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A Síndrome Metabólica Como Evidência de Adoecimentos na Etnia Krikati do Estado do Maranhão Brasil.Theodoro Neto, Osvaldo José 15 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-15 / The International Conference on Primary Health Care discussed health actions
under the focus of integrative practices, which was accepted by the VIII National
Health Conference in 1988. Among other things the territory, culture and
relationships would be the focus for the construction of new health policies. In this
context the study of illnesses emphasis on obesity and metabolic syndrome
among the Krikati Ethnicity, must embark upon reading the territory and its cultural
manifestations. The objective of this research was to carry out a descriptive study
with a quantitative approach about the illnesses among the Krikatis, emphasizing
in obesity and metabolic syndrome. The research was carried out in the Krikatis
village in the municipality of São José in Montes Altos - MA. A total of 70 subjects
representing 76 families who were enrolled in the Indigenous Family Health
Strategy participated in this study. All participants were above 18 years of age.
The body mass index was observed in 80% of the subjects as far from the ideal
body weight. The waist circumference denoted that 86% of the Krikatis were at risk
for metabolic syndrome (p <0.01). Blood pressure occurred with 73% of normal
levels (p <0.01). CBG in the 89% of subjects had values within the normal range (p
<0.01). 54% of the females exhibited risk for MS at 93% of males also were at risk
for MS (p <0.03). Of the 26 patients who had MS, the prevalence among females
was 37% and 38% in males. Our results indicated that the MS in the Krikatis
community was twice the average in other indigenous groups, and that has
become an urgent matter of public health locally. Therefore, effective actions
should be implemented to deal with and contain this morbidity within São Jose
Village. / A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde discutiu ações
em saúde sob o foco das práticas integrativas, o que foi aceito pela VIII
Conferência Nacional de Saúde em 1988. Entre outras coisas o território, cultura e
relações seria o foco para construção de novas políticas de saúde. Neste contexto
o estudo sobre os adoecimentos destacando-se a obesidade e a síndrome
metabólica entre os sujeitos da Etnia Krikati, deve ancorar-se na leitura do
território e suas manifestações culturais. O objetivo desta pesquisa foi estudar os
adoecimentos entre os sujeitos da etnia Krikati, dando ênfase na obesidade e na
síndrome metabólica. Um estudo de natureza descritiva com abordagem
quantitativa. Pesquisa desenvolvida na Aldeia São José no município de Montes
Altos MA. Os 70 sujeitos da pesquisa foram representantes de 76 famílias
cadastrados na Estratégia de Saúde da Familia Indígena acima dos 18 anos de
idade. Observou-se no relato da coordenadora da ESFI e pela observação feita
no território que há um maior consumo de alimentos industrializados que podem
estar oferecendo carga energética acima do necessário; e que foi reduzido
atividades como a pesca, caça e plantio, principalmente depois da implantação da
Bolsa Familia. Quanto ao índice de massa corporal observou-se 80% dos sujeitos
estão fora do peso ideal. Quanto ao parâmetro da cintura abdominal 86% estão
em risco para síndrome metabólica (p<0,01). Na verificação da pressão arterial
73% cursam com valores dentro da normalidade (p<0,01). Na glicemia capilar os
89% dos sujeitos apresentaram valores dentro da normalidade (p< 0,01). Porém,
quando se verificou o parâmetro cintura x altura, o sexo feminino apresenta 54%
de sujeitos em risco para SM em detrimento de 93% no sexo masculino (p<0,03).
No índice cintura x quadril 97% dos sujeitos do sexo masculino apresentam risco
para SM; enquanto que no sexo feminino temos 87%. Dos 26 sujeitos que
apresentaram a SM a prevalência entre o sexo feminino é de 37%, já no
masculino 38%. Estes tiveram maiores médias nos parâmetros comparados com
os que não apresentaram a SM. Os resultados obtidos apontam que a SM na
Etnia Krikati, é o dobro da média verificada em outros povos indígenas, e que é
um caso de saúde pública, devendo ser implementado urgentemente ações
efetivas para conter este agravo.
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