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Validação da gastrostomia endoscópica percutânea realizada pela técnica de punção com o uso de uma nova variante técnica de gastropexia / Validation of percutaneous endoscopic gastrostomy performed by puncture technique using a new variant of gastropexy technique

CAMPOLI, Paulo Moacir de Oliveira 16 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE PAULO M DE O CAMPOLI 2010.pdf: 732383 bytes, checksum: bbbd9cc68b11ed56aba9a8b4bd0df28f (MD5) Previous issue date: 2010-12-16 / Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) currently represents the main alternative to ensure nutritional supply in patients with prolonged or permanent inability to swallow, and yet has a functional gastrointestinal tract. PEG performed with the Pull Technique is widely used because it is easy to perform and very safe, although it is associated with high infection rates. The Introducer Technique appears to be associated with a lower infection risk, although it requires fixation of the gastric wall to the abdominal wall (gastropexy), which makes the procedure difficult to perform. This study sought to describe and validate PEG performed with the Introducer Technique with the use of a new technical gastropexy variant, besides demonstrating its benefits in relation to risk of peristomal infection. A descriptive study of the safety and feasibility of a new technical gastropexy variant with a long curved needle was performed. We then compared the two gastropexy techniques in a before-and-after design. A randomized clinical trial comparing gastrostomy tubes constructed of different materials (latex vs. silicone) was also conducted. Finally, we performed a meta-analysis evaluating peristomal infection risk between the Introducer Technique and Pull Technique. The results of these four studies are presented in four separate papers. The first study showed that the new technical gastropexy variant that uses a long curved needle is safe and feasible. The second study showed that it is associated with a lower risk of infection compared with the gastropexy technique used previously. The third study found that the silicone tubes have greater durability than latex tubes. The final meta-analysis showed that PEG performed with the Pull Technique is associated with a greater risk of infection than the Introducer Technique. / Havendo incapacidade prolongada ou permanente de deglutir, na presença de via digestiva funcionante, a gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) representa a principal alternativa para assegurar aporte nutricional. A GEP pela Técnica de Tração é muito utilizada por ser segura e de fácil execução, porém está associada a elevados índices de infecção periostomal. A GEP realizada pela Técnica de Punção parece estar associada a baixo risco de infecção, contudo requer uma fixação da parede gástrica à parede abdominal (gastropexia) o que torna o procedimento de difícil execução. O presente estudo tem por objetivo descrever e validar um procedimento de GEP pela Técnica de Punção, que envolve uma nova variante técnica de gastropexia, além de demonstrar seus benefícios em relação ao risco de infecção periostomal. Foi realizado um estudo descritivo da segurança e exequibilidade de uma nova variante técnica de gastropexia com agulha longa e curva. Em seguida foi realizado um estudo com delineamento do tipo antes-e-depois comparando duas técnicas de gastropexia. Foi feito também um ensaio clínico randomizado comparando tubos de gastrostomia de materiais diferentes (látex versus silicone). Ao final, foi realizada uma metanálise avaliando os riscos de infecção no sítio cirúrgico entre as Técnicas de Punção e de Tração. Os resultados dos quatro estudos realizados estão apresentados na formato de quatro artigos científicos. O primeiro estudo revelou que a nova técnica de gastropexia com agulha longa e curva é segura e exequível e o segundo estudo mostrou que esta nova técnica de gastropexia está associada a menor risco de infecção que a técnica de gastropexia usada anteriormente. No terceiro estudo foi observado que os tubos de silicone têm maior durabilidade que os tubos de látex e a metanálise demonstrou que a GEP pela Técnica de Puxar está associada a maior risco de infecção que a Técnica de Punção.
