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Modelamento e avaliação de dados geofísicos e geoquímicos aplicada na pesquisa de metais básicos e Au no prospecto Volta Grande (complexo intrusivo Lavras do Sul, RS, Brasil)

Pires, Carlos Alberto da Fonseca January 2002 (has links)
A modelagem, a correlação e a análise de dados geofísicos e geoquímicos, aplicados para avaliar/definir a distribuição e o controle de teores de minério num espaço 3D, não são procedimentos adotados para o caso de depósitos de metais básicos e Au. Essa tese de doutorado tem o objetivo de avaliar e definir uma metodologia de modelagem, correlação e análise de dados geofísicos e geoquímicos para controle de teores de metais básicos e Au. Tal metodologia foi aplicada no Prospecto Volta Grande (Lavras do Sul, RS). A região de Lavras do Sul (RS) possui uma série de ocorrências minerais do tipo veios de quartzo com metais básicos e Au, as quais estão relacionadas com o processo de alojamento do Complexo Intrusivo Lavras do Sul. Esse complexo é uma intrusão predominantemente granítica, zonada e multifásica, cujas rochas têm filiação com as séries shoshonítica a alcalina. As ocorrências de veios estão relacionadas a zonas de alteração hidrotermal controladas por fraturas predominantemente WNW-ESE. O Prospecto Volta Grande é constituído por uma série de tais veios alojados tanto no granito intrusivo, quanto nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Hilário. A metodologia desenvolvida consiste: 1) da construção de uma base de dados comum para o georreferenciamento 3D dos dados; 2) processamento estatístico e geoestatístico das variáveis de interesse (dados geofísicos e geoquímicos); 3) modelagem 3D das variáveis de interesse para definir a distribuição espacial; e 4) análise da correlação entre as variáveis para definir o controle 3D dos teores de minério por meio de métodos indiretos. Essa metodologia, na medida em que haja a possibilidade de várias fontes de informação e a possibilidade de aplicar algorítmos de lógica matemática, poderá incorporar a integração de dados num espaço 3D A aplicação de tal metodologia no Prospecto Volta Grande (Lavras do Sul, RS) permitiu verificar que os dados geofísicos e geoquímicos se adaptam mais adequadamente a uma distribuição do tipo lognormal. Além disso, a comparação múltipla das médias de resistividade aparente permitiu distinguir um controle litológico sobre os dados geofísicos. Desse modo, foram definidos os procedimentos de análise variográfica e, então, os parâmetros para a modelagem 3D dos corpos condutores em cada área de pesquisa. A adequação do suporte amostral dos dados geofísicos e geoquímicos permitiu a correlação entre essas variáveis. A análise dos diagramas de correlação revelou superposição de pulsos de mineralização com distintas cargas metálicas. A utilização de métodos indiretos para controle de teores em depósitos sulfetados do tipo veios de quartzo com Au + Cu é, portanto, uma possibilidade concreta, garantida a adequada resolução espacial dos levantamentos geofísicos.
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Distribución de metales nobles en rocas ultramáficas serpentinizadas del Centro-Sur de Chile

Faúndez Berti, Rocío Marisol January 2016 (has links)
Geóloga / El presente trabajo tiene como objeto definir patrones de distribución de metales nobles en rocas ultramáficas del centro-sur de Chile con diferentes estilos y grados de serpentinización. Las rocas objeto de este estudio afloran en la Cordillera de la Costa entre los 39.11° y 40.04° Sur, ubicada en las regiones de La Araucanía y Los Ríos, en las localidades de Quitratué, Voipire, Palo Blanco y Camán. Se pretende establecer la posible relación que existe entre diferentes contenidos de metales nobles en las diferentes tipologías de serpentinitas y sus distintos protolitos o contextos de formación. En todas las muestras estudiadas el mineral de serpentina predominante es la antigorita. En las localidades de Quitratué y Voipire se identificaron un grupo de muestras con olivino metamórfico. La mayoría de las serpentinitas estudiadas proceden de la hidratación de dunitas, con la excepción de una muestra de Quitratué que presenta un mayor contenido de relictos de piroxeno y podría derivar de una harzburgita. Los patrones de los metales nobles en las rocas estudiadas se ajustan bien al patrón de serpentinas con protolito de peridotitas abisales y de subducción, consistente con las interpretaciones previas, respecto a la presencia de un canal de subducción convectivo. Se encontró una anomalía común en las muestras con olivino metamórfico en Pd y en menor medida en Rh, lo cual indicaría que existe una movilización de estos elementos durante el proceso de deserpentinización y formación de olivino metamórfico a mayor profundidad. / Este trabajo de memoria de título ha sido financiado por el proyecto FONDECYT # 11140005 "Decoding precious metals (platinum group elements and gold) in upper mantle rocks of the Chilean Coastal Cordillera" liderado por el Doctor José María González Jiménez
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Estudo geoquímico e petrográfico em carvões sulbrasileiros localizados na bacia do paraná na formação rio bonito/permiano

Costa, Janaina Berne da January 2014 (has links)
