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Aspectos da Filopatria das baleias-jubarte (Megaptera novaeanglia) na costa do Brasil

Baracho Neto, Clarêncio Gomes 15 March 2012 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2012-03-15T12:59:34Z No. of bitstreams: 1 baracho_neto.PDF: 382702 bytes, checksum: cf490f9e3647cce775772104266d2898 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-15T12:59:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 baracho_neto.PDF: 382702 bytes, checksum: cf490f9e3647cce775772104266d2898 (MD5) / A baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) migra entre as áreas de alimentação em altas latitudes até as áreas de reprodução em baixas latitudes exibindo fidelidade aos seus destinos migratórios. Diferenças nos padrões de filopatria podem refletir diferenças no tamanho das populações amostradas. A taxa de ocupação também conhecida como tempo de residência reflete o tempo mínimo que os indivíduos permaneceram em determinadas áreas. O presente estudo investigou a fidelidade e o tempo de residência na área reprodutiva na costa norte da Bahia entre os anos de 2000 a 2009 utilizando dados de fotoidentificação, obtidos em cruzeiros de pesquisa e de whalewatching, realizados de julho a outubro. Um total de 841 baleias foram identificadas, sendo 635 identificações realizadas em cruzeiros de pesquisa e 206 em cruzeiros de whalewatching. A grande maioria dos indivíduos (96%; n= 809) foi observada em uma única vez na área de estudo enquanto que 32 indivíduos (4%) foram observados mais de uma vez. A maioria das reavistagens ocorreu dentro de um mesmo ano (72%; n=23) enquanto apenas 9 reavistagens (28%) ocorreram em mais de um ano. Nenhum indivíduo foi observado por mais de dois anos. A taxa média de fidelidade a área foi de 1% e a taxa de ocupação variou de 1 a 21 dias (média = 5.3; DP= 5.4; n= 23). Os dados indicam baixa fidelidade e tempo de residência comparado com a principal área de reprodução desta população (Banco dos Abrolhos) e com outras áreas reprodutivas no mundo. As baixas taxas de fidelidade e de ocupação observadas podem ser reflexo do tamanho da área amostrada, características comportamentais e da movimentação de indivíduos para fora da área de estudo. / Salvador, Bahia
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Relações entre estrutura sócio-espacial e fluxos gênicos em uma população de mouflons mediterrâneos (Ovis gmelini)

Netto, Newton Tércio [UNESP] 23 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-23Bitstream added on 2014-06-13T19:21:46Z : No. of bitstreams: 1 tercionetto_n_dr_jabo.pdf: 2777355 bytes, checksum: f61f3dfa0040cb7d42df00390237a91a (MD5) / Estudos recentes revelaram a estruturação de diversas populações de vertebrados a um nível local. Essa estruturação tem sido relacionada aos sistemas de acasalamento e padrões de filopatria-dispersão das espécies. Esse estudo objetivou estudar como a organização espacial contribui para a estruturação genética de uma população. Avaliamos os papéis da filopatria e da dispersão a partir do comportamento espacial e da estrutura genética de uma população de mouflons mediterrâneos. Localizações obtidas por radiotelemetria foram utilizadas para descrever o comportamento espacial de ambos os sexos durante o período reprodutivo. Fêmeas mostraram-se filopátricas e revelaram uma estruturação sócio-espacial em unidades de população. Parte dos machos manteve-se fiel ao domínio reprodutivo de um ano a outro, enquanto outros dispersaram para outro domínio. Domínios reprodutivos de machos não sobrepõem apenas uma unidade de fêmeas. Inferimos sobre os fluxos gênicos promovidos pelos machos que se deslocam entre as unidades, a partir do polimorfismo de microsatélites. O teste de Hardy-Weinberg sugeriu uma população em desequilíbrio. Os testes de diferenciação gênica e genotípica e o FST confirmaram a estruturação genética da população. Mas não houve perda de heterozigose a nível da população ou no interior das unidades. O comportamento individual dos animais aparece como um fator importante da estruturação genética da população. Fêmeas mostram-se fortemente filopátricas e a aleatoriedade dos acasalamentos parece assegurada por um sistema reprodutivo baseado na promiscuidade. O fluxo gênico é mantido pela dispersão de parte dos machos, mantendo a panmixia no interior das unidades / Recent studies revealed the presence of fine-scale genetic structure in wild vertebrate populations. This structure has been related to breeding systems and specie’s philopatry-dispersal pattern. The objective of this study was to examine how the spatial organization contributes to the genetic structure of a population. The role of philopatry and dispersion was evaluated from the spatial behaviour and genetic structure of a mouflon sheep population. Radio-tracking data was used to describe spatial behavior for both sexes during rut. Ewes were found to be partitioned in sociospatial units o which they were faithful. Movements patterns of rams were much more variable: some males remain faithful to the breeding area from one year to another, while others dispersed to other domain. Male rutting range can overlap more than once unit. We can infer about the male gene flow promoted by moving between the units from the polymorphism of microsatellites. Hardy-Weinberg test suggested disequilibrium in population. Genic and genotypic differentiation tests and FST confirmed the genetic structure of population. But there was no loss of heterozigosys neither at the population level nor within the units. The individual behavior of animals appears an important factor of population genetic structuring. Females are strongly phylopatrics. Randomness of matings would be assured by a reproductive system based on promiscuity. The gene flow between units and panmixia inside the units are maintained by some dispersal males
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Conectividade genética e morfológica de Mugil curema Valenciennes, 1836 (Teleostei: Mugilidae) ao longo da região costeira de Pernambuco e em estuários adjacentes do Nordeste oriental do Brasil

