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Estudo sobre efeitos do naftaleno e benzo(a) pireno em Trachinotus carolinus (Perciformes, Carangidae) utilizando biomarcadores citogenotóxicos, histopatológicos e bioquímicos / Study of the effects of naphthalene and benzo(a) pyrene in Trachinotus carolinus (Perciformes, Carangidae) using citogenotoxic, histopahological and biochemical biomarkers.Santos, Thaís da Cruz Alves dos 11 December 2009 (has links)
A exposição dos peixes a poluentes provoca danos nos organismos que podem ser identificados precocemente através de respostas biológicas. O presente estudo visou avaliar os efeitos do naftaleno e benzo(a)pireno em pampos da espécie Trachinotus carolinus. Foram avaliados os efeitos citogenotóxicos, histopatológicos e bioquímicos após exposições às concentrações de 0,9 M; 2,7 M e 8,1 M de NAP e BAP por períodos de 12, 24, 48 e 96 horas. O NAP causa quebra no DNA de eritrócitos de pampos em concentrações de 8,1 M e a partir de 12 horas de exposição. O BAP revelou ser genotóxico a partir da menor concentração e de 24 horas. A mutagenicidade de ambos os poluentes, avaliada através da indução de formação de micronúcleos e anormalidades nucleares eritrocitárias, também ocorre a partir de curtos períodos de exposição e freqüências de MN e ANE estão relacionadas com a duração da exposição. O período de exposição aos HPAs foi determinante na intensidade e severidade das lesões observadas nos tecidos dos peixes. A especificidade de CYP1A, observada segundo análise imunohistoquímica, ocorreu de maneira dose-dependente e evidenciada principalmente nos maiores períodos experimentais. Os poluentes orgânicos, nas condições experimentais utilizadas, não provocaram alteração significativa na atividade das enzimas catalase e GST da espécie. Os biomarcadores, citogenotóxicos e histopatológicos utilizados neste estudo, demonstraram ser ferramentas eficientes para aferir a toxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade de NAP e BAP como também sua relação dose-resposta na espécie T. carolinus. / Effects of exposure of fish to pollutants can be identified through stress responses. The present study aims to evaluate the effects of naphthalene and benzo(a)pyrene in Florida pompanos, Trachinotus carolinus. Evidences from citogenotoxical, histopathological and biochemical studies showed that alterations caused by exposures to 0.9 M, 2.7 M and 8.1 M of NAP and BAP occurred within 12 to 96 hours. NAP at 8.1 M induced erythrocyte DNA strand breaks in pompanos since early periods of exposure. Genotoxic effects of BAP at the lowest concentration were documented soon after 24 hours of exposure. Mutagenotoxicity of both pollutants, as seen by the induction of MN and ENA, was revealed since early periods and their frequencies are related to the duration of exposure. Exposures to these PAHs, for longer periods, resulted in increased frequency and severity of lesions observed in fish tissues. Specificity of CYP1A, observed through immunohistochemical analyses, was related to the dose of the pollutants and mainly at longer periods of exposure. These organic pollutants, under the experimental conditions, did not interfere with the activity of liver catalase and GST of the species. The citogenotoxic and histopathologic biomarkers used in this study proved to be efficient tools to ascertain the toxicity, genotoxicity and mutagenesis of NAP and BAP, as well as their dose related response, in the species T. carolinus.