Dentro do espectro de recursos energéticos do país as principais reservas de carvão brasileiro encontram-se na região sul, na Bacia do Paraná. São oito as jazidas de maior importância dessa bacia: Sul-Catarinense, Santa Terezinha, Morungava-Chico Lomã, Charqueadas, Leão, Iruí, Capané e Candiota. O presente trabalho teve como objetivo a caracterização geoquímica e petrográfica de quatro Jazidas sulbrasileiras do Permiano: Sul-Catarinense/Leste de Maracajá (JSCLM), Chico Lomã, Santa Terezinha e Candiota. Amostras de perfil estratigráfico dessas jazidas foram submetidas a análises de teor de carbono orgânico (COT), pirólise Rock-Eval, biomarcadores (n-alcanos, isoprenóides, hopanos, esteranos e hidrocarbonetos aromáticos) e petrográficas (reflectância da vitrinita e macerais). Estas investigações permitiram a determinação do grau de carbonificação, do paleoambiente deposicional e o tipo de matéria orgânica presente nos carvões destas quatro jazidas. A análise de macerais mostrou que todos os carvões estudados apresentam o predomínio da vitrinita, seguido de liptinita e em menor quantidade inertinita. Com base no poder refletor da vitrinita, os carvões apresentam a seguinte classificação: Jazida Sul-Catarinense/Leste de Maracajá - betuminoso alto volátil A; carvões de Chico Lomã - sub-betuminoso A até antracito; carvões da Jazida de Santa Terezinha - betuminoso alto volátil A e carvões de Candiota - sub-betuminoso tipo B e sub-betuminoso tipo C. As medidas de reflectância da vitrinita e os dados de Tmax obtidos da Pirólise Rock-Eval indicam que as Jazidas Sul-Catarinense/Leste de Maracajá, Chico Lomã e Santa Terezinha que são termicamente maturas encontrando-se no início da janela de óleo, enquanto que a Jazida de Candiota é termicamente imatura. A maioria dos carvões apresenta índice de hidrogênio (IH) entre 50-200 mg HC/g COT, o que implica em potencial para geração de gás. A razão Pristano/Fitano, que é controlada principalmente pelo tipo de matéria orgânica, apresentou valores superiores a 1 para todas as amostras, o que indica condições subóxicas de ambiente deposicional. O perfil dos esteranos C27, C28, C29 mostrou predominância do C29 para todas as amostras, indicando a contribuição de matéria orgânica terrestre para a formação dos mesmos. Através da distribuição dos hopanos, observou-se a predominância do epímero S sobre o R para os hopanos da faixa de C31-C35, bem como a ausência dos hopanos de configuração menos estáveis, os ββ, nos carvões das Jazidas Sul-Catarinense/Leste de Maracajá, Chico Lomã e Santa Terezinha indicando que estes carvões tem um grau de carbonificação mais elevado. Comportamento oposto foi observado para os carvões da Jazida de Candiota onde ocorreu a presença dos hopanos ββ, bem como a predominância do epímero R sobre o S, características de matéria termicamente imatura ou pouco evoluída. A razão dos compostos aromáticos, metil-naftalenos e metil-fenantrenos não apresentam resultados confiáveis como os dos demais biomarcadores da fração dos hidrocarbonetos alifáticos. A análise de biomarcadores, utilizando GC-MS e GC-MS/MS permitiu a interpretação do paleoambiente deposicional, da origem e da maturação dos carvões, proporcionando uma outra maneira de determinação do grau de carbonificação além da reflectância da vitrinita (Rrandom%) e Tmax (temperatura máxima de liberação de hidrocarbonetos) obtido da análise de Pirólise Rock-Eval. / Within the energy resources spectrum of the country, the main coal reserves are in the south of Brazil, in the Paraná Basin. There are eight sources of utmost importance that basin: South of Santa Catarina, Santa Terezinha, Morungava-Chico Lomã, Charqueadas, Leão, Iruí, Capané and Candiota. The present study aimed to characterize by geochemical and petrographic methods four Permian deposits of coals from south of Brazil: Sul-Catarinense/Leste de Maracajá, Chico Lomã, Santa Terezinha and Candiota. Samples of stratigraphic profile of these deposits were analyzed for organic content (TOC), Rock-Eval pyrolysis, biomarkers (n-alkanes, isoprenoids, hopanes, steranes and aromatic hydrocarbons) and petrographic (maceral and vitrinite reflectance). These studies allowed determination of the degree of carbonification, of depositional paleoenvironment and type of organic matter present in these four coals deposits. The maceral analysis showed that all the samples studied show the predominance of vitrinite, followed by liptinite and inertinite lower amount. Based on reflectance of vitrinite, the coals have the following classification: coal from Sul-Catarinense/Leste de Maracajá - high volatile A bituminous; coal of Chico Lomã - subbituminous A to anthracite; coal of Santa Terezinha - high volatile A bituminous and coal of Candiota - sub-bituminous type B and sub-bituminous type C. Reflectance measurements of vitrinite and Tmax data obtained from Rock-Eval pyrolysis indicate that the deposits at Sul-Catarinense/Leste de Maracajá, Chico Lomã and Santa Terezinha are thermally mature and in the beginning of the oil window, whereas the deposit of Candiota is thermally immature. Most of coal has hydrogen index (HI) between 50-200 mg HC/g TOC, which implies potential for gas generation. The ratio Pr/Fit, which is controlled mainly by the type of organic matter, showed values greater than 1 for all samples, which indicates suboxic conditions of depositional environment. The profile of steranes C27, C28, C29 showed the predominance of C29 for all samples, indicating the contribution of input of higher plants for the formation of organic matter. Through the distribution of hopanes, there was a predominance of S over the R epimer for hopanes the range C31-C35, and the absence of hopanes less stable configuration, ββ, in the coals from Sul-Catarinense/Leste de Maracajá, Chico Lomã and Santa Terezinha indicating that they have a higher degree of carbonification. Opposite behavior was observed for the coals of the Candiota where the presence of ββ hopanes occurred, as well as the dominance of R over the S epimer, features thermally immature or little thermal evolution. The ratio of aromatic compounds methyl-naphthalene and methyl-phenanthrenes not have reliable results as those of other biomarkers fraction of aliphatic hydrocarbons. The biomarker analysis using GC-MS and GC-MS/MS allowed the interpretation of depositional paleoenvironment, the origin and maturation of coals, providing another way of determining the degree of carbonification beyond vitrinite reflectance (Rrandom%) and Tmax (maximum temperature of release of hydrocarbons) obtained from the analysis of Rock-Eval pyrolysis.
