Spelling suggestions: "subject:"fictional was"" "subject:"fictional way""
1 |
A (re)escritura mítica do sebastianismo no Romance d A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna.Santos, Tania Lima dos 28 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1030851 bytes, checksum: 027d3526f86165996df4dda79fe6af63 (MD5)
Previous issue date: 2009-10-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work proposes a study of the sebastianist legend as mythical matter in
Romance d A pedra do Reino (RPR). We assume, supported by Northrop Frye, Carl
Jung, Mircea Eliade, Joseph Campbell and Gilbert Durand the perspective in which
the myth remains but restore itself infinitely by images and archetypical symbolism.
First, we reach to rebuild the conforming cultural essence of the fictional s
sebastianist legends of Portugal and Brasil identifying its archetypical components.
Thus, we look for sebastianist messianic references, for its thesis and discourse, in
the plurilinguistic design of RPR, considering its relevance in the mythical discourse s
configuration of the narrative. We notice a forceful tension between apocalyptical
and demoniac images, resulting from narrator-protagonist idealistic view and his
involvement in realistic world incongruence, pointing myth s dislocations and ironic
manner predominance in the narrative. Besides the external and unconcluded
character s contest, connected to the judicial process and to the production of his
Obra de Gênio da Raça (Genius Lineage/Race Work), foundation stone to his
sebastianist messianic kingdom of the Fifth Empire, we distinguish some inner
demand linked to his way to maturity which doesn t consolidate effectively. The
character s project and their temporary dismissal state plus his expectation of its
accomplishment in a not far future constitutes the most important sebastianist
messianic bias in the production, strengthened by other thematic recurrences in the
Pedra Bonita s sebastianist legend, and make possible still the establishment of a
more fertile analogy to the Portuguese manifestation. These different fronts of myth s
restoration grant universality and absence of temporality to RPR. / Este trabalho propõe um estudo da lenda sebastianista como matéria mítica no
Romance d A Pedra do Reino (RPR), de Ariano Suassuna. Assumimos, com o
auxílio das teorizações de Northrop Frye, subsidiadas por Carl Jung, Mircea Eliade,
Joseph Campbell, e Gilbert Durand, a perspectiva de que o mito permanece e se
atualiza infinitamente por meio de imagens e simbolismos arquetípicos. Buscamos
inicialmente reconstruir os veios culturais conformadores do imaginário das lendas
sebastianistas de Portugal e do Brasil e identificar seus componentes arquetípicos.
Em seguida buscamos as recorrências do messianismo sebástico no tecido
plurilinguista do RPR, temática e discursivamente, considerando sua relevância na
configuração do discurso mítico na obra. Verificamos a existência de uma forte
tensão entre imagens apocalípticas e demoníacas, decorrente da incongruência
entre a visão idealista do narrador-protagonista e o mundo realista em que se
encontra envolvido, evidenciando os deslocamentos do mito na obra e o predomínio
das convenções do modo irônico. Ao lado da demanda exterior e não concluída do
personagem, ligada ao processo judicial e à criação de sua Obra de Gênio da
Raça , pedra fundamental para a instalação de seu reino messiânico-sebastianista
do Quinto Império, distinguimos uma demanda interior ligada a seu percurso rumo à
maturidade, o qual não se consolidada efetivamente. O estado de suspensão nos
projetos do personagem e a expectativa de sua concretização num futuro próximo
constituem o viés messiânico-sebastianista mais importante na obra, fortalecido
pelas demais recorrências temáticas da lenda sebastianista de Pedra Bonita, e
possibilitam ainda o estabelecimento de uma analogia mais fértil com a
manifestação sebastianista portuguesa. Essas diferentes frentes de atualização do
do mito na narrativa conferem ao RPR sua universalidade e a intemporalidade.
|
Page generated in 0.0621 seconds