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As (re)configurações do Corpo Sexuado na ficção de Jeanette WintersonCecília Acioli Lima, Ana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Sabendo que as mulheres se situam tanto dentro como fora da ordem hegemônica do discurso
dentro, como objetos do desejo masculino, mas fora dos lugares de enunciação, decidi
estudar os romances da escritora inglesa contemporânea, Jeanette Winterson, porque observo
como a autora cria espaços onde os sujeitos e suas identidades são des-naturalizados e
posicionam-se em diferentes lugares de enunciação, de maneira a construir, ao longo das
narrativas, uma diversidade de posições de sujeito que desequilibram as identidades de gênero
estanques e estereotipadas. Winterson rompe com as construções cristalizadas de identidades
de gênero, para as quais encena múltiplas possibilidades, através de estratégias narrativas que
subvertem antigas certezas acerca da nossa percepção da realidade e de uma essência
determinante de gênero. Considerando, também, que as teorias críticas contemporâneas têm
desmontado crenças arraigadas acerca da verdade, realidade, conhecimento e identidades,
pretendo investigar como esse desmantelamento se efetua na narrativa de ficção de Jeanette
Winterson. Meu interesse central é o de verificar como as críticas feministas recentes de uma
identidade feminina fixa e naturalizada da Mulher como um construto ideológico e as
teorias de Judith Butler sobre sexo/gênero como efeitos de realidade, a partir de uma repetição
de normas (performatividade), que viabiliza o sujeito e constitui as condições temporais para
as suas possibilidades limitadas encontram soluções ficcionais nas narrativas de
Winterson, notadamente The Passion (1987), Sexing the Cherry (1989), The Poetics of Sex
(1998) e The.Powerbook (2000), sob a perspectiva do conceito de narrativa defendido por
Sally Robinson como todo discurso que se propõe a construir histórias e identidades,
desafiando as fronteiras de gênero, subjetividade e conhecimento
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Que mergulho! O espaço vertiginoso da subjetividade feminina do livro/filme As HorasTAVARES, Ana Adelaide Peixoto 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O romance As Horas (Michael Cunningham), adaptado para o cinema com o mesmo
título , por Stephen Daldry, ilustra bem uma tendência contemporânea de criação artística em
que um texto é construído a partir de outr(os) já famos(os), questionandose
aspectos de
originalidade e considerandose
características onde se incluem a fragmentação, a colagem, e
a paródia. O objetivo dessa pesquisa é analisar o romance e o filme As Horas, tendo como
foco o espaço vertiginoso da subjetividade feminina; subjetividade esta que possui um sujeito
fragmentado e deslocado do seu papel histórico. Como parte desse percurso acadêmico, foi
preciso também fazer um mergulho em subtemas
como: a inadequação das mulheres frente
ao seu cotidiano, suas escolhas e sentimentos de incompletude. Assim, o presente trabalho
propõese
a ler As Horas não somente como uma reescritura
de Mrs. Dalloway (Virginia
Woolf), mas também como um gesto em direção a um impulso estético pósmoderno
e à uma
mulher contemporânea, cujas novas possibilidades de articulações, através do eco das
personagens pelas décadas afora e das ressonâncias dos novos sujeitos, se desdobram numa
Mrs. Dalloway que transcende às páginas. Lançase
assim, um novo olhar quanto ao tema
recorrente de Woolf Um dia comum na vida de uma mulher
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