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A mineralização de parisita (Ce) associada ao carbonatito Fazenda Varela (Correia Pinto, SC).

MANFREDI, Tamara Reginatto January 2013 (has links)
Submitted by maria carolina coutinho barrozo de freitas (maria.barrozo@cprm.gov.br) on 2014-06-27T13:19:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Tamara_Jan2013.pdf: 2860645 bytes, checksum: dce5141c0df4d2e2508817a235591858 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-06-27T14:49:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Tamara_Jan2013.pdf: 2860645 bytes, checksum: dce5141c0df4d2e2508817a235591858 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-06-27T14:50:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Tamara_Jan2013.pdf: 2860645 bytes, checksum: dce5141c0df4d2e2508817a235591858 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-27T14:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Tamara_Jan2013.pdf: 2860645 bytes, checksum: dce5141c0df4d2e2508817a235591858 (MD5) Previous issue date: 2013 / O carbonatito Fazenda Varela é um ferrocarbonatito que possui altos teores de ETR (>1%), que são elementos considerados estratégicos por muitos países devido à importância econômica. Este carbonatito faz parte do distrito alcalino de Lages (SC), que possui idade entre 63 e 81 ± 8 Ma. A rocha ocorre na forma de veios que intrudem os sedimentos da Formação Rio Bonito (Bacia do Paraná), formando brechas metassomatizadas. A mineralogia magmática do carbonatito é composta principalmente por ankerita e ferrodolomita, além de pirita, ortoclásio e quartzo. O ferrocarbonatito foi afetado por eventos tardi a pós-magmáticos, que gerou domínios hidrotermais, onde se depositaram barita, apatita, quartzo, calcita, ferrodolomita e parisita-(Ce). A parisita-(Ce) é o principal mineral de ETR e não possui fluorita associada, diferentemente dos outros depósitos de fluorcarbonatos do mundo. A parisita-(Ce) é tardia, depositada em meio aos domínios hidrotermais e intersticial a todos os minerais. Nas imagens ao MEV é possível identificar que este mineral forma policristais fibrorradiados bem desenvolvidos com crescimento sintaxial entre parisita-(Ce) e synchysita-(Ce). Este crescimento pode ser identificado nestas imagens pelas bandas brancas e cinza, com proporções de Ca e ETR diferentes em cada banda. A composição média do policristal de parisita-(Ce) apresenta excesso de Ca e deficiência de ETR e de F em relação a uma composição ideal, devido ao crescimento sintaxial. O padrão de ETR da parisita-(Ce) é semelhante ao das amostras de carbonatito. Este mineral se formou em meio com baixa atividade de F e altas atividades de Ca e CO3, a partir de um fluido hidrotermal ascendente, que interagiu intensamente com o carbonatito, ocasionando a partição preferencial dos ETRL provavelmente na forma de complexos clorados. Sua cristalização pode ter ocorrido pelo aumento na atividade de HCO3- pela dissolução do carbonato primário ou pela elevação do pH pelo aporte de água da rocha encaixante quartzo-feldspática.
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Análise e interpretação ambiental da química iônica de um testemunho do manto de gelo da Antártica ocidental.

