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Detecção da disfunção cardíaca fetal pelo BNP no sangue de cordão umbilical no nascimento e sua relação com a hemodinâmica fetal na insuficiência placentária / Detection of fetal cardiac dysfunction by BNP in umbilical cord blood at birth and the relation to fetal hemodynamic in placental insufficiency

Costa, Verbenia Nunes 05 June 2013 (has links)
O presente estudo analisou a hipótese de que as alterações hemodinâmicas fetais estão associadas à disfunção miocárdica fetal em gestações complicadas pela insuficiência placentária. Os objetivos do estudo foram correlacionar os valores do peptídeo natriurético cardíaco do tipo B (BNP) em sangue de cordão umbilical no nascimento com os parâmetros da dopplervelocimetria fetal, bem como com o pH no nascimento. Métodos: estudo prospectivo e transversal, com os seguintes critérios de inclusão: mulheres com gestação com feto único e vivo, insuficiência placentária caracterizada pelo aumento do índice de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical (AU), membranas íntegras e ausência de anomalias fetais. Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido e aqueles nos quais não foi realizada a análise do sangue no nascimento. Os seguintes parâmetros da dopplervelocimetria foram analisados: índice de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical (AU) e da artéria cerebral média (ACM), relação cerebroplacentária (RCP) e IP para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Os parâmetros de Doppler foram transformados em escore zeta. Amostras de sangue do cordão umbilical foram obtidas imediatamente após o parto para a mensuração do pH de artéria umbilical e do BNP. Resultados: Foram incluídas 32 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária 21 (65%) com fluxo diastólico positivo e 11 (35%) com diástole zero ou reversa nas AU. A concentração do BNP apresentou correlação significativa com: escore zeta do IP da AU (rho=0,43; P=0,016); escore zeta da RCP (rho=-0,35; P=0,048); escore zeta do IPV do DV (rho=0,61; P<0,001), pH no nascimento (rho=- 0,39; P=0,031) e idade gestacional (rho=-0,51; P=0,003). Na regressão múltipla foram incluídos os parâmetros antenatais e o escore zeta do IPV do DV (P=0,008) demonstrou ser o único fator independente correlacionado com o BNP no nascimento. A correlação entre o BNP e o escore zeta do IPV do DV é representado pela equação de regressão Log[BNP]=2,34+0,13*DV (F=18,8, P<0,001). A correlação entre o BNP e o pH no nascimento é representado pela equação de regressão Log[BNP]=21,36-2,62*pH (F=7,69, P=0,01). Conclusão: os resultados sugerem que a disfunção cardíaca fetal identificada pelas concentrações de BNP no nascimento correlaciona-se de forma independente com as alterações no IPV do DV, além de correlacionarem-se negativamente com os valores do pH no nascimento / This study examined the hypothesis that fetal hemodynamic changes are associated with fetal myocardial dysfunction in pregnancies complicated by placental insufficiency. The objective was to study the correlation between the concentrations of cardiac natriuretic peptide type B (BNP) in umbilical cord blood at birth and fetal Doppler parameters, as well as the pH at birth. Methods: A prospective crosssectional study with the following inclusion criteria: pregnant women with a single fetus, placental insufficiency characterized by increased pulsatility index (PI) of the umbilical artery (UA), intact membranes and absence of fetal abnormalities. There were excluded from the study cases with postnatal diagnosis of abnormality of the newborn and those in which the blood analysis was not performed. The following Doppler parameters were analyzed: UA PI, middle cerebral artery (MCA) PI, cerebroplacental ratio (CPR) and ductus venosus (DV) PI for veins (PIV). The Doppler parameters were converted into zeta score. Blood samples were obtained from the umbilical cord immediately after delivery to measure the pH of the umbilical artery and the BNP. Results: Thirty two pregnancies with placental insufficiency were included, 21 (65%) with positive diastolic flow and 11 (35%) with absent or reversed end diastolic flow in the UA. The concentration of BNP correlated significantly with: UA-PI z-score (rho = 0.43, P = 0.016); CPR z-score (rho = -0.35, P = 0.048); DV-PIV zscore (rho = 0.61, P <0.001), pH at birth (rho = -0.39, P = 0.031) and gestational age (rho = -0.51, P = 0.003). In the multiple regression analysis, antenatal parameters were included and DV-PIV z-score (P = 0.008) was found to be independent parameter correlated with BNP at birth. The correlation between BNP and DV-PIV zscore is represented by the regression equation Log [BNP] = 2.34+0.13*DV (F=18.8, P <0.001). The correlation between BNP and pH at birth is represented by the regression equation Log [BNP] = 21.36-2.62*pH (F=7.69, P = 0.01). Conclusion: The results suggest that fetal cardiac dysfunction identified by BNP concentrations at birth correlated independently with changes in the DV PIV, and correlated negatively with pH values at birth
