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Revisão da tafoflora interglacial de Cerquilho (SP), porção superior do Grupo Itararé, eocisuraliano da Borda Nordeste da Bacia do Paraná: o gênero Gangamopteris Mccoy, 1860 / not available

Hoetzel, Amanda 24 October 2014 (has links)
No Gondwana, durante o Eopermiano, várias associações paleoflorísticas desenvolveram-se em sucessivas condições periglaciais ou interglaciais/interestadiais e pós-glaciais, designadas floras pré-glossopterídeas, protoglossopterídeas / Gangamopteris e Glossopteris. A diversidade florística de cada região gondvânica esteve condicionada à proximidade, distanciamento ou mesmo à ausência ou retirada de geleiras. No estado de São Paulo, desenvolveram-se e preservaram-se tafofloras pré-glossopterídeas (como as de Itapeva, Buri e Monte-Mor) e tafofloras de protoglossopterídeas / Gangamopteris como as de Tietê (à margem do rio Capivari, estrada Tietê-Piracicaba), de Cesário Lange e de Cerquilho, todas associadas a carvões. A diversidade florística de cada região gondvânica esteve condicionada à proximidade, distanciamento ou mesmo à ausência ou retirada de geleiras. Este trabalho analisa a tafoflora interglacial do \"sítio Toca do Índio\", situada cerca de 9 km a sudoeste da cidade de Cerquilho, SP, tendo em vista a necessidade de revisão e complementação dos estudos tafonômico, morfográfico e taxonômico dessa tafoflora interglacial, enfatizando seus componentes protoglossopterídeos e glossopterídeos e de buscar melhor posicionamento desta tafoflora na coluna bioestratigráfica, revisando sua antiguidade e estágio evolutivo de seus integrantes gangamopteróides e possíveis interpretações paleoecológicas, paleogeográficas e paleoclimáticas. Entre quase 400 espécimes, depositados na coleção paleontológica do Instituto de Geociências da USP, envolvendo folhas, caules, sementes, frutificações, raízes, etc., cerca de 70 correspondem a gangamopterídeas ou cordaitales. Os fitofósseis estão preservados na forma de impressões/raras compressões. Apresentam-se, em geral, dispostos horizontalmente nos estratos como folhas isoladas, desarticuladas, ou mais raramente ocorrendo em tufos de três a quatro folhas conectadas. Esparsas na matriz, raramente se apresentam paralelas umas às outras, mas normalmente, estão em disposição caótica na superfície dos estratos. Foram preparados mecanicamente, com limpeza e liberação das partes recobertas pela matriz, utilizando marteletes, estiletes, talhadeiras, etc., bem como identificação preliminar de todos os componentes da coleção. Foram feitos: exame do material Dissertação de Mestrado HOELZEL 2014 8 sob estereomicroscópio, procedendo à mensuração linear e de ângulos, descrição da morfologia dos espécimes foliares e de sua venação; documentação gráfica, com obtenção de fotomacrografias e fotomicrografias dos espécimes descritos, desenhos em câmara clara e sobre fotos ampliadas digitalmente, e bem como comparações com espécies já identificadas, na literatura paleobotânica pertinente. Algumas reflexões foram feitas sobre \"a evolução da arquitetura foliar do gênero Gangamopteris McCoy 1860, em sucessões paleoflorísticas gondvânicas brasileiras e sua comparação com as indianas\", na forma de um artigo aqui incluído. Numerosos trabalhos anteriores registraram, para a tafoflora do \"sítio Toca do Índio\", os seguintes componentes: Paracalamites australis, Phyllotheca australis, Stephanophyllites sanpaulensis, Cordaites, Rubidgea obovata, R. lanceolata, R. lanceolata var. truncata, R. itapemensis, Gangamopteris angustifolia, G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii, G. roesleri, Fertiliger tipo Brasiloide, Arberia minasica, A. sp, Arberiopsis boureaui, A.sp, Samaropsis cerquilhensis, Cordaicarpus brasilianus, Samaropsis rigbyi, S. dolianitii, S. tietensis, S. moreirana, S. goraiensis, S. rohnii, S. rugata e Paranocladus. A revisão dos elementos protoglossopterídeos e gangamopterídeos levou a restringir, por sinonímia, sua composição a Gangamopteris angustifolia, G. buriadica (agora reconhecida na tafoflora), G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii e G. roesleri. Sua alta diversidade específica, na comparação com as tafofloras do sul da bacia do Paraná, da Formação La Golondrina, da Argentina e Talchir inferior da Índia, ressalta seu caráter primitivo e de possível centro dispersor do gênero. O aspecto bioestratinômico, muitas vezes tridimensionalmente disposto, de alguns fitofósseis na rocha matriz, corrobora a hipótese de deposição em ambiente com possível remoção e / ou ressedimentação por ação de empurrão de gelo ou movimentação por densas águas de degelo. / On the Gondwana during the Early Permian, several paleofloristic associations developed in successive periglacial or interglacial / interestadial and post-glacial conditions, designated Pre-Glossopteris flora, protoglossopterids / Gangamopteris flora and Glossopteris flora. The floristic diversity of each Gondwanian region was affected by the proximity, distance or even the absence or withdrawal of glaciers. In the state of São Paulo, were developed and preserved pre -glossopterids taphoflora (as Itapeva, Buri and Monte-Mor) and protoglossopterids / Gangamopteris taphofloras as of Tietê (border of the Capivari river, Tietê -Piracicaba road), Cesario Lange and Cerquilho all associated with coals seams. This paper analyzes the interglacial taphoflora of \"sítio Toca do Índio\", located about 9 km southwest of the city of Cerquilho, SP, due to the need for revision and complementing of taphonomic, morphographic and taxonomic studies of this interglacial taphoflora emphasizing its protoglossopterid and glossopterid components and get this taphoflora better positioning in the stratigraphic column reviewing its antiquity and evolutionary stage of its gangamopteroid members and possible