HAMMES, Daine Flora January 2011 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Coelho (ana.coelho@cprm.gov.br) on 2015-09-18T19:37:09Z No. of bitstreams: 1 Diss_Hammes.pdf: 6724128 bytes, checksum: 0052b3fee8aa026fde2da500347845e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2015-09-18T19:53:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss_Hammes.pdf: 6724128 bytes, checksum: 0052b3fee8aa026fde2da500347845e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2015-09-18T19:53:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss_Hammes.pdf: 6724128 bytes, checksum: 0052b3fee8aa026fde2da500347845e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-09-18T19:53:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diss_Hammes.pdf: 6724128 bytes, checksum: 0052b3fee8aa026fde2da500347845e6 (MD5) Previous issue date: 2011 / Este estudo utilizou os princípios da glacioquímica para determinar e analisar as variações nas concentrações aniônicas de um testemunho de neve e firn obtido pela perfuração no manto de gelo da antártica ocidental no verão austral de 2004/05. O testemunho IC-6 (81°03'S, 79°51'W), de 34,65 m de profundidade, obtido a 750 m de altitude, foi subamostrado em sala limpa (CLASE 100), usando um sistema de derretimento contínuo desenvolvido pela equipe do Climate Change Institute (CCI) da Universidade do Maine (EUA). Esse processo gerou 1.368 amostras para análises por cromatografia iônica, cerca de 58 amostras por metro, permitindo detalhamento sazonal da variabilidade das concentrações dos íons majoritários. O testemunho representa 66 ± 3 anos de dados ambientais, segundo a datação baseada na variação sazonal dos íons Cl-, Na+, Mg+2 e SO4-2. O testemunho de 23,61 m em equivalente d’água, corrigido para variações em densidade, representa uma acumulação liquida média anual de 0,36 m (em equivalente d’água). Assim, a camada ao fundo foi formada no ano de 1938 (± 3 anos). As concentrações iônicas médias medidas no IC-6, são: [(Na+= 66,92 ± 2,32 μg L-1), (K+= 3,31 ± 0,18 μg L-1); (Mg+2= 10,07 ± 0,25 μg L-1); (Ca+2 = 16,93 ± 0,38 μg L-1); (Cl- = 155,74 ± 4,40 μg L-1); (NO3- = 56,01 ± 0,80 μg L-1); (SO4 2 = 55,65 ± 1,36 μg L-1); e (CH3SO3 (MS) = 14,11 ± 1,19 μg L-1)]. As maiores concentrações de Na+, Cl-, e Mg+2 foram interpretadas como picos de invernos, associadas diretamente ao aerossol dos mares circundantes em respostas, provavelmente, a advecção mais intensa de massas de ar (marinho) sobre as plataformas de gelo, e portanto são também traçadores marinhos. Já o perfil (série) de sulfato está em antifase, em relação às variações nas espécies Na+, Cl- e Mg+2. De origem predominantemente marinha, o sulfato total apresentou maiores concentrações durante a primavera e verão (períodos de maior atividade biológica nos mares circumpolares), possivelmente marcando a variação sazonal da atividade biológica na região. Embora em alguns intervalos essa ―antifase‖ não fique tão clara, é o que ocorre na maior parte do testemunho IC-6, condição que auxiliou na interpretação da variação sazonal observada principalmente na série do cloro. O perfil de excesso de sulfato apresenta perfil similar ao de sulfatos total, com picos concomitantes. Além da forte correlação com o íon SO4-2, também é observada uma correlação fraca a moderada com o íon nitrato. Picos concomitantes deste íon com o excesso de sulfato representam eventos episódicos como é o caso das erupções vulcânicas de grande magnitude. A variabilidade da concentração de nitrato não esta associada ao aerossol marinho, como aponta a falta de correlação entre esse ânion e o Cl-, Na+ e Mg2+. Porém, série de nitrato apresenta muitos períodos bem marcados e correlacionados com as concentrações de excesso de sulfato, devendo representar a ocorrência de eventos episódicos, como erupções vulcânicas. Entretanto, a análise de íons maiores nesse estudo não possibilitou a identificação de eventos específicos, será necessário o uso de técnicas complementares para determinação de elementos traços. Sugere-se vii que o nitrato seria transportado e depositado por massas de ar provenientes da estratosfera ou da alta troposfera e que grandes concentrações dessa espécie poderiam estar associadas ao registro de ocorrências de eventos vulcânicos. Essa característica parece ser coerente com os picos correlacionáveis nos perfis (séries) de nitrato e sulfatos. Além da variação sazonal (observada principalmente no perfil de cloro), foram identificados outros padrões recorrentes no tempo (ciclos), principalmente nas séries de dos íons Na+, Cl- e Mg2+ (origem marinha) e NO3-. O principal ciclo identificado, de aproximadamente 17,3 anos, necessita melhor investigação. A secundária, em torno de 10 anos, estaria associada ao ciclo solar (de 10,7 anos). Também são observados ciclos com períodos entre 2 a 5 anos, que poderiam estar associados ao fenômeno ENOS (El Niño - Oscilação Sul). Ao comparar as concentrações médias do IC-6 com de outros sítios no interior da Antártica, observa-se uma abrupta redução ao atravessar as montanhas Transantárticas em direção ao Polo Sul geográfico. Sugere-se que cordilheira esteja barrando o transporte dos aerossóis marinhos para o interior do do continente devido a um efeito orográfico sobre a precipitação.