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Detecção da disfunção cardíaca fetal pelo BNP no sangue de cordão umbilical no nascimento e sua relação com a hemodinâmica fetal na insuficiência placentária / Detection of fetal cardiac dysfunction by BNP in umbilical cord blood at birth and the relation to fetal hemodynamic in placental insufficiency

Verbenia Nunes Costa 05 June 2013 (has links)
O presente estudo analisou a hipótese de que as alterações hemodinâmicas fetais estão associadas à disfunção miocárdica fetal em gestações complicadas pela insuficiência placentária. Os objetivos do estudo foram correlacionar os valores do peptídeo natriurético cardíaco do tipo B (BNP) em sangue de cordão umbilical no nascimento com os parâmetros da dopplervelocimetria fetal, bem como com o pH no nascimento. Métodos: estudo prospectivo e transversal, com os seguintes critérios de inclusão: mulheres com gestação com feto único e vivo, insuficiência placentária caracterizada pelo aumento do índice de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical (AU), membranas íntegras e ausência de anomalias fetais. Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido e aqueles nos quais não foi realizada a análise do sangue no nascimento. Os seguintes parâmetros da dopplervelocimetria foram analisados: índice de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical (AU) e da artéria cerebral média (ACM), relação cerebroplacentária (RCP) e IP para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Os parâmetros de Doppler foram transformados em escore zeta. Amostras de sangue do cordão umbilical foram obtidas imediatamente após o parto para a mensuração do pH de artéria umbilical e do BNP. Resultados: Foram incluídas 32 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária 21 (65%) com fluxo diastólico positivo e 11 (35%) com diástole zero ou reversa nas AU. A concentração do BNP apresentou correlação significativa com: escore zeta do IP da AU (rho=0,43; P=0,016); escore zeta da RCP (rho=-0,35; P=0,048); escore zeta do IPV do DV (rho=0,61; P<0,001), pH no nascimento (rho=- 0,39; P=0,031) e idade gestacional (rho=-0,51; P=0,003). Na regressão múltipla foram incluídos os parâmetros antenatais e o escore zeta do IPV do DV (P=0,008) demonstrou ser o único fator independente correlacionado com o BNP no nascimento. A correlação entre o BNP e o escore zeta do IPV do DV é representado pela equação de regressão Log[BNP]=2,34+0,13*DV (F=18,8, P<0,001). A correlação entre o BNP e o pH no nascimento é representado pela equação de regressão Log[BNP]=21,36-2,62*pH (F=7,69, P=0,01). Conclusão: os resultados sugerem que a disfunção cardíaca fetal identificada pelas concentrações de BNP no nascimento correlaciona-se de forma independente com as alterações no IPV do DV, além de correlacionarem-se negativamente com os valores do pH no nascimento / This study examined the hypothesis that fetal hemodynamic changes are associated with fetal myocardial dysfunction in pregnancies complicated by placental insufficiency. The objective was to study the correlation between the concentrations of cardiac natriuretic peptide type B (BNP) in umbilical cord blood at birth and fetal Doppler parameters, as well as the pH at birth. Methods: A prospective crosssectional study with the following inclusion criteria: pregnant women with a single fetus, placental insufficiency characterized by increased pulsatility index (PI) of the umbilical artery (UA), intact membranes and absence of fetal abnormalities. There were excluded from the study cases with postnatal diagnosis of abnormality of the newborn and those in which the blood analysis was not performed. The following Doppler parameters were analyzed: UA PI, middle cerebral artery (MCA) PI, cerebroplacental ratio (CPR) and ductus venosus (DV) PI for veins (PIV). The Doppler parameters were converted into zeta score. Blood samples were obtained from the umbilical cord immediately after delivery to measure the pH of the umbilical artery and the BNP. Results: Thirty two pregnancies with placental insufficiency were included, 21 (65%) with positive diastolic flow and 11 (35%) with absent or reversed end diastolic flow in the UA. The concentration of BNP correlated significantly with: UA-PI z-score (rho = 0.43, P = 0.016); CPR z-score (rho = -0.35, P = 0.048); DV-PIV zscore (rho = 0.61, P <0.001), pH at birth (rho = -0.39, P = 0.031) and gestational age (rho = -0.51, P = 0.003). In the multiple regression analysis, antenatal parameters were included and DV-PIV z-score (P = 0.008) was found to be independent parameter correlated with BNP at birth. The correlation between BNP and DV-PIV zscore is represented by the regression equation Log [BNP] = 2.34+0.13*DV (F=18.8, P <0.001). The correlation between BNP and pH at birth is represented by the regression equation Log [BNP] = 21.36-2.62*pH (F=7.69, P = 0.01). Conclusion: The results suggest that fetal cardiac dysfunction identified by BNP concentrations at birth correlated independently with changes in the DV PIV, and correlated negatively with pH values at birth
