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Ritmos Biológicos Observados em Insetos Cavernícolas / Biological rhythms observed in cave insects.

Oda, Gisele Akemi 06 August 1997 (has links)
Este trabalho consiste na realização experimental de uma Curva de Resposta de Fases (PRC) de ritmos biológicos infradianos observados em insetos cavernícolas da espécie Folsomia candida. Sendo os insetos cegos, utilizamos pulsos de temperatura para provocar os deslocamentos de fase. Obtivemos PRCs com apenas atrasos, com a característica topológica do Tipo 1, para as três durações diferentes dos pulsos utilizados. Essa característica difere das típicas respostas observadas nos osciladores do tipo ciclo-limite, os quais são associadas à maioria dos ritmos biológicos. A dimensão de um oscilador determina quais os tipo de PRCs que o sistema pode apresentar, quando sujeito a perturbações, em suas diferentes fases. Relógios simples são associados a ciclos constituídos por uma sequência discreta de eventos encadeados, estando cada evento dependente do término do anterior, para se iniciar. Esses são sistemas unidimensionais, diferindo dos ciclos-limites pela impossibilidade de apresentar PRCs do Tipo 0 e singularidades de fase. Associamos um modelo de relógios simples para os ritmos infradianos estudados, baseados nas características observadas nas PRCs e por estar de acordo com as bases fisiológicas dos mesmos. / In this work, we constructed Phase Resetting Curves (PRC) of the infradian biological rhythms of the cave insects Folsomia candida. We used temperature pulses to reset the phases of these rhythms, since the insects are blind. We obtained PRCs with delays only, of the topological Type 1, for the three different pulse durations. This is an unusual behavior, considering the typical responses of the limit-cycle oscillators associated to the majority of the biological rhythms. The dimension of an oscillator determines the PRC types that a system, submitted to pulses at different phases, can present. Simple clocks are associated to a sequence of discrete linked events, each event leading to the next and playing a functional role in generating the rhythmicity. They are unidimensional systems and can\'t present Type O PRCs and singularities, as the two-dimensional limit cycles. Based on the properties of the experimental curves and knowing the phisiological bases of these insect rhythms, we propose a simple clock model for the infradian rhythms studied here.
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Macrófago peritoneal : do estado quiescente para um perfil pró-inflamatório; modulação α-adrenérgica mediada pelo exercício físico

Schöler, Cinthia Maria January 2016 (has links)
Em tempos atuais, com diversas síndromes/patologias relacionadas ao nosso sistema imunológico é imprescindível praticar exercícios que sejam imunoestimulantes, levando em consideração a influência de diversos hormônios e citocinas. Dentre esses, destacam-se as catecolaminas, que além de atuarem no aumento dos leucócitos circulantes, pela maior liberação de células da medula óssea e de órgãos linfoides, também influenciam as funções das células imunológicas. Surpreendentemente, pouco se sabe do efeito da intensidade do exercício físico sobre a resposta de células imunológicas teciduais, apesar de sua extrema importância, tanto na mobilização como na possível comunicação com outros órgãos. Essas células sofrem influência da intensa inervação, além da produção autógena de catecolaminas, estabelecendo um processo de neuroimunomodulação local e alterando seu fenótipo de acordo com o microambiente. Assim, o presente trabalho objetivou investigar se a estimulação adrenérgica afeta o perfil inflamatório de macrófagos residentes no peritônio de ratos, por meio de diferentes intensidades de exercício físico agudo. Ratos Wistar foram submetidos a uma sessão aguda de natação com três intensidades de exercício (conforme sobrepeso atado à base da cauda, como porcentagem da massa no animal): repouso (20 min), 4 % (20 min) ou 8 % (até a exaustão). Trinta minutos antes das sessões de exercício, os animais receberam (i.p.) bloqueadores adrenérgicos [prazosina (a1), ioimbina (a2), metoprolol (b1), propranolol (b inespecífico) e duplo bloqueio (a1, a2 e b)], ou PBS como controle, sendo mortos imediatamente após o exercício ou depois de 6, 12 ou 24 h após as sessões de nado. Determinou-se uma curva intensidade de exercício-resposta em função do tempo sendo avaliada a função dos macrófagos por meio da capacidade fagocítica e de produção de óxido nítrico (NO, pela medida de nitritos em meio de incubação). Os dados mostraram que a maior influência do exercício sobre estas variáveis do macrófago dá-se 6 h após a sessão e que estas respostas são dependentes da carga e de estimulação a-adrenérgica. Entretanto, o aumento na produção de NO não foi devido nem a incrementos na quantidade de moléculas da enzima NO sintase induzível (iNOS) nem de seu RNA mensageiro e nem da arginase-1 (proteína e RNAm) que compete pela arginina com a iNOS. A redução na quantidade de moléculas de proteínas de choque térmico de 70 kDa (HSP70), que reprimem a expressão de iNOS, também não foi observada. Em conclusão, a modulação do perfil pró-inflamatório dos macrófagos peritoneais com o exercício é dependente da carga e da estimulação a-adrenérgica. / In current times, with the prevalence of several syndromes/pathologies related to our immune system, it is essential to practice exercises that are immunostimulants, taking into account the influences