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O Complexo Paulistana no domínio interno da Faixa Riacho do Pontal: petrografia e geoquímica das sequências metavulcânicas

UCHÔA FILHO, Evilarde Carvalho January 2015 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2015-10-02T14:16:52Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Evilarde_Uchoa_2015.pdf: 86183293 bytes, checksum: 8f542764f074d9d2076e0d002dce7c52 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2015-10-05T18:51:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Evilarde_Uchoa_2015.pdf: 86183293 bytes, checksum: 8f542764f074d9d2076e0d002dce7c52 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2015-10-05T18:52:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Evilarde_Uchoa_2015.pdf: 86183293 bytes, checksum: 8f542764f074d9d2076e0d002dce7c52 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-05T19:07:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Evilarde_Uchoa_2015.pdf: 86183293 bytes, checksum: 8f542764f074d9d2076e0d002dce7c52 (MD5) Previous issue date: 2015
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Estudos mineralógicos e microtermométricos de algumas espécies mineralógicas oriundas de pegmatitos dos distritos pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e Governador Valadares, Minas Gerais.

Newman, Daniela Teixeira de Carvalho January 2009 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-08-14T20:13:00Z No. of bitstreams: 1 TESE_EstudoMineralógicoMicrotermométricos.pdf: 18579484 bytes, checksum: e3c23afd5fbbcb8e8f4cce2293bb3c37 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2014-08-25T16:39:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_EstudoMineralógicoMicrotermométricos.pdf: 18579484 bytes, checksum: e3c23afd5fbbcb8e8f4cce2293bb3c37 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-25T16:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_EstudoMineralógicoMicrotermométricos.pdf: 18579484 bytes, checksum: e3c23afd5fbbcb8e8f4cce2293bb3c37 (MD5) Previous issue date: 2009 / Dentre os bens minerais originários do estado de Minas Gerais, ressaltam-se as variedades gemológicas do berilo, as turmalinas, micas, feldspatos, topázio e fluorita. Os minerais procedentes dos pegmatitos de Minas Gerais, vêm sendo alvo de estudo por parte de diversos pesquisadores, sendo que a maior parte desses trabalhos dedicam-se à caracterização mineralógica e cristaloquímica dos mesmos, além de descrições de novas ocorrências. Geralmente essas estão associadas à pegmatitos graníticos e anatéticos, cuja mineralogia básica se assemelha à de um granito, podendo ainda serem encontrados em depósitos secundários. Esta Tese trata das características físico-químicas e do caráter genético de amostras de berilo, micas, feldspatos, turmalinas, monazitas, topázio azul e fluorita provenientes dos pegmatitos Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto, Córrego do Feijão, Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita, situados no Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira e dos pegmatitos Ipê, Ferreirinha, Olho-de-Gato, Jonas Lima, Escondido, Sem Terra (Campo Pegamatítico de Marilac); Córrego da Vala Grande, Itatiaia, Fiote/Jonas, Lavra da Morganita, Lavra do Dada e Lavra do Piano (Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conseheiro Pena) perntencentes ao Distrito Pegmatítico de Governador Valadares, Minas Gerais, que encontram-se encaixados nos micaxistos da Formação São Tomé, Grupo Rio Doce, em rochas do Grupo Guanhães e nos Granitos Borrachudo. A mineralogia essencial desses pegmatitos, em geral, é constituída por microclínio macropertitizado, às vezes, na variedade amazonita, quartzo (hialino, fumé, róseo e leitoso), muscovita e albita. Como minerais acessórios ocorrem biotita, berilo, granada, nióbio-tantalatos, turmalinas (exceto Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira), monazita, etc. Por meio da razão co/ao, obtidas por difração de raios X, foi possível caracterizar uma evolução politípica para os berilos que vai desde o normal (N), passando pelo de transição (NT) até o tetraédrico (T). Além de permitir caracterizar que os feldspatos correspondem a microclínio e albita e que os cristais de muscovita e biotita correspondem principalmente ao polítipo 2M1, além das associações 2M1 e 1M em amostras de muscovita e 1M e 2M1 no caso das biotitas. Os dados de Espectroscopia de Absorção no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) permitiram a caracterização dos componentes fluidos, CO2, CH4 e H2O tipos I e II. Análises Termodiferenciais e Termogravimétricas indicaram três, dois ou um intervalos distintos de perda de massa, que variaram de 0,5 a 3,0%. Os cristais de berilo, turmalina, fluorita e topázio contêm um grande número de inclusões fluídas monofásicas, bifásicas, trifásicas ou polifásicas, de origem primária, pseudo-secundária e/ou secundária, compostas basicamente por soluções aquosas e aquo-carbônicas. Os teores de CO2 presentes nessas inclusões variam de acordo com o posicionamento da amostra no corpo. Nos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira ocorrem apenas inclusões fluidas aquo-carbônicas, sendo que os valores de Te obtidos são indicativos de sistemas aquo-carbônicos contendo Na+, K+, Fe2+ e Fe3+, Ca2+, com enriquecimento posterior em Al3+, Zn+ e Li+, resultando em um fluido mais enriquecido em álcalis. Há evidências de um trend evolutivo que vai dos pegmatitos menos enriquecidos em CO2 e álcalis localizados na porção Sul (Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto e Córrego do Feijão) em direção aos mais enriquecidos em CO2 e álcalis localizados na porção Norte (Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita). No caso dos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares por meio da análise dos resultados