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Avaliação ultrassonográfica das dimensões do timo fetal na insuficiência placentária / Ultrasonographic evaluation of fetal thymus in pregnancies with placental insufficiency

Marisa Akemi Takeno 12 February 2014 (has links)
Introdução: o timo é importante órgão linfoide do sistema imunológico. Estudos mostraram que, durante o período fetal, a atrofia desse órgão faz parte da resposta adaptativa do feto ao ambiente intrauterino adverso, como a desnutrição crônica causada pela insuficiência placentária. Essa situação pode explicar a associação entre restrição de crescimento intrauterino e as alterações no sistema imunológico após o nascimento, na infância e na adolescência. Objetivos: analisar as dimensões do timo fetal pela ultrassonografia em gestações com insuficiência placentária, comparando com gestações de alto risco sem insuficiência placentária e gestações de baixo risco. Métodos: estudo prospectivo com 30 gestações com insuficiência placentária (Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade > p95) comparadas com 30 de alto risco e 30 de baixo risco (grupo controle). Os critérios de inclusão foram: idade gestacional entre 26 e 37 semanas, feto único e vivo, ausência de malformações fetais, membranas íntegras, ausência de sinais de trabalho de parto, ausência de infecção materna ou fetal e não realização de corticoterapia antes da avaliação ultrassonográfica fetal. O timo fetal foi identificado na interface com os pulmões, na altura dos três vasos da base do coração, no corte do tórax fetal. Foram realizadas três medidas do diâmetro transverso (DT) e do perímetro (P) do timo, e as médias foram utilizadas para análise, transformadas em escores zeta, de acordo com a idade gestacional em que se efetuou a medida. Foram realizadas as medidas ultrassonográficas da circunferência cefálica (CC) e do comprimento do fêmur (CF) fetal, com as quais se calculou as relações DT/CF, DT/CC, P/CF e P/CC. Resultados: o grupo com insuficiência placentária apresentou mediana significativamente maior do escore zeta do IP da artéria umbilical quando comparado ao grupo de alto risco e controle (4,6 vs. -0,5 vs. -0,2, p < 0,001). As medidas do timo fetal no grupo com insuficiência placentária [escore zeta do DT (média=-0,69; DP=0,83) e escore zeta do P (média=-0,73; DP=0,68)] foram significativamente (p < 0,001) menores quando comparadas aos grupos de alto risco [escore zeta do DT (média=0,49; DP=1,13) e escore zeta do P (média=0,45; DP=0,96)] e controle [escore zeta do DT (média=0,83; DP=0,85) e escore zeta do P (média=0,26; DP=0,89)]. Nas relações estudadas, houve diferença significativa (p < 0,05) na média dos grupos: insuficiência placentária (DT/CC=0,10, P/CF=1,32 e P/CC=0,26); alto risco (DT/CC=0,11, P/CF=1,40 e P/CC=0,30) e controle (DT/CC=0,11, P/CF=1,45 e P/CC=0,31). Conclusão: em gestações complicadas pela insuficiência placentária, ocorre redução das dimensões do timo fetal sugerindo que pode ser decorrente da adaptação fetal ao ambiente intrauterino adverso / Introduction: thymus gland is an important lymphoid organ involved in immune response. Studies have shown that during fetal life, thymus atrophy is part of an adaptive response to a compromised intrauterine environment, like chronic malnutrition due to placental insufficiency. This may explain the association between intrauterine growth restriction and later altered immune function. Objective: to evaluate fetal thymus by ultrasonography in pregnancies with placental insufficiency and compare to high risk pregnancies without placental insufficiency and low risk pregnancies. Methods: a prospective study with 30 pregnancies with placental insufficiency (umbilical artery Doppler with pulsatility index > p95), compared to 30 high risk pregnancies and 30 low risk pregnancies (control group). The inclusion criteria were: gestational age ranging from 26 to 37 weeks, singleton pregnancies, absence of fetal malformations, intact membranes, not in labor, no signs of maternal or fetal infection, and no corticotherapy before the ultrasound evaluation. Fetal thymus was identified in its interface with the lungs, at the level of the tree-vessel view of the fetal thorax. Three measures of thymus transverse diameter (TD) and perimeter (P) were made, and the media were converted into zeta score according to the gestational age. Head circumference (HC) and femur length (F) were also measured and used in the calculation of the relations TD/F, TD/HC, P/F, P/HC. Results: the group with placental