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As (re)configurações do Corpo Sexuado na ficção de Jeanette Winterson

Cecília Acioli Lima, Ana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3778_1.pdf: 1404651 bytes, checksum: c82a5c4b5c8f5134f26daf9231d9e738 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Sabendo que as mulheres se situam tanto dentro como fora da ordem hegemônica do discurso dentro, como objetos do desejo masculino, mas fora dos lugares de enunciação, decidi estudar os romances da escritora inglesa contemporânea, Jeanette Winterson, porque observo como a autora cria espaços onde os sujeitos e suas identidades são des-naturalizados e posicionam-se em diferentes lugares de enunciação, de maneira a construir, ao longo das narrativas, uma diversidade de posições de sujeito que desequilibram as identidades de gênero estanques e estereotipadas. Winterson rompe com as construções cristalizadas de identidades de gênero, para as quais encena múltiplas possibilidades, através de estratégias narrativas que subvertem antigas certezas acerca da nossa percepção da realidade e de uma essência determinante de gênero. Considerando, também, que as teorias críticas contemporâneas têm desmontado crenças arraigadas acerca da verdade, realidade, conhecimento e identidades, pretendo investigar como esse desmantelamento se efetua na narrativa de ficção de Jeanette Winterson. Meu interesse central é o de verificar como as críticas feministas recentes de uma identidade feminina fixa e naturalizada da Mulher como um construto ideológico e as teorias de Judith Butler sobre sexo/gênero como efeitos de realidade, a partir de uma repetição de normas (performatividade), que viabiliza o sujeito e constitui as condições temporais para as suas possibilidades limitadas encontram soluções ficcionais nas narrativas de Winterson, notadamente The Passion (1987), Sexing the Cherry (1989), The Poetics of Sex (1998) e The.Powerbook (2000), sob a perspectiva do conceito de narrativa defendido por Sally Robinson como todo discurso que se propõe a construir histórias e identidades, desafiando as fronteiras de gênero, subjetividade e conhecimento
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Que mergulho! O espaço vertiginoso da subjetividade feminina do livro/filme As Horas

TAVARES, Ana Adelaide Peixoto 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3763_1.pdf: 7617244 bytes, checksum: c0ec3891655fb0077f546c40a98ee1b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O romance As Horas (Michael Cunningham), adaptado para o cinema com o mesmo título , por Stephen Daldry, ilustra bem uma tendência contemporânea de criação artística em que um texto é construído a partir de outr(os) já famos(os), questionandose aspectos de originalidade e considerandose características onde se incluem a fragmentação, a colagem, e a paródia. O objetivo dessa pesquisa é analisar o romance e o filme As Horas, tendo como foco o espaço vertiginoso da subjetividade feminina; subjetividade esta que possui um sujeito fragmentado e deslocado do seu papel histórico. Como parte desse percurso acadêmico, foi preciso também fazer um mergulho em subtemas como: a inadequação das mulheres frente ao seu cotidiano, suas escolhas e sentimentos de incompletude. Assim, o presente trabalho propõese a ler As Horas não somente como uma reescritura de Mrs. Dalloway (Virginia Woolf), mas também como um gesto em direção a um impulso estético pósmoderno e à uma mulher contemporânea, cujas novas possibilidades de articulações, através do eco das personagens pelas décadas afora e das ressonâncias dos novos sujeitos, se desdobram numa Mrs. Dalloway que transcende às páginas. Lançase assim, um novo olhar quanto ao tema recorrente de Woolf Um dia comum na vida de uma mulher

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