das temperaturas do eutético, pode-se verificar uma tendência evolutiva do fluido mineralizante que parte do Pegmatito Córrego da Vala Grande em direção ao Lavra do Piano (SE-NW), dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena; e do Pegmatito Ipê em direção ao Sem Terra (SW-NE) do Campo Pegmatítico de Marilac. A análise das temperaturas do eutético, das inclusões fluidas, sugere uma evolução a partir de um sistema aquoso de baixa salinidade, contendo Na+ e K+, com possíveis quantidades de Fe2+ e Fe3+, para soluções mais ricas em Ca2+ e Al3+, passando por um sistema enriquecido em Zn+, Al3+ e Li+ e culminando em um sistema aquoso, de salinidade média, rico em Li+, Zn+, K+, Na+, Ca2+, contendo quantidades subordinadas de boro e ferro. Tais dados representam uma evolução geoquímica que vai dos pegmatitos menos diferenciados em direção aos de maior grau de diferenciação, contendo maiores teores de CO2 e álcalis. Os dados microtermométricos possibilitaram ainda reconhecer fenômenos de modificações posteriores, aprisionamento de fluidos originalmente imiscíveis e flutuação de pressão. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Among the producer states, the Minas Gerais State stands out, and has great part of its territory inside of the Província Pegmatítica Oriental do Brasil. Among the mineral goods native to Minas Gerais, the gemologic variety of beryls, tourmalines, mouscovite, feldspar, fluorite and topaz. The minerals from Minas Gerais’s pegmatites have been studied for several reseachers, and most of this works are dedicated to mineral and crystal-chemistry characterization, besides the description of new occurences. These are generally associated to granitic and anatetic pegmatites, which basic mineralogy is similar to a granite one, and yet they can be found in secoundary deposits. This work shows the physicochemical and genetical characteristics of beryl, tourmaline, feldspar, muscovite, biotite, monazite,blue topaz and fluorite samples from the Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto, Córrego do Feijão, Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio and Euxenita pegmatites situated in the Santa Maria de Itabira Pegmatitic District and Ipê, Ferreirinha, Olho-de-Gato, Jonas Lima, Escondido, Sem Terra (Marilac Pegmatitic Field); Córrego da Vala Grande, Itatiaia, Fiote/Jonas, Lavra da Morganita, Lavra do Dada and Lavra do Piano (Respendor and Galiléia-Conselheiro Pena Pegmititc Field) situated in Governador Valadares Pegmatitic District. These Pegmatites are, hosted in the rocks to Rio Doce Group, Guanhães Group and Granito Borrachudo. The study of the mineralogical composition of the pegmatite bodies revealed that the main phases are pertitic microcline (amazonite), quartz (hyaline, smoked, pink and milk), muscovite and albite. The following accessory minerals were also indentified: biotite, beryl, garnet, Nb-tantalates minerals, monazites, tourmaline (except in the Santa Maria de Itabira Pegmatite District), etc. The beryl type evolution from normal (N), to transitional (NT), and tetrahedral (T) was obtained from co/ao ratio determined from X-ray diffraction. Correspond to the feldspars microcline and albite and the crystals of muscovite and biotite correspond mainly to the 2M1 polytype, and the associations 2M1 and 1M samples of muscovite and 1M and 2M1 in case of biotites. Fourier Transform Infrared Spectroscopy data permited the characterization of the fluid components, as CO2, CH4 and H2O types I and II. The mass loss variation (H2O and CO2  alkaline elements) from 0,5 to 3,0%, showed by the Termogravimetric and Termodiferential Analysis, was indicated by three two or one distinct ranges. The beryl crystals contain a great number of two, three or multiphase fluid inclusions, primary, pseudosecondary and/or secondary in origin, with aqueous or aqueous carbonic solutions. In the pegmatits of the Santa Maria de Itabira Pegmatitic District occur only fluid inclusions aqueous-carbonic, and the values of Te obtained are indicative of aqueous-carbonic systems containing Na +, K +, Fe2 + and Fe3 +, Ca2 +, with subsequent enrichment in Al 3 +, Zn + and Li +, resulting in a fluid enriched in alkalis. There is evidence of an evolutionary trend that is of pegmatites less enriched in CO2 and alkali located in the South portion (Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto e Córrego do Feijão) toward more enriched in CO2 and alkali located in the northern portion (Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita). In the case of pegmatites in the Governador Valadares Pegmatitic District of by analyzing the results of the eutectic temperature, it can be seen a progressive trend of the mineralizing fluid that part of the pegmatite Córrego da Vala Grande toward the Lavra do Piano (SE-NW) of the Resplendor and Galiléia-Coselheiro Pena pegmatite field, and the Pegmatite Ipê toward the Sem Terra (SW-NE) of the Marilac pegmatite field. The analysis of the temperatures of the eutectic, of the fluid inclusions, seems to suggest an evolution from a watery system of low salinity, contends Na+ and K+, with possible amounts of Fe2+ and Fe2+ , case of the Ipê, for richer solutions in Ca2+, Al2+, case of the Ferreirinha, passing for a system enriched in Zn+, Al3+ and Li+, case of the Jonas Lima and culminating in the Escondido one that it presents a watery system, of average salinity, rich in Li+, Zn+, K+, Na+, Ca2+, contend subordinated amounts of boron and iron. The last ones show different CO2 contents depending on the sample localization. The data represent a geochemical evolution from the less to the more differentiated alkaline elements and CO2 enriched pegmatite bodies. The microthermometric data allowed recognize modification phenomena, originally immiscible fluids trapping and pressure fluctuation.
