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ESPIRITUALIDADE FETICHISTA PARA O TRABALHO PRECARIZADO: UMA CRÍTICA TEOLÓGICA À ATUAL LINGUAGEM RELIGIOSA DAS EMPRESAS / Fetishist spirituality to the precarious work: a theological critique of current religious language of businessCatenaci, Giovanni Felipe 23 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-23 / This research aims to investigate the literature and business discourse on spirituality to work, in order to support the following statement: since it represents a subsumption device class that-lives-of-work to the capital requirements, certain forms of spirituality to work represent a fetish. Therefore, starting from the triggered processes against the world of work in the mid-1970s, we will indicate the changes occurred in capitalist production engineering - specifically from the 1990s when adjacent reflections to productive restructuring of capital, arrive in Brazil . Nevertheless, from the contributions of Ricardo Antunes and Giovanni Alves, our efforts will focus on demonstrating that in parallel stepping-precarious work, there is what the authors call capture of subjectivity. Thus, we will indicate that capitalism - in its new global and relaxed phase - with a view to preserving its social metabolism, eventually resorting to new specific ideological mechanisms aimed at maintenance-subsumption of living labor force. So, after a general analysis of the capitalist system of production, we will return our eyes to the universe of companies. Considering the current business discourse, specifically from the literature focused on the new organizational culture of work, we will seek to support the following hypothesis: in order to perpetuate the exploitation of the living labor force, companies today take hold of religious discourse, in order to equip also the spirituality of employees. Finally, through the contributions of Marià Corbi and Franz Hinkelammert, which primarily indicate the changes in the religious field, it will be sought to understand the ways in which companies take ownership of religious language on the sphere of spirituality, and transform their content as to have one more ideological mechanism for employees motivation. Above all, as we said, we will try to explain that the religious language with companies on the spirituality to work, is a fetish. / Esta pesquisa busca investigar a literatura e discurso empresarial acerca da espiritualidade para o trabalho, com vistas a fundamentar a seguinte afirmativa: por representar um dispositivo de subsunção da classe-que-vive-do-trabalho aos imperativos do capital, certas formas de espiritualidade para o trabalho representam um fetiche. Para tanto, partindo dos processos deflagrados contra o mundo do trabalho, em meados dos anos de 1970, indicaremos as transformações ocorridas na engenharia de produção capitalista - especificamente a partir dos anos de 1990 quando os reflexos adjacentes a reestruturação produtiva do capital, chegam ao Brasil. Não obstante, fundamentalmente a partir das contribuições de Ricardo Antunes e Giovanni Alves, nossos esforços concentrar-se-ão em demonstrar que em paralelo a intensificação-precarização do trabalho, há aquilo que a sociologia do trabalho denomina por captura da subjetividade. Deste modo, indicaremos que o capitalismo em sua nova fase global e flexibilizada - tendo em vista a preservação de seu metabolismo social, acaba por ter de lançar mão de novos mecanismos ideológicos específicos voltados para a manutenção-subsunção da força de trabalho vivo. Assim, após uma análise geral do sistema capitalista de produção, voltaremos nossos olhos ao universo das empresas; neste sentido, nosso movimento ocorrerá do macro ao micro. Considerando o atual discurso empresarial, especificamente a partir da literatura voltada à nova cultura organizacional do trabalho, buscaremos sustentar a seguinte hipótese: a fim de perpetuar a exploração da força de trabalho vivo, as empresas hoje lançam mão do discurso religioso, com vistas a instrumentalizar também a espiritualidade dos funcionários. Finalmente, através das contribuições de Marià Corbí e Franz Hinkelammert, que sobretudo sinalizam as transformações do campo religioso, buscar-se-á compreender os meios pelos quais as empresas se apropriam da linguagem religiosa relativa à esfera da espiritualidade, e a transvertem seu conteúdo (processo de fetichização da espiritualidade), de forma a disporem de mais um mecanismo ideológico para motivação de seus funcionários. Sobretudo, procuraremos explicitar que a linguagem religiosa das empresas acerca da espiritualidade para o trabalho, é um fetiche.
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