paleoecological, paleogeographic and paleoclimatic interpretations. Among almost 400 specimens, deposited in the Institute of Geosciences of USP paleontological collection, involving leaves, stems, seeds, fruiting, root, etc.., About 70 correspond to gangamopterids or cordaitales.The plant fossils are preserved as rare impressions / compressions. They appear, in general, arranged horizontally in layers as isolated leaves, disjointed, or more rarely occurring in clusters of three to four connected leaves. Scattered in the matrix, rarely occur parallel to each other, but usually are in a chaotic arrangement on the layers surface. The specimens were mechanically prepared with cleaning and releasing from matrix fragments recovering parts of them by using hammers, cutters, slitters, etc., as well as preliminary identification of all components of the collection. Examination of the material under stereomicroscope, proceeding to linear measurement and angles, description of foliar specimens morphology and venation; graphic documentation, obtaining photomacrographs and photomicrographs of the specimens described, camera lucida and on digitally magnified photos drawings as well as comparison with species already identified in the relevant paleobotany literature were made. Some reflections were made on \"the evolution of leaf architecture of the genre Gangamopteris McCoy 1860 in Brazilian Gondwanan paleofloristic sequences and its comparison with the Indian ones in the form of an article included here. Numerous previous studies reported, for the taphoflora \"sítio Toca do Índio\", the following components: Paracalamites australis, Phyllotheca australis, Stephanophyllites sanpaulensis, Cordaites, Rubidgea obovata, R. lanceolata, R. lanceolata var. truncata, R. itapemensis, Gangamopteris angustifolia, G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii, G. roesleri, Fertiliger tipo Brasiloide, Arberia minasica, A. sp, Arberiopsis boureaui, A.sp, Samaropsis cerquilhensis, Cordaicarpus brasilianus, Samaropsis rigbyi, S. dolianitii, S. tietensis, S. moreirana, S. goraiensis, S. rohnii, S. rugata and Paranocladus. The revision of the protoglossopterid and gangamopterid elements led to restrict, by synonymy, their membership to Gangamopteris angustifolia, G. buriadica (now recognized in the taphoflora), G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii and G. roesleri. Its high species diversity in comparison with taphofloras from the southern area of the Paraná Basin, of the La Golondrina Formation, Argentina and lower Talchir from India, emphasizes its primitive character and of a putative dispersal center of the genus. The biostratinomic aspect, often three-dimensionally arranged of some fossil specimens in the matrix rock, corroborates the hypothesis of deposition in environment with possible removal and / or resedimentation influenced by action of ice push or by turnover caused by dense water defrost.
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Revisão da tafoflora interglacial de Cerquilho (SP), porção superior do Grupo Itararé, eocisuraliano da Borda Nordeste da Bacia do Paraná: o gênero Gangamopteris Mccoy, 1860 / not available

Amanda Hoetzel 24 October 2014 (has links)
No Gondwana, durante o Eopermiano, várias associações paleoflorísticas desenvolveram-se em sucessivas condições periglaciais ou interglaciais/interestadiais e pós-glaciais, designadas floras pré-glossopterídeas, protoglossopterídeas / Gangamopteris e Glossopteris. A diversidade florística de cada região gondvânica esteve condicionada à proximidade, distanciamento ou mesmo à ausência ou retirada de geleiras. No estado de São Paulo, desenvolveram-se e preservaram-se tafofloras pré-glossopterídeas (como as de Itapeva, Buri e Monte-Mor) e tafofloras de protoglossopterídeas / Gangamopteris como as de Tietê (à margem do rio Capivari, estrada Tietê-Piracicaba), de Cesário Lange e de Cerquilho, todas associadas a carvões. A diversidade florística de cada região gondvânica esteve condicionada à proximidade, distanciamento ou mesmo à ausência ou retirada de geleiras. Este trabalho analisa a tafoflora interglacial do \"sítio Toca do Índio\", situada cerca de 9 km a sudoeste da cidade de Cerquilho, SP, tendo em vista a necessidade de revisão e complementação dos estudos tafonômico, morfográfico e taxonômico dessa tafoflora interglacial, enfatizando seus componentes protoglossopterídeos e glossopterídeos e de buscar melhor posicionamento desta tafoflora na coluna bioestratigráfica, revisando sua antiguidade e estágio evolutivo de seus integrantes gangamopteróides e possíveis interpretações paleoecológicas, paleogeográficas e paleoclimáticas. Entre quase 400 espécimes, depositados na coleção paleontológica do Instituto de Geociências da USP, envolvendo folhas, caules, sementes, frutificações, raízes, etc., cerca de 70 correspondem a gangamopterídeas ou cordaitales. Os fitofósseis estão preservados na forma de impressões/raras compressões. Apresentam-se, em geral, dispostos horizontalmente nos estratos como folhas isoladas, desarticuladas, ou mais raramente ocorrendo em tufos de três a quatro folhas conectadas. Esparsas na matriz, raramente se apresentam paralelas umas às outras, mas normalmente, estão em disposição caótica na superfície dos estratos. Foram preparados mecanicamente, com limpeza e liberação das partes recobertas pela matriz, utilizando marteletes, estiletes, talhadeiras, etc., bem como identificação preliminar de todos os componentes da coleção. Foram feitos: exame do material Dissertação de Mestrado HOELZEL 2014 8 sob estereomicroscópio, procedendo à mensuração linear e de ângulos, descrição da morfologia dos espécimes foliares e de sua venação; documentação gráfica, com obtenção de fotomacrografias e fotomicrografias dos espécimes descritos, desenhos em câmara clara e sobre fotos ampliadas