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Modelamento e avaliação de dados geofísicos e geoquímicos aplicada na pesquisa de metais básicos e Au no prospecto Volta Grande (complexo intrusivo Lavras do Sul, RS, Brasil)

Pires, Carlos Alberto da Fonseca January 2002 (has links)
A modelagem, a correlação e a análise de dados geofísicos e geoquímicos, aplicados para avaliar/definir a distribuição e o controle de teores de minério num espaço 3D, não são procedimentos adotados para o caso de depósitos de metais básicos e Au. Essa tese de doutorado tem o objetivo de avaliar e definir uma metodologia de modelagem, correlação e análise de dados geofísicos e geoquímicos para controle de teores de metais básicos e Au. Tal metodologia foi aplicada no Prospecto Volta Grande (Lavras do Sul, RS). A região de Lavras do Sul (RS) possui uma série de ocorrências minerais do tipo veios de quartzo com metais básicos e Au, as quais estão relacionadas com o processo de alojamento do Complexo Intrusivo Lavras do Sul. Esse complexo é uma intrusão predominantemente granítica, zonada e multifásica, cujas rochas têm filiação com as séries shoshonítica a alcalina. As ocorrências de veios estão relacionadas a zonas de alteração hidrotermal controladas por fraturas predominantemente WNW-ESE. O Prospecto Volta Grande é constituído por uma série de tais veios alojados tanto no granito intrusivo, quanto nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas da Formação Hilário. A metodologia desenvolvida consiste: 1) da construção de uma base de dados comum para o georreferenciamento 3D dos dados; 2) processamento estatístico e geoestatístico das variáveis de interesse (dados geofísicos e geoquímicos); 3) modelagem 3D das variáveis de interesse para definir a distribuição espacial; e 4) análise da correlação entre as variáveis para definir o controle 3D dos teores de minério por meio de métodos indiretos. Essa metodologia, na medida em que haja a possibilidade de várias fontes de informação e a possibilidade de aplicar algorítmos de lógica matemática, poderá incorporar a integração de dados num espaço 3D A aplicação de tal metodologia no Prospecto Volta Grande (Lavras do Sul, RS) permitiu verificar que os dados geofísicos e geoquímicos se adaptam mais adequadamente a uma distribuição do tipo lognormal. Além disso, a comparação múltipla das médias de resistividade aparente permitiu distinguir um controle litológico sobre os dados geofísicos. Desse modo, foram definidos os procedimentos de análise variográfica e, então, os parâmetros para a modelagem 3D dos corpos condutores em cada área de pesquisa. A adequação do suporte amostral dos dados geofísicos e geoquímicos permitiu a correlação entre essas variáveis. A análise dos diagramas de correlação revelou superposição de pulsos de mineralização com distintas cargas metálicas. A utilização de métodos indiretos para controle de teores em depósitos sulfetados do tipo veios de quartzo com Au + Cu é, portanto, uma possibilidade concreta, garantida a adequada resolução espacial dos levantamentos geofísicos.
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Estruturação de derrames e interações lava-sedimento na porção central da província basáltica continental do Paraná

Waichel, Breno Leitão January 2006 (has links)
A Província Basáltica Continental do Paraná (PBCP) ocupa uma área de cerca 1,2 x 106 km2 na América do Sul e tem sua origem vinculada a fragmentação do Gondwana e a abertura do Oceano Atlântico Sul durante o Cretáceo Inferior. Estudos enfocando a morfologia e origem das estruturas nos basaltos na PBCP, realizados na porção oeste do estado do Paraná, determinaram a identificação de derrames do tipo pahoehoe e ‘a‘a , com o predomínio de pahoehoe simples e compostos. Em alguns locais constatou-se o processo de interação entre lavas e sedimentos e a ocorrência de peperitos fluidais. Na área estudada verificou-se que os derrames pahoehoe compostos são formados por lobos do tipo P (pipe) e do tipo S (spongy), com o predomínio dos primeiros. A predominância de lobos do tipo P pode ser relacionada com o rompimento e geração de pequenos lobos na porção distal de espessos derrames inflados. As características destes lobos indicam um longo tempo de residência das lavas, em um sistema de distribuição antes da extrusão. As feições de superfície originadas em derrames pahoehoe e ‘a‘a estão bem preservadas e são de fácil reconhecimento. Os derrames possuem extensão lateral de até 50 km e podem ser divididos em três porções em relação ao conduto: proximal, mediana e distal. Na porção proximal os derrames pahoehoe são espessos (40-70 m) e possuem a crosta superior e o núcleo maciço bem delimitado. Na porção mediana predominam derrames pahoehoe simples com espessura entre 20 e 30 m, localmente ocorrem derrames compostos. Na porção distal predominam derrames compostos de até 5 m de espessura, formados por lobos. A geração de derrames tipo pahoehoe inflados sugerem baixas taxas de erupção na geração dos basaltos do oeste do Paraná. Estimativas baseadas na espessura da crosta superior indicam um período de 33 meses para a geração de fluxos inflados com 25 