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Avaliação de alguns aspectos de toxicidade e eficácia do extrato etanólico de Eugenia dysenterica DC para uso dermocosmético / Evaluation of toxicity and efficacy of extract of leaves Eugenia dysenterica DC for use in dermocosmetic formulationsMoreira, Larissa Cleres 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The continued growth of dermocosmetics market in recent years has
motivated the search for new active compounds for treatment of skin signs.
Along with this new reality, awakened desire for natural products in
combination with sustainability and authenticity. Eugenia dysenterica DC
(Myrthaceae), popularly known as “cagaita”, has antioxidant potential similar
to vitamin C and therefore, the present study investigated efficacy of
standardized hydroalcoholic extract of E. dysenterica (EED) against aging
signs. Inhibition assays collagenase, elastase, and tyrosinase were
performed. The sun protection factor was investigated, as well as EED
provided photoprotection and cell regeneration in HFF-1 cell line. Also it was
investigated the effect of spontaneous melanogenesis and cytotoxicity in
B16F10 and B16F0 cells lines and Balb/c 3T3 cell line by the method of
reduction of the tetrazolium. It was also studied aspects of toxicity of extract
through phototoxicity test by neutral red uptake. Enzyme assays showed a
good inhibitory activity of elastase EED, inhibiting it by about 40% at a
concentration of 100 µg/mL. For collagenase and tyrosinase, the inhibition
can be considered moderate, ± 25% for same concentration. The EED
provided an increase of melanin content within ± 20% at a concentration of
30 µg/mL for B16F10 and B16F0. The EED offered no protection against
UVB rays, as well as just outlined a tendency to fotoproteger at UVA. For cell
regeneration, the extract provided recuperation the cells from 100 µg/mL, so
that cell viability reached 107.57 ± 14.92% at concentration of µg/mL.
Moreover, it is not phototoxic. Tests for cytotoxicity in 3T3 cells showed an
IC50 of 162.3 µg/mL and 100.0 ± µg/mL for B16F10 and B16F0. From data
analysis it was concluded that the EED is presented as a promising
constituent formulations for dermocosmetic anti-aging, due to its antienzymatic
and regenerating action and activity against anti-melanogenesis
disorders, as well as being safe as phototoxicity. / O crescimento consistente e contínuo do mercado de produtos
dermocosméticos nos últimos anos tem motivado a busca por novos
componentes ativos para o tratamento de sinais da pele. Juntamente com
essa nova realidade, despertou-se o desejo por produtos de origem natural
em associação com a sustentabilidade ambiental e a genuinidade, implícita a
estes produtos. Considerando que a Eugenia dysenterica DC (Myrthaceae),
popularmente conhecida como cagaita, possui potencial antioxidante
semelhante ao da vitamina C, neste trabalho investigou-se a eficácia do
extrato padronizado hidroalcoólico das folhas de E. dysenterica (EED) contra
sinais do envelhecimento, por meio dos ensaios de atividade inibitória de
colagenase, elastase e tirosinase e de fotoproteção/regeneração em
linhagem fibroblástica humana HFF-1. O fator de proteção solar foi
determinado por espectrofotometria. Investigou-se também o efeito sobre a
melanogênese espontânea em B16F10 e B16F0, bem como a viabiliade
celular do EED sobre as linhagens de melanoma murino B16F10, B16F0 e a
linhagem fibroblástica basal Balb/c 3T3 pelo método de redução do
tetrazolium. Investigou-se, ainda, aspectos da toxicidade do extrato por meio
do teste de fototoxicidade por captação de vermelho neutro. Os ensaios
enzimáticos indicaram uma boa atividade inibitória de elastase do EED,
inibindo-a em cerca de 40% na concentração de 100 µg/mL. Para
colagenase e tirosinase, a inibição pode ser considerada moderada, ± 25%
na mesma concentração. O EED proporcionou o aumento do conteúdo de
melanina em ± 20% na concentração de 30 µg/mL para B16F10 e B16F0. O
EED não ofereceu proteção contra raios UVB, assim como apenas delineou
uma tendência a fotoproteger em UVA. Quanto à regeneração celular, o
extrato proporcionou a recuperação das células a partir de 100 µg/mL, de
modo que a viabilidade celular alcançou 107,57 ± 14,92% na concentração
de 200 µg/mL. Além disso, não é fototóxico. Os testes de citotoxicidade em
3T3 revelaram uma CI50 de 162,3 µg/mL e ± 100,0 µg/mL para B16F10 e
B16F0. A partir da análise dos dados foi possível concluir que o EED
apresenta-se como um constituinte promissor para formulações
dermocosméticas antissinais, devido a sua ação antienzimática e
regeneradora e em distúrbios hipopigmentantes, além de se mostrar seguro
quanto à fototoxicidade.
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