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Incidência de complicações e mortalidade em pacientes submetidos a duas técnicas de gastrostomia percutânea endoscópica em adultos

Rimolo, Amanda Peixoto January 2017 (has links)
Introdução: A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é utilizada como via de nutrição para pacientes sem capacidade de utilizar a via oral para manter ingestão suficiente. A disfagiaé uma das principais razões para a indicação da PEG, sendo geralmente atribuída a processos neurodegenerativos. Diferentes técnicas e tipos de sonda são utilizadas para confecção da PEG. A técnica de Tração é o método original, na qual a sonda é tracionada a partir de uma pequena incisão na parede abdominal, através a boca e do esôfago até estar posicionada junto da parede gástrica. A técnica de punção com gastropexia é uma variante da técnica de punção original, na qual a sonda não passa pela cavidade oral. Nesta técnica, após fixação do estômago na parede abdominal com uso de pontos, a sonda é introduzida diretamente através da parede abdominal sob visão endoscópica. De acordo com a técnica, diferentes modelos de sondas podem ser utilizadas, cada uma com diferentes tipos de retentores internos. Os retentores internos maiscomuns são: em forma de diamante, em forma de cogumelo, disco rígido e balão. Possivelmente, tanto a técnica de inserção como os modelos de sondas e retentores utilizados podem estar associados a diferentes desfechos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência podem estar associados a diferentes desfechos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência. Métodos: Foi realizada uma coorte histórica na qual foram incluídos todos os pacientes maiores de 18 anos submetidos à colocação de uma primeira PEG entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015 no Hospital Moinhos de Vento, um hospital privado em Porto Alegre, sul do Brasil. Os dados foram coletados em formulário padronizado através de uma busca no sistema informatizado da Instituição. Para complementação dos dados foi realizada uma busca nos prontuários digitalizados, e em algumas situações realizado contato telefônico. Resultados: Foram identificados 245 pacientes, sendo 200 submetidos a técnica de tração (Pull) e 45 à técnica de punção com gastropexia (Push com gastropexia). A média da idade foi 80,3±13,3 anos. Cento e trinta e quatro (54,7%) pacientes eram do sexo feminino. O período médio de seguimento foi de 17,2±14,6 meses. A indicação mais comum foi doença neurodegenerativa (62,4%), seguido por acidente vascular cerebral (AVC) (16,3%). Todos os pacientes realizaram profilaxia com antibiótico no dia do procedimento. A mediana de dias de internação pós PEG foi de 8 dias. O modelo de sonda mais utilizado foi o retentor em forma de diamante (51,8/%). A colocação da PEG foi bem-sucedida em 99,6% dos casos. A mortalidade geral foi de 42,4% (104/245) durante o período de seguimento. Nenhum óbito foi atribuído diretamente a complicações relacionadas ao procedimento. Entretanto, três pacientes faleceram dentro de 48 horas após o procedimento: um por sepse respiratória, outro por parada cardiorrespiratória e o terceiro que realizou a PEG ambulatorial teve morte súbita no domicílio. A taxa de complicações (maiores ou menores) foi de 23,6%, sendo a mais frequente, a retirada acidental da sonda, que ocorreu em 17,1% dos pacientes em algum momento do seu seguimento. Não foi observada diferença entre as técnicas de realização da PEG gastrostomia com a incidência desta complicação. O tempo até a retirada acidental da sonda foi menor entre os pacientes cujas sondas tinham o retentor interno em forma de diamante em relação aos demais retentores (p = 0,02). Sepultamento do retentor interno (Buried Bumper Syndrome) ocorreu em 5,4% dos casos, todos submetidos a técnica de tração (p = 0,08). Pacientes portadores de sonda com retentor em forma de diamante apresentaram maior incidência de complicações gerais (p = 0,02) e de retirada acidental (p = 0,01), comparativamente aos pacientes portadores de sondas com outros tipos de retentor. Conclusões: A PEG é uma técnica segura, com baixa taxa de mortalidade diretamente associada ao procedimento. Entretanto, devido a população na qual o procedimento é realizado, a mortalidade geral é elevada. Complicações menores são frequentes, independentemente da técnica ou tipo de sonda utilizada, porém a técnica e o tipo de sonda parecem associadas a um perfil diferente de complicações. Perspectivas: O desenvolvimento da técnica, o desenvolvimento de materiais com melhor perfil de segurança e, especialmente, o aprimoramento das orientações e cuidados pós-gastrostomia são necessários para reduzir a incidência de complicações em pacientes submetidos a esse tipo de procedimento. Novos estudos comparando de maneira prospectiva e randomizada diferentes técnicas e modelos de sonda são necessários para determinar se há uma técnica ou modelo a ser utilizado como primeira escolha.