digitalmente, e bem como comparações com espécies já identificadas, na literatura paleobotânica pertinente. Algumas reflexões foram feitas sobre \"a evolução da arquitetura foliar do gênero Gangamopteris McCoy 1860, em sucessões paleoflorísticas gondvânicas brasileiras e sua comparação com as indianas\", na forma de um artigo aqui incluído. Numerosos trabalhos anteriores registraram, para a tafoflora do \"sítio Toca do Índio\", os seguintes componentes: Paracalamites australis, Phyllotheca australis, Stephanophyllites sanpaulensis, Cordaites, Rubidgea obovata, R. lanceolata, R. lanceolata var. truncata, R. itapemensis, Gangamopteris angustifolia, G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii, G. roesleri, Fertiliger tipo Brasiloide, Arberia minasica, A. sp, Arberiopsis boureaui, A.sp, Samaropsis cerquilhensis, Cordaicarpus brasilianus, Samaropsis rigbyi, S. dolianitii, S. tietensis, S. moreirana, S. goraiensis, S. rohnii, S. rugata e Paranocladus. A revisão dos elementos protoglossopterídeos e gangamopterídeos levou a restringir, por sinonímia, sua composição a Gangamopteris angustifolia, G. buriadica (agora reconhecida na tafoflora), G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii e G. roesleri. Sua alta diversidade específica, na comparação com as tafofloras do sul da bacia do Paraná, da Formação La Golondrina, da Argentina e Talchir inferior da Índia, ressalta seu caráter primitivo e de possível centro dispersor do gênero. O aspecto bioestratinômico, muitas vezes tridimensionalmente disposto, de alguns fitofósseis na rocha matriz, corrobora a hipótese de deposição em ambiente com possível remoção e / ou ressedimentação por ação de empurrão de gelo ou movimentação por densas águas de degelo. / On the Gondwana during the Early Permian, several paleofloristic associations developed in successive periglacial or interglacial / interestadial and post-glacial conditions, designated Pre-Glossopteris flora, protoglossopterids / Gangamopteris flora and Glossopteris flora. The floristic diversity of each Gondwanian region was affected by the proximity, distance or even the absence or withdrawal of glaciers. In the state of São Paulo, were developed and preserved pre -glossopterids taphoflora (as Itapeva, Buri and Monte-Mor) and protoglossopterids / Gangamopteris taphofloras as of Tietê (border of the Capivari river, Tietê -Piracicaba road), Cesario Lange and Cerquilho all associated with coals seams. This paper analyzes the interglacial taphoflora of \"sítio Toca do Índio\", located about 9 km southwest of the city of Cerquilho, SP, due to the need for revision and complementing of taphonomic, morphographic and taxonomic studies of this interglacial taphoflora emphasizing its protoglossopterid and glossopterid components and get this taphoflora better positioning in the stratigraphic column reviewing its antiquity and evolutionary stage of its gangamopteroid members and possible paleoecological, paleogeographic and paleoclimatic interpretations. Among almost 400 specimens, deposited in the Institute of Geosciences of USP paleontological collection, involving leaves, stems, seeds, fruiting, root, etc.., About 70 correspond to gangamopterids or cordaitales.The plant fossils are preserved as rare impressions / compressions. They appear, in general, arranged horizontally in layers as isolated leaves, disjointed, or more rarely occurring in clusters of three to four connected leaves. Scattered in the matrix, rarely occur parallel to each other, but usually are in a chaotic arrangement on the layers surface. The specimens were mechanically prepared with cleaning and releasing from matrix fragments recovering parts of them by using hammers, cutters, slitters, etc., as well as preliminary identification of all components of the collection. Examination of the material under stereomicroscope, proceeding to linear measurement and angles, description of foliar specimens morphology and venation; graphic documentation, obtaining photomacrographs and photomicrographs of the specimens described, camera lucida and on digitally magnified photos drawings as well as comparison with species already identified in the relevant paleobotany literature were made. Some reflections were made on \"the evolution of leaf architecture of the genre Gangamopteris McCoy 1860 in Brazilian Gondwanan paleofloristic sequences and its comparison with the Indian ones in the form of an article included here. Numerous previous studies reported, for the taphoflora \"sítio Toca do Índio\", the following components: Paracalamites australis, Phyllotheca australis, Stephanophyllites sanpaulensis, Cordaites, Rubidgea obovata, R. lanceolata, R. lanceolata var. truncata, R. itapemensis, Gangamopteris angustifolia, G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii, G. roesleri, Fertiliger tipo Brasiloide, Arberia minasica, A. sp, Arberiopsis boureaui, A.sp, Samaropsis cerquilhensis, Cordaicarpus brasilianus, Samaropsis rigbyi, S. dolianitii, S. tietensis, S. moreirana, S. goraiensis, S. rohnii, S. rugata and Paranocladus. The revision of the protoglossopterid and gangamopterid elements led to restrict, by synonymy, their membership to Gangamopteris angustifolia, G. buriadica (now recognized in the taphoflora), G. obovata, G. stephensonii, G. dolianitii and G. roesleri. Its high species diversity in comparison with taphofloras from the southern area of the Paraná Basin, of the La Golondrina Formation, Argentina and lower Talchir from India, emphasizes its primitive character and of a putative dispersal center of the genus. The biostratinomic aspect, often three-dimensionally arranged of some fossil specimens in the matrix rock, corroborates the hypothesis of deposition in environment with possible removal and / or resedimentation influenced by action of ice push or by turnover caused by dense water defrost.
