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Estudo da administração de dois extratos da planta Pyrostegia venusta no tratamento da asma em um modelo animal / Study of the administration of two plant extracts P. venusta in the treatment of asthma in an animal modelBalestra, Andiamira Cagnoni 07 November 2016 (has links)
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas responsável por considerável morbimortalidade em todo o mundo. O tratamento atualmente disponível que inclui broncodilatadores e corticosteróides, apresenta respostas variáveis e alguns pacientes não atingem o controle preconizado. Além disso, esses medicamentos apresentam efeitos colaterais indesejáveis. Assim, é necessário o desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da asma. A Pyrostegi venusta (KerGahl.) Miers (\"cipó-de-são-joão\", Bignoniaceae), uma trepadeira amplamente distribuída no mundo inteiro e no Brasil principalmente no cerrado brasileiro, apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidativa. Até o momento, não há descrição de estudos de P. venusta no tratamento da asma. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da administração de dois extratos de P. venusta nas doses de 100 e 300mg/kg no tratamento da asma em um modelo animal e os mecanismos envolvidos. Foram realizados dois protocolos com períodos de tratamento e doses diferentes. No protocolo 1, camundongos Balb/c foram sensibilizados duas vezes com ovalbumina (OVA) intraperitoneal (ip), com uma semana cada de intervalo; após uma semana, foram desafiados com OVA intranasal (in) por três dias consecutivos, os camundongos receberam tratamento com extrato aquoso ou extrato hidroetanólico de P. venusta (100 mg/kg) por via ip, também por três dias consecutivos, durante os desafios com OVA. No protocolo 2, camundongos Balb/c foram sensibilizados duas vezes com OVA ip, com uma semana de intervalo e, após uma semana, desafiados com OVA in por quatro dias alternados. Os animais foram tratados com os extratos aquoso ou extrato hidroetanólico de P. venusta (300 mg/kg), ip, por sete dias consecutivos. Camundongos controles receberam salina nos mesmos dias. Após a sensibilização e desafios, os animais foram ventilados e foram realizadas medidas in vivo da hiper-responsividade brônquica com concentrações crescentes de metacolina. Após, foi coletado lavado broncoalveolar para contagem total e diferencial de células. O sangue foi coletado para dosagem de IgE específica para OVA e os pulmões foram retirados para dosagem de citocinas e capacidade antioxidante no homogenato pulmonar e análise histológica. No protocolo 1, houve redução de células totais, eosinófilos e da hiper- responsividade brônquica no grupo tratado com extrato aquoso quando comparado ao grupo controle. O extrato hidroetanólico não reduziu a inflamação das vias aéreas. Em relação ao protocolo 2, o grupo asmático que recebeu tratamento com extrato aquoso apresentou diminuição de células inflamatórias totais, eosinofílicas e no tecido pulmonar, além de diminuição da hiper-responsividade brônquica e aumento da capacidade antioxidante. O grupo tratado com extrato hidroetanólico apresentou redução apenas de células totais e de eosinófilos. Os extratos aquoso e hidroetanólico da P. venusta não reduziram os níveis de citocinas inflamatórias. Conclui-se que a administração do extrato aquoso de P. venusta na dose de 300mg/kg atenuou as principais características da asma em um modelo animal, provavelmente por um mecanismo antioxidante. / Asthma is a chronic inflammatory disease of the airways responsible for considerable morbidity and mortality worldwide. With the currently available treatment, including bronchodilators and corticosteroids, some patients do not reach the recommended control. Furthermore, these drugs have undesirable side effects. Thus, the development of new drugs for the treatment of asthma is needed. P. venusta (KerGahl.) Miers (\"liana-of St. John,\" Bignoniaceae), a widely distributed climbing worldwide and in Brazil mainly in the Brazilian cerrado, has anti-inflammatory and antioxidative activity. To date, there is no study of P. venusta in the treatment of asthma. The aim of the study was to evaluate the effects of administration of two extracts of P. venusta with different doses (100 and 300 mg/kg) in the