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Caminhos da liberdade em Foucault: das relações de poder ao cuidado de sin no processo de subjetivaçãoPorto, Maria Veralúcia Pessoa 24 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ce travail de recherche intitulé Chemins de la liberte chez Foucault: les relations du pouvoir
au soin de soi dans le processus de subjectivation concerne à une thèse sur des trois
possibles chemins qui peuvent être suivis vers la liberté: le chemin de l'histoire, le chemin de
l'individu et le chemin de la vie philosophique. Chez Foucault ces chemins se croisent, ils font
des rapports chez eux et sont associes en tant que des moments du processus de
développement de la liberté. L'historicité humaine, comme une agonistique dans les rélations
de pouvoir, a été consideré dans cet investigation a partir d’une compréension de l'histoire
effective que, chez Foucault, se desine au milieu du pouvoir. Comme point de départ de cet
approche nous nous avons détenue dans l’histoire et ses rapports avec le pouvoir dans le cadre
du XIXème chez philosophes comme Hegel et Marx et, au XXème, sur Sartre. Cet
perspective a impliqué en établir des rélations entre l’histoire des problématiques et l’histoire
du pensement, en faisant un dialogue avec quelques thématiques proches aux recherches de
Foucault, à savoir: la folie, la prison et la sexualité que, à ce propos, faisent une liason avec la
question du sujet. Un aspect différentiel de cet conception est que la liberté émerge dans le
milieu à ces múltiples nivaux, chez les développements de ceux-ci et chez la relation entre
eux, une chose qui est très different de la conception conceptuel de la liberté. Ainsi, dans ce
perspective, dans le second chemin on a fait une investigation sur la condition du sujet par
rapport à les relations entre pouvoir et force. De ce sens, nous avons fait une abbordage des
savoirs et des processus de veridictions et des técniques de gouvernamentalité à la fois que ce
chemin du processus de subjectivation a des implications sur la manière que l’individu
cherche des maniéres pour se constituer et des practiques de soi, dans lesquels, Foucault
reprendre notions classiques et concepts tels comme: parástema, paraskeue e parresia pour
penser la realité en tant que bien et liberté d’une façon pratique et constitutive. Tel perspective
adopté par Foucault, et repis dans notre travail de recherche, montre une voie pour penser le
sujet et la liberté comme une pratique d’instruction, de faire des exercices d’amélioration de
soi et du franc-parler en tant que des jeux de l’existence avec ses strategies, ses luttes et ses
résistences. Le troisiéme chemin qui nous choisissons en parcourrir a été celui de la vie
philosophique en tant qu’une vie criative. En consonance avec l’usage qui Foucault a fait de
la tradition grecque, nous avons fait l'investigation sur l'ontologie du présent comme une
histoire du pensement a partir de l'idée du soin de soi en tant qu’epimeleia heautôn et gnothi
seautôn. Nous avons fait, aussi, l'analyse de quelques focus d'expérience qui sont des
expressions de ce genre de vie philosophique comme une expérience de liberté, à savoir, les
parcours de Platon dans les voyages à Syracuse; les rêvéries de Rousseau dans les chemins de
la liberté et dans la réconaissance de soi et, enfin, les pas de Kant vers la pragmatique de soi.
Tels parcours nous ont montrés la liberté comme une expérience criative à la foi que
l’histoire, l’individu et la vie sont compris, chez Foucault, comme la vrai expérience
philosophique, la vie qui est vrai (alethès bíos). Ce genre de vie est possible, Foucault même
l'a vecu dans le parcours de sa existence. La vie est n'avoir pas honte de soi même, c'est à ce
processus qui Foucault fait continuement attention dans ces dérniers moments de vie, dans ces
dérniers cours. Celui-ci sont des chemins de liberté. / This research, entitled Paths of freedom in Foucault: from the relation of powers to
the care of self in the process of subjectivation, concerns to a these about three
possibles paths that be followed to the liberty: the path of history, the path of the
individual and the path of philosophical life. To Foucault this ways have a
intersection, they have mutual relations and an association as moments of the liberty’s
development processes. The human historicity, as an agonistic in the relations of
power, was considered in this investigation from a comprehension of efective history
that, to Foucault, is designated in the midst of power. In the depart of this approach
we work in the history and its relations with the power in the XIX century in
philosophers as Hegel and Marx, and in the XX century, about Sartre. This
perspective implies in make some relations between the history of problematics and
the history of thought, estabilishing a dialogue with some thematics that have
proximity to the Foucault's researches, as: the madness, the prison and the sexuality
which have connection with the question of subject. A diferential aspect of this
approach is that the liberty appears in the midst of this elements, in their
developments and in the relation between them. Therefore, in this perspective, in the
second way, we make a investigation about the condition of subject in his affiliations
with the power and the force. In this sense, we have made a confrontation of the
knowledges and the veridiction's processes with the tecniques of governmentality
since this path of the processes of subjetctivation has implications about the way of
the individual search to constitue himself and the practices os self, in which Foucault
brings classical notions as parástema, paraskeue and parresia to think about the
reality as well and liberty in a practice and constitutive way. This perspective, which
Foucault assumes, the same adopted in our work, shows a way to think the subject
and the liberty as a battle for existence with the practice of instruction, exercices to
improve the self and the franc-parler as strategies of existence, fights and their
resistences. The third path which we choose to ride was that of a philosophique life as
a criative life. In the consonanses with the Foucault's use of greek tradition, we have
made an investigation about the ontology of present as a history of thought with the
ideas of epimeleia heautôn e gnothi seautôn. We have made too the analyse of many
focus of experience which ares expressions of this kind of philosophique life as an
experience of liberty, namely, the way of Plato in his voyages to Siracuse; the
Rousseau's rêvéries in the path of liberty and in the search of recognition of himself
and, at least, the Kant's pragmatique of self way. This route shows the liberty as a
creative experience since the history, the individual and the life are understood, in
Foucault's thought, as the true philosophical experience, the life that is true (alethès
bíos). This kind of life is possible, Foucault himself as lived like this in his existence.