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Análise taxonômica e bioestratigráfica das folhas de Glossopterídeas de depósitos eopermianos da Bacia do Paraná, Brasil

Tybusch, Graciela Pereira January 2013 (has links)
Esta tese teve como objetivo inicial estabelecer critérios mais precisos para classificação taxonômica das folhas de Glossopteridales, com especial ênfase à reavaliação daquelas do tipo “gangamopteróide”, a fim de determinar sua distribuição estratigráfica ao longo do intervalo Permiano Inferior da Bacia do Paraná. Para tanto, foram ponderados os critérios morfológicos que diagnosticavam os três morfogêneros de folhas de glossopterídeas presentes na Bacia do Paraná, i.é Rubidgea Tate, Gangamopteris McCoy e Glossopteris Brongniart. Consequentemente houve uma reavaliação taxonômica das formas previamente incluídas nos gêneros Rubidgea e Gangamopteris, visando estabelecer uma maior precisão e uniformidade na classificação dessas formas. Além disso, algumas formas de Glossopteris também foram analisadas. O estudo foi desenvolvido a partir do levantamento de mais de mil espécimes depositados no acervo paleobotânico de diferentes instituições (UFRGS, UNISINOS, UNIVATES, USP, UFRJ-MN, DNPMRJ), bem como, de amostras inéditas coletadas ao longo de atividades de campo, referentes a 11 localidades consideradas mais importantes do ponto de vista paleobotânico, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, a saber: Acampamento Velho, Faxinal, Cerro do Chapéu, Morro do Papaléo, Cambaí Grande e Quitéria, no Rio Grande do Sul; Bainha, Lauro Müller e Rio da Estiva, em Santa Catarina; São João do Triunfo, no Paraná; Sítio Itapema, em São Paulo. Como resultado da reavaliação taxonômica, os espécimes previamente descritos e incluídos no gênero Rubidgea, encontrados em depósitos do sul (i.é Rio Grande do Sul) e nas porções mais ao norte da Bacia Paraná (i.é São Paulo), foram realocados em Gangamopteris, pois se constatou que estes não correspondiam à diagnose original do gênero, uma vez que apresentavam anastomoses ao longo da lâmina foliar. Além da inclusão de todos os fósseis sul-rio-grandenses anteriormente classificados como Rubidgea em Gangamopteris, classificaram-se os espécimes deste último gênero em sete morfoespécies, e.g. Gangamopteris obovata, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii (= G. obovata var. major), G. buriadica, G. revoluta, G. cyclopteroides, G. sulriograndensis, G. aff. G. mosesi, distribuídas em distintos níveis estratigráficos em localidades eopermianas do Rio Grande do Sul. Deste modo, duas novas espécies e uma nova variedade, atribuídas ao gênero Gangamopteris, foram descritas e propostas nesta tese, a saber: Gangamopteris revoluta Tybusch e Iannuzzi e G. sulriograndensis Tybusch, Iannuzzi, Frank, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii Tybusch e Iannuzzi. Foi realizada uma emenda à diagnose original de Glossopteris occidentalis White emed. Tybusch e Iannuzzi, o que proporcionou a ampliação da distribuição geográfica e bioestratigráfica desta espécie para o eopermiano da bacia. O registro de folhas de glossopterídeas foi revisado e analisado para os afloramentos Cambaí Grande e Rio da Estiva. Assim sendo, foi confirmada, o primeiro registro de folhas do tipo Glossopteris (Glossopteris aff. G. zeilleri) e da espécie indiana Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel na paleoflora de Cambaí Grande. Na paleoflora de Rio da Estiva, folhas do tipo Glossopteris foram classificadas em nível de espécie, e.g. Glossopteris communis Feistmantel, G. occidentalis White emend. Tybusch e Iannuzzi e Glossopteris cf. G. indica Schimper, e Gangamopteris obovata (Carr.) White foi assinalada pela primeira vez. A partir da extensa revisão das folhas de glossopterídeas dos afloramentos estudados foi possível realizar uma análise fitoestratigráfica dentro do intervalo Permiano Inferior da bacia (i.