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Experiência expressiva: reflexões sobre a pintura de Willem de Kooning e Jorge Guinle Filho, contextos e linguagens.

LEITE, L. C. F. G. 13 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-26T15:19:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6705_Dissertação Luiz Carlos Fernandes Gonçalves Leite.pdf: 6275600 bytes, checksum: 34049c291b5011c6eb24642b8b58f529 (MD5) Previous issue date: 2013-08-13 / O Expressionismo Abstrato, movimento de grande repercussão na década de 50, sobretudo nos Estados Unidos, iniciado pela vanguarda europeia do início do século XX, como nos esboços e pinturas informais de Kandinsky, associado à pintura emocional e intuitiva dos expressionistas alemães do Die Brucke, possui muito mais do que uma maneira de pintar ou um estilo, seu caráter libertário e introspectivo possibilita ao artista expressar seus sentimentos e sua personalidade atrelados aos contextos aos quais estão inseridos. Esta dissertação se propõe a analisar a experiência expressiva de dois pintores com uma linguagem essencialmente pessoal e despojada, que ressoou com grande força em diferentes momentos históricos, explorando suas características e o caráter vigoroso e particular desta modalidade de pintura. A escolha destes artistas se deve às afinidades encontradas em suas obras com trinta anos de afastamento entre o auge de suas produções, e a contribuição à pintura abstrata expressiva, Willem de Kooning na década de 50 como um dos principais artistas de vanguarda do Expressionismo Abstrato nos Estados Unidos, e Jorge Guinle Filho na década de 80 no Brasil, participando como um dos protagonistas da denominada volta à pintura, o que deste modo proporciona uma analogia que revela, além das similaridades e diferenças necessárias para compreender a ponte entre eles, o entendimento da poética da pintura abstrata expressiva ou informal, que intensamente fez parte da cena cultural brasileira dos anos 80. PALAVRAS-CHAVE: Pintura; Expressionismo Abstrato; Abstração Lírica; Willem de Kooning; Jorge Guinle Filho; Retorno da pintura.
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[pt] JACKSON POLLOCK E O JAZZ: ARTES DE AÇÃO SOB UMA ÓTICA FENOMENOLÓGICA / [en] POLLOCK AND JAZZ: ACTION ARTS FROM A PHENOMENOLOGICAL PERSPECTIVE

CAMILA PISANI MEDINA 29 December 2020 (has links)
[pt] Pollock e o Jazz, artes de ação sob uma ótica fenomenológica propõe um diálogo entre pintura e música, mais especificamente entre a action painting de Jackson Pollock e o jazz, nesta pesquisa percebido como action music. A dissertação apresenta a possibilidade de pensar o jazz dessa maneira e compreendêlo como parte da expressão cunhada por Harold Rosenberg, ao identificar na produção do Expressionismo Abstrato uma nova forma de pintar resumida no próprio ato. A obra de Jackson Pollock é contextualizada historicamente no pósguerra, que trouxe à modernidade uma dúvida quanto à ideia de progresso linear candente, em relação às questões existenciais disseminadas pelos artistas da primeira geração dessa nova pintura norte-americana. Paralelamente, reflete a questão no jazz, única expressão musical efetivamente norte-americana. Ambas as expressões artísticas são responsáveis por posicionar os EUA, até então um país sem tradição cultural, mas que se tornou uma grande potência econômica, no mapa cultural mundial. Utilizando uma leitura fenomenológica realizada a partir das investigações de Edmund Husserl e Maurice Merleau-Ponty, a dissertação reflete como a obra de Pollock – a partir da utilização das técnicas do dripping e do all over, que se tornariam sua marca registrada – e o jazz – a partir do improviso contido na estrutura musical – podem ser considerados artes de ação, produzidas no caminho do ato de percepção para o ato de expressão; e questiona o quanto englobam intencionalidade e contingência em sua criação. Fontes de espontaneidade e originalidade, ambas as artes proporcionam um novo enfrentamento da obra pelo espectador, em que se torna relevante a própria experiência gerada pelo ato de expressão. A obra se torna a experiência, a experiência, a obra. / [en] Pollock and Jazz, action arts from a phenomenological perspective proposes a dialogue between painting and music, more specifically between Jackson Pollock s action painting and jazz, in this research perceived as action music. This dissertation presents the possibility of thinking jazz in such way understanding it as part of the expression created by Harold Rosenberg when identifying in the artworks of Abstract Expressionism a new way of painting summarized in the act itself. Jackson Pollock s work is historically contextualized in the post-war period, which brought to modernity a doubt about the idea of progress, in relation to the existential questions disseminated by the artists of the first generation of this new North American painting. At the same time, it reflects the issue in jazz, the only musical expression that is actually North American. Both artistic expressions are responsible for placing the USA, until then a country without any cultural tradition, but that has become a great economic power, on the international cultural map. Using a phenomenological perspective from the investigations of Edmund Husserl and Maurice Merleau-Ponty, the dissertation reflects how Pollock s work - from the use of dripping and all over, which would become his trademark - and jazz - from the improvisation contained in the musical structure - can be considered action arts, produced in the path from the act of perception to the act of expression, an how much they are intentional arts and what they have of contingency. Sources of spontaneity and originality, both arts provide a new confrontation of the spectator to the work, in which what remains is the very experience generated by the act of expression. The work becomes the experience, the experience, the work.

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