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Efeitos do exercício físico não-supervisionado na capacidade funcional e na qualidade de vida de portadores de insuficiência cardíaca crônica / Effects of unsupervised exercise training on functional capacity and quality of life in patients with heart failure chronicMORAIS, Elizabeth Rodrigues de 16 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-16 / Introduction: Patients with chronic heart failure often have limiting symptoms such as breathlessness, fatigue and effort intolerance that impair substantially the functional capacity and quality of life. It is known that physical exercise is an important adjuvant treatment of heart failure. When performed supervised, offers many benefits, among them improved functional capacity and quality of life. On the other hand, little is known about these effects when performed in a unsupervised manner. Objectives: To evaluate the impact of a program of unsupervised exercise on the quality of life and functional capacity of patients with chronic heart failure, and assess adherence to the proposed exercise. Methods: Using a controlled clinical trial randomized into two groups, 22 patients with heart failure, who attended the outpatient Heart Failure, Hospital das Clinicas, Federal University of Goias, aged between 18 and 85 years, both sexes, class II or III and of any origin. The GT-training group (n = 13) were walking on a unsupervised for 10 weeks and educational workshop. The control group-CG (n = 9) received only educational workshop. Both groups underwent assessment of functional test through the six-minute walk (6MWT) and the assessment of quality of life using the SF-36, pre and post intervention. Results: The average age of TG was 62.1 ± 11.7 years and the CG was 65.9 ± 11.5 years. Both have increased the distance walked during the six-minute walk, the GT grew 64.1 m (p = 0.004) and GC increased 29.1 m (p = 0.03). Regarding quality of life, the TG showed improvement in six areas of the SF-36: physical functioning (p = 0.003), physical (p = 0.01), pain (p = 0.03), Social (p = 0.02), emotional role (p = 0.02) and mental health (p = 0.003). The GC showed improvement only in the mental health domain (p = 0.03). The adherence of the GT was 97% Conclusion: The unsupervised exercise was effective in improving functional capacity and quality of life in patients with chronic heart failure. The exercise adherence proposed was satisfactory. / Introdução: Os pacientes com insuficiência cardíaca crônica apresentam frequentemente sintomas limitantes, como dispneia, fadiga e intolerância aos esforços, que comprometem substancialmente a capacidade funcional e a qualidade de vida. Sabe-se que o exercício físico é um importante coadjuvante do tratamento da insuficiência cardíaca. Quando esse é realizado de forma supervisionada, oferece muitos benefícios, dentre eles melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida; por outro lado, pouco se sabe a respeito desses efeitos quando realizado de forma não-supervisionada. Objetivos: Avaliar o impacto de um programa de exercício físico não-supervisionado na qualidade de vida e na capacidade funcional de pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica, assim como avaliar a aderência ao exercício proposto. Métodos: Através de um ensaio clínico controlado, foram randomizados em dois grupos 22 pacientes com insuficiência cardíaca, atendidos no ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, idade entre 18 e 85 anos, ambos os sexos, classe funcional II ou III e de qualquer etiologia. O grupo treinamento-GT (n=13) realizou caminhadas de forma não-supervisionada por 10 semanas e oficina educacional. O grupo controle-GC (n=9) recebeu somente oficina educacional. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação de capacidade funcional através do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e à avaliação da qualidade de vida através do questionário SF-36, pré e pós intervenção. Resultados: A média de idade do GT foi de 62,1 ± 11,7 anos e no GC de 65,9 ±11,5 anos. Ambos aumentaram a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos; o GT aumentou 64,1m (p=0,004) e o GC aumentou 29,1m (p=0,03). Em relação à qualidade de vida, o GT apresentou melhora em seis domínios do questionário SF-36: capacidade funcional (p=0,003), aspecto físico (p=0,01), dor (p=0,03), aspecto social (p=0,02), aspecto emocional (p=0,02) e saúde mental (p=0,003). O GC apresentou melhora somente no domínio saúde mental (p=0,03). A aderência do GT foi de 97% Conclusão: O exercício não-supervisionado foi efetivo para a melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca crônica. O exercício físico proposto apresentou aderência satisfatória
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