The life is live without shame of yourself, it is a processes which Foucault has
continuous attention in his life's last moments in his last lesssons. This are the paths of
liberty. / O presente trabalho de pesquisa, intitulado Caminhos da liberdade em Foucault: das relações
de poder ao cuidado de si no processo de subjetivação, compreende uma tese que apresenta
três caminhos possíveis rumo à liberdade: o caminho da história, o caminho do indivíduo e o
da vida filosófica. Em Foucault, esses caminhos se intercruzam, se interrelacionam e estão
associados como momentos do processo de desenvolvimento da liberdade. A historicidade
humana, enquanto uma agonística nas relações de poder, compreende a história efetiva que,
para Foucault, se configura em meio ao exercício do poder. Como ponto de partida de tal
abordagem, nos detivemos na história e sua relação com o poder no âmbito do século XIX em
filósofos como Hegel e Marx e, no século XX, em Sartre. Tal perspectiva implicou em
estabelecer as interrelações entre história das problemáticas e história do pensamento,
dialogando com algumas temáticas afeitas às investigações de Foucault, a saber: loucura,
prisão e sexualidade que, por sua vez, remetem à questão do sujeito. Um aspecto diferencial
dessa abordagem consiste em considerar que a liberdade emerge em meio a esses múltiplos
níveis, do desdobramento destes e da interrelação entre os mesmos, algo diferente da
concepção conceitual da liberdade. Assim, em meio a essa perspectiva, no segundo caminho
empreendemos uma percepção sobre os processos de subjetivação, sobre as condições, formas
e modos do sujeito se constituir em meio às relações de poder e de força. Nesse sentido,
abordamos os saberes e processos de veridicção e as técnicas de governamentalidade uma vez
que o caminho do processo de subjetivação implica na busca de modos de constituição em
meio às práticas de si, das quais Foucault retoma noções e conceitos gregos clássicos
associados a esse tema, tais como: parástema, paraskeue e parresia, noções que possibilitam
pensar a realidade como bem e liberdade de forma prática, de forma constitutiva. Tal
perspectiva adotada por Foucault, e retomada no nosso trabalho de investigação, se apresenta
como uma vereda para pensar o sujeito e a liberdade enquanto prática a partir da necessidade
de se instruir, de se exercitar e do falar franco como jogos próprios da existência com suas
estratégias, lutas e resistências. No terceiro caminho, empreendemos a investigação da vida
filosófica enquanto uma vida criativa. Em consonância com a retomada que Foucault faz da
tradição grega, nos detivemos na ontologia do presente como uma história do pensamento,
abordando o cuidado de si na perspectiva da epimeleia heautôn e do gnothi seautôn. Nesse
sentido, abordamos alguns focos de experiência que se apresentam como expressões da vida
filosófica como experiência de liberdade, a saber: os percursos de Platão na experiência
política em Siracusa; os devaneios de Rousseau nos caminhos da liberdade e do
reconhecimento de si e os passos de Kant rumo a uma pragmática de si. Tais percursos
mostram-nos a liberdade como uma experiência criativa, de modo que história, indivíduo e
vida são, para Foucault, a própria experiência filosófica na medida em que a liberdade é
compreendida como a verdadeira vida (alethès bíos). Nosso percurso acompanha o francês,
principalmente, em seus últimos cursos, aqueles que esclarecem acerca da expressão de uma
vida filosófica. Essa vida é possível e Foucault a vivenciou no percurso de sua existência. A
vida consiste é não ter vergonha de si mesmo. É nesse processo que Foucault busca em seus
últimos momentos de vida, pois esses são caminhos de liberdade.
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