treatment of asthma in an animal model and the mechanisms involved. Two protocols were conducted with different period of treatment. In protocol 1, Balb/c mice were sensitized twice with ovalbumin (OVA) intraperitoneally (ip) one week apart. After one week, mice were challenged with intranasal OVA for three consecutive days and treated with aqueous extract or hydroethanolic extract of P. venusta (100mg/kg) ip for three consecutive days, during OVA challenges. In protocol 2, Balb/c mice were sensitized ip with OVA twice with an interval of one week and after one week challenged four times with OVA intranasally in alternate days. The animals were treated with the aqueous extract or hydroethanolic extract of P. venusta (300 mg/kg) ip for seven consecutive days. Control mice received saline on the same days. After sensitization and challenge, the animals were ventilated and in vivo measurement of bronchial hyperresponsiveness was performed wiht increasing concentrations of methacholine. After, bronchoalveolar lavage was collected for total and differential cell count. The blood was collected to measure OVA specific IgE and lungs were removed for cytokines quantification in the pulmonary homogenates and histological analysis. In protocol 1, aqueous extract administration significantly reduced total and differential cells number, and bronchial hyperresponsiveness compared to the group that received no treatment. Hydroethanolic extract did not significant reduce airway inflammation. In relation to Protocol 2, the asthmatic group treated with aqueous extract had a significant decrease in total and differential inflammatory cells, lung inflammation, and bronchial hyperresponsiveness. Moreover, aqueous extract administration increased significantly antioxidant capacity. The hydroethanol extract decreased significantly only total cells and eosinophils. The aqueous and hydroethanolic extracts of P. venusta did not reduce the levels of inflammatory cytokines. We conclude that the administration P. venusta aqueous extract at a dose of 300mg/kg attenuated the main features of asthma in an animal model, probably via an antioxidant mechanism.
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Estudo da administração de dois extratos da planta Pyrostegia venusta no tratamento da asma em um modelo animal / Study of the administration of two plant extracts P. venusta in the treatment of asthma in an animal modelAndiamira Cagnoni Balestra 07 November 2016 (has links)
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas responsável por considerável morbimortalidade em todo o mundo. O tratamento atualmente disponível que inclui broncodilatadores e corticosteróides, apresenta respostas variáveis e alguns pacientes não atingem o controle preconizado. Além disso, esses medicamentos apresentam efeitos colaterais indesejáveis. Assim, é necessário o desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da asma. A Pyrostegi venusta (KerGahl.) Miers (\"cipó-de-são-joão\", Bignoniaceae), uma trepadeira amplamente distribuída no mundo inteiro e no Brasil principalmente no cerrado brasileiro, apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidativa. Até o momento, não há descrição de estudos de P. venusta no tratamento da asma. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da administração de dois extratos de P. venusta nas doses de 100 e 300mg/kg no tratamento da asma em um modelo animal e os mecanismos envolvidos. Foram realizados dois protocolos com períodos de tratamento e doses diferentes. No protocolo 1, camundongos Balb/c foram sensibilizados duas vezes com ovalbumina (OVA) intraperitoneal (ip), com uma semana cada de intervalo; após uma semana, foram desafiados com OVA intranasal (in) por três dias consecutivos, os camundongos receberam tratamento com extrato aquoso ou extrato hidroetanólico de P. venusta (100 mg/kg) por via ip, também por três dias consecutivos, durante os desafios com OVA. No protocolo 2, camundongos Balb/c foram sensibilizados duas vezes com OVA ip, com uma semana de intervalo e, após uma semana, desafiados com OVA in por quatro dias alternados. Os animais foram tratados com os extratos aquoso ou extrato hidroetanólico de P. venusta (300 mg/kg), ip, por sete dias consecutivos. Camundongos controles receberam salina nos mesmos dias. Após