artigo 3). Conclusões. Os resultados das comparações entre os inquéritos sinalizam a tendência de superestimação de alguns indicadores de cobertura de mamografia e de Papanicolaou nos dados de pesquisa via telefone, apontando para a necessidade de novos estudos que também contribuam para o melhor entendimento dos vícios e possíveis correções com novos ajustes de pós-estratificação (artigo 1). Apesar dos ajustes de pós-estratificação não corrigirem totalmente as estimativas, as diferenças encontradas não devem ser consideradas um impedimento para a realização dos inquéritos via telefone fixo, uma vez que eles contribuem para o direcionamento de ações e novas políticas de saúde no Brasil (artigo 2). A utilização de técnicas de estimação em pequenas áreas permite o uso de determinada pesquisa, que a princípio não tenha sido desenhada para tal objetivo, identificando necessidades de determinadas regiões, contribuindo para a implantação de ações preventivas e intervenções em saúde pública em nível local (artigo 3) / Introduction. Nowadays population-based health surveys employ different strategies in order to obtain data, such as household and telephone interviews with the purpose of monitoring risk factors and evaluate the access and utilization of health services, being essential in planning public health policies. Objective. Study the implementation of some statistical tools used for comparison of estimates obtained by different surveys, creation of post-stratification adjustments and small-area estimation techniques, using data from different population-based health surveys conducted in areas of the state of São Paulo. Methodology. Using the svy commands of Stata (10.0 and 11.0), three studies were carried out. The first (paper 1) compared estimates according to the type of the survey (household survey ISACapital 2008 and telephone survey VIGITEL-SP 2008) using Poisson regression analysis adjusted by age and education. The second (paper 2) compared post-stratification adjustments utilizing different sets of variables and three different strategies (cell weighting technique, rake technique and a third \"combined\" between the rake and cell weighting). The third (paper 3) used five (direct and indirect) small-area estimation techniques for the calculation of prevalence of health characteristics for a smaller area of São Paulo (Butantã Health District). Results. There were no statistically significant differences between the estimates obtained by VIGITEL and ISACapital for the prevalence of mammography in the year prior to the interview. However, estimates for the global results of the Pap smear at least once in life and in the past year as well as, mammography in life, we observed differences, with higher prevalence rates among respondents by telephone (paper 1). Applying the rake post-stratification technique, the largest reductions were observed in bias, especially when taking into account sociodemographic variables associated with each health characteristic analyzed (paper 2). The estimates for small areas obtained by calibration and regression, considering the factors associated with each health characteristic, were the ones most similar to the prevalence considered to be the true population values (paper 3). Conclusions. The results of the comparisons between the two surveys indicate the trend of overestimation in some indicators of prevalence of mammography and Pap smear via telephone survey, indicating a concern for further studies that also contribute to a better understanding of the bias and possible corrections with new post-stratification adjustments (paper 1). Despite the post-stratification adjustments do not completely correct the estimates, it should not be considered an impediment, since the telephone surveys contribute to the direct actions and new health policies in Brazil. (paper 2). The use of smallarea estimation techniques allows extrapolating the utilization of a research that had not been designed for such a purpose, identifying the needs of a particular region, contributing to the implementation of preventive interventions in public health at the local level. (paper 3)
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Estimativas, ajustes e técnicas estatísticas em inquéritos de saúde / Estimates, adjustments and statistical techniques in health surveysNeuber José Segri 27 February 2013 (has links)