Gondolo, Guilherme Fernandez 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T18:04:36Z No. of bitstreams: 2 Tese Gondolo ppgba 2012.pdf: 13206403 bytes, checksum: 031790e8079da8f2469064fa538a3223 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T18:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Gondolo ppgba 2012.pdf: 13206403 bytes, checksum: 031790e8079da8f2469064fa538a3223 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE / Os padrões de estruturação populacional podem ser entendidos pela dinâmica das populações, e tal entendimento passa pela distinção de unidades evolutivas e compreensão dos padrões de conectividade. A tainha (parati), Mugil curema, objeto do presente trabalho, apresentase como modelo para estudos de conectividade populacional, uma vez que existem evidências consolidadas acerca da existência de um potencial complexo de espécies ou de populações disjuntas. Revelar o patamar de variação genética-morfológica da espécie, bem como descobrir como e em que nível a variabilidade genética se apresenta ao longo da região é o objetivo central do presente estudo. A espécie foi estudada nos estuários dos rios Potengi/RN, Paraíba do Norte/PB, Canal de Santa Cruz/PE, Formoso/PE, São Francisco/AL e Ribeira de Iguape/SP. A variabilidade genética foi acessada por PCR, pelo uso de marcadores moleculares PCR-RFLP do gene Citocromo Oxidase Subunidade I e ISSRs, foram observadas as histórias genéticodemográfica da espécie na região, sendo desenvolvidas análises de agrupamento e mensurados parâmetros genético-populacionais. A diferenciação em tamanho e forma dos indivíduos foi realizada pela morfometria geométrica. Tanto os dados obtidos da região mitocondrial, assim como os colhidos da região nuclear do genoma da espécie evidenciaram alto grau de estruturação populacional. Em menor grau, mas também evidente, foi observada diferenciação morfológica entre os exemplares dos diferentes estuários. Pode-se concluir que as populações de Mugil curema encontram-se em processo de diversificação, sugerindo um possível complexo de espécies sob a denominação Mugil curema. Além disso, uma das populações deste complexo é genético-evolutivamente mais relacionada com Mugil hospes do que com duas outras populações da própria espécie. Perante os resultados obtidos, o manejo das populações de Mugil curema no litoral brasileiro deve ser abordado de forma muito cuidadosa e específica, uma vez que a diversificação populacional deste taxon é conspícua e de forma geral é notório que os seis estuários não podem ser regidos pelas mesmas ações e medidas para a conservação do estoque de tainhas.

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