a sensibilização e desafios, os animais foram ventilados e foram realizadas medidas in vivo da hiper-responsividade brônquica com concentrações crescentes de metacolina. Após, foi coletado lavado broncoalveolar para contagem total e diferencial de células. O sangue foi coletado para dosagem de IgE específica para OVA e os pulmões foram retirados para dosagem de citocinas e capacidade antioxidante no homogenato pulmonar e análise histológica. No protocolo 1, houve redução de células totais, eosinófilos e da hiper- responsividade brônquica no grupo tratado com extrato aquoso quando comparado ao grupo controle. O extrato hidroetanólico não reduziu a inflamação das vias aéreas. Em relação ao protocolo 2, o grupo asmático que recebeu tratamento com extrato aquoso apresentou diminuição de células inflamatórias totais, eosinofílicas e no tecido pulmonar, além de diminuição da hiper-responsividade brônquica e aumento da capacidade antioxidante. O grupo tratado com extrato hidroetanólico apresentou redução apenas de células totais e de eosinófilos. Os extratos aquoso e hidroetanólico da P. venusta não reduziram os níveis de citocinas inflamatórias. Conclui-se que a administração do extrato aquoso de P. venusta na dose de 300mg/kg atenuou as principais características da asma em um modelo animal, provavelmente por um mecanismo antioxidante. / Asthma is a chronic inflammatory disease of the airways responsible for considerable morbidity and mortality worldwide. With the currently available treatment, including bronchodilators and corticosteroids, some patients do not reach the recommended control. Furthermore, these drugs have undesirable side effects. Thus, the development of new drugs for the treatment of asthma is needed. P. venusta (KerGahl.) Miers (\"liana-of St. John,\" Bignoniaceae), a widely distributed climbing worldwide and in Brazil mainly in the Brazilian cerrado, has anti-inflammatory and antioxidative activity. To date, there is no study of P. venusta in the treatment of asthma. The aim of the study was to evaluate the effects of administration of two extracts of P. venusta with different doses (100 and 300 mg/kg) in the treatment of asthma in an animal model and the mechanisms involved. Two protocols were conducted with different period of treatment. In protocol 1, Balb/c mice were sensitized twice with ovalbumin (OVA) intraperitoneally (ip) one week apart. After one week, mice were challenged with intranasal OVA for three consecutive days and treated with aqueous extract or hydroethanolic extract of P. venusta (100mg/kg) ip for three consecutive days, during OVA challenges. In protocol 2, Balb/c mice were sensitized ip with OVA twice with an interval of one week and after one week challenged four times with OVA intranasally in alternate days. The animals were treated with the aqueous extract or hydroethanolic extract of P. venusta (300 mg/kg) ip for seven consecutive days. Control mice received saline on the same days. After sensitization and challenge, the animals were ventilated and in vivo measurement of bronchial hyperresponsiveness was performed wiht increasing concentrations of methacholine. After, bronchoalveolar lavage was collected for total and differential cell count. The blood was collected to measure OVA specific IgE and lungs were removed for cytokines quantification in the pulmonary homogenates and histological analysis. In protocol 1, aqueous extract administration significantly reduced total and differential cells number, and bronchial hyperresponsiveness compared to the group that received no treatment. Hydroethanolic extract did not significant reduce airway inflammation. In relation to Protocol 2, the asthmatic group treated with aqueous extract had a significant decrease in total and differential inflammatory cells, lung inflammation, and bronchial hyperresponsiveness. Moreover, aqueous extract administration increased significantly antioxidant capacity. The hydroethanol extract decreased significantly only total cells and eosinophils. The aqueous and hydroethanolic extracts of P. venusta did not reduce the levels of inflammatory cytokines. We conclude that the administration P. venusta aqueous extract at a dose of 300mg/kg attenuated the main features of asthma in an animal model, probably via an antioxidant mechanism.
