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Aplicabilidade de testes de toxicidade aguda com Daphnia magna e Vibrio fischeri, no monitoramento da qualidade das águas de bacias hidrográficas: o caso do rio Ipojuca em PernambucoSoares de Mendonça, Vilalba January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) Nº 357/2005
que revogou a de Nº 20/1986, estabelece a avaliação e classificação da
qualidade das águas, passou a ser exercida pelos órgãos ambientais baseada
nas análises físicas, químicas, biológicas e pelos testes de toxicidade crônica e
aguda. Deste modo, torna-se possível o conhecimento do efeito tóxico das
substâncias lançadas na água, fato esse de grande relevância na constatação
de casos de poluição hídrica. Este estudo teve por finalidade utilizar os testes
de toxicidade aguda com fotobactérias (Vibrio fischeri) e microcrustáceos
(Daphnia magna) no monitoramento da qualidade das águas da bacia
hidrográfica do rio Ipojuca, PE. As amostras para a realização dos testes foram
coletadas bimensal, utilizando-se frascos de polietileno, entre outubro de 2002
e outubro de 2004, em 9 estações preestabelecidas pelo Programa de
Monitoramento de Bacias Hidrográficas do Estado de Pernambuco. Os
resultados obtidos mostram que, das cento e oito amostras avaliadas, vinte e
três (12%) apresentaram toxicidade aguda. Da totalidade de estações de
amostragem, três apresentaram toxicidade aguda para fotobactérias e duas
toxicidade aguda para microcrustáceos, enquanto que quatro estações não
apresentaram resposta aos testes realizados. Foram evidenciadas três áreas
consideradas tóxicas, sendo as de maior toxicidade as estações IP-26 e IP-49,
localizadas no rio Bitury, principal afluente do rio Ipojuca, à jusante do
município de Belo Jardim e rio Ipojuca, à jusante da cidade de Caruaru,
respectivamente. Os resultados ressaltam a importância da inclusão dos testes
de toxicidade na avaliação da qualidade das águas superficiais, contribuindo
desta forma na orientação das medidas de controle a serem adotadas
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