of various hormones and cytokines. Among these, catecholamines, which rise circulating leukocyte counts through increased release of bone marrow cells and lymphoid organs as well as influence the functions of immune cells. Surprisingly, there are a few studies about the effect of physical exercise load on the responses of tissue immune cells, which are extremely important, both in the mobilization as well as in the possible cross-talk with other organs. These cells are influenced by extensive innervation, besides their autogenic production of catecholamines, establishing a local neuroimmunomodulation and changing their phenotype according with microenvironment. Therefore, the present study aimed at investigating how adrenergic stimulation affects the inflammatory profile of rat peritoneal resident macrophages under different intensities of acute exercise. Wistar rats were submitted to a session of acute swimming with three exercise intensities (by an overweight attached to the base of the tail, as a percentage of animal body weight): rest (20 min), 4 % (20 min) or 8 % (to the point of exhaustion). Thirty minutes before the exercise sessions, the animals received (i.p.) adrenergic blockers [prazosin (a1), yohimbine (a2), metoprolol (b1), propranolol (b unspecific) and double blockade (a1 a2 and b)], or PBS as control, being killed immediately after exercise or after 6, 12 or 24 h after the sessions. It was prepared an exercise intensity-response curve as a function of time, being evaluated the function of macrophages through the phagocytic capacity and production of nitric oxide (NO, by the measurement of nitrite in the incubation media). The data showed that the highest influence of exercise on these variables occurred 6 h after the session and that these responses are dependent on exercise load and of a-adrenergic stimulation. However, the increase in the production of NO was not due nor to the increments in the number of molecules of the enzyme inducible NO synthase (iNOS), nor to its messenger RNA and neither to the arginase- 1 (protein and mRNA) that competes for arginine with NOS. A possible reduction in the amount of molecules of the 70 kDa heat shock proteins (Hsp70), which suppress iNOS expression was also not observed. In conclusion, the modulation of peritoneal macrophage pro-inflammatory profile with exercise is dependent on exercise load and a-adrenergic stimulation.
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Avaliação da função reprodutiva em ratas submetidas ao clampeamento da artéria renal esquerda modelo 2 rins/1 clipe

Ribeiro, Rosane Aparecida January 2006 (has links)
No modelo de hipertensão renovascular, a redução do fluxo sangüíneo para o rim causada pela aplicação de um clipe na artéria renal, modelo 2 Rins/ 1 Clipe (2R/1C), leva à secreção de renina e um aumento secundário na concentração de angiotensina II (Ang II) periférica, que tem papel na elevação da pressão arterial. Além de seu efeito vasopressor a Ang II tem envolvimento na fisiologia reprodutiva. A Ang II está envolvida na regulação da secreção do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), ovulação, e comportamento sexual em ratos machos e fêmeas. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar a regularidade do ciclo estral após a implantação do clipe, o comportamento sexual, peso ovariano, ovulação, como também, verificar as concentrações plasmáticas de estradiol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) durante a tarde do proestro em ratas submetidas ao modelo 2R/1C. Dos animais clipados, em torno de 55% apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) maior que 150 mmHg, dessa forma os animais neste estudo foram divididos em três grupos: grupo de ratas FICT (submetidas à cirurgia fictícia), grupo 2R/1C (fêmeas submetidas à laparotomia, com dissecação da artéria renal esquerda, para a implantação de um clipe de prata de 0,15mm de diâmetro, e que apresentavam PAS <125 mmHg), e 2R/1C-H (fêmeas submetidas ao modelo 2R/1C e que apresentavam PAS >150 mmHg). O sangue foi centrifugado, o plasma coletado foi destinado ao radioimunoensaio para estradiol, LH, e FSH. Ao final das coletas as ratas retornaram ao biotério, e na manhã seguinte (fase estro), tiveram os ovários coletados, pesados separadamente, e em seguida foi realizada a contagem do número de óvulos. Os resultados mostraram que ratas 2R/1C-H e 2R/1C apresentam um maior tempo, em dias, para o retorno às mudanças de fases do ciclo estral, após a cirurgia. Ratas 2R/1C-H apresentaram redução na freqüência de lordose e um menor quociente de lordose (Freqüência de lordose/Freqüência de monta). Foi verificada redução no número de óvulos nos animais 2R/1C-H e 2R/1C quando comparado ao grupo FICT. As concentrações plasmáticas de estradiol e FSH na tarde do proestro não foram diferentes entre os grupos, porém a concentração plasmática de LH no grupo hipertenso foi menor às 16:00h em relação ao demais grupos. A redução no número de óvulos em ratas 2R/1C-H e 2R/1C, na fase estro, foi confirmada no experimento II, porém esta não foi acompanhada por alteração no peso do ovário direito e esquerdo. Em conjunto nossos resultados demonstraram que ratas 2R/1C-H apresentam redução na capacidade reprodutiva, que não foi associada a alterações nas concentrações plasmáticas de estradiol e FSH, mas sim a uma modificação do perfil da curva de secreção de LH na tarde do proestro. Sugere-se que a redução na função reprodutiva verificada seja devido ao aumento de Ang II e/ou elevação da pressão arterial.
