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Preditores da participação social de idosos independentes cadastrados em estratégias de saúde da família do município de Araras/SPRebellato, Carolina 31 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Social participation, besides being considered one of main goals of rehabilitation, is defined by
scientific literature and some specific public policies for the elderly as one of the pillars to active
aging. Nevertheless, few studies have investigated the social participation of Brazilian elderly
population and its predictors. The objective of this present study was to identify the predictors of
variation of the social participation of independent elderly enrolled in Family Health Strategies
units in the municipality of Araras/SP. Besides investigating the dimensions of LIFE-H 3.1-
Brazil and its reliability; to characterize the profile of the elderly population; to identify
associations between socio-demographic, health conditions, perception of intergenerational
solidarity and quality of life and to compare levels of social participation amongst elderly subgroups.
A total of 175 elderly, registered in 10 Family Health Strategies of all regions of the city
have participated in the present study. All data have been collected through identification form,
containing social-demographic variables, from health, familiar intergenerational solidarity
aspects, among parents and children, perception of quality of life, besides the following
standardized instruments: Geriatric Depression Scale, Katz Scale, Mini Mental State
Examination, and LIFE-H 3.1-Brasil which evaluates social participation. Data analysis has been
descriptive, comparative, correlational e multivariate performed on SPSS v23.0. The evaluation
of predictors of social participation was conducted by Linear Regression Analysis, taking into
account the dimension of LIFE-H 3.1 previously extracted from Factor Analysis, namely:
Personal Care, Community, Recreation and Communication, apart from global evaluation of
social participation which involved these four dimensions (LIFE-H Total). The factorial analysis
and the internal consistency of the dimensions of LIFE-H 3.1-Brazil confirm the reliability of
data and utilization of such instrument in independent elderly. The association among the
variables contributed to identify the factors related to health and disease condition of such
population, strengthening the influence of contextual factors in this life period. Main results
revealed average variations of social participation due to different variables, with special
highlight on marital status, schooling, city district where he/she lives, familiar intergenerational
solidarity, comorbidities, presence if depressive symptomatology, cognitive ability, physical
activities practicing and subjective perception of quality of living, which were confirmed in the
correlation study. The variables which acted as predictors of global social participation (LIFE-H
Total) were living in specific city districts, physical activities practicing number of diseases,
cognitive ability, age, depressive symptomatology, subjective evaluation of quality of life and
widowhood, in that order. The variables city district, physical activity practicing, cognitive ability
and subjective evaluation of quality of living acted positively, whilst other variables acted
negatively in the social participation variation. This study reveals the complexity and
multidimensionality of elderly social participation and the influence of personal and
environmental determining factors which, mostly, could be modifiable. It is argued that
maximization of actions e programs destined mainly to elderly preventive health care along with
investments in infrastructure, safety and implementation of services may be of great value to the
feasibility of greater social participation of such population. The continuity of these studies is
desirable for deeper theoretical and empirical understanding such theme, overall the qualiquantitative
and longitudinal nature to the seizure of changes, tendencies and predictors of elderly
social participation in different degrees of functionality and health condition. / A participação social, além de ser considerada um dos principais objetivos da reabilitação, é
definida pela literatura científica e políticas públicas específicas para a população idosa como um
dos pilares para o envelhecimento ativo. Entretanto, poucos estudos têm investigado a
participação social da população idosa brasileira e seus preditores. O objetivo deste estudo foi
identificar os preditores da variação da participação social de idosos independentes cadastrados
em unidades de Estratégias de Saúde da Família (ESFs) do município de Araras/SP. Além de
avaliar as dimensões do LIFE-H 3.1-Brasil e a sua fiabilidade; caracterizar o perfil da população;
identificar associações entre as condições sociodemográficas, de saúde, percepção de
solidariedade intergeracional e qualidade de vida e comparar níveis de participação social entre
subgrupos de idosos. Participaram 175 idosos cadastrados em 10 ESFs de todas as regiões da
cidade. Os dados foram coletados por meio de ficha de identificação contendo variáveis
sociodemográficas, de saúde, aspectos da solidariedade intergeracional familiar entre pais e filhos
e percepção de qualidade de vida, além dos seguintes instrumentos padronizados: Escala de
Depressão Geriátrica, Escala de Katz, Mini Exame do Estado Mental e do LIFE-H 3.1-Brasil, que
avalia a participação social. A análise dos dados foi descritiva, comparativa, correlacional e
multivariada realizada no SPSS v23.0. A avaliação dos preditores da participação social foi
conduzida pela Análise de Regressão Linear, considerando, as dimensões do LIFE-H 3.1
extraídas previamente da Análise Fatorial do instrumento, a saber: Cuidados Pessoais,
Comunidade, Recreação e Comunicação, além da avaliação global da participação social que
envolveu essas quatro dimensões (LIFE-H Total). A análise fatorial e da consistência interna das
dimensões do LIFE-H 3.1-Brasil apontam para a fiabilidade dos dados e utilização do
instrumento em idosos independentes. A associação entre as variáveis contribuiu para identificar
fatores relacionados à condição de saúde e doença dessa população, reforçando a influência de
fatores contextuais nessa fase da vida. Os principais resultados revelaram diferenças de médias de
participação social em função de diferentes variáveis, com destaque para o estado civil,
escolaridade, região da cidade onde mora, solidariedade intergeracional, comorbidades, presença
de sintomatologia depressiva, capacidade cognitiva, prática de atividade física e percepção
subjetiva de qualidade de vida, que foram confirmadas no estudo de correlação. As variáveis que
atuaram como preditores da participação social global (LIFE-H Total) foram viver em
determinadas regiões da cidade, prática de atividade física, número de doenças, capacidade
cognitiva, idade, sintomatologia depressiva, avaliação subjetiva de qualidade de vida e viuvez,
nessa ordem. As variáveis regiões da cidade, prática de atividade física, capacidade cognitiva e
avaliação subjetiva de qualidade de vida agiram de forma positiva, enquanto que as outras
variáveis atuaram negativamente na variação da participação social. Este estudo revela a
complexidade e multidimensionalidade da participação social de idosos e a influência de
determinantes pessoais e ambientais, que, em sua maioria, podem ser modificáveis. Discute-se
que a maximização de ações e programas destinados ao cuidado, principalmente, de saúde do
idoso de forma preventiva e de investimentos no território, como melhorias de infraestrutura,
segurança e implementação de serviços podem ser de grande valia para a viabilidade de maior
participação social desta população. Indica-se a continuidade de estudos para o aprofundamento
teórico e empírico sobre o tema, sobretudo de natureza quali-quantitativa e longitudinais para
apreensão das mudanças, tendências e preditores da participação social de idosos de diferentes
graus de funcionalidade e condição de saúde.
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