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Estudo sobre efeitos do naftaleno e benzo(a) pireno em Trachinotus carolinus (Perciformes, Carangidae) utilizando biomarcadores citogenotóxicos, histopatológicos e bioquímicos / Study of the effects of naphthalene and benzo(a) pyrene in Trachinotus carolinus (Perciformes, Carangidae) using citogenotoxic, histopahological and biochemical biomarkers.Thaís da Cruz Alves dos Santos 11 December 2009 (has links)
A exposição dos peixes a poluentes provoca danos nos organismos que podem ser identificados precocemente através de respostas biológicas. O presente estudo visou avaliar os efeitos do naftaleno e benzo(a)pireno em pampos da espécie Trachinotus carolinus. Foram avaliados os efeitos citogenotóxicos, histopatológicos e bioquímicos após exposições às concentrações de 0,9 M; 2,7 M e 8,1 M de NAP e BAP por períodos de 12, 24, 48 e 96 horas. O NAP causa quebra no DNA de eritrócitos de pampos em concentrações de 8,1 M e a partir de 12 horas de exposição. O BAP revelou ser genotóxico a partir da menor concentração e de 24 horas. A mutagenicidade de ambos os poluentes, avaliada através da indução de formação de micronúcleos e anormalidades nucleares eritrocitárias, também ocorre a partir de curtos períodos de exposição e freqüências de MN e ANE estão relacionadas com a duração da exposição. O período de exposição aos HPAs foi determinante na intensidade e severidade das lesões observadas nos tecidos dos peixes. A especificidade de CYP1A, observada segundo análise imunohistoquímica, ocorreu de maneira dose-dependente e evidenciada principalmente nos maiores períodos experimentais. Os poluentes orgânicos, nas condições experimentais utilizadas, não provocaram alteração significativa na atividade das enzimas catalase e GST da espécie. Os biomarcadores, citogenotóxicos e histopatológicos utilizados neste estudo, demonstraram ser ferramentas eficientes para aferir a toxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade de NAP e BAP como também sua relação dose-resposta na espécie T. carolinus. / Effects of exposure of fish to pollutants can be identified through stress responses. The present study aims to evaluate the effects of naphthalene and benzo(a)pyrene in Florida pompanos, Trachinotus carolinus. Evidences from citogenotoxical, histopathological and biochemical studies showed that alterations caused by exposures to 0.9 M, 2.7 M and 8.1 M of NAP and BAP occurred within 12 to 96 hours. NAP at 8.1 M induced erythrocyte DNA strand breaks in pompanos since early periods of exposure. Genotoxic effects of BAP at the lowest concentration were documented soon after 24 hours of exposure. Mutagenotoxicity of both pollutants, as seen by the induction of MN and ENA, was revealed since early periods and their frequencies are related to the duration of exposure. Exposures to these PAHs, for longer periods, resulted in increased frequency and severity of lesions observed in fish tissues. Specificity of CYP1A, observed through immunohistochemical analyses, was related to the dose of the pollutants and mainly at longer periods of exposure. These organic pollutants, under the experimental conditions, did not interfere with the activity of liver catalase and GST of the species. The citogenotoxic and histopathologic biomarkers used in this study proved to be efficient tools to ascertain the toxicity, genotoxicity and mutagenesis of NAP and BAP, as well as their dose related response, in the species T. carolinus.
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Estudos dos polimorfismos dos genes GSTT1, GSTM1 e NINJURIN1 em indivíduos com Hanseníase.Graça, Carla Renata 26 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-26 / Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae (M. leprae), an obligate intracellular acid-fast bacillus, which affects the skin and
peripheral nervous system. The diseases expression results from the interaction between the bacillus and the immune system; most infected subjects develop effective immune response against M. leprae, without disease; others exhibit a spectrum of clinical manifestations closely linked to the pattern of host immune response to pathogen. Among the host defense mechanisms are immunoregulatory cytokines with activities
represented by specific populations of Th1 and Th2 lymphocytes and the production of reactive oxygen species (ROS), which are key elements for bacterial destruction intramacrofágica. In this context, several genomic regions have been implicated in
susceptibility and severity in genetically controlled leprosy. The glutathione Stransferase are enzymes that eliminate reactive oxygen species, are the most studied
genes: GSTM1 and GSTT1. The NINJURIN1 is a cell adhesion molecule that provides suitable substrates for repair of Schwann cells after peripheral nerve injury. The single nucleotide polymorphism NINJ1, encoded by the protein NINJURIN1, is the result of a transversion to adenine nucleotide polymorphic cytokine (AC), responsible in an amino acid exchange of asparagine for alanine at position 110 of the protein (asp110ala). Objectives. 1) Investigate if the presence of polymorphism in the GSTT1 and GSTM1 genes could affect the course of leprosy; 2) Investigate if the presence of polymorphism in the NINJ1 gene could be relevant for neural impairment. Material and Methods. A cohort of 218 leprosy patients (patients) and 244 subjects without leprosy (controls) was studied. The genomic DNA was obtained from peripheral blood, GSTT1 and GSTM1 polymorphism screening was performed using polymerase chain