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Incidência de complicações e mortalidade em pacientes submetidos a duas técnicas de gastrostomia percutânea endoscópica em adultos

Rimolo, Amanda Peixoto January 2017 (has links)
Introdução: A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é utilizada como via de nutrição para pacientes sem capacidade de utilizar a via oral para manter ingestão suficiente. A disfagiaé uma das principais razões para a indicação da PEG, sendo geralmente atribuída a processos neurodegenerativos. Diferentes técnicas e tipos de sonda são utilizadas para confecção da PEG. A técnica de Tração é o método original, na qual a sonda é tracionada a partir de uma pequena incisão na parede abdominal, através a boca e do esôfago até estar posicionada junto da parede gástrica. A técnica de punção com gastropexia é uma variante da técnica de punção original, na qual a sonda não passa pela cavidade oral. Nesta técnica, após fixação do estômago na parede abdominal com uso de pontos, a sonda é introduzida diretamente através da parede abdominal sob visão endoscópica. De acordo com a técnica, diferentes modelos de sondas podem ser utilizadas, cada uma com diferentes tipos de retentores internos. Os retentores internos maiscomuns são: em forma de diamante, em forma de cogumelo, disco rígido e balão. Possivelmente, tanto a técnica de inserção como os modelos de sondas e retentores utilizados podem estar associados a diferentes desfechos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência podem estar associados a diferentes desfechos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência. Métodos: Foi realizada uma coorte histórica na qual foram incluídos todos os pacientes maiores de 18 anos submetidos à colocação de uma primeira PEG entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015 no Hospital Moinhos de Vento, um hospital privado em Porto Alegre, sul do Brasil. Os dados foram coletados em formulário padronizado através de uma busca no sistema informatizado da Instituição. Para complementação dos dados foi realizada uma busca nos prontuários digitalizados, e em algumas situações realizado contato telefônico. Resultados: Foram identificados 245 pacientes, sendo 200 submetidos a técnica de tração (Pull) e 45 à técnica de punção com gastropexia (Push com gastropexia). A média da idade foi 80,3±13,3 anos. Cento e trinta e quatro (54,7%) pacientes eram do sexo feminino. O período médio de seguimento foi de 17,2±14,6 meses. A indicação mais comum foi doença neurodegenerativa (62,4%), seguido por acidente vascular cerebral (AVC) (16,3%). Todos os pacientes realizaram profilaxia com antibiótico no dia do procedimento. A mediana de dias de internação pós PEG foi de 8 dias. O modelo de sonda mais utilizado foi o retentor em forma de diamante (51,8/%). A colocação da PEG foi bem-sucedida em 99,6% dos casos. A mortalidade geral foi de 42,4% (104/245) durante o período de seguimento. Nenhum óbito foi atribuído diretamente a complicações relacionadas ao procedimento. Entretanto, três pacientes faleceram dentro de 48 horas após o procedimento: um por sepse respiratória, outro por parada cardiorrespiratória e o terceiro que realizou a PEG ambulatorial teve morte súbita no domicílio. A taxa de complicações (maiores ou menores) foi de 23,6%, sendo a mais frequente, a retirada acidental da sonda, que ocorreu em 17,1% dos pacientes em algum momento do seu seguimento. Não foi observada diferença entre as técnicas de realização da PEG gastrostomia com a incidência desta complicação. O tempo até a retirada acidental da sonda foi menor entre os pacientes cujas sondas tinham o retentor interno em forma de diamante em relação aos demais retentores (p = 0,02). Sepultamento do retentor interno (Buried Bumper Syndrome) ocorreu em 5,4% dos casos, todos submetidos a técnica de tração (p = 0,08). Pacientes portadores de sonda com retentor em forma de diamante apresentaram maior incidência de complicações gerais (p = 0,02) e de retirada acidental (p = 0,01), comparativamente aos pacientes portadores de sondas com outros tipos de retentor. Conclusões: A PEG é uma técnica segura, com baixa taxa de mortalidade diretamente associada ao procedimento. Entretanto, devido a população na qual o procedimento é realizado, a mortalidade geral é elevada. Complicações menores são frequentes, independentemente da técnica ou tipo de sonda utilizada, porém a técnica e o tipo de sonda parecem associadas a um perfil diferente de complicações. Perspectivas: O desenvolvimento da técnica, o desenvolvimento de materiais com melhor perfil de segurança e, especialmente, o aprimoramento das orientações e cuidados pós-gastrostomia são necessários para reduzir a incidência de complicações em pacientes submetidos a esse tipo de procedimento. Novos estudos comparando de maneira prospectiva e randomizada diferentes técnicas e modelos de sonda são necessários para determinar se há uma técnica ou modelo a ser utilizado como primeira escolha.
