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RELAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO NA REGIONAL DE PALMEIRAS DE GOIÁS E SUA REPERCUSSÃO NO MUNDO DO TRABALHOCamargo, Kátia Pereira Coelho 27 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-27 / Starting from the appearance of the working class, a new society is formed, which
has as characteristic a new way of work organization to explore the men. This new
political and economical organization also caused a restructuring of the teachers'
category, tending negative reflexes in the politics of graduation, as well as in the
education professional s depreciation that came to proletarian in an uncritical way,
mostly after the female tendency for teaching. Due to this reality, after the decade of
1970, a change begins in the posture of the unions and their members, it is clear the
weakness and the workers' non engagement at their categories in the fight process
against the overpowering capital, it is noticed the power of the ideology dominating
the thought and the wage earners' actions. By this situation, it has been noticed that
the women teachers besides if they do not engage in the union fights, they are not
also leading the positions of power, being alienated to the interests of their class. The
pro capital dominance is of such greatness that the teachers' category did not get to
change this reality, because it is one of the categories that more suffer pressure, from
the dominant powers. Mainly because most of them are women, that come from a
fight little valued by the macho society, that do not give true opportunities of
transformation for this society. There is an explicit dominance in the gender
relationships, in which the women's work is seen as prolongation of the domestic
activities and not as emancipation function, it is predetermined by the social role in
agreement with their abilities. In the goiano country, more specifically in the Regional
of Palmeiras de Goiás, such inequalities are more accentuated due to the demands
of the patriarchal society are evidenced and present until today. These characteristics
induce the social inequalities, the non-engagement of the teachers as class in the
union fights, the acceptance of a macho reality and mainly the perpetuation of these
postures in the society of the XXI century. This theorical field is interlaced to the
social subjects, once they have great amplitude and interest in the social
relationships of gender. / A partir do surgimento da classe trabalhadora, forma-se uma nova sociedade, que
tem como característica uma nova maneira de organização do trabalho a qual
explora o homem. Esta nova organização política e econômica causou também uma
reestruturação da categoria de professores, tendo reflexos negativos na política de
sua formação, bem como na desvalorização do profissional da educação que
acabou por se proletarizar de forma acrítica, principalmente após a feminilização do
magistério. Diante desta realidade, após a década de 1970, inicia-se uma mudança
na postura dos sindicatos e dos sindicalizados, é nítido o enfraquecimento e o não
engajamento dos trabalhadores e suas categorias no processo de luta contra o
capital avassalador, percebe-se o poder da ideologia dominando o pensamento e as
ações dos assalariados. Mediante esta situação, observa-se que as mulheres
professoras além de não se engajarem nas lutas sindicais, também não estão à
frente dos postos de poder, alienando-se dos interesses de sua classe. A dominação
do capital é de tamanha grandeza que a categoria de professores não conseguiu
mudar esta realidade, pois é uma das categorias que mais sofre pressão dos
poderes dominantes, principalmente por serem a maioria mulheres, que vem de uma
luta pouco valorizada pela sociedade machista, e que não dão oportunidades
verdadeiras de transformação desta sociedade. Há uma dominação explícita nas
relações de gênero, no qual o trabalho da mulher é visto como prolongamento das
atividades domésticas e não como função de emancipação, é predeterminado aos
gêneros papel social de acordo com suas habilidades . No interior goiano, mais
especificamente na Regional de Palmeiras de Goiás, tais desigualdades são mais
acentuadas devido às exigências da sociedade patriarcal serem evidentes e
presentes ainda hoje. Estas características induzem mais ainda as desigualdades
sociais, o não engajamento da classe de professores/as nas lutas sindicais, a
aceitação de uma realidade machista e principalmente a perpetuação destas
posturas na sociedade do século XXI. Este campo teórico está entrelaçado com as
questões sociais, uma vez que têm grande amplitude e interesse nas relações
sociais de gênero.
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