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MORFOFISIOLOGIA DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Gallesia integrifolia (SPRENG.) HARDSOUZA, F. B. C. 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / SOUZA, Fabiana Baleeiro Coelho. Morfologia de frutos, sementes e plântulas, e qualidade física e fisiológica de sementes de Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, AlegreES. Orientador: Prof. Dr. José Carlos Lopes. Coorientadora: Profa. Dra. Tatiana Tavares Carrijo.
Gallesia integrifolia é uma espécie florestal nativa que apresenta potencial madeireiro, medicinal, fitoquímico, paisagístico e na recuperação de áreas degradadas. Este trabalho teve como objetivos caracterizar morfologicamente e investigar a qualidade física, e as alterações bioquímicas de sementes de pau dalho nas diferentes fases da germinação; avaliar a qualidade fisiológica das sementes de G. integrifolia em diferentes substratos e temperaturas; e determinar as temperaturas máxima, mínima, ótima e letal para a germinação. Para caracterização morfológica foram avaliadas as estruturas dos frutos, sementes e plântulas. A caracterização física das sementes envolveu análise de pureza, teor de água, massa, e padrão de absorção de água. As alterações bioquímicas durante as fases de germinação foram avaliadas por meio da quantificação de lipídeos e açúcares solúveis totais. A influência dos diferentes substratos e temperaturas foi avaliada pelo delineamento experimental inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no espaço com quatro repetições de 25 sementes. Os seis substratos (areia, vermiculita, GoldenMix®, Plantmax®, sobre papel e rolo de papel) formam as parcelas e as cinco temperaturas (15, 20, 25, 30 e 35 °C), as subparcelas. A qualidade fisiológica foi avaliada por meio da germinação (%), índice de velocidade, frequência relativa e tempo médio de germinação, plântulas normais (%), comprimento, e massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular das plântulas. Para definição das temperaturas cardinais, a semeadura foi realizada em rolos de papel germitest mantidos em BOD regulada nas temperaturas constantes de 10,0 12,5, 15,0 17,5, 20,0 22,5, 25,0 27,5, 30,0 32,5, 35,0 37,5 e 40 °C, com fotoperíodo de oito horas. O experimento foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes. Quanto à caracterização morfológica, o fruto de G. integrifolia é uma sâmara indeiscente de coloração parda, com ala apical, pericarpo rugoso, glabro e fosco. A semente é circular e comprimida lateralmente, com hilo basal e puntiforme, o tegumento é castanho, liso e papiráceo. O embrião é curvo, filiforme e periférico. O tecido de reserva é o perisperma. A germinação é epígea e fanerocotiledonar, com início no 3° dia. O teste de germinação pode ser encerrado no 15° dia após a semeadura. As plântulas normais possuem raiz primária pivotante, hipocótilo liso, verde e alongado, cotilédone verde, foliáceo, cordiforme, glabro, oposto e peciolado. As sementes, que apresentavam 10,6% de umidade, obtiveram massa de 1000 sementes de 43,4 g e 23040 sementes kg-1. A pureza física do lote foi de 69,4%. A germinação segue padrão trifásico, no qual a fase I teve duração de duas horas, a fase II se prolongou até às 24 horas, e às 48 horas teve início a fase III. Às 72 horas foi observada a protrusão da raiz primária. Os teores de açúcares solúveis totais e de lipídeos das sementes apresentaram decréscimo durante as fases de germinação e aumento após a protrusão da raiz primária. Os substratos, Plantmax® e rolo de papel, e temperaturas entre 25 e 30 °C favorecem a germinação e o vigor de sementes de G. integrifolia. A temperatura mínima de germinação é 12,5 °C, e a máxima é de 40 °C, letal para 87% das sementes. A temperatura máxima para obtenção de plântulas normais foi de 32,5 °C. A temperatura ótima para de germinação é 27,5 °C.
Palavras-chave: espécie florestal nativa, germinação e vigor, bioquímica, temperaturas cardinais, substratos.
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