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Exposição à hipertermia ambiental de ratos em desenvolvimento bem nutridos e desnutridos facilita a depressão alastrante cortical na idade adulta

SANTOS, Rita de Cássia Farias 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1435_1.pdf: 1707508 bytes, checksum: 038ad0803c7e669cab76e96cd7aee97c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Depressão Alastrante Cortical (DAC) é uma resposta cerebral relacionada á excitabilidade neural e a doenças como epilepsia e enxaqueca. A exposição de organismos em desenvolvimento a diversas condições como a desnutrição e ambientes quentes, pode permanentemente alterar a excitabilidade neural, mudando as características eletrofisiológicas cerebrais que podem ser relevantes na gênese de doenças como a epilepsia. Neste trabalho, foram investigados os efeitos duradouros, sobre a susceptibilidade à DAC, da exposição de ratos normonutridos (mães alimentadas no aleitamento com a dieta comercial do biotério, com 23% de proteína) e desnutridos (mães alimentadas com a dieta básica regional , com 8% de proteínas) no período de desenvolvimento cerebral (10º ao 29° dia posnatal) a 15 sessões diárias (5 sessões por semana durante 3 semanas) a um ambiente quente (40±2°C). Na idade de 30-40d e 90-120d de vida (jovens e adultos respectivamente), eles foram anestesiados (uretana+cloralose; 1,000+40mg/kg ip) e o EcoG, bem como a variação lenta de voltagem que acompanha a DAC foram registrados em 2 pontos parietais por 4 horas. Comparado aos controles (mantidos à temperatura ambiente), os ratos expostos ao aquecimento apresentaram velocidades de propagação da DAC mais altas (P<0,05) em ambas as idades de registro e em ambas as condições nutricionais. As média±dp das velocidades da DAC (em mm/min) foram: para os ratos bem nutridos controles e submetidos ao aquecimento, respectivamente 3,75±0,15 e 4,17±0,19 (grupo jovem), e 3,33±0,06 e 3,88±0,26 (adultos); para as mesmas condições nos ratos desnutridos, 4,30±0,22 e 5,31±0,46 (jovens), e 4,18±0,20 e 4,88±0,35 (adultos). Em contraste à desnutrição precoce, e exposição ao ambiente quente não afetou os pesos corporais e cerebrais. Conclui-se que a exposição ao aquecimento durante o desenvolvimento cerebral aumenta de forma duradoura a susceptibilidade à DAC e este efeito não é modificado pela desnutrição precoce

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