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Valores hematológicos e bioquímicos séricos, efeitos de doses sub-letais da cipermetrina e características físico-químicas do sêmen do Jundiá Rhamdia quelen

Borges, Adriana January 2005 (has links)
Este trabalho teve três objetivos principais: a) Estabelecer valores de referência para os parâmetros bioquímicos e hematológicos do jundiá cultivado em açude; b) Determinar a CL50 da cipermetrina ao jundiá, bem como verificar o efeito nos parâmetros sangüíneos; c) Determinar as características físicas e químicas do sêmen do jundiá. Os animais foram obtidos de açudes de um Produtor de Peixes em Rolante, RS e conduzidos ao Laboratório do ICBS, UFRGS, onde permaneceram em tanques de 500l. O sangue era obtido por punção do vaso caudal através de seringa descartável, transferidos a tubos com e sem EDTA 10%, e os testes bioquímicos e hematológicos realizados no HCPA. Para a avaliação da CL50 da cipermetrina no jundiá grupos (n ≥10) de animais foram tratados com a exposição a 8 diferentes concentrações de cipermetrina (ppm) (0:controle; 0,08; 0.1; 0,12; 0,16; 0,2; 0,24; 0,36). Os peixes foram observados após 24, 48, 72 e 96h do início do tratamento para avaliar o percentual de mortalidade. No estudo do estresse metabólico, grupos (n ≥6) receberam os tratamentos: ausência de exposição ao pesticida (controle) e duas doses (0.08 e 0.12 ppm) de cipermetrina. Foram feitas coletas de sangue antes, após 2, 4 e 8 dias da aplicação do pesticida para análise no HCPA. Para o estudo do sêmen, este foi obtido em diferentes períodos durante as 4 estações. A densidade espermática foi medida pela técnica do espermatócrito e pela contagem microscópica. A duração da motilidade espermática foi observada num microscópio, usando para interpretação uma escala arbitrária variando de 0 a 5. Parte do sêmen foi centrifugado para a obtenção do fluido seminal, o qual foi imediatamente congelado a –200C até análise no HCPA Com a concentração 0,12 ppm as variações bioquímicas foram incrementadas e já se observaram alterações nos movimentos e no equilíbrio. Em estações de aqüicultura, produtores podem realizar avaliação periódica em uma pequena população de seus peixes, quantificando o grau de estresse metabólico. Esses indicadores de estresse podem ser precocemente detectados apesar da aparência exterior e comportamentos normais dos peixes. A técnica para a medida da densidade espermática através do espermatócrito apresentou correlação com a contagem celular por microscópio, com a vantagem de ser mais simples, rápida e econômica. As características que foram encontradas no sêmen parecem ser bons indicadores da qualidade espermática e podem auxiliar na seleção de machos doadores de gametas de alta qualidade em sistemas de cultivo deste peixe.
