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O comunismo e a paz : intelectuais franceses e bolchevismo até a década de 1950Alvarenga, Miguel Mendonça de 10 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-10-22T09:50:59Z
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2012_MiguelMendoncadeAlvarenga.pdf: 1452537 bytes, checksum: 0f24c7c7bababa4f616bcd5db9cf3357 (MD5) / Neste trabalho, pretendo contextualizar o livro Os Comunistas e a Paz, de Jean-Paul Sartre, que não possui nenhuma tradução no Brasil. Foi escrito em 1952, como uma coletânea de artigos do autor para a célebre revista que passou a dirigir após a Liberação: Les temps modernes. É um livro importante, pois marca o início do engajamento sartriano na causa comunista e a ruptura com Merleau-Ponty, que via, no livro, uma traição ao ideal de uma esquerda independente do Partido Comunista Francês. Para tanto, reconstituirei o fundo de cultura que animava a esquerda francesa na primeira metade do século XX, naquilo que Lottman denominou “Rive Gauche”, ou margem esquerda. O conjunto dos escritores, artistas e políticos em Paris, de 1930 a 1950. Depois, discutirei um pouco a filosofia de Sartre em sua dimensão existencialista, dialética, comunista; finalmente, discutirei, brevemente, o cerne ou a essência da crítica dirigida por Merleau-Ponty, bem como as cartas que levaram à ruptura entre os dois, até então, amigos próximos. No primeiro capítulo, é abordado o período e o processo de formação do comunismo francês, da Revolução Russa à guerra, e todo o contexto subseqüente, da Guerra Fria, que engendrou a indignação de Sartre, quando da prisão de Duclos e a redação do livro. No segundo capítulo, introduzo alguns elementos da filosofia de Sartre e, no terceiro, a crítica que Merleau-Ponty faz ao autor, crítica que passa a se delinear mais claramente em seu pensamento a partir da redação do livro em tela. Aí (neste capítulo), são apresentadas as divergências dos autores no que concerne a questões ontológicas de implicação política, à noção de engajamento (central na filosofia dos dois) e podem-se vislumbrar as conseqüências, para a filosofia contemporânea francesa do livro traduzido. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this work, I contextualize the book The Communists and Peace, by Jean-Paul Sartre, which has no translation in Brazil. It was written in 1952 as a collection of articles by the author for the famous magazine he directed after the Liberation, Les Temps Modernes. It is an important book because it marks the beginning of Sartrean engagement in the communist cause and the break with Merleau-Ponty, who saw in the book a betrayal of the ideal of an independent left from the French Communist Party. To this end, I will try to reconstruct the culture that animated the French left in the first half of the twentieth century, what Lottman called "Rive Gauche", or the left margin. The group of writers, artists and politicians in Paris, from 1930 to 1950. Then I discuss some of Sartre's philosophy in its existential, dialectical, communist dimensions, and finally I discuss briefly the core or essence of the criticism directed by Merleau-Ponty, as well as the letters that led to the rupture between both, even then close friends. The first chapter addresses French Communism´s process of formation, from Russian Revolution to the Second World War, and all the subsequent context of Cold War, which has brought the wrath of Sartre and the writing of the book in reason of the arrest of Duclos. In the second chapter, I introduce some elements of Sartre´s philosophy, and in the third, the criticism that Merleau-Ponty directed to the author, a criticism that became clearer in his mind from the writing of the book on screen. Then (this chapter) presents differences of the authors regarding ontological questions of political implication, the notion of engagement (central for both). In this chapter might be foreseen the consequences for contemporary French philosophy of the book translated.
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