m de espessura total. Os peperitos foram gerados pela interação entre derrames e sedimentos úmidos, predominantemente silte e argila, depositados em um ambiente lacustre. A presença destes sedimentos indica uma mudança climática, que ocorreu entre a erupção da porção basal da PBCP, associada com ambiente desértico (Formação Botucatu) e a porção superior associada com ambiente lacustre. Nesta fase interrupções no vulcanismo possibilitaram a deposição de sedimentos em pequenos lagos estabelecidos sobre os derrames. A presença de sedimento vesiculado preenchendo vesículas e fraturas e a deformação de estruturas sedimentares indicam que a fração sedimentar estava inconsolidada ou pouco consolidada e úmida, quando da geração dos peperitos. As texturas presentes nos peperitos fluidais indicam que os principais fatores que influenciaram no mingling entre lava e sedimentos foram: 1- as propriedades da lava (baixa viscosidade), 2- a presença de sedimentos inconsolidados a pouco consolidados e úmidos e 3- um evento único na interação entre lava e sedimento. Neste ambiente os peperitos eram formados na base do derrame e processos posteriores, como a inflação do derrame e a extrusão de outros derrames, não causaram perturbações nos domínios de peperito gerados previamente. Os trabalhos realizados na porção oeste do Paraná indicam que os derrames da PBCP são dominantemente do tipo pahoehoe, tanto simples como compostos, associados com fluxos inflados. Estas evidências contrariam a estruturação convencionalmente estabelecida para a Formação Serra Geral onde os derrames são espessos, maciços e com geometria tabular. Esta aparente organização pode ser também gerada pela amalgamação de sucessivos e simultâneos lobos de lavas.
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Los estratos del Cordón de los Ratones del río Maipo (33°66'S, 70°39'W): Petrología, geoquímica, e implicancias en la evolución andina del paleógeno en Chile Central

Fuentes Olivos, Constanza Andrea January 2017 (has links)
Geóloga / La unidad Estratos del Cordón de los Ratones (ECR) es una sucesión volcanosedimentaria emplazada al sur de Santiago, en las cercanías del río Maipo. Por su ubicación, y sus características geoquímicas y litológicas, esta unidad ha sido correlacionada tanto con la Formación Abanico del Cenozoico que aflora en el área de estudio, como con la Formación Lo Valle del Cretácico Tardío, ubicada 45 km más al norte. Bajo este contexto, el objetivo del presente estudio es determinar los procesos petrogenéticos asociados a la unidad ECR y asignarlos dentro de la evolución magmática meso-cenozoica de Chile central. Para su estudio se realizaron campañas de terreno en las que se levantaron columnas estratigráficas y la obtención de muestras para cortes transparentes y análisis químico de elementos mayores, menores y traza en roca total, junto con 2 dataciones U-Pb en circones. Los ECR han sido descritos por al menos 450 m de espesor. Corresponden a lavas, tobas y brechas volcánicas con escasas intercalaciones sedimentarias, intrusivos hipabisales y domos. Los productos ígneos de la unidad se clasifican en dos grupos según su mineralogía y texturas, reflejados en la ocurrencia de (i) lavas e intrusivos básicos a intermedios con fenocristales de olivino, piroxeno y plagioclasa, y (ii) lavas, con textura de flujo, e intrusivos ácidos con fenocristales de piroxeno y plagioclasa. Este carácter bimodal es confirmado por los contenidos de SiO2 (base anhidra) de las muestras que varían entre 52 y 77%, con un gap composicional de 54-64% de sílice. Estas rocas presentan características típicas de magmas de arco, con enriquecimiento de LILE sobre HFSE y una fosa Nb-Ta en los diagramas multielemento normalizados al N-MORB, afinidad que es apoyada por los diagramas de discriminación tectónica en base a elementos traza. Los patrones de REE y la mineralogía presente son coherentes con una evolución común a partir de procesos de cristalización fraccionada. Las bajas razones de La/Yb argumentan a favor de una corteza de espesor similar al que se presenta en la ZVS a los ~37°S, de unos 30-40 km. Esto, junto con los patrones planos de REE y los patrones de HFSE cercanos y paralelos al N-MORB en diagramas multielemento, indicarían que se habrían formado en condiciones similares a la Formación Abanico. Adicionalmente, relativo a esta última formación, el estudio comparativo de razones geoquímicas sugiere que el magmatismo eoceno de los ECR estaría asociado a un mayor espesor cortical relativo, y un menor grado de fusión parcial y/o un mayor grado de contaminación cortical, según indican las razones La/Yb y LILE/LREE, respectivamente. Dadas las características descritas anteriormente, sumado a las edades obtenidas de ~42 Ma de la unidad, se concluye que los ECR representarían el arco volcánico del Eoceno medio en el borde occidental de la Cordillera Principal de los Andes a los 33°40 S, y sus productos volcánicos corresponderían a los primeros depósitos de la cuenca de Abanico en su borde occidental. / Este trabajo fue financiado con el Proyecto Fondecyt N° 11140012

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