Introdução. Atualmente, inquéritos de saúde de base populacional utilizam diferentes estratégias para a obtenção de dados, como as entrevistas domiciliares e telefônicas, com a finalidade de monitorar fatores de risco e avaliar o acesso e utilização dos serviços de saúde, sendo essenciais no planejamento de políticas públicas em saúde. Objetivo. Estudar a aplicação de algumas ferramentas estatísticas utilizadas para a comparação de estimativas obtidas por diferentes inquéritos, construção de ajustes de pósestratificação e aplicação de técnicas de estimação em pequenas áreas, utilizando dados de inquéritos de saúde de base populacional realizados em áreas do Estado de São Paulo. Metodologia. Utilizando o módulo survey do pacote estatístico Stata nas versões 10.0 e 11.0 foram feitos três trabalhos. O primeiro (artigo 1) comparou estimativas segundo tipo de inquérito (domiciliar ISA-Capital 2008 e telefônico VIGITEL-SP 2008) por meio de regressão de Poisson ajustada por idade e escolaridade. O segundo (artigo 2) comparou ajustes de pós-estratificação utilizando distintos conjuntos de variáveis e três diferentes estratégias (ponderação por célula, técnica rake e uma terceira técnica combinada entre o ajuste por célula e a técnica rake). O terceiro (artigo 3) utilizou cinco técnicas (diretas e indiretas) de estimação em pequenas áreas para a obtenção de prevalências de características de saúde para uma área menor do Município de São Paulo (Distrito de Saúde do Butantã). Resultados. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as estimativas obtidas pelo VIGITEL e ISA-Capital para as prevalências de realização de mamografia no último ano. No entanto, para as estimativas globais de realização do exame de Papanicolaou alguma vez na vida, no último ano e de mamografia na vida, foi possível verificar diferenças, com prevalências de cobertura superiores entre as entrevistadas pelo inquérito telefônico (artigo 1). Aplicando a técnica de pós-estratificação rake, foram observadas as maiores reduções de vício, principalmente quando consideradas as variáveis sociodemográficas, associadas a cada uma das características de saúde analisadas (artigo 2). As estimativas de pequenas áreas de diferentes características de saúde obtidas por meio da calibração e via modelagem, considerando os fatores associados a cada uma delas, foram as que tiveram maior semelhança com as prevalências consideradas como sendo os verdadeiros valores populacionais (artigo 3). Conclusões. Os resultados das comparações entre os inquéritos sinalizam a tendência de superestimação de alguns indicadores de cobertura de mamografia e de Papanicolaou nos dados de pesquisa via telefone, apontando para a necessidade de novos estudos que também contribuam para o melhor entendimento dos vícios e possíveis correções com novos ajustes de pós-estratificação (artigo 1). Apesar dos ajustes de pós-estratificação não corrigirem totalmente as estimativas, as diferenças encontradas não devem ser consideradas um impedimento para a realização dos inquéritos via telefone fixo, uma vez que eles contribuem para o direcionamento de ações e novas políticas de saúde no Brasil (artigo 2). A utilização de técnicas de estimação em pequenas áreas permite o uso de determinada pesquisa, que a princípio não tenha sido desenhada para tal objetivo, identificando necessidades de determinadas regiões, contribuindo para a implantação de ações preventivas e intervenções em saúde pública em nível local (artigo 3) / Introduction. Nowadays population-based health surveys employ different strategies in order to obtain data, such as household and telephone interviews with the purpose of monitoring risk factors and evaluate the access and utilization of health services, being essential in planning public health policies. Objective. Study the implementation of some statistical tools used for comparison of estimates obtained by different surveys, creation of post-stratification adjustments and small-area estimation techniques, using data from different population-based health surveys conducted in areas of the state of São Paulo. Methodology. Using the svy commands of Stata (10.0 and 11.0), three studies were carried out. The first (paper 1) compared estimates according to the type of the survey (household survey ISACapital 2008 and telephone survey VIGITEL-SP 2008) using Poisson regression analysis adjusted by age and education. The second (paper 2) compared post-stratification adjustments utilizing different sets of variables and three different strategies (cell weighting technique, rake technique and a third \"combined\" between the rake and cell weighting). The third (paper 3) used five (direct and indirect) small-area estimation techniques for the calculation of prevalence of health characteristics for a smaller area of São Paulo (Butantã Health District). Results. There were no statistically significant differences between the estimates obtained by VIGITEL and ISACapital for the prevalence of mammography in the year prior to the interview. However, estimates for the global results of the Pap smear at least once in life and in