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Tocando em frente... Cultura camponesa e apropriaÃÃo dos recursos no assentamento IngÃ/Facundo â Parambu - CearÃ

Anna Erika Ferreira Lima 10 April 2008 (has links)
Deutscher Akademischer Austausch Dienst / Embora possua origens remotas, a questÃo agrÃria se materializa como um debate persistente no inÃcio do sÃculo XXI. Mesmo diante de considerÃveis transformaÃÃes econÃmicas, sociais e polÃticas, o que se percebe no Brasil e no mundo à a vitalidade da luta por terra e da demanda por reforma agrÃria, via resistÃncia e superaÃÃo das adversidades postas aos camponeses. Logo, resultantes tanto da histÃria de vida, como dos costumes, os camponeses expressam suas formas de apropriaÃÃo por meio das tradiÃÃes culturais ou costumes campesinos. Eles lanÃam um olhar orientado pelas necessidades, seus conhecimentos e seu saber fazer, para conseguirem a soberania alimentar, superaÃÃo e recriaÃÃo. Nesse contexto, objetivou-se realizar um estudo sociocultural sobre os camponeses do assentamento IngÃ/Facundo desde 1981 atà 2006, considerando as formas de apropriaÃÃo dos recursos e a influÃncia dos costumes sobre essas prÃticas, considerando as transformaÃÃes sociais ocorridas nesse espaÃo. Assim, para se alcanÃar tal objetivo, inicialmente, vislumbrou-se apreender o estudo do campesinato dentro do viÃs sociocultural que remete à compreensÃo da cultura sob a Ãtica do materialismo histÃrico, no qual a dialÃtica à uma das concepÃÃes essenciais para se compreender os processos existentes nesse assentamento. Daà o motivo de se estudar autores da Geografia, da Antropologia e das CiÃncias Ambientais, posto que esses auxiliaram no descortinar dos âsegredos Ãntimosâ da vida campesina sertaneja, da relaÃÃo terra â trabalho â famÃlia, nÃo sob a Ãgide da tÃo profanada idÃia de que o camponÃs sertanejo à um homem sofrido, mas sim de sujeitos sociais que se utilizam de exemplos de vida, ensinamentos, perdas e vitÃrias para irem âTocando em Frenteâ suas vidas e ensinamentos. No mais, sem buscar uma conceituaÃÃo fechada, prÃ-estabelecida do ser camponÃs, afirmamos que esses sujeitos estÃo constantemente recriando-se, nÃo sà por conta do seu prÃprio processo histÃrico, mas tambÃm por terem a ciÃncia de que suas histÃrias sÃo expressÃes de luta, memÃrias e fatos, que sempre ratificam sua cultura de vida, recorrendo continuamente ao passado, que lhes permite a construÃÃo de um saber prÃprio, transmitido aos filhos, e que possibilita uma cultura prÃpria, evidenciando o ininterrupto tocar em frente que à a vida do camponÃs.

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