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Conexões aferentes da área de transição amígdalo-piriforme (APir) no rato. / Afferent connections of the amygdalopiriform transition area (APir) of the rat.

Santiago, Adriana Celestino 17 November 1999 (has links)
A área de transição amígdalo-piriforme (APir) está situada na confluência dos córtices piriforme, periamigdalóide e entorrinal lateral (ENTl). Com técnicas de rastreamento retrógrado foi observado que as principais aferências da APir se originam do bulbo olfativo, dos córtices piriforme, insular disgranular e agranular posterior, perirrinal, da formação hipocampal e da amígdala. Outras estruturas como o núcleo da banda diagonal de Broca, o pálido ventral, a substância inominada sublenticular, o tálamo da linha média, o núcleo dorsal da rafe, o locus coeruleus e a área parabraquial são fontes de aferências mais modestas a esta área de transição. A APir e o ENTl diferem no que diz respeito à origem de suas aferências mesocorticais, amigdalianas e talâmicas. Assim, a APir está em condições de integrar informações olfativas, gustativas, interoceptivas gerais e polissensoriais complexas e, através de suas projeções para a amígdala expandida, striatum ventral e formação hipocampal, influenciar a expressão de comportamentos motivados. / The amygdalo-piriform transition area (APir) lies at the junction of the piriform, periamygdaloid and entorhinal cortices. The afferent connections of this olfactory district were studied with retrograde tracing methods using the cholera toxin B subunit and Fluoro-Gold as tracers. Our retrograde experiments showed that the main input sources to APir derive from the olfactory bulb, mesocortical and allocortical areas including the dysgranular insular, posterior part of the agranular insular, piriform, lateral entorhinal and perirhinal cortices, temporal field CA1 of Ammon horn, ventral subiculum, as well as the endopiriform nucleus and the amygdaloid complex (anterior basomedial, posterior basolateral and anterior, posterolateral, posteromedial cortical nuclei). Several other structures among which the diagonal band, ventral pallidum, sublenticular substantia inominatta, midline thalamic nuclei, dorsal raphe nucleus, locus coeruleus and parabrachial area provide more modest inputs to APir. Our results suggest in addition that projections from mesocortical areas, hippocampal formation and the posterior basolateral amygdaloid nucleus to APir are topographically organized. Fluoro-Gold injections in the ventrolateral entorhinal cortex indicate that the afferent connections of this district differ in many regards from the afferent connections of APir. Cortical and amygdaloid inputs suggest tha APir is chiefly involved in the processing of olfactory, gustatory, visceral and somesthesic information, whereas the ventrolateral entorhinal cortex seems to be more crucially related with visual and auditory processes. APir is also less densely projected upon by midline thalamic nuclei than the lateral entorhinal cortex. Taken as a whole our results suggest that APir is in position to relay highly integrated olfactory, gustatory, interoceptive and somesthesic information to the extended amygdala, ventral striatum and ventral subiculum, and as such modulate the expression of motivated and emotional behavior.
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Conexões aferentes da área de transição amígdalo-piriforme (APir) no rato. / Afferent connections of the amygdalopiriform transition area (APir) of the rat.

Adriana Celestino Santiago 17 November 1999 (has links)
A área de transição amígdalo-piriforme (APir) está situada na confluência dos córtices piriforme, periamigdalóide e entorrinal lateral (ENTl). Com técnicas de rastreamento retrógrado foi observado que as principais aferências da APir se originam do bulbo olfativo, dos córtices piriforme, insular disgranular e agranular posterior, perirrinal, da formação hipocampal e da amígdala. Outras estruturas como o núcleo da banda diagonal de Broca, o pálido ventral, a substância inominada sublenticular, o tálamo da linha média, o núcleo dorsal da rafe, o locus coeruleus e a área parabraquial são fontes de aferências mais modestas a esta área de transição. A APir e o ENTl diferem no que diz respeito à origem de suas aferências mesocorticais, amigdalianas e talâmicas. Assim, a APir está em condições de integrar informações olfativas, gustativas, interoceptivas gerais e polissensoriais complexas e, através de suas projeções para a amígdala expandida, striatum ventral e formação hipocampal, influenciar a expressão de comportamentos motivados. / The amygdalo-piriform transition area (APir) lies at the junction of the piriform, periamygdaloid and entorhinal cortices. The afferent connections of this olfactory district were studied with retrograde tracing methods using the cholera toxin B subunit and Fluoro-Gold as tracers. Our retrograde experiments showed that the main input sources to APir derive from the olfactory bulb, mesocortical and allocortical areas including the dysgranular insular, posterior part of the agranular insular, piriform, lateral entorhinal and perirhinal cortices, temporal field CA1 of Ammon horn, ventral subiculum, as well as the endopiriform nucleus and the amygdaloid complex (anterior basomedial, posterior basolateral and anterior, posterolateral, posteromedial cortical nuclei). Several other structures among which the diagonal band, ventral pallidum, sublenticular substantia inominatta, midline thalamic nuclei, dorsal raphe nucleus, locus coeruleus and parabrachial area provide more modest inputs to APir. Our results suggest in addition that projections from mesocortical areas, hippocampal formation and the posterior basolateral amygdaloid nucleus to APir are topographically organized. Fluoro-Gold injections in the ventrolateral entorhinal cortex indicate that the afferent connections of this district differ in many regards from the afferent connections of APir. Cortical and amygdaloid inputs suggest tha APir is chiefly involved in the processing of olfactory, gustatory, visceral and somesthesic information, whereas the ventrolateral entorhinal cortex seems to be more crucially related with visual and auditory processes. APir is also less densely projected upon by midline thalamic nuclei than the lateral entorhinal cortex. Taken as a whole our results suggest that APir is in position to relay highly integrated olfactory, gustatory, interoceptive and somesthesic information to the extended amygdala, ventral striatum and ventral subiculum, and as such modulate the expression of motivated and emotional behavior.
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Mapeamento das conexões eferentes e aferentes do núcleo cuneiforme. / The connections of the cuneiform nucleus.