é Grupo Itararé - Formação Rio Bonito), a partir da qual foram estabelecidos quatro intervalos (I a IV) bem definidos por conjuntos de táxons e indicadas algumas morfoespécies que poderiam ser utilizadas como fósseis-índice em fitozoneamentos futuros. Por fim, Gangamopteris e Glossopteris foram considerados como dois gêneros distintos e válidos. Porém, sugeriu-se que as formas similares às folhas da espécie Gangamopteris obovata (Carr.) White, poderiam vir a ser reclassificadas em um novo gênero devido a ausência de uma venação mediana diferenciada. / This Ph.D. dissertation was the initial goal to establish clearer criteria for taxonomic classification of leaves from Glossopteridales, with special emphasis on revaluation of those type "gangamopteroid" in order to determine their stratigraphic distribution along the Lower Permian interval of the Paraná Basin. For both, the morphological criteria that characterized the three morphogenera of glossopterid leaves present in the Paraná Basin, i.e. Rubidgea Tate, Gangamopteris McCoy and Glossopteris Brongniart have been weighted. Consequently there was a taxonomic reevaluation of the forms previously included in the genera Rubidgea and Gangamopteris, to establish greater accuracy and uniformity in classification of these forms. In addition, some forms of Glossopteris were also analyzed. This study was developed through from the survey of over a thousand of specimens housed in the palaeobotanical collections of various institutions (UFRGS, UNISINOS UNIVATES, USP, MN-UFRJ, RJ-DNPM), as well as unpublished samples collected along the field trips, referring to 11 sites considered the most important from the point of view palaeobotanical, in the states of Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná and São Paulo, as follows: Acampamento Velho, Faxinal, Cerro do Chapéu, Morro do Papaléo, Cambaí Grande and Quitéria, in Rio Grande do Sul; Bainha, Lauro Müller and Rio da Estiva, in Santa Catarina; São João do Triunfo, in Paraná; Sítio Itapema, in São Paulo. As a result of taxonomic reevaluation, the specimens previously described and included in the genus Rubidgea, found in deposits from the south (i.e. Rio Grande do Sul) and in the further north portions of the Paraná Basin (i.e. São Paulo), were relocated in Gangamopteris, it was found that they did not correspond to the original diagnosis of the genus since it had anastomosis along the leaf lamina. In addition to including all fossils from Rio Grande do Sul previously classified as Rubidgea in Gangamopteris, were classified specimens of the latter genus in seven morphospecies, e.g. Gangamopteris obovata, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii (= G. obovata var. major), G. buriadica, G. revoluta, G. cyclopteroides, G. sulriograndensis, G. aff. G. mosesi, distributed at different stratigraphic levels in Early Permian localities. Thus, two new species and one new variety, assigned to the genus Gangamopteris, were described and proposed in this thesis, namely: Gangamopteris revoluta Tybusch & Iannuzzi e G. sulriograndensis Tybusch, Iannuzzi, Frank, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii Tybusch & Iannuzzi. The original diagnosis of Glossopteris occidentalis White was emended by Tybusch and Iannuzzi, which provided a biostratigraphic and geographic expansion of previous distribution of this species in the Early Permian strata from the basin. Also, the record of glossopterid leaves was reviewed and analyzed for Cambaí Grande and Rio da Estiva outcrops. Therefore, it was confirmed, the first record of the Glossopteris-type leaves (Glossopteris aff. G. zeilleri) and Indian species Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel in paleoflora of Cambaí Grande outcrop. In paleoflora of Rio Estiva, the Glossopteris-type leaves were classified at the species level, e.g. Glossopteris communis Feistmantel, G. occidentalis White emend. Tybusch and Iannuzzi and Glossopteris cf. G. indica Schimper, and Gangamopteris obovata (Carr.) White was recorded for the first time. From the extensive review of the glossopterid leaves of the study outcrops, have been possible to carry out a fitostratigraphic analysis within the Lower Permian interval of the basin (i.e. Itararé Group - Rio Bonito Formation), from which the four intervals (I to IV) were established based on well-defined sets of taxa and some morphospecies that could be used as index fossils in future phytozonation were indicated. Finally, Gangamopteris and Glossopteris were considered as two distinct and valid genera. However, it was suggested that forms of leaves similar to the species Gangamopteris obovata (Carr.) White could turn out to be reclassified in a new genus due to absence of a differentiated midrib.