insufficiency presented median of umbilical artery PI elevated, when compared to high risk pregnancies and low risk pregnancies (4.6 vs. -0.5 vs. -0.2, p < 0.001). Fetal thymus measurements were significantly (p < 0.001) lower in pregnancies with placental insufficiency [TD zeta score (media=-0.69; SD=0.83) and P zeta score (media=-0.73; SD=0.68)] when compared to high risk pregnancies [TD zeta score (media=0.49; SD=1.13) and P zeta score (media=0.45; DP=0.96)] and control group [TD zeta score (media=0.83; SD=0.85) and P zeta score (media=0.26; SD=0.89)]. There was significant difference (p < 0,05) in the relations studied among the groups: pregnancies with placental insufficiency (TD/HC=0.10, P/F=1.32 e P/HC=0.26), high risk pregnancies (TD/HC=0.11, P/F=1.40, P/HC=0.30) and control group (DT/HC=0.11, P/F=1.45, P/HC=0.31). Conclusion: fetal thymus measurements are reduced in pregnancies with placental insufficiency, suggesting that it is a fetal adaptive response for adverse environment
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Ανάπτυξη συστήματος διάγνωσης εμβρυικής υποξίας και πρόληψης άμεσων και απώτερων σοβαρών επιπλοκών με εφαρμογή σύγχρονων τεχνικών επεξεργασίας και ανάλυσης σήματος

Βάσιος, Γρηγόριος 22 September 2009 (has links)
Τα τελευταία χρόνια τόσο σε διεθνές όσο και σε εθνικό επίπεδο έχει δοθεί βαρύτητα στην ανίχνευση της εμβρυϊκής υποξίας κατά τη διάρκεια της κύησης και του τοκετού, καθώς είναι σαφής η άμεση συσχέτισή της με βραχυπρόθεσμες και απώτερες επιπλοκές του νεογνού. Η επιτυχής έκβαση ενός τοκετού εξαρτάται κυρίως από τον έγκαιρο εντοπισμό της δημιουργίας της εμβρυϊκής υποξίας και η ανάγκη για την υλοποίηση υπολογιστικών συστημάτων για την έγκαιρη διάγνωσή της είναι συνεχής και αυξανόμενη. Στα πλαίσια της διδακτορικής διατριβής σχεδιάστηκε και αναπτύχθηκε ένα πρωτότυπο σύστημα διάγνωσης της πρόωρης οξέωσης του εμβρύου κατά τη διάρκεια του τοκετού, το οποίο βασίστηκε στην επεξεργασία του εμβρυϊκού καρδιακού ρυθμού και στην ανάλυση της εμβρυϊκής παλμικής οξυμετρίας. Στόχος του συγκεκριμένου συστήματος είναι να αποτελέσει ένα βοηθητικό σύστημα διάγνωσης της εμβρυϊκής υποξίας και να συμβάλει στη λήψη αποφάσεων σχετικά με το χρόνο αποπεράτωσης του τοκετού, με σκοπό την πρόληψη άμεσων και απώτερων σοβαρών νεογνικών επιπλοκών. Ειδικότερα, η υλοποίηση του προτεινόμενου συστήματος βασίστηκε στην εφαρμογή του συνεχούς μετασχηματισμού κυματιδίων και της προσαρμοστικής προσέγγισης με τη χρήση του αλγορίθμου matching pursuit για την ανάδειξη της «κρυμμένης» πληροφορίας που μεταφέρει ο εμβρυϊκός καρδιακός ρυθμός στις πολύ χαμηλές συχνότητες. Συνδυάζοντας τα αποτελέσματα των παραπάνω τεχνικών επεξεργασίας, και ιδιαίτερα του αλγορίθμου matching pursuit, με τον προσδιορισμό του συνολικού χρόνου χαμηλού κορεσμού του αρτηριακού εμβρυϊκού αίματος, υλοποιήθηκε, με τη χρήση ενός διαμεριστικού αλγορίθμου, το προτεινόμενο σύστημα. Η ανάπτυξη αυτού του συστήματος αποτελεί μια καινοτόμα και πολλά υποσχόμενη προσέγγιση στην προσπάθεια της διάγνωσης της εμβρυϊκής υποξίας δεδομένου ότι παρουσιάζει υψηλή ειδικότητα και θετική προγνωστική αξία συμβάλοντας στην επίλυση του σοβαρότερου μειονεκτήματος της κλασσικής καρδιοτοκογραφίας που είναι η χαμηλή τιμή των αντίστοιχων προγνωστικών δεικτών. / In the last few years the research community has given great attention to the detection of antepartum and intrapartum fetal hypoxia, given its direct impact on both short- and long-term neonatal morbidity and mortality. The successful completion of labor depends mainly on the prompt identification of fetal hypoxia. The development of computational systems for the early diagnosis of restricted fetal oxygen supply is therefore of critical importance. This thesis involves the design and development of an innovative system for the early detection of acidosis, which was based on the fetal heart rate processing and fetal pulse oximetry analysis. The aim of the system is to comprise a computer-aided diagnostic system of fetal hypoxia and to contribute to the decision making regarding the labor completion time, in order to prevent short- and long-term neonatal complications. Specifically, the development of the system was based on the implementation of continuous wavelet transform and adaptive approximation using the matching pursuit algorithm, in order to reveal the “hidden” information conveyed in the very low frequency range of the fetal heart rate. The system involves the combination of the results of the above-mentioned processing techniques, and especially of the matching pursuit algorithm, along with the calculation of the duration of fetal arterial low oxygen saturation, applying a commonly used clustering algorithm. The proposed system is an innovative and promising approach towards the early diagnosis of fetal hypoxia, given its high specificity and positive predictive value, thus effectively addressing the major drawback of clinical cardiotocography.
