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TRADUÇÃO, TRANSCRIAÇÃO E FEMINISMO NEGRO EM ALICE WALKERBastos, Camila Rodrigues 14 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-14 / The present research investigates the different forms of translation in the narratives of Alice
Walker, analyzing the process of interlingual and cultural translation of the works The Color
Purple and The Temple of My Familiar, as well as the intersemiotic translation of the book:
The Color Purple. The choice of the object of analysis was based on the desire to ascertain
Walker's writing of denunciation, which seeks to subvert the woman's position as being
dominated, through a "womanist" perspective, realized through black feminism. In the first
chapter it is possible to verify the marks of the postcolonial literature, since the narratives
fictionalize questions such as: identity, sexism, racism, misogyny, nature exploration,
memory and myth, decolonizing the narrative, through a counterhegemonic attitude,
Investigates indigenous and African cultures, as well as the cultural hybrids that originate
mestizo characters, subjects of interlacing. The second chapter examines the interlinguistic
translation and, finally, the third examines the intersemiotic translation of the novel The Color
Purple for the cinema. For this, it is used theorists who study black feminism, translation
theories and the postcolonial literature such as Bonnici (2002), Spivak (2000), Bakhtin
(2009), Velasco (2012), Bhabha (2002) , Said (1995), Canclini (1990), Walsh (2008),
Beauvoir (1969), Hooks (2000), Butler (1990), Newmark (1987), Octavio Paz (1971),
Campos ), Stam (2000), Diniz (2005), et al. Thus, it was found that the interlingual translation
of English into Portuguese and into Spanish was domesticated, since translators failed to
translate the non-standard variety of blacks from the southern United States into their
respective languages. In relation to the film transcription, Steven Spielberg seeks to be faithful
to the novel, adapting to the film issues such as black feminism, Celie and Nettie loyalty,
Celia and Shug Avery's homosexual relationship, and the empowerment of Celie. / A presente pesquisa investiga as diferentes formas da tradução nas narrativas de Alice
Walker, analisando o processo de tradução interlinguística e cultural das obras A Cor Púrpura
e O Templo Dos Meus Familiares, assim como a tradução intersemiótica do livro: A Cor
Púrpura. A escolha do objeto de análise baseou-se no anseio de averiguar a escrita de
denúncia de Walker, que busca subverter a posição da mulher como ser dominado, por
intermédio de uma perspectiva “womanist”, realizada por meio do feminismo negro. No
primeiro capítulo é possível constatar marcas da literatura pós-colonial, pois as narrativas
ficcionalizam questões como: identidade, sexismo, racismo, misoginia, exploração da
natureza, memória e mito, descolonizando a narrativa, por meio de uma atitude contrahegemônica,
que investiga culturas indígenas e africanas, assim como os hibridismos culturais
que originam personagens mestiços, sujeitos do entrelugar. O segundo capítulo averigua a
tradução interlinguística e por último, o terceiro analisa a tradução intersemiótica do romance
A Cor Púrpura para o cinema. Para isso, recorre-se a teóricos que estudam o feminismo
negro, as teorias da tradução e a literatura pós-colonial tais como Bonnici (2002), Spivak
(2000), Bakhtin (2009), Velasco (2012), Bhabha (2002), Said (1995), Canclini (1990), Walsh
(2008), Beauvoir (1969), Hooks (2000), Butler (1990), Newmark (1987), Octavio Paz (1971),
Campos (1986), Bazin (1991), Stam (2000), Diniz (2005), et al. Com isso, constata-se que
houve a domesticação da tradução interlinguística do inglês para o português e para o
espanhol, uma vez que os tradutores não conseguiram traduzir a variedade não padrão dos
negros do sul dos Estados Unidos para as respectivas línguas. Em relação à transcriação
fílmica, Steven Spielberg busca ser fiel ao romance, adaptando para o filme questões como o
feminismo negro, a fidelidade entre Celie e Nettie, a relação homoafetiva entre Celie e Shug
Avery e o empoderamento da personagem Celie.
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