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O gozo no feminino / The jouissance in the feminineElisabeth da Rocha Miranda 26 April 2011 (has links)
Esta pesquisa faz uma reflexão sobre a incidência do feminino e o gozo que lhe é próprio, na clínica psicanalítica e no social. A hipótese que sustenta o trabalho é a de que, na estrutura neurótica, quando o sujeito ocupa a posição feminina e experimenta o gozo Outro, pode vivenciar uma espécie de loucura, de sem-razão, que se expressa através de fenômenos aparentemente semelhantes aos de uma psicose. Freud deixou em aberto a questão do Dark Continent que habita as mulheres. Lacan partindo das elaborações freudianas pode avançar na questão ao separar feminino e mulher, utilizando-se das fórmulas da sexuação. O uso dessas fórmulas permitiu a Lacan conceituar o feminino como o que está fora da norma fálica e pode ser experimentado por qualquer um que se situe na posição do não-todo fálico. Esta pesquisa apresenta um estudo do gozo através da obra de Freud e Lacan para distinguir o gozo do Outro barrado, do gozo do Outro não barrado. Os casos clínicos aqui apresentados exemplificam alguns efeitos da experiência da alteridade: o gozo místico, a relação de devastação entre mãe e filha, e a experiência do gozo feminino no encontro com o Outro sexo. / This research is a reflection about the frequency of feminine and its own jouissance in the psychoanalytic and social clinic. The hypothesis that supports the work is that, in the neurotic structure, when the subject occupies the feminine position and experience the Other-jouissance, the subject can experience a kind of madness, unreason, which is expressed through apparently similar phenomena to those of a psychosis. Freud left open the question of the Dark Continent which dwells within women. Lacan starting from Freudian elaborations could progress into the issue when he separated feminine from woman, by using the formulas of sexuation. The use of these formulas allowed Lacan to form an opinion about women as what is outside the phallic standard and can be experienced by anyone who is situated in the position of not-all phallic. This research presents a study of jouissance through the work of Freud and Lacan to distinguish the jouissance of the barred Other from the jouissance of the non-barred Other. Clinical cases presented here illustrate some effects of the otherness experience: the mystic joy, the devastation in the relationship between the mother and the daughter, the experience of feminine jouissance in the encounter with the Other sex.
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O gozo no feminino / The jouissance in the feminineElisabeth da Rocha Miranda 26 April 2011 (has links)
Esta pesquisa faz uma reflexão sobre a incidência do feminino e o gozo que lhe é próprio, na clínica psicanalítica e no social. A hipótese que sustenta o trabalho é a de que, na estrutura neurótica, quando o sujeito ocupa a posição feminina e experimenta o gozo Outro, pode vivenciar uma espécie de loucura, de sem-razão, que se expressa através de fenômenos aparentemente semelhantes aos de uma psicose. Freud deixou em aberto a questão do Dark Continent que habita as mulheres. Lacan partindo das elaborações freudianas pode avançar na questão ao separar feminino e mulher, utilizando-se das fórmulas da sexuação. O uso dessas fórmulas permitiu a Lacan conceituar o feminino como o que está fora da norma fálica e pode ser experimentado por qualquer um que se situe na posição do não-todo fálico. Esta pesquisa apresenta um estudo do gozo através da obra de Freud e Lacan para distinguir o gozo do Outro barrado, do gozo do Outro não barrado. Os casos clínicos aqui apresentados exemplificam alguns efeitos da experiência da alteridade: o gozo místico, a relação de devastação entre mãe e filha, e a experiência do gozo feminino no encontro com o Outro sexo. / This research is a reflection about the frequency of feminine and its own jouissance in the psychoanalytic and social clinic. The hypothesis that supports the work is that, in the neurotic structure, when the subject occupies the feminine position and experience the Other-jouissance, the subject can experience a kind of madness, unreason, which is expressed through apparently similar phenomena to those of a psychosis. Freud left open the question of the Dark Continent which dwells within women. Lacan starting from Freudian elaborations could progress into the issue when he separated feminine from woman, by using the formulas of sexuation. The use of these formulas allowed Lacan to form an opinion about women as what is outside the phallic standard and can be experienced by anyone who is situated in the position of not-all phallic. This research presents a study of jouissance through the work of Freud and Lacan to distinguish the jouissance of the barred Other from the jouissance of the non-barred Other. Clinical cases presented here illustrate some effects of the otherness experience: the mystic joy, the devastation in the relationship between the mother and the daughter, the experience of feminine jouissance in the encounter with the Other sex.
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