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Avaliação de parâmetros morfométricos por meio da ressonância magnética em fetos com restrição do crescimento / Evaluation of morphometric parameters by magnetic resonance imaging in fetuses with growth restriction

Ronaldo Eustáquio de Oliveira Júnior 09 April 2018 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) é uma intercorrência obstétrica de prevalência relevante e altas taxas de morbimortalidade. A ultrassonografia (US) obstétrica ainda é limitada para diagnosticar comprometimento cerebral na RCIU. Por isso, com o intuito de aumentar a acurácia diagnóstica de lesões no encéfalo e comprometimento da criança acometida, surgiram alguns trabalhos utilizando a ressonância magnética (RM), mas com dificuldades técnicas. Sendo assim, são necessários estudos que avaliem o encéfalo de fetos com RCIU e que identifiquem biomarcadores simples de hipóxia crônica e/ou aguda. Objetivos: comparar parâmetros morfométricos mensurados por RM do crânio e encéfalo de fetos com crescimento normal e de fetos com RCIU. Métodos: trata-se de um estudo de coorte prospectivo que incluiu 13 fetos de gestações únicas, com crescimento adequado e 13 fetos de gestações únicas com RCIU, na relação 1 caso:1 controle, de 26 a 38 semanas de idade gestacional (IG) que foram submetidos à avaliação ultrassonográfica para determinação da biometria, volume de líquido amniótico e Dopplervelocimetria fetal e à RM para avaliação de medidas encefálicas e cranianas. Variáveis relacionadas ao tipo de parto, condições do nascimento e resultados perinatais adversos foram obtidas de prontuários médicos. Para análise estatística foram empregados os testes de Wilcoxon e Chi-quadrado. Resultados: as medidas do diâmetro biparietal (DBP) ósseo e cerebral e do diâmetro occipitofrontal (DOF) ósseo de fetos restritos foram menores que as de controles, assim como os percentis desses diâmetros, da circunferência craniana e do DOF cerebral. Observou-se também que a mediana da relação DBP cerebral/cerebelo da população de fetos restritos tendeu a ser menor que a de controles. Além disso, as medidas do líquor cerebroespinhal (LCE) extracerebral e seus percentis também foram menores nos fetos restritos. Também há diferenças nas relações DOF ósseo/LCE, DOF cerebral/LCE, DBP ósseo/LCE e DBP cerebral/LCE entre os grupos de fetos estudados. Além disso, as medidas das distâncias interoperculares axiais direita e esquerda foram significativamente menores nos fetos restritos. Conclusões: podemos concluir que fetos com RCIU possuem medidas cranianas e encefálicas menores que fetos com crescimento adequado, além de haver redução do LCE extracerebral. Estudos de RM fetal com casuística maior, que permitam análise com regressão logística multivariada e aqueles que avaliem comprometimento neurológico das crianças acometidas são necessários. / Introduction: intrauterine growth restriction (IUGR) is an obstetric intercurrence of relevant prevalence and high morbidity and mortality rates. Obstetrical ultrasonography is still limited to diagnose brain impairment in IUGR. Therefore, in order to increase the diagnostic accuracy of brain lesions and impairment of the affected child, some studies using magnetic resonance imaging (MRI) have emerged, but with technical difficulties. Hence, studies that evaluate the brain of fetuses with IUGR and that identify simple biomarkers of chronic and/or acute hypoxia are needed. Objectives: to compare morphometric parameters measured by MRI of the skull and brain of fetuses with normal growth and fetuses with IUGR. Methods: this was a prospective cohort study that included 13 fetuses with normal growth and 13 fetuses with IUGR from singleton pregnancies, in the ratio 1 case: 1 control, from 26 to 38 weeks of gestational age (GI) who underwent ultrasound evaluation to determine the biometry, amniotic fluid volume and fetal Doppler velocimetry and MRI for evaluation of brain and cranial measurements. Variables related to the type of delivery, birth conditions and adverse perinatal outcomes were obtained from medical records. Wilcoxon and Chi-square tests were used for statistical analysis. Results: the measurements of skull and brain biparietal diameter (BPD) and skull occipitofrontal diameter (OFD) of IUGR fetuses were lower than those of controls, as well as the percentiles of these diameters, head circumference and the brain OFD. It has also been observed that the median of the brain BPD/cerebellar diameter ratio of the IUGR fetuses tended to be lower than that of the controls. In addition, measurements of the extracerebral cerebrospinal fluid (CSF) and their percentiles were also lower in IUGR fetuses. There are also differences in the skull OFD/ CSF, brain OFD/ CSF, skull BPD/ CSF and brain BPD/ CSF and extracerebral CSF ratios between the groups of fetuses studied. In addition, measurements of right and left axial interopercular distances were significantly lower in the IUGR fetuses. Conclusions: we can conclude that IUGR fetuses have smaller cranial and brain measures than fetuses with normal growth, besides having reduction of extracerebral CSF. Fetal MRI studies with larger number of subjects, allowing analysis with multivariate logistic regression and those which assess neurological impairment of affected children are needed.
