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Operação de Serra Dória no tratamento do megaesôfago operado com recidiva dos sintomas / The Serra Dória procedure for reoperation of megaesophagus with recurrence of symptoms

Trevenzol, Hélio Ponciano 14 November 2003 (has links)
Nas operações de cardiomiotomia para tratamento do megaesôfago ocorre recidiva dos sintomas em até 15% dos pacientes, sendo que alguns necessitam reoperação. Foram estudados de forma retrospectiva, 20 pacientes com megaesôfago previamente tratados por cardiomiotomia e submetidos a reoperação, por cardioplastia com gastrectomia parcial em Y-de-Roux, conforme técnica proposta por Serra Dória et al (1970). A causa de recidiva dos sintomas foi esofagite de refluxo em nove (45,0%), miotomia incompleta em um (5,0%), cicatrização da miotomia em cinco (25,0%) e presença de megaesôfago avançado em cinco (25,0%). Foram analisadas as complicações intra e pósoperatórias. Os pacientes foram avaliados sob o ponto de vista clínico (disfagia, regurgitação, pirose e variação de peso), radiológico e endoscópico, no pré e no pós-operatório imediato e tardio. Cinco (25,0%) doentes apresentaram complicações no pós-operatório imediato. Não houve mortalidade. Todos os doentes melhoraram da disfagia, com quase total desaparecimento da regurgitação e pirose. Houve manutenção ou aumento de peso em 64,7% dos pacientes. O estudo radiológico mostrou diminuição do calibre do esôfago em 53,0% e manutenção nos demais. Não houve aumento do calibre em nenhum dos pacientes. No exame endoscópico realizado no pós-operatório tardio em 17 pacientes, observou-se que seis entre nove que apresentavam esofagite de refluxo, melhoraram; dois entre oito, que apresentavam esôfago normal no préoperatório, desenvolveram esofagite. Concluiu-se que a operação de Serra Dória para tratamento do megaesôfago, operado por cardiomiotomia com recidiva dos sintomas apresentou baixa morbidade e ausência de mortalidade. Permitiu expressivo alívio dos sintomas e diminuição do calibre do esôfago em vários doentes. Possibilitou também melhora da esofagite de refluxo, havendo, entretanto, a possibilidade de sua manutenção, bem como do seu aparecimento em doentes que não a apresentavam / After cardiomyotomy for the treatment of megaesophagus, recurrence of symptoms occur in up to 15% of the patients, but only some require a reoperation. Twenty patients with megaesophagus were retrospectively studied. They were previously treated by cardiomyotomy, and underwent to reoperation through cardioplasty with Roux-en-Y partial gastrectomy, according to the technique proposed by Serra Dória et al (1970). The etiology of symptoms recurrence was reflux esophagitis in nine (45.0%) patients, incomplete myotomy in one (5.0%), healing of the myotomy in five (25.0%) and end staging megaesophagus in five (25.0%). Intra and postoperative complications were analyzed. The patients were studied by clinical (dysphagia, regurgitation, heartburn and weight gain), radiological and endoscopic evaluation, in the preand postoperative period. Five (25.0%) patients had complications in the immediate postoperative period. No deaths were observed. Dysphagia improved in all the patients. Regurgitation and heartburn almost disappeared in the whole group. Weight was maintained or increased in 64,7% of the patients. Radiological studies showed a decrease in the caliber of the esophagus in 53.0%, while the remaining patients maintained the pre-operative diameter. Endoscopy, performed during the late postoperative period in 17 patients, showed that six among the nine with reflux esophagitis improved; two among the eight with a normal esophagus during the preoperative period, developed esophagitis. It was concluded that the Serra Dória procedure for the treatment of megaesophagus in patients who had already undergone a cardiomyotomy and whose symptoms recurred, presented a low morbidity and no mortality. It afforded a significant relief of symptoms with a decrease of the caliber of the esophagus in several patients. The patients also improved with regards to reflux esophagitis. In some cases reflux was still present after surgery. Others with normal esophagus in the pre operative period developed esophagitis
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Operação de Serra Dória no tratamento do megaesôfago operado com recidiva dos sintomas / The Serra Dória procedure for reoperation of megaesophagus with recurrence of symptoms