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Efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico, in vitro, sobre o metabolismo de carboidrato,em tecidos do caranguejo Neohelice granulata

Kessler, Eric Luis January 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico agudo, in vitro, sobre o metabolismo da glicose em brânquias anteriores e posteriores, hepatopâncreas e músculo da mandíbula do caranguejo Neohelice granulata. Foi avaliada a captação de 2-Deoxi-D-1-14C-Glicose, a formação de 14CO2 a partir da oxidação de 14Cglicose e a síntese de glicogênio a partir de 14C-glicose em todos os tecidos estudados. Não foram constatadas diferenças significativas na captação de 2-Deoxi-D-1-14C-glicose em nenhum dos tecidos estudados. Nas brânquias anteriores, brânquias posteriores e no hepatopâncreas, o estresse hiperosmótico reduziu significativamente, em relação ao grupo controle, a formação de 14CO2 a partir de 14C-glicose. Entretanto, o estresse hiposmótico reduziu a formação de 4CO2 a partir de 14C-glicose somente no hepatopâncreas. Nos outros tecidos, o estresse hiposmótico não alterou a formação de 4CO2 a partir da oxidação de 14Cglicose. No estresse hiposmótico, a capacidade de síntese de glicogênio a partir de 14C-glicose aumentou, significativamente, no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores. Contudo, nas brânquias posteriores, este estresse não alterou, de forma significativa, a formação de 14Cglicogênio. Os resultados mostram que o estresse hiperosmótico aumentou a capacidade de síntese de 14C-glicogênio somente no hepatopâncreas. Já, nos outros tecidos, não foram verificadas alterações significativas. No músculo mandibular, o estresse osmótico agudo (hiposmótico e hiperosmótico), in vitro, não alterou, significativamente, nenhum dos parâmetros metabólicos determinados neste estudo. Nossos resultados sugerem que os mecanismos responsáveis pela redução regulatória do volume celular (RVD) ou pelo aumento regulatório do volume celular (RVI), após o estresse osmótico agudo, in vitro, não alteram a captação de glicose pelos tecidos de N. granulata. Estes resultados apontam para um controle endócrino ou de outros fatores endógenos sobre a captação de glicose, via GLUTs, nos tecidos de N. granulata, visto que, a alteração de volume tissular, decorrente do estresse agudo, in vitro, não foi capaz de modificar significativamente a captação de 2-DG. Nas brânquias anteriores, não foi verificada alteração na capacidade de oxidação de glicose no choque hiposmótico, contudo, a síntese de 14C-glicogênio aumentou significativamente neste tecido. Este resultado sugere que durante o estresse hiposmótico agudo, a glicose livre intracelular seria utilizada na síntese de glicogênio em resposta à modificação de volume celular. Em brânquias posteriores, não foi constatada alteração significativa da formação de 14CO2 e de síntese de 14C-glicogênio a partir de 14C-glicose em resposta ao estresse hiposmótico agudo, in vitro. Como, nas brânquias, a atividade de oxidação de glicose é bastante elevada, quando comparada àquela verificada nos outros tecidos, a atividade basal de oxidação seria suficiente para suprir a energia necessária ao processo osmorregulatório, durante o estresse osmótico agudo, in vitro. O estresse hiperosmótico agudo, in vitro, diminuiu, de forma marcante, a formação de 14CO2 a partir de glicose no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores e posteriores, contudo, não alterou a oxidação no músculo. No hepatopâncreas de N. granulata, os resultados do presente trabalho sugerem que a resposta ao estresse hiperosmótico, in vitro, seria semelhante àquela verificada durante o choque hiposmótico: a diminuição da oxidação de glicose levaria a um redirecionamento deste substrato para a via de síntese de glicogênio. A submissão do tecido muscular ao estresse hiposmótico ou hiperosmótico agudo, in vitro, não alterou de forma significativa as vias do metabolismo da glicose investigadas no presente trabalho. Assim, as alterações de volume celular não seriam suficientes para ativar ou inibir as diferentes vias envolvidas na utilização da glicose neste tecido. Concluindo, a alteração do volume celular decorrente do estresse osmótico agudo, in vitro, alterou o fluxo de carbonos nos tecidos hepatopancreático e branquial de N. granulata, sugerindo a participação do metabolismo de carboidrato no processo regulatório de volume celular em tecidos de caranguejos.
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Macrófago peritoneal : do estado quiescente para um perfil pró-inflamatório; modulação α-adrenérgica mediada pelo exercício físico

Schöler, Cinthia Maria January 2016 (has links)