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Análise taxonômica e bioestratigráfica das folhas de Glossopterídeas de depósitos eopermianos da Bacia do Paraná, Brasil

Tybusch, Graciela Pereira January 2013 (has links)
Esta tese teve como objetivo inicial estabelecer critérios mais precisos para classificação taxonômica das folhas de Glossopteridales, com especial ênfase à reavaliação daquelas do tipo “gangamopteróide”, a fim de determinar sua distribuição estratigráfica ao longo do intervalo Permiano Inferior da Bacia do Paraná. Para tanto, foram ponderados os critérios morfológicos que diagnosticavam os três morfogêneros de folhas de glossopterídeas presentes na Bacia do Paraná, i.é Rubidgea Tate, Gangamopteris McCoy e Glossopteris Brongniart. Consequentemente houve uma reavaliação taxonômica das formas previamente incluídas nos gêneros Rubidgea e Gangamopteris, visando estabelecer uma maior precisão e uniformidade na classificação dessas formas. Além disso, algumas formas de Glossopteris também foram analisadas. O estudo foi desenvolvido a partir do levantamento de mais de mil espécimes depositados no acervo paleobotânico de diferentes instituições (UFRGS, UNISINOS, UNIVATES, USP, UFRJ-MN, DNPMRJ), bem como, de amostras inéditas coletadas ao longo de atividades de campo, referentes a 11 localidades consideradas mais importantes do ponto de vista paleobotânico, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, a saber: Acampamento Velho, Faxinal, Cerro do Chapéu, Morro do Papaléo, Cambaí Grande e Quitéria, no Rio Grande do Sul; Bainha, Lauro Müller e Rio da Estiva, em Santa Catarina; São João do Triunfo, no Paraná; Sítio Itapema, em São Paulo. Como resultado da reavaliação taxonômica, os espécimes previamente descritos e incluídos no gênero Rubidgea, encontrados em depósitos do sul (i.é Rio Grande do Sul) e nas porções mais ao norte da Bacia Paraná (i.é São Paulo), foram realocados em Gangamopteris, pois se constatou que estes não correspondiam à diagnose original do gênero, uma vez que apresentavam anastomoses ao longo da lâmina foliar. Além da inclusão de todos os fósseis sul-rio-grandenses anteriormente classificados como Rubidgea em Gangamopteris, classificaram-se os espécimes deste último gênero em sete morfoespécies, e.g. Gangamopteris obovata, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii (= G. obovata var. major), G. buriadica, G. revoluta, G. cyclopteroides, G. sulriograndensis, G. aff. G. mosesi, distribuídas em distintos níveis estratigráficos em localidades eopermianas do Rio Grande do Sul. Deste modo, duas novas espécies e uma nova variedade, atribuídas ao gênero Gangamopteris, foram descritas e propostas nesta tese, a saber: Gangamopteris revoluta Tybusch e Iannuzzi e G. sulriograndensis Tybusch, Iannuzzi, Frank, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii Tybusch e Iannuzzi. Foi realizada uma emenda à diagnose original de Glossopteris occidentalis White emed. Tybusch e Iannuzzi, o que proporcionou a ampliação da distribuição geográfica e bioestratigráfica desta espécie para o eopermiano da bacia. O registro de folhas de glossopterídeas foi revisado e analisado para os afloramentos Cambaí Grande e Rio da Estiva. Assim sendo, foi confirmada, o primeiro registro de folhas do tipo Glossopteris (Glossopteris aff. G. zeilleri) e da espécie indiana Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel na paleoflora de Cambaí Grande. Na paleoflora de Rio da Estiva, folhas do tipo Glossopteris foram classificadas em nível de espécie, e.g. Glossopteris communis Feistmantel, G. occidentalis White emend. Tybusch e Iannuzzi e Glossopteris cf. G. indica Schimper, e Gangamopteris obovata (Carr.) White foi assinalada pela primeira vez. A partir da extensa revisão das folhas de glossopterídeas dos afloramentos estudados foi possível realizar uma análise fitoestratigráfica dentro do intervalo Permiano Inferior da bacia (i.é Grupo Itararé - Formação Rio Bonito), a partir da qual foram estabelecidos quatro intervalos (I a IV) bem definidos por conjuntos de táxons e indicadas algumas morfoespécies que poderiam ser utilizadas como fósseis-índice em fitozoneamentos futuros. Por fim, Gangamopteris e Glossopteris foram considerados como dois gêneros distintos e válidos. Porém, sugeriu-se que as formas similares às folhas da espécie Gangamopteris obovata (Carr.) White, poderiam vir a ser reclassificadas em um novo gênero devido a ausência de uma venação mediana diferenciada. / This Ph.D. dissertation was the initial goal to establish clearer criteria for taxonomic classification of leaves from Glossopteridales, with special emphasis on revaluation of those type "gangamopteroid" in order to determine their stratigraphic distribution along the Lower Permian interval of the Paraná Basin. For both, the morphological criteria that characterized the three morphogenera of glossopterid leaves present in the Paraná Basin, i.e. Rubidgea Tate, Gangamopteris McCoy and Glossopteris Brongniart have been weighted. Consequently there was a taxonomic reevaluation of the forms previously included in the genera Rubidgea and Gangamopteris, to establish greater accuracy and uniformity in classification of these forms. In addition, some forms of Glossopteris were also analyzed. This study was developed through from the survey of over a thousand of specimens housed in the palaeobotanical collections of various institutions (UFRGS, UNISINOS UNIVATES, USP, MN-UFRJ, RJ-DNPM), as well as unpublished samples collected along the field trips, referring to 11 sites considered the most important from the point of view palaeobotanical, in the states of Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná and São Paulo, as follows: Acampamento Velho, Faxinal, Cerro do Chapéu, Morro do Papaléo, Cambaí Grande and