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Incidência de complicações e mortalidade em pacientes submetidos a duas técnicas de gastrostomia percutânea endoscópica em adultos

Rimolo, Amanda Peixoto January 2017 (has links)
Introdução: A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é utilizada como via de nutrição para pacientes sem capacidade de utilizar a via oral para manter ingestão suficiente. A disfagiaé uma das principais razões para a indicação da PEG, sendo geralmente atribuída a processos neurodegenerativos. Diferentes técnicas e tipos de sonda são utilizadas para confecção da PEG. A técnica de Tração é o método original, na qual a sonda é tracionada a partir de uma pequena incisão na parede abdominal, através a boca e do esôfago até estar posicionada junto da parede gástrica. A técnica de punção com gastropexia é uma variante da técnica de punção original, na qual a sonda não passa pela cavidade oral. Nesta técnica, após fixação do estômago na parede abdominal com uso de pontos, a sonda é introduzida diretamente através da parede abdominal sob visão endoscópica. De acordo com a técnica, diferentes modelos de sondas podem ser utilizadas, cada uma com diferentes tipos de retentores internos. Os retentores internos maiscomuns são: em forma de diamante, em forma de cogumelo, disco rígido e balão. Possivelmente, tanto a técnica de inserção como os modelos de sondas e retentores utilizados podem estar associados a diferentes desfechos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência podem estar associados a diferentes desfechos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência. Métodos: Foi realizada uma coorte histórica na qual foram incluídos todos os pacientes maiores de 18 anos submetidos à colocação de uma primeira PEG entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015 no Hospital Moinhos de Vento, um hospital privado em Porto Alegre, sul do Brasil. Os dados foram coletados em formulário padronizado através de uma busca no sistema informatizado da Instituição. Para complementação dos dados foi realizada uma busca nos prontuários digitalizados, e em algumas situações realizado contato telefônico. Resultados: Foram identificados 245 pacientes, sendo 200 submetidos a técnica de tração (Pull) e 45 à técnica de punção com gastropexia (Push com gastropexia). A média da idade foi 80,3±13,3 anos. Cento e trinta e quatro (54,7%) pacientes eram do sexo feminino. O período médio de seguimento foi de 17,2±14,6 meses. A indicação mais comum foi doença neurodegenerativa (62,4%), seguido por acidente vascular cerebral (AVC) (16,3%). Todos os pacientes realizaram profilaxia com antibiótico no dia do procedimento. A mediana de dias de internação pós PEG foi de 8 dias. O modelo de sonda mais utilizado foi o retentor em forma de diamante (51,8/%). A colocação da PEG foi bem-sucedida em 99,6% dos casos. A mortalidade geral foi de 42,4% (104/245) durante o período de seguimento. Nenhum óbito foi atribuído diretamente a complicações relacionadas ao procedimento. Entretanto, três pacientes faleceram dentro de 48 horas após o procedimento: um por sepse respiratória, outro por parada cardiorrespiratória e o terceiro que realizou a PEG ambulatorial teve morte súbita no domicílio. A taxa de complicações (maiores ou menores) foi de 23,6%, sendo a mais frequente, a retirada acidental da sonda, que ocorreu em 17,1% dos pacientes em algum momento do seu seguimento. Não foi observada diferença entre as técnicas de realização da PEG gastrostomia com a incidência desta complicação. O tempo até a retirada acidental da sonda foi menor entre os pacientes cujas sondas tinham o retentor interno em forma de diamante em relação aos demais retentores (p = 0,02). Sepultamento do retentor interno (Buried Bumper Syndrome) ocorreu em 5,4% dos casos, todos submetidos a técnica de tração (p = 0,08). Pacientes portadores de sonda com retentor em forma de diamante apresentaram maior incidência de complicações gerais (p = 0,02) e de retirada acidental (p = 0,01), comparativamente aos pacientes portadores de sondas com outros tipos de retentor. Conclusões: A PEG é uma técnica segura, com baixa taxa de mortalidade diretamente associada ao procedimento. Entretanto, devido a população na qual o procedimento é realizado, a mortalidade geral é elevada. Complicações menores são frequentes, independentemente da técnica ou tipo de sonda utilizada, porém a técnica e o tipo de sonda parecem associadas a um perfil diferente de complicações. Perspectivas: O desenvolvimento da técnica, o desenvolvimento de materiais com melhor perfil de segurança e, especialmente, o aprimoramento das orientações e cuidados pós-gastrostomia são necessários para reduzir a incidência de complicações em pacientes submetidos a esse tipo de procedimento. Novos estudos comparando de maneira prospectiva e randomizada diferentes técnicas e modelos de sonda são necessários para determinar se há uma técnica ou modelo a ser utilizado como primeira escolha.

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