Em tempos atuais, com diversas síndromes/patologias relacionadas ao nosso sistema imunológico é imprescindível praticar exercícios que sejam imunoestimulantes, levando em consideração a influência de diversos hormônios e citocinas. Dentre esses, destacam-se as catecolaminas, que além de atuarem no aumento dos leucócitos circulantes, pela maior liberação de células da medula óssea e de órgãos linfoides, também influenciam as funções das células imunológicas. Surpreendentemente, pouco se sabe do efeito da intensidade do exercício físico sobre a resposta de células imunológicas teciduais, apesar de sua extrema importância, tanto na mobilização como na possível comunicação com outros órgãos. Essas células sofrem influência da intensa inervação, além da produção autógena de catecolaminas, estabelecendo um processo de neuroimunomodulação local e alterando seu fenótipo de acordo com o microambiente. Assim, o presente trabalho objetivou investigar se a estimulação adrenérgica afeta o perfil inflamatório de macrófagos residentes no peritônio de ratos, por meio de diferentes intensidades de exercício físico agudo. Ratos Wistar foram submetidos a uma sessão aguda de natação com três intensidades de exercício (conforme sobrepeso atado à base da cauda, como porcentagem da massa no animal): repouso (20 min), 4 % (20 min) ou 8 % (até a exaustão). Trinta minutos antes das sessões de exercício, os animais receberam (i.p.) bloqueadores adrenérgicos [prazosina (a1), ioimbina (a2), metoprolol (b1), propranolol (b inespecífico) e duplo bloqueio (a1, a2 e b)], ou PBS como controle, sendo mortos imediatamente após o exercício ou depois de 6, 12 ou 24 h após as sessões de nado. Determinou-se uma curva intensidade de exercício-resposta em função do tempo sendo avaliada a função dos macrófagos por meio da capacidade fagocítica e de produção de óxido nítrico (NO, pela medida de nitritos em meio de incubação). Os dados mostraram que a maior influência do exercício sobre estas variáveis do macrófago dá-se 6 h após a sessão e que estas respostas são dependentes da carga e de estimulação a-adrenérgica. Entretanto, o aumento na produção de NO não foi devido nem a incrementos na quantidade de moléculas da enzima NO sintase induzível (iNOS) nem de seu RNA mensageiro e nem da arginase-1 (proteína e RNAm) que compete pela arginina com a iNOS. A redução na quantidade de moléculas de proteínas de choque térmico de 70 kDa (HSP70), que reprimem a expressão de iNOS, também não foi observada. Em conclusão, a modulação do perfil pró-inflamatório dos macrófagos peritoneais com o exercício é dependente da carga e da estimulação a-adrenérgica. / In current times, with the prevalence of several syndromes/pathologies related to our immune system, it is essential to practice exercises that are immunostimulants, taking into account the influences of various hormones and cytokines. Among these, catecholamines, which rise circulating leukocyte counts through increased release of bone marrow cells and lymphoid organs as well as influence the functions of immune cells. Surprisingly, there are a few studies about the effect of physical exercise load on the responses of tissue immune cells, which are extremely important, both in the mobilization as well as in the possible cross-talk with other organs. These cells are influenced by extensive innervation, besides their autogenic production of catecholamines, establishing a local neuroimmunomodulation and changing their phenotype according with microenvironment. Therefore, the present study aimed at investigating how adrenergic stimulation affects the inflammatory profile of rat peritoneal resident macrophages under different intensities of acute exercise. Wistar rats were submitted to a session of acute swimming with three exercise intensities (by an overweight attached to the base of the tail, as a percentage of animal body weight): rest (20 min), 4 % (20 min) or 8 % (to the point of exhaustion). Thirty minutes before the exercise sessions, the animals received (i.p.) adrenergic blockers [prazosin (a1), yohimbine (a2), metoprolol (b1), propranolol (b unspecific) and double blockade (a1 a2 and b)], or PBS as control, being killed immediately after exercise or after 6, 12 or 24 h after the sessions. It was prepared an exercise intensity-response curve as a function of time, being evaluated the function of macrophages through the phagocytic capacity and production of nitric oxide (NO, by the measurement of nitrite in the incubation media). The data showed that the highest influence of exercise on these variables occurred 6 h after the session and that these responses are dependent on exercise load and of a-adrenergic stimulation. However, the increase in the production of NO was not due nor to the increments in the number of molecules of the enzyme inducible NO synthase (iNOS), nor to its messenger RNA and neither to the arginase- 1 (protein and mRNA) that competes for arginine with NOS. A possible reduction in the amount of molecules of the 70 kDa heat shock proteins (Hsp70), which suppress iNOS expression was also not observed. In conclusion, the modulation of peritoneal macrophage pro-inflammatory profile with exercise is dependent on exercise load and a-adrenergic stimulation.
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Estresse térmico em fêmeas bovinas girolando: ¾Holandês ¼GIR vs. ½Holandês ½GIR, criadas em clima semiárido no estado do Ceará

Costa, Antônio Nélson Lima da January 2014 (has links)
