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Direito e política em Deleuze: a realidade do virtualBalconi, Lucas Ruiz 01 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-01 / Universidade Presbiteriana Mackenzie / This paper aims to approach the thought of Gilles Deleuze and his critical reflections on the form of State, the right and sovereignty, through a profound critique of hierarchical systems and arborescent thought that privilege Unity and impose their way of life. Deleuze with his theory of multiplicity makes an interpretation of reality that combines an ontological construction and a reading of the world and society that surprises with a new distribution of beings and things, does not allow for natural unit. Thus, the Deleuzian policy analysis leads to a nodal point of re-elaboration of problems of contemporary political thought that culminate in the analysis of the medium state. Investigate the issues of sovereignty, the relationship between capitalism and state policy; violence and the law; power and social relations, among other things, to observe the genealogy and historical development of social formations and recombinations that develops on individual concepts, minority, autonomy and sovereignty, as well as the relationship between economic processes and structures social power and the state, the issue of war, the entanglement between geopolitics and geo-economics, etc. Deleuze, however, as otherwise Foucault also is sought alternatives to orthodox Marxism, working with a certain resistance to current thinking at the time, to propose, by substituting games, one Nietzscheism and Marxist dialogue, denying the proceeding of "Hegelian-Marxian", changing the dialectic, heteronomy and identities cleaved by a micro-politics of subjectivity. Finally, Deleuze proposes a political practice able to give real emancipation to the subject, a nomadic process of "de-identification" of singularities production. / O presente trabalho se propõe em abordar o pensamento de Gilles Deleuze e suas reflexões críticas sobre a forma Estado, o direito e a soberania, através de uma crítica profunda aos sistemas de pensamentos hierárquicos e arborescentes que privilegiam a Unidade e impõe seu modo de vida aos demais. Deleuze com sua teoria da multiplicidade efetua uma interpretação do real que conjuga uma construção ontológica e uma leitura do mundo e da sociedade que surpreende com uma nova distribuição dos seres e das coisas: não admite unidade natural. Deste modo, a análise Deleuziana da política leva a uma re-elaboração dos problemas nodais do pensamento político contemporâneo, que culminam na análise da forma-Estado. Investigar de maneira mais aprofundadada as questões sobre soberania, a relação entre capitalismo, política e Estado; a violência e o direito; o poder e as relações sociais, entre outros assuntos, para observar a genealogia e o desenvolvimento histórico das formações sociais e recombinações que elas desenvolvem sobre os conceitos de indivíduo, minoria, autonomia e soberania, bem como a relação entre os processos econômicos e estruturas de poder social e do Estado, a questão da guerra, o emaranhamento entre geopolítica e geo-economia, etc. Deleuze, no entanto, como de outra maneira Foucault também faz, procuraram alternativas ao marxismo ortodoxo, trabalhando com uma certa resistência ao pensamento vigente na época, para propor, através de jogos de substituição, um diálogo nietzscheniano e marxista, negando a condução progresista ―hegeliana-marxiana‖, trocando a dialética, a heteronomia e as identidades clivadas por uma micro-política da subjetividade. Por fim, Deleuze propõe uma prática política capaz de dar real emancipação ao sujeito, um processo nômade de "desidentificação‖, de produção de singularidades.
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