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Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária / Fetal middle cerebral artery Doppler in the prediction of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Niigaki, Juliana Ikeda 29 January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação das alterações de fluxo na artéria cerebral média (ACM) com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: estudo transversal prospectivo com 91 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária pelo Doppler de artéria umbilical (AU) alterado (índice de pulsatilidade [IP] > p95). Os critérios de inclusão foram: gestações únicas com idade gestacional (IG) superior a 26 semanas completas, membranas ovulares íntegras, ausência de anomalias cromossômicas ou congênitas. Os parâmetros da dopplervelocimetria analisados foram: IP da AU, IP da ACM, pico de velocidade sistólica (PVS) da ACM, relação cerebroplacentária (RCP) e índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Foi analisada a última avaliação fetal realizada imediatamente antes do parto ou anterior à corticoterapia. Todos os parâmetros foram analisados por meio do escore zeta ou múltiplos da mediana (MoM), baseados nas médias, desvio-padrão e valores de referência para cada IG. Imediatamente após o parto, uma amostra de sangue da artéria umbilical foi obtida para a medida do pH, e os casos classificados de acordo com a presença (pH < 7,20) ou ausência de acidemia no nascimento. Resultados: Quarenta e sete (51,6%) recémnascidos apresentaram acidemia no nascimento. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram valor de escore zeta do IP da AU significativamente maior (mediana 2,1 vs 1,7; p=0,014), assim como maior proporção de casos com diástole zero ou reversa (51,0% vs 31,8%; p=0,006). Quanto à ACM, o escore zeta mostrou-se significativamente menor nos casos com pH < 7,20 (mediana -2,7 vs -2,1; p=0,042), porém, em relação ao PVS não foi possível estabelecer diferença significativa entre os grupos (p=0,051). A acidemia no nascimento se associou a menores valores de RCP (mediana 0,5 vs 0,7; p=0,006), porém não ao seu escore zeta (p=0,055). Em relação ao território venoso, maiores valores do escore zeta do IPV do DV associaram-se à acidemia (mediana 2,4 vs 0,6; p=0,015). Na análise de correlação entre os valores de pH no nascimento e os resultados da avaliação da dopplervelocimetria fetal, foi constatada correlação significativa entre o valor do pH no nascimento e o escore zeta do IP da AU (rho=-0,31; p=0,003), IP da ACM (rho=0,26; p=0,012), da RCP (rho 0,25; p=0,015) e IPV do DV (rho=-0,32; p=0,002), e PVS da ACM MoM (rho=-0,21; p=0,042). A regressão logística identificou o escore zeta do IP da AU e escore zeta IP da ACM como variáveis independentes para a predição de acidemia no nascimento, classificando corretamente 67,03% dos casos. Conclusão: em casos de insuficiência placentária, o IP da AU e da ACM são preditores independentes associados com a acidemia no nascimento. Este estudo reforça que o grau de insuficiência placentária e a capacidade de adaptação fetal estão diretamente relacionados com a acidemia no nascimento / Objectives: To evaluate the relationship between middle cerebral artery (MCA) parameters and acidemia at birth, in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: The study was performed as a prospective cross-sectional analysis of Doppler measurements in 91 patients with the diagnosis of placental dysfunction by abnormal umbilical artery (UA) Doppler (pulsatility index [PI] > p95). Inclusion criteria were: singleton pregnancy, intact membranes, abscence of fetal congenital or chromosomal abnormalities. The Doppler parameters analyzed were: UA PI, MCA PI, MCA peak systolic velocity (PSV), cerebroplacental ratio (CPR) and pulsatilility index for veins (PIV) of ductus venosus (DV). It was analyzed the last assessment obtained right before birth or the antenatal steroids. Umbical artey blood samples were collected at birth, and acidemia was defined as pH below 7.20. Results: Forty seven (51.6%) newborns had acidemia at birth. Those who developed acidemia showed a UA PI z-score significantly higher (median 2.1 vs 1.7, p = 0.014), as well as a higher proportion of cases with absent or reverse end diastolic flow (51.0% vs 31.8%, p = 0.006). Regarding the MAC, the PI z-score was significantly lower in cases with pH < 7.20 (median -2.7 vs. -2.1, p = 0.042), but concerning PSV z-score, no significant relation between the groups could be established (p = 0.051).The acidemia at birth was associated with lower values of CPR (median 0.5 vs 0.7, p = 0.006), but not with its z-score (p = 0.055). In relation to the venous territory, greater values of DV PIV z-score were associated with acidemia (median 2.4 vs 0.6, p = 0.015).The correlation analysis between the pH values at birth and the Doppler measurements, a significant correlation was observed between the pH at birth and UA PI z-score (rho = -0.31, p = 0.003 ), MCA PI z-score (rho = 0.26, p = 0.012), CPR z-score (rho 0.25, p = 0.015), PIV DV zscore (rho = -0.32, p = 0.002), and PSV MCA MoM (rho = -0.21, p = 0.042). Logistic regression identified the UA PI z-score and the MCA PI z-score as independent predictors for acidemia at birth, correctly classifying 67.03% of cases. Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency, the UA PI and the MCA PI are independent predictors associated with acidemia at birth. This study reinforces that the degree of placental insufficiency and the fetal adaptation capacity are directly related to acidemia at birth