COSTA, A. N. L. Estresse térmico em fêmeas bovinas girolando: ¾Holandês ¼GIR vs. ½Holandês ½GIR, criadas em clima semiárido no estado do Ceará. 2014. 98 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-14T18:34:37Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_anlcosta.pdf: 1440405 bytes, checksum: 0aa0114f122d83115574edf09fd3d6d0 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-12-22T15:47:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_anlcosta.pdf: 1440405 bytes, checksum: 0aa0114f122d83115574edf09fd3d6d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-22T15:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_anlcosta.pdf: 1440405 bytes, checksum: 0aa0114f122d83115574edf09fd3d6d0 (MD5) Previous issue date: 2014 / The mainly goal of this study was to compare the two most common breed groups of Girolando (½Hol ½Gir vs. ¾Hol ¼Gir) through rectal temperature (RT), respiratory rates (RR), surface temperature (ST), hormonal profiles (T3, T4 and cortisol), milk production, number of inseminations (AI) per pregnancy and pregnancy rates (PR). We used 240 primiparous cows, 120 of each breed group. Physiological data were collected in March, April and May, and in September, October and November. The environmental parameters were: relative humidity (RH), ambient temperature (AT) and the temperature and humidity index (THI). The means of RH, AT and THI were 62.5%, 29.4 C and 71 in rainy period, and 37.4%, 37 C and 85 in the dry period, respectively. The RT means and frequencies for ½Hol cows remained within normal ranges in both periods and shifts with differences (p < 0.05) in means inside the rainy period between breed groups. The ¾Hol cows had RT means above of normal ranges in both periods. The RR means and frequencies of ½Hol cows remained within the normal range in both periods and shifts with differences (p < 0.05) between periods. The ¾Hol RR means were above normal ranges during the dry period and differed (p < 0.05) of another group and between periods. In relation to T3, both groups of animals showed higher concentrations in rainy period with differences (p < 0.05) between groups, and there were differences between periods (p < 0.05) in ½Hol group. With the T4 hormone, there were differences (p < 0.05) between the groups in the rainy period and between periods in the group of ¾Hol. In relation to cortisol, there were differences (p < 0.05) in the dry period between the groups of animals and, between periods, for ½Hol animals. In relation to production, there were differences (p < 0.05) in the dry period and, differences between periods, in the other group. At lactation peaks there were differences (p < 0.05) only between periods. In the number of AI there were differences (p < 0.05) between the groups in the dry period and, between periods, in the animals of the group ½Hol. There were differences (p < 0.05) in PR during the dry season between the groups and, between periods, ¾Hol group had a significant decrease in PR in the dry period. The animals best suited to the farm system without cooling are those of the breed group of ½Holstein ½Gir. / O objetivo principal deste trabalho foi comparar os dois grupos raciais mais comuns de Girolando (½Hol ½Gir vs. ¾Hol ¼Gir) através das temperaturas retais (TR), das frequências respiratórias (FR), temperaturas superficiais corpóreas (TS), perfis hormonais (T3, T4 e cortisol), produção leiteira, número de inseminações (IA) por prenhez e taxas de prenhez (TP). Foram utilizadas 240 vacas primíparas, sendo 120 de cada grupo racial. Os dados fisiológicos foram coletados nos meses de Março, Abril e Maio, e Setembro, Outubro e Novembro. Os parâmetros ambientais foram: umidade relativa do ar (UR), temperatura ambiente (TA) e o índice de temperatura e umidade (ITU). As médias de UR, TA e ITU foram 62,5%, 29,4 C e 71 no período chuvoso, e 37,4%, 37 C e 85 no período seco, respectivamente. As médias e frequências de TR das vacas ½Hol mantiveram-se dentro do normal em ambos os turnos e períodos com diferenças (p < 0,05) nas médias dentro do período chuvoso entre os grupos raciais. As vacas ¾Hol apresentaram médias de TR acima do normal nos dois períodos. As médias e frequências das FR das vacas ½Hol mantiveram-se dentro da normalidade em ambos os períodos e turnos com diferenças (p < 0,05) entre os períodos. As médias de FR dos animais ¾Hol ficaram acima do normal durante o período seco e diferiram (p < 0,05) do outro grupo e entre períodos. No que diz respeito ao hormônio T3, ambos os grupos de animais apresentaram maiores concentrações médias no período chuvoso com diferenças (p < 0,05) entre os grupos, e entre os períodos houve diferenças (p < 0,05) no grupo ½Hol. Com o hormônio T4, houve diferenças (p < 0,05) entre os grupos no período chuvoso e entre períodos no grupo ¾Hol. Com relação ao cortisol, houve diferenças (p < 0,05) no período seco entre os grupos de animais e, entre os períodos, para os animais ½Hol. Com relação à produção houve diferença (p < 0,05) apenas no período seco e, entre os períodos, no outro grupo. Nos picos de lactação houve diferenças (p < 0,05) apenas entre os períodos. No número de IA houve diferenças (p < 0,05) entre os grupos no período seco e, entre períodos, nos animais do grupo ½Hol. Houve diferenças nas TP no período seco entre os grupos e, entre os períodos, o grupo ¾Hol teve queda significativa na TP no período seco. Os animais melhor adaptados para o sistema de criação sem climatização são os do grupo racial ½Holandês ½Gir.