Hélio Ponciano Trevenzol 14 November 2003 (has links)
Nas operações de cardiomiotomia para tratamento do megaesôfago ocorre recidiva dos sintomas em até 15% dos pacientes, sendo que alguns necessitam reoperação. Foram estudados de forma retrospectiva, 20 pacientes com megaesôfago previamente tratados por cardiomiotomia e submetidos a reoperação, por cardioplastia com gastrectomia parcial em Y-de-Roux, conforme técnica proposta por Serra Dória et al (1970). A causa de recidiva dos sintomas foi esofagite de refluxo em nove (45,0%), miotomia incompleta em um (5,0%), cicatrização da miotomia em cinco (25,0%) e presença de megaesôfago avançado em cinco (25,0%). Foram analisadas as complicações intra e pósoperatórias. Os pacientes foram avaliados sob o ponto de vista clínico (disfagia, regurgitação, pirose e variação de peso), radiológico e endoscópico, no pré e no pós-operatório imediato e tardio. Cinco (25,0%) doentes apresentaram complicações no pós-operatório imediato. Não houve mortalidade. Todos os doentes melhoraram da disfagia, com quase total desaparecimento da regurgitação e pirose. Houve manutenção ou aumento de peso em 64,7% dos pacientes. O estudo radiológico mostrou diminuição do calibre do esôfago em 53,0% e manutenção nos demais. Não houve aumento do calibre em nenhum dos pacientes. No exame endoscópico realizado no pós-operatório tardio em 17 pacientes, observou-se que seis entre nove que apresentavam esofagite de refluxo, melhoraram; dois entre oito, que apresentavam esôfago normal no préoperatório, desenvolveram esofagite. Concluiu-se que a operação de Serra Dória para tratamento do megaesôfago, operado por cardiomiotomia com recidiva dos sintomas apresentou baixa morbidade e ausência de mortalidade. Permitiu expressivo alívio dos sintomas e diminuição do calibre do esôfago em vários doentes. Possibilitou também melhora da esofagite de refluxo, havendo, entretanto, a possibilidade de sua manutenção, bem como do seu aparecimento em doentes que não a apresentavam / After cardiomyotomy for the treatment of megaesophagus, recurrence of symptoms occur in up to 15% of the patients, but only some require a reoperation. Twenty patients with megaesophagus were retrospectively studied. They were previously treated by cardiomyotomy, and underwent to reoperation through cardioplasty with Roux-en-Y partial gastrectomy, according to the technique proposed by Serra Dória et al (1970). The etiology of symptoms recurrence was reflux esophagitis in nine (45.0%) patients, incomplete myotomy in one (5.0%), healing of the myotomy in five (25.0%) and end staging megaesophagus in five (25.0%). Intra and postoperative complications were analyzed. The patients were studied by clinical (dysphagia, regurgitation, heartburn and weight gain), radiological and endoscopic evaluation, in the preand postoperative period. Five (25.0%) patients had complications in the immediate postoperative period. No deaths were observed. Dysphagia improved in all the patients. Regurgitation and heartburn almost disappeared in the whole group. Weight was maintained or increased in 64,7% of the patients. Radiological studies showed a decrease in the caliber of the esophagus in 53.0%, while the remaining patients maintained the pre-operative diameter. Endoscopy, performed during the late postoperative period in 17 patients, showed that six among the nine with reflux esophagitis improved; two among the eight with a normal esophagus during the preoperative period, developed esophagitis. It was concluded that the Serra Dória procedure for the treatment of megaesophagus in patients who had already undergone a cardiomyotomy and whose symptoms recurred, presented a low morbidity and no mortality. It afforded a significant relief of symptoms with a decrease of the caliber of the esophagus in several patients. The patients also improved with regards to reflux esophagitis. In some cases reflux was still present after surgery. Others with normal esophagus in the pre operative period developed esophagitis

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