Quitéria, in Rio Grande do Sul; Bainha, Lauro Müller and Rio da Estiva, in Santa Catarina; São João do Triunfo, in Paraná; Sítio Itapema, in São Paulo. As a result of taxonomic reevaluation, the specimens previously described and included in the genus Rubidgea, found in deposits from the south (i.e. Rio Grande do Sul) and in the further north portions of the Paraná Basin (i.e. São Paulo), were relocated in Gangamopteris, it was found that they did not correspond to the original diagnosis of the genus since it had anastomosis along the leaf lamina. In addition to including all fossils from Rio Grande do Sul previously classified as Rubidgea in Gangamopteris, were classified specimens of the latter genus in seven morphospecies, e.g. Gangamopteris obovata, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii (= G. obovata var. major), G. buriadica, G. revoluta, G. cyclopteroides, G. sulriograndensis, G. aff. G. mosesi, distributed at different stratigraphic levels in Early Permian localities. Thus, two new species and one new variety, assigned to the genus Gangamopteris, were described and proposed in this thesis, namely: Gangamopteris revoluta Tybusch & Iannuzzi e G. sulriograndensis Tybusch, Iannuzzi, Frank, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii Tybusch & Iannuzzi. The original diagnosis of Glossopteris occidentalis White was emended by Tybusch and Iannuzzi, which provided a biostratigraphic and geographic expansion of previous distribution of this species in the Early Permian strata from the basin. Also, the record of glossopterid leaves was reviewed and analyzed for Cambaí Grande and Rio da Estiva outcrops. Therefore, it was confirmed, the first record of the Glossopteris-type leaves (Glossopteris aff. G. zeilleri) and Indian species Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel in paleoflora of Cambaí Grande outcrop. In paleoflora of Rio Estiva, the Glossopteris-type leaves were classified at the species level, e.g. Glossopteris communis Feistmantel, G. occidentalis White emend. Tybusch and Iannuzzi and Glossopteris cf. G. indica Schimper, and Gangamopteris obovata (Carr.) White was recorded for the first time. From the extensive review of the glossopterid leaves of the study outcrops, have been possible to carry out a fitostratigraphic analysis within the Lower Permian interval of the basin (i.e. Itararé Group - Rio Bonito Formation), from which the four intervals (I to IV) were established based on well-defined sets of taxa and some morphospecies that could be used as index fossils in future phytozonation were indicated. Finally, Gangamopteris and Glossopteris were considered as two distinct and valid genera. However, it was suggested that forms of leaves similar to the species Gangamopteris obovata (Carr.) White could turn out to be reclassified in a new genus due to absence of a differentiated midrib.
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Análise taxonômica e bioestratigráfica das folhas de Glossopterídeas de depósitos eopermianos da Bacia do Paraná, Brasil

Tybusch, Graciela Pereira January 2013 (has links)
Esta tese teve como objetivo inicial estabelecer critérios mais precisos para classificação taxonômica das folhas de Glossopteridales, com especial ênfase à reavaliação daquelas do tipo “gangamopteróide”, a fim de determinar sua distribuição estratigráfica ao longo do intervalo Permiano Inferior da Bacia do Paraná. Para tanto, foram ponderados os critérios morfológicos que diagnosticavam os três morfogêneros de folhas de glossopterídeas presentes na Bacia do Paraná, i.é Rubidgea Tate, Gangamopteris McCoy e Glossopteris Brongniart. Consequentemente houve uma reavaliação taxonômica das formas previamente incluídas nos gêneros Rubidgea e Gangamopteris, visando estabelecer uma maior precisão e uniformidade na classificação dessas formas. Além disso, algumas formas de Glossopteris também foram analisadas. O estudo foi desenvolvido a partir do levantamento de mais de mil espécimes depositados no acervo paleobotânico de diferentes instituições (UFRGS, UNISINOS, UNIVATES, USP, UFRJ-MN, DNPMRJ), bem como, de amostras inéditas coletadas ao longo de atividades de campo, referentes a 11 localidades consideradas mais importantes do ponto de vista paleobotânico, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, a saber: Acampamento Velho, Faxinal, Cerro do Chapéu, Morro do Papaléo, Cambaí Grande e Quitéria, no Rio Grande do Sul; Bainha, Lauro Müller e Rio da Estiva, em Santa Catarina; São João do Triunfo, no Paraná; Sítio Itapema, em São Paulo. Como resultado da reavaliação taxonômica, os espécimes previamente descritos e incluídos no gênero Rubidgea, encontrados em depósitos do sul (i.é Rio Grande do Sul) e nas porções mais ao norte da Bacia Paraná (i.é São Paulo), foram realocados em Gangamopteris, pois se constatou que estes não correspondiam à diagnose original do gênero, uma vez que apresentavam anastomoses ao longo da lâmina foliar. Além da inclusão de todos os fósseis sul-rio-grandenses anteriormente classificados como Rubidgea em Gangamopteris, classificaram-se os espécimes deste último gênero em sete morfoespécies, e.g. Gangamopteris obovata, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii (= G. obovata var. major), G. buriadica, G. revoluta, G. cyclopteroides, G. sulriograndensis, G. aff. G. mosesi, distribuídas em distintos níveis estratigráficos em localidades eopermianas do Rio Grande do Sul. Deste modo, duas novas espécies e uma nova variedade, atribuídas ao gênero Gangamopteris, foram descritas e propostas nesta tese, a saber: Gangamopteris revoluta Tybusch e Iannuzzi e G. sulriograndensis Tybusch, Iannuzzi, Frank, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii Tybusch e Iannuzzi. Foi realizada uma emenda à diagnose original de