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Efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico, in vitro, sobre o metabolismo de carboidrato,em tecidos do caranguejo Neohelice granulata

Kessler, Eric Luis January 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico agudo, in vitro, sobre o metabolismo da glicose em brânquias anteriores e posteriores, hepatopâncreas e músculo da mandíbula do caranguejo Neohelice granulata. Foi avaliada a captação de 2-Deoxi-D-1-14C-Glicose, a formação de 14CO2 a partir da oxidação de 14Cglicose e a síntese de glicogênio a partir de 14C-glicose em todos os tecidos estudados. Não foram constatadas diferenças significativas na captação de 2-Deoxi-D-1-14C-glicose em nenhum dos tecidos estudados. Nas brânquias anteriores, brânquias posteriores e no hepatopâncreas, o estresse hiperosmótico reduziu significativamente, em relação ao grupo controle, a formação de 14CO2 a partir de 14C-glicose. Entretanto, o estresse hiposmótico reduziu a formação de 4CO2 a partir de 14C-glicose somente no hepatopâncreas. Nos outros tecidos, o estresse hiposmótico não alterou a formação de 4CO2 a partir da oxidação de 14Cglicose. No estresse hiposmótico, a capacidade de síntese de glicogênio a partir de 14C-glicose aumentou, significativamente, no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores. Contudo, nas brânquias posteriores, este estresse não alterou, de forma significativa, a formação de 14Cglicogênio. Os resultados mostram que o estresse hiperosmótico aumentou a capacidade de síntese de 14C-glicogênio somente no hepatopâncreas. Já, nos outros tecidos, não foram verificadas alterações significativas. No músculo mandibular, o estresse osmótico agudo (hiposmótico e hiperosmótico), in vitro, não alterou, significativamente, nenhum dos parâmetros metabólicos determinados neste estudo. Nossos resultados sugerem que os mecanismos responsáveis pela redução regulatória do volume celular (RVD) ou pelo aumento regulatório do volume celular (RVI), após o estresse osmótico agudo, in vitro, não alteram a captação de glicose pelos tecidos de N. granulata. Estes resultados apontam para um controle endócrino ou de outros fatores endógenos sobre a captação de glicose, via GLUTs, nos tecidos de N. granulata, visto que, a alteração de volume tissular, decorrente do estresse agudo, in vitro, não foi capaz de modificar significativamente a captação de 2-DG. Nas brânquias anteriores, não foi verificada alteração na capacidade de oxidação de glicose no choque hiposmótico, contudo, a síntese de 14C-glicogênio aumentou significativamente neste tecido. Este resultado sugere que durante o estresse hiposmótico agudo, a glicose livre intracelular seria utilizada na síntese de glicogênio em resposta à modificação de volume celular. Em brânquias posteriores, não foi constatada alteração significativa da formação de 14CO2 e de síntese de 14C-glicogênio a partir de 14C-glicose em resposta ao estresse hiposmótico agudo, in vitro. Como, nas brânquias, a atividade de oxidação de glicose é bastante elevada, quando comparada àquela verificada nos outros tecidos, a atividade basal de oxidação seria suficiente para suprir a energia necessária ao processo osmorregulatório, durante o estresse osmótico agudo, in vitro. O estresse hiperosmótico agudo, in vitro, diminuiu, de forma marcante, a formação de 14CO2 a partir de glicose no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores e posteriores, contudo, não alterou a oxidação no músculo. No hepatopâncreas de N. granulata, os resultados do presente trabalho sugerem que a resposta ao estresse hiperosmótico, in vitro, seria semelhante àquela verificada durante o choque hiposmótico: a diminuição da oxidação de glicose levaria a um redirecionamento deste substrato para a via de síntese de glicogênio. A submissão do tecido muscular ao estresse hiposmótico ou hiperosmótico agudo, in vitro, não alterou de forma significativa as vias do metabolismo da glicose investigadas no presente trabalho. Assim, as alterações de volume celular não seriam suficientes para ativar ou inibir as diferentes vias envolvidas na utilização da glicose neste tecido. Concluindo, a alteração do volume celular decorrente do estresse osmótico agudo, in vitro, alterou o fluxo de carbonos nos tecidos hepatopancreático e branquial de N. granulata, sugerindo a participação do metabolismo de carboidrato no processo regulatório de volume celular em tecidos de caranguejos.