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Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária / Fetal middle cerebral artery Doppler in the prediction of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Juliana Ikeda Niigaki 29 January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação das alterações de fluxo na artéria cerebral média (ACM) com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: estudo transversal prospectivo com 91 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária pelo Doppler de artéria umbilical (AU) alterado (índice de pulsatilidade [IP] > p95). Os critérios de inclusão foram: gestações únicas com idade gestacional (IG) superior a 26 semanas completas, membranas ovulares íntegras, ausência de anomalias cromossômicas ou congênitas. Os parâmetros da dopplervelocimetria analisados foram: IP da AU, IP da ACM, pico de velocidade sistólica (PVS) da ACM, relação cerebroplacentária (RCP) e índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Foi analisada a última avaliação fetal realizada imediatamente antes do parto ou anterior à corticoterapia. Todos os parâmetros foram analisados por meio do escore zeta ou múltiplos da mediana (MoM), baseados nas médias, desvio-padrão e valores de referência para cada IG. Imediatamente após o parto, uma amostra de sangue da artéria umbilical foi obtida para a medida do pH, e os casos classificados de acordo com a presença (pH < 7,20) ou ausência de acidemia no nascimento. Resultados: Quarenta e sete (51,6%) recémnascidos apresentaram acidemia no nascimento. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram valor de escore zeta do IP da AU significativamente maior (mediana 2,1 vs 1,7; p=0,014), assim como maior proporção de casos com diástole zero ou reversa (51,0% vs 31,8%; p=0,006). Quanto à ACM, o escore zeta mostrou-se significativamente menor nos casos com pH < 7,20 (mediana -2,7 vs -2,1; p=0,042), porém, em relação ao PVS não foi possível estabelecer diferença significativa entre os grupos (p=0,051). A acidemia no nascimento se associou a menores valores de RCP (mediana 0,5 vs 0,7; p=0,006), porém não ao seu escore zeta (p=0,055). Em relação ao território venoso, maiores valores do escore zeta do IPV do DV associaram-se à acidemia (mediana 2,4 vs 0,6; p=0,015). Na análise de correlação entre os valores de pH no nascimento e os resultados da avaliação da dopplervelocimetria fetal, foi constatada correlação significativa entre o valor do pH no nascimento e o escore zeta do IP da AU (rho=-0,31; p=0,003), IP da ACM (rho=0,26; p=0,012), da RCP (rho 0,25; p=0,015) e IPV do DV (rho=-0,32; p=0,002), e PVS da ACM MoM (rho=-0,21; p=0,042). A regressão logística identificou o escore zeta do IP da AU e escore zeta IP da ACM como variáveis independentes para a predição de acidemia no nascimento, classificando corretamente 67,03% dos casos. Conclusão: em casos de insuficiência placentária, o IP da AU e da ACM são preditores independentes associados com a acidemia no nascimento. Este estudo reforça que o grau de insuficiência placentária e a capacidade de adaptação fetal estão diretamente relacionados com a acidemia no nascimento / Objectives: To evaluate the relationship between middle cerebral artery (MCA) parameters and acidemia at birth, in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: The study was performed as a prospective cross-sectional analysis of Doppler measurements in 91 patients with the diagnosis of placental dysfunction by abnormal umbilical artery (UA) Doppler (pulsatility index [PI] > p95). Inclusion criteria were: singleton pregnancy, intact membranes, abscence of fetal congenital or chromosomal abnormalities. The Doppler parameters analyzed were: UA PI, MCA PI, MCA peak systolic velocity (PSV), cerebroplacental ratio (CPR) and pulsatilility index for veins (PIV) of ductus venosus (DV). It was analyzed the last assessment obtained right before birth or the antenatal steroids. Umbical artey blood samples were collected at birth, and acidemia was defined as pH below 7.20. Results: Forty seven (51.6%) newborns had acidemia at birth. Those who developed acidemia showed a UA PI z-score significantly higher (median 2.1 vs 1.7, p = 0.014), as well as a higher proportion of cases with absent or reverse end diastolic flow (51.0% vs 31.8%, p = 0.006). Regarding the MAC, the PI z-score was significantly lower in cases with pH < 7.20 (median -2.7 vs. -2.1, p = 0.042), but concerning PSV z-score, no significant relation between the groups could be established (p = 0.051).The acidemia at birth was associated with lower values of CPR (median 0.5 vs 0.7, p = 0.006), but not with its z-score (p = 0.055). In relation to the venous territory, greater values of DV PIV z-score were associated with acidemia (median 2.4 vs 0.6, p = 0.015).The correlation analysis between the pH values at birth and the Doppler measurements, a significant correlation was observed between the pH at birth and UA PI z-score (rho = -0.31, p = 0.003 ), MCA PI z-score (rho = 0.26, p = 0.012), CPR z-score (rho 0.25, p = 0.015), PIV DV zscore (rho = -0.32, p = 0.002), and PSV MCA MoM (rho = -0.21, p = 0.042). Logistic regression identified the UA PI z-score and the MCA PI z-score as independent predictors for acidemia at birth, correctly classifying 67.03% of cases. Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency, the UA PI and the MCA PI are independent predictors associated with acidemia at birth. This study reinforces that the degree of placental insufficiency and the fetal adaptation capacity are directly related to acidemia at birth