Glossopteris occidentalis White emed. Tybusch e Iannuzzi, o que proporcionou a ampliação da distribuição geográfica e bioestratigráfica desta espécie para o eopermiano da bacia. O registro de folhas de glossopterídeas foi revisado e analisado para os afloramentos Cambaí Grande e Rio da Estiva. Assim sendo, foi confirmada, o primeiro registro de folhas do tipo Glossopteris (Glossopteris aff. G. zeilleri) e da espécie indiana Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel na paleoflora de Cambaí Grande. Na paleoflora de Rio da Estiva, folhas do tipo Glossopteris foram classificadas em nível de espécie, e.g. Glossopteris communis Feistmantel, G. occidentalis White emend. Tybusch e Iannuzzi e Glossopteris cf. G. indica Schimper, e Gangamopteris obovata (Carr.) White foi assinalada pela primeira vez. A partir da extensa revisão das folhas de glossopterídeas dos afloramentos estudados foi possível realizar uma análise fitoestratigráfica dentro do intervalo Permiano Inferior da bacia (i.é Grupo Itararé - Formação Rio Bonito), a partir da qual foram estabelecidos quatro intervalos (I a IV) bem definidos por conjuntos de táxons e indicadas algumas morfoespécies que poderiam ser utilizadas como fósseis-índice em fitozoneamentos futuros. Por fim, Gangamopteris e Glossopteris foram considerados como dois gêneros distintos e válidos. Porém, sugeriu-se que as formas similares às folhas da espécie Gangamopteris obovata (Carr.) White, poderiam vir a ser reclassificadas em um novo gênero devido a ausência de uma venação mediana diferenciada. / This Ph.D. dissertation was the initial goal to establish clearer criteria for taxonomic classification of leaves from Glossopteridales, with special emphasis on revaluation of those type "gangamopteroid" in order to determine their stratigraphic distribution along the Lower Permian interval of the Paraná Basin. For both, the morphological criteria that characterized the three morphogenera of glossopterid leaves present in the Paraná Basin, i.e. Rubidgea Tate, Gangamopteris McCoy and Glossopteris Brongniart have been weighted. Consequently there was a taxonomic reevaluation of the forms previously included in the genera Rubidgea and Gangamopteris, to establish greater accuracy and uniformity in classification of these forms. In addition, some forms of Glossopteris were also analyzed. This study was developed through from the survey of over a thousand of specimens housed in the palaeobotanical collections of various institutions (UFRGS, UNISINOS UNIVATES, USP, MN-UFRJ, RJ-DNPM), as well as unpublished samples collected along the field trips, referring to 11 sites considered the most important from the point of view palaeobotanical, in the states of Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná and São Paulo, as follows: Acampamento Velho, Faxinal, Cerro do Chapéu, Morro do Papaléo, Cambaí Grande and Quitéria, in Rio Grande do Sul; Bainha, Lauro Müller and Rio da Estiva, in Santa Catarina; São João do Triunfo, in Paraná; Sítio Itapema, in São Paulo. As a result of taxonomic reevaluation, the specimens previously described and included in the genus Rubidgea, found in deposits from the south (i.e. Rio Grande do Sul) and in the further north portions of the Paraná Basin (i.e. São Paulo), were relocated in Gangamopteris, it was found that they did not correspond to the original diagnosis of the genus since it had anastomosis along the leaf lamina. In addition to including all fossils from Rio Grande do Sul previously classified as Rubidgea in Gangamopteris, were classified specimens of the latter genus in seven morphospecies, e.g. Gangamopteris obovata, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii (= G. obovata var. major), G. buriadica, G. revoluta, G. cyclopteroides, G. sulriograndensis, G. aff. G. mosesi, distributed at different stratigraphic levels in Early Permian localities. Thus, two new species and one new variety, assigned to the genus Gangamopteris, were described and proposed in this thesis, namely: Gangamopteris revoluta Tybusch & Iannuzzi e G. sulriograndensis Tybusch, Iannuzzi, Frank, G. cyclopteroides var. nov. dolianitii Tybusch & Iannuzzi. The original diagnosis of Glossopteris occidentalis White was emended by Tybusch and Iannuzzi, which provided a biostratigraphic and geographic expansion of previous distribution of this species in the Early Permian strata from the basin. Also, the record of glossopterid leaves was reviewed and analyzed for Cambaí Grande and Rio da Estiva outcrops. Therefore, it was confirmed, the first record of the Glossopteris-type leaves (Glossopteris aff. G. zeilleri) and Indian species Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel in paleoflora of Cambaí Grande outcrop. In paleoflora of Rio Estiva, the Glossopteris-type leaves were classified at the species level, e.g. Glossopteris communis Feistmantel, G. occidentalis White emend. Tybusch and Iannuzzi and Glossopteris cf. G. indica Schimper, and Gangamopteris obovata (Carr.) White was recorded for the first time. From the extensive review of the glossopterid leaves of the study outcrops, have been possible to carry out a fitostratigraphic analysis within the Lower Permian interval of the basin (i.e. Itararé Group - Rio Bonito Formation), from which the four intervals (I to IV) were established based on well-defined sets of taxa and some morphospecies that could be used as index fossils in future phytozonation were indicated. Finally, Gangamopteris and Glossopteris were considered as two distinct and valid genera. However, it was suggested that forms of leaves similar to the species Gangamopteris obovata (Carr.) White could turn out to be reclassified in a new genus due to absence of a differentiated midrib.

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