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Avaliação da função reprodutiva em ratas submetidas ao clampeamento da artéria renal esquerda modelo 2 rins/1 clipe

Ribeiro, Rosane Aparecida January 2006 (has links)
No modelo de hipertensão renovascular, a redução do fluxo sangüíneo para o rim causada pela aplicação de um clipe na artéria renal, modelo 2 Rins/ 1 Clipe (2R/1C), leva à secreção de renina e um aumento secundário na concentração de angiotensina II (Ang II) periférica, que tem papel na elevação da pressão arterial. Além de seu efeito vasopressor a Ang II tem envolvimento na fisiologia reprodutiva. A Ang II está envolvida na regulação da secreção do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH), ovulação, e comportamento sexual em ratos machos e fêmeas. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar a regularidade do ciclo estral após a implantação do clipe, o comportamento sexual, peso ovariano, ovulação, como também, verificar as concentrações plasmáticas de estradiol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) durante a tarde do proestro em ratas submetidas ao modelo 2R/1C. Dos animais clipados, em torno de 55% apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) maior que 150 mmHg, dessa forma os animais neste estudo foram divididos em três grupos: grupo de ratas FICT (submetidas à cirurgia fictícia), grupo 2R/1C (fêmeas submetidas à laparotomia, com dissecação da artéria renal esquerda, para a implantação de um clipe de prata de 0,15mm de diâmetro, e que apresentavam PAS <125 mmHg), e 2R/1C-H (fêmeas submetidas ao modelo 2R/1C e que apresentavam PAS >150 mmHg). O sangue foi centrifugado, o plasma coletado foi destinado ao radioimunoensaio para estradiol, LH, e FSH. Ao final das coletas as ratas retornaram ao biotério, e na manhã seguinte (fase estro), tiveram os ovários coletados, pesados separadamente, e em seguida foi realizada a contagem do número de óvulos. Os resultados mostraram que ratas 2R/1C-H e 2R/1C apresentam um maior tempo, em dias, para o retorno às mudanças de fases do ciclo estral, após a cirurgia. Ratas 2R/1C-H apresentaram redução na freqüência de lordose e um menor quociente de lordose (Freqüência de lordose/Freqüência de monta). Foi verificada redução no número de óvulos nos animais 2R/1C-H e 2R/1C quando comparado ao grupo FICT. As concentrações plasmáticas de estradiol e FSH na tarde do proestro não foram diferentes entre os grupos, porém a concentração plasmática de LH no grupo hipertenso foi menor às 16:00h em relação ao demais grupos. A redução no número de óvulos em ratas 2R/1C-H e 2R/1C, na fase estro, foi confirmada no experimento II, porém esta não foi acompanhada por alteração no peso do ovário direito e esquerdo. Em conjunto nossos resultados demonstraram que ratas 2R/1C-H apresentam redução na capacidade reprodutiva, que não foi associada a alterações nas concentrações plasmáticas de estradiol e FSH, mas sim a uma modificação do perfil da curva de secreção de LH na tarde do proestro. Sugere-se que a redução na função reprodutiva verificada seja devido ao aumento de Ang II e/ou elevação da pressão arterial.
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Valores hematológicos e bioquímicos séricos, efeitos de doses sub-letais da cipermetrina e características físico-químicas do sêmen do Jundiá Rhamdia quelen

Borges, Adriana January 2005 (has links)
Este trabalho teve três objetivos principais: a) Estabelecer valores de referência para os parâmetros bioquímicos e hematológicos do jundiá cultivado em açude; b) Determinar a CL50 da cipermetrina ao jundiá, bem como verificar o efeito nos parâmetros sangüíneos; c) Determinar as características físicas e químicas do sêmen do jundiá. Os animais foram obtidos de açudes de um Produtor de Peixes em Rolante, RS e conduzidos ao Laboratório do ICBS, UFRGS, onde permaneceram em tanques de 500l. O sangue era obtido por punção do vaso caudal através de seringa descartável, transferidos a tubos com e sem EDTA 10%, e os testes bioquímicos e hematológicos realizados no HCPA. Para a avaliação da CL50 da cipermetrina no jundiá grupos (n ≥10) de animais foram tratados com a exposição a 8 diferentes concentrações de cipermetrina (ppm) (0:controle; 0,08; 0.1; 0,12; 0,16; 0,2; 0,24; 0,36). Os peixes foram observados após 24, 48, 72 e 96h do início do tratamento para avaliar o percentual de mortalidade. No estudo do estresse metabólico, grupos (n ≥6) receberam os tratamentos: ausência de exposição ao pesticida (controle) e duas doses (0.08 e 0.12 ppm) de cipermetrina. Foram feitas coletas de sangue antes, após 2, 4 e 8 dias da aplicação do pesticida para análise no HCPA. Para o estudo do sêmen, este foi obtido em diferentes períodos durante as 4 estações. A densidade espermática foi medida pela técnica do espermatócrito e pela contagem microscópica. A duração da motilidade espermática foi observada num microscópio, usando para interpretação uma escala arbitrária variando de 0 a 5. Parte do sêmen foi centrifugado para a obtenção do fluido seminal, o qual foi imediatamente congelado a –200C até análise no HCPA Com a concentração 0,12 ppm as variações bioquímicas foram incrementadas e já se observaram alterações nos movimentos e no equilíbrio. Em estações de aqüicultura, produtores podem realizar avaliação periódica em uma pequena população de seus peixes, quantificando o grau de estresse metabólico. Esses indicadores de estresse podem ser precocemente detectados apesar da aparência exterior e comportamentos normais dos peixes. A técnica para a medida da densidade espermática através do espermatócrito apresentou correlação com a contagem celular por microscópio, com a vantagem de ser mais simples, rápida e econômica. As características que foram encontradas no sêmen parecem ser bons indicadores da qualidade espermática e podem auxiliar na seleção de machos doadores de gametas de alta qualidade em sistemas de cultivo deste peixe.

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