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Acquisition du rythme cardiaque fœtal et analyse de données pour la recherche de facteurs prédictifs de l’acidose fœtale / Fetal heart rate acquisition and data analysis to screen fetal acidosis predictive factors

Houzé de l'Aulnoit, Agathe 30 April 2019 (has links)
L’analyse visuelle du rythme cardiaque fœtal (RCF) est une excellente méthode de dépistage de l’hypoxie fœtale. Cette analyse visuelle est d’autre part sujette à une variabilité inter- et intra-individuelle importante. L’hypoxie fœtale au cours du travail s’exprime par des anomalies du RCF. La sous-évaluation de la gravité d’un RCF entraine une prise de risque indue pour le fœtus avec une augmentation de sa morbi-mortalité et sa surévaluation entraine un interventionnisme obstétrical inutile avec une augmentation du taux de césariennes. Ce dernier point pose par ailleurs en France un problème de santé publique.L’analyse automatisée du signal RCF permet de diminuer la variabilité inter- et intra-individuelle et d’accéder à d’autres paramètres calculés visant à augmenter la valeur diagnostique. Les critères d’analyse morphologiques du RCF (ligne de base, nombre d’accélérations, nombre et typage des ralentissements, variabilité à long terme (VLT)) ont été décrits ainsi que d’autres tels que les surfaces des ralentissements, les indices de variabilité à court terme (VCT) et les analyses fréquentielles. Il n’en demeure pas moins que la définition de la ligne de base, à partir de laquelle sont repérés les accélérations et les ralentissements reste, dans certains cas, difficile à établir.L’objectif principal de la thèse est d’établir un modèle prédictif de l’acidose fœtale à partir d’une analyse automatisée du RCF. L’objectif secondaire est de déterminer la pertinence des différents paramètres élémentaires classiques (CNGOF 2007) (fréquence de base, variabilité, accélérations, ralentissements) et celle d’autres paramètres inaccessible à l’œil (indices de variabilité à court terme, surfaces des ralentissements, analyse fréquentielle…). Par la suite, nous voulons identifier des critères de décision qui aideront à la prise en charge obstétricale.Nous proposons d’aborder l’analyse automatisée du RCF pendant le travail par l’intermédiaire d’une étude cas-témoins ; les cas étant des tracés RCF de nouveau-nés en acidose néonatale (pH artériel au cordon inférieur ou égal à 7,15) et les témoins, des tracés RCF de nouveau-nés sans acidose (pH artériel au cordon supérieur ou égal à 7,25). Il s’agit d’une étude monocentrique à la maternité de l’hôpital Saint Vincent de Paul, GHICL – Lille, sur notre base de données « Bien Naitre » (archivage numérique des tracés RCF depuis 2011), comptant un un nombre suffisant de cas sur ce seul centre. La maternité Saint Vincent de Paul (GHICL) présente depuis 2011 environ 70 cas par an d’acidose néonatale (pHa ≤ 7,10) (3,41%). Le logiciel R sera utilisé pour l’analyse statistique / Visual analysis of the fetal heart rate FHR is a good method for screening for fetal hypoxia but is not sufficiently specific. The visual morphological analysis of the FHR during labor is subject to inter- and intra-observer variability – particularly when the FHR is abnormal. Underestimating the severity of an FHR leads to undue risk-taking for the fetus with an increase in morbidity and mortality and overvaluation leads to unnecessary obstetric intervention with an increased rate of caesarean section. This last point also induces a French public health problem.FHR automated analysis reduces inter and intra-individual variability and accesses other calculated parameters aimed at increasing the diagnostic value. The FHR morphological analysis parameters (baseline, number of accelerations, number and typing of decelerations, long-term variability (LTV)) were described as well as others such as the decelerations surfaces, short-term variability (STV) and frequency analyzes. Nevertheless, when attempting to analyze the FHR automatically, the main problem is computation of the baseline against which all the other parameters are determined.Automatic analysis provides information on parameters that cannot be derived in a visual analysis and that are likely to improve screening for fetal acidosis during labor.The main objective of the thesis is to establish a predictive model of fetal acidosis from a FHR automated analysis. The secondary objective is to determine the relevance of the classical basic parameters (CNGOF 2007) (baseline, variability, accelerations, decelerations) and that of other parameters inaccessible to the eye (indices of short-term variability, surfaces of decelerations, frequency analysis ...). Later, we want to identify decision criteria that will help in the obstetric care management.We propose to validate FHR automated analysis during labor through a case-control study; cases were FHR recordings of neonatal acidosis (arterial cord pH less than or equal to 7.15) and controls, FHR recordings of neonatal without acidosis (arterial cord pH upper than or equal to 7.25). This is a monocentric study at the maternity hospital of Saint Vincent de Paul Hospital, GHICL - Lille, on our « Well Born » database (digital archiving of RCF plots since 2011), with a sufficient number of cases on this only center. Since 2011, the Saint Vincent de Paul hospital (GHICL) has had about 70 cases per year of neonatal acidosis (pHa less than or equal to 7.10) (3.41%). The R software will be used for statistical analysis.

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