xi Abstract v reaction and NINJ1 gene analysis was performed using the technique of restriction
fragment length polymorphism (PCR-RFLP) using the enzyme Hae III. The genotype and allele frequency were measured by Chi-square and logistic regression models with or without correction for age and gender. Results. The frequency of the GSTT1/GSTM1 null genotypes was significantly higher in controls when compared to
patients (P = 0.01). The GSTT1 genotype frequency was significantly increased in patients when compared to controls (P=0.01). The frequency of the NINJ1 asp110ala
was significantly increased in patients with nerve impairment (p = 0.0198). Also, patients with the CC (ala/ala) allele had a higher risk of developing disability when compared the allele AA (asp/asp) (p = 0.0143). Conclusion. The results demonstrated: (1) there is an association of GSTT1 positive genotype for development of leprosy disease. The data found suggested that the absence of GSTs, with a consequent permanence of intracellular ROS, can contribute to M. leprae destruction and, therefore, reduce the disease risk; (2) polymorphism in NINJ1 gene offers less nerve protection in leprosy patients. This finding indicates that NINJURIN1 is an important adhesion molecule and can be a potential therapeutic tool in many diseases. / A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo bacilo álcool-ácido resistente Mycobacterium leprae (M. leprae), patógeno intracelular obrigatório, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico. A expressão dessa doença resulta da interação entre o bacilo e o sistema imunológico; a maioria das pessoas infectadas desenvolve resposta imune eficaz contra M. leprae, sem sintomas da doença; outras exibem um espectro de manifestações clínicas ligado ao padrão da resposta imunológica do hospedeiro ao patógeno. Entre os mecanismos de defesa do hospedeiro estão as citocinas com atividades imunorreguladoras específicas representadas pelas
populações de linfócitos Th1 e Th2 e a produção de espécies reativas de oxigênios (ROS), que são elementos fundamentais para destruição bacilar intramacrofágica. Nesse contexto, inúmeras regiões genômicas têm sido implicadas na suscetibilidade e na severidade geneticamente controlada à hanseníase. Os Glutatião S-transferase são enzimas que eliminam as espécies reativas de oxigênio, os genes mais estudados são: GSTT1 e GSTM1. O NINJURIN1 é uma molécula de adesão celular que fornece substratos apropriados para reparação das células de Schwann após lesão no nervo periférico. O polimorfismo de nucleotídeo único NINJ1 codificado pela proteína NINJURIN1, é resultado de uma transversão polimórfica do nucleotídeo adenina para citocina (AC), responsável pela troca de um aminoácido asparagina para alanina na posição 110 da proteína (asp110ala). Objetivos. 1) avaliar os polimorfismos dos genes GSTT1 e GSTM1 na modulação da suscetibilidade genética à hanseníase e/ou à
evolução dessa doença em seus pólos maligno ou benigno; 2) investigar a correlação entre o polimorfismo de nucleotídeo único NINJURIN1 e o grau de comprometimento do nervo periférico. Materiais e Métodos. A amostra foi composta de 218 pacientes xi Resumo com hanseníase (pacientes) e 244 indivíduos sem hanseníase (controles). O DNA genômico foi obtido de sangue periférico, a análise dos polimorfismos GSTT1 e GSTM1 foi realizada utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e a análise do gene NINJ1 foi realizada através da técnica de polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição (PCR-RFLP), utilizando a enzima HAE III. A frequência de
genótipos e alelos foi analisada pelo teste do qui-quadrado e por modelos de regressão logística com ou sem correção para idade e sexo. Resultados. A frequência dos genótipos nulos GSTT1/GSTM1 foi significativamente maior nos controles que nos pacientes (P = 0,01). A frequência do genótipo GSTT1 foi significativamente maior nos pacientes em relação aos controles (P = 0,01). A frequência do polimorfismo NINJ1 asp110ala foi significativamente maior em pacientes com comprometimento do nervo (p = 0, 0198). Além disso, pacientes com o alelo CC (ala / ala) apresentaram risco maior de desenvolver lesão no nervo quando comparado ao alelo AA (asp / asp) (p = 0,0143).
Conclusão. Os resultados demonstraram: (1) há associação do genótipo GSTT1 positivo para o desenvolvimento da hanseníase. Os achados sugerem que a ausência de GSTs, com consequente permanência de ROS intracelular, pode contribuir para a eliminação do M. leprae e, dessa forma, reduzir o risco da doença; (2) o polimorfismo no gene NINJ1 oferece menos proteção ao nervo na hanseníase. Esse achado indica que
a NINJURIN1 é uma molécula de adesão importante e pode ser uma potencial ferramenta terapêutica em muitas doenças.
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