Souza, Cibele Carla Guimarães de 09 August 2018 (has links)
O núcleo cuneiforme é um sítio neural mobilizado após a exposição ao predador, ou ao odor do gato e, a sua estimulação promove respostas defensivas como congelamento motor e fuga. Trabalhos mostram que lesões que acometem o setor dorsal rostral e a parte ventrolateral caudal da substância cinzenta periaquedutal e o núcleo cuneiforme abolem as respostas defensivas e aumentam os comportamentos exploratórios. Com isso, postulamos que o núcleo cuneiforme seria importante na modulação de respostas comportamentais defensivas e, dessa forma, investigamos as suas projeções eferentes e aferentes, para que possamos amplificar o conhecimento acerca do circuito responsivo a ameaça predatória. Para isso, foram realizadas injeções iontoforéticas unilaterais de leucoaglutinina do Phaseolus vulgaris no núcleo cuneiforme para o estudo de suas eferências e, injeções iontoforéticas unilaterais de Fluorogold no núcleo cuneiforme para o estudo de suas aferências. Através dos resultados obtidos, observamos que o núcleo cuneiforme apresenta conexões com estruturas importantes para expressão do comportamento de defesa e estaria em posição de receber informações das pistas do predador, uma vez que é aferentado por estruturas que compõem o circuito responsivo a ameaça predatória (i.e núcleo hipotalâmico anterior, parte dorsomedial do núcleo ventromedial hipotalâmico, parte ventrolateral do núcleo pré-mamilar dorsal e coluna dorsolateral da substância cinzenta periaquedutal). Com os dados das eferências postulamos que o núcleo cuneiforme estaria em posição de retroalimentar o circuito responsivo a ameaça predatória e participaria de um circuito neural que modularia a expressão das respostas de avaliação de risco frente ao predador. O colículo superior através de suas projeções eferentes mobilizaria a coluna dorsolateral da substância cinzenta periaquedutal e o núcleo cuneiforme. O último por sua vez, através das projeções para o núcleo septal medial modularia a geração do ritmo teta no eixo septo-hipocampal. Adicionalmente, o núcleo cuneiforme retroalimentaria a coluna dorsolateral da substância cinzenta periaquedutal, a porção dorsomedial do núcleo ventromedial hipotalâmico e o núcleo hipotalâmico anterior, que através de suas eferências mobilizaria o septo lateral rostral ventrolateral, que potencialmente influenciaria a formação hipocampal. / The cuneiform nucleus is a neural site mobilized after exposure to the predator, or cat odor, and its stimulation promotes defensive responses such as motor freezing and escape. Studies show that lesions affecting the rostral dorsal sector and the caudal ventrolateral part of the periaqueductal gray matter and the cuneiform nucleus abolish defensive responses and increase exploratory behavior. In this way, we postulate that the cuneiform nucleus would be important in the modulation of defensive behavioral responses and, in this way, we investigate the efferent and afferent projections of the cuneiform nucleus, so that we can amplify the knowledge about the \"predatory threat responsive circuit\". For this, unilateral iontophoretic injections of leucoagglutinin from Phaseolus vulgaris were performed in the cuneiform nucleus for the study of their eferences and, unilateral iontophoretic injections of Fluorogold in the cuneiform nucleus for the study of their afferences. Through the obtained results, we observed that the cuneiform nucleus has connections with structures important for the expression of the defense behavior and would be in a position to receive information from the clues of the predator, since it is inferred by structures that make up the \"predatory threat responsive circuit\" (ie anterior hypothalamic nucleus, dorsomedial part of the hypothalamic ventromedial nucleus, ventrolateral part of the dorsal pre-mammillary nucleus and dorsolateral column of the periaqueductal gray matter). With the data of the inferences we postulated that the cuneiform nucleus would be in position to feed back the \"predatory threat-responsive circuit\" and would participate in a neural circuit that would modulate the expression of the risk assessment responses to the predator. The superior colliculus through its efferent projections would mobilize the dorsolateral column of periaqueductal gray matter and the cuneiform nucleus. The latter, in turn, through the projections to the medial septal nucleus would modulate the generation of theta rhythm in the septohippocampal system. Additionally, the cuneiform nucleus would feedback the dorsolateral column of the periaqueductal gray matter, the dorsomedial portion of the hypothalamic ventromedial nucleus and the anterior hypothalamic nucleus, which through its efferences would mobilize the ventrolateral rostral lateral septum, which would potentially influence the hippocampal formation.

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