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Controle de helmintos de frangos de corte utilizando as plantas Mentha piperita, Carapa guianensis, Artemisia absinthium e Chenopodium ambrosioides / Helminths Control of Chickens utilizing the plants Mentha piperita, Carapa guianensis, Artemisia absinthium and Chenopodium ambrosioidesGolynski, Anselmo Afonso 27 February 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:15:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2003-Anselmo Afonso Golynski.pdf: 830387 bytes, checksum: 5f01749f12aaea6f6f65d51724969296 (MD5)
Previous issue date: 2003-02-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A hundred chicken of the breeds Rubro negra and Hubbard were necropsied with
medium age of 65 days e medium weight of 2 kg. These chickens were utilized for the
evaluation of the anthelmintic activity of four species of plants, three cultivated and one
native, that can be utilized, in the future, for the control of helminths in an organic
production system. The plant extract was used as suspension and ground, administered
in the stomach or put together with the food for chicken naturally infected with the most
frequent parasites. The doses utilized were 0,5; 1 and 2 g/kg/pv for Carapa guianensis
(Andiroba) and 3/kg/pv for Mentha piperita, (Hortel?), Artemisia absinthium (Losna)
and Chenopodium ambrosioides (Erva-de-Santa Maria) during three consecutive days,
except for C. ambrosioides that was for five consecutive days. The anthelminthic effect
of the plants was evaluated from the controlled method, with efficacy for Ascaridia galli
of 90,45%, 76,7o% and 55,00% for erva-de-santa- maria, hortel? and extract hex?nic and
andiroba at a dose rate of 2 g/kg/pv respectively. For the control of Raillietina sp. the
efficacy was 87,93% and 62,90% for extract hex?nic and andiroba at a dose rate of
2g/kg/pv and hortel? respectively. About Heterakis gallinarum the plants had a
moderate anthelmintic effect, the extract hex?nic the andiroba at a dose rate of 1g and
2g/kg/day had 29,09% and 55,45%. For the species Oxyspirura mansoni, Tetrameres
confusa and Capillaria sp., there was no anthelmintic efficacy by the plants. / Foram necropsiadas 100 frangos das linhagens Rubro negra e Hubbard com idade m?dia
de 65 dias e peso m?dio de 2kg. Essas aves foram utilizadas para avalia??o da atividade
anti-helm?ntica de quatro esp?cies de plantas sendo tr?s cultivadas e uma nativa, que
poder?o ser utilizadas no futuro para o controle de helmintos dentro de um sistema de
produ??o org?nico. O extrato vegetal foi empregado sob a forma de suspens?o e
triturada, administrada p?r via intrag?strica ou incorporada a ra??o em 0,5, 1 e 2g/kg/
peso vivo para Carapa guianensis (Andiroba) e 3g/kg para Mentha piperita, (Hortel?),
Artemisia absinthium (Losna) e Chenopodium ambrosioides (Erva-de-Santa Maria)
durante tr?s dias consecutivos, com exce??o da planta C. ambrosioides que foi de cinco
dias consecutivos, em frangos naturalmente infectados com os principais helmintos de
galinhas. O efeito anti-helm?ntico exercido pelas plantas foi avaliado pelo m?todo
controlado, registrando-se os seguintes resultados em termos de efic?cia m?dia para A.
galli 90,45%, 76,70% e 55,00% para erva-de-santa-maria, hortel? e extrato hex?nico de
andiroba, respectivamente. Para o controle Raillietina sp 87,93% e 62,90% para extrato
hex?nico de andiroba e hortel? respectivamente. Com rela??o ao Heterakis gallinarum
as plantas tiveram um efeito anti-helm?ntico moderado, o extrato hex?nico de andiroba
na dosagem de 1g e 2g/kg/peso vivo obtiveram percentuais de 29,09% e 55,45%,
respectivamente. Para as esp?cies de Oxyspirura mansoni, Tetrameres confusa e
Capillaria sp, n?o foi observada nenhuma atividade anti-helm?ntica pelas plantas
testadas.
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