the past year as well as, mammography in life, we observed differences, with higher prevalence rates among respondents by telephone (paper 1). Applying the rake post-stratification technique, the largest reductions were observed in bias, especially when taking into account sociodemographic variables associated with each health characteristic analyzed (paper 2). The estimates for small areas obtained by calibration and regression, considering the factors associated with each health characteristic, were the ones most similar to the prevalence considered to be the true population values (paper 3). Conclusions. The results of the comparisons between the two surveys indicate the trend of overestimation in some indicators of prevalence of mammography and Pap smear via telephone survey, indicating a concern for further studies that also contribute to a better understanding of the bias and possible corrections with new post-stratification adjustments (paper 1). Despite the post-stratification adjustments do not completely correct the estimates, it should not be considered an impediment, since the telephone surveys contribute to the direct actions and new health policies in Brazil. (paper 2). The use of smallarea estimation techniques allows extrapolating the utilization of a research that had not been designed for such a purpose, identifying the needs of a particular region, contributing to the implementation of preventive interventions in public health at the local level. (paper 3)
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Validação da escala Self-Reported Functional Limitation administrada por telefone em pacientes com DPOC / Validation of Self-Reported Functional Limitation scale administered by phone in patients with COPDBiscaro, Roberta Rodolfo Mazzali 02 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T17:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Resumo Roberta Biscaro.pdf: 206927 bytes, checksum: 520f0c7952b651d52f800fd6dc6a3d41 (MD5)
Previous issue date: 2015-07-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As manifestações sistêmicas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) estão associadas à redução no nível de atividade física e ao alto gasto energético para a realização de atividades cotidianas simples, sendo este declínio funcional observado como um fator preditor de mortalidade. Com isso, a avaliação do estado funcional deve ser parte da rotina de centros de reabilitação pulmonar. A escala Self-Reported Functional Limitation é um instrumento simples e de fácil entendimento, que foi previamente administrada por telefone em estudos de coortes de pacientes com DPOC. A aplicação de escalas por telefone pode ser uma forma viável e de baixo custo para avaliações de acompanhamento de pacientes após programas de reabilitação pulmonar. No entanto, essa forma de aplicação ainda não foi validada. Desse modo, o objetivo desse estudo foi verificar se a escala Self-Reported Functional Limitation (SRFL) administrada por telefone é confiável e válida em pacientes com DPOC. Participaram do estudo 30 pacientes com DPOC, sendo 24 homens, idade de 66  8 anos, volume expiratório forçado no primeiro segundo pós broncodilatador (VEF1 pós BD) de 44,3  17,8 do previsto e índice de massa corpórea de 25,9  4,3 kg.m2. Os pacientes foram avaliados quanto ao estado nutricional, função pulmonar, força de preensão palmar, estado de saúde, dispneia e limitação em atividades de vida diária. Na sequência da avaliação, as aplicações por telefone da escala SRFL foram agendadas e orientadas, com intervalo de 7 a 10 dias entre a primeira e a segunda aplicação, sendo certificada a estabilidade clínica no período entre as ligações. A escala SRFL aplicada por telefone apresentou excelente confiabilidade das categorias sem limitação funcional autorrelatada e com limitação funcional autorrelatada com coeficiente Kappa de 0,93 (p=0,000), e excelente confiabilidade dos seus escores, com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) de 0,84 [intervalo de confiança (IC 95%): 0,70-0,92] entre as aplicações. A consistência interna apresentou um valor acima do aceitável, com alfa de Cronbach de 0,85. O escore total da escala SRFL por telefone correlacionou-se de forma significante com a pontuação na escala London Activity of Daily Living total e percentual (r= 0,70 e r= 0,81, respectivamente; p< 0,001), no COPD Assessment Test (r= 0,62; p<0,001) e com o VEF1 pós BD em litros e percentual (r= -0,43 e r= -0,41; respectivamente; p< 0,005). Conclui-se que a escala Self- Reported Functional Limitation aplicada por telefone é um instrumento confiável e válido para avaliar limitação funcional autorrelatada em pacientes com DPOC.
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