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Avaliação da eficiência de modelos de remediação aplicados em sedimentos de manguezal impactados por atividades petrolíferasMoreira, Ícaro Thiago Andrade 20 May 2011 (has links)
Jorge Alberto Triguis - Co-orientador / Submitted by Hora Fontes Nadja Maria (pospetro@ufba.br) on 2012-11-12T18:21:30Z
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Previous issue date: 2011-05-20 / FAPESB, FINEP/CTPetro-Petrobras-CNPq / Neste estudo foi desenvolvido um experimento em escala piloto, durante 03 meses
com intuito de avaliar a eficiência de 03 modelos diferentes de remediação
(Biorremediação Intrínseca – microorganismos autóctones, Fitorremediação com
Avicennia schaueriana – mangue preto e Fitorremediação com Rizophora mangle –
mangue vermelho) para aplicação em sedimentos de manguezal contaminados por
hidrocarbonetos totais de petróleo (HTP's) e metais traços. Após 90 dias, uma maior
eficiência na remoção de compostos orgânicos de sedimentos foi observada nos
modelos da Fitorremediação (87% de remoção para a R. mangle e 89% para A.
schaueriana). Em relação às diferentes frações foi observado que os três modelos
avaliados apresentaram eficiência equivalente na remoção da fração 3A (C16-23),
contudo quando se avaliou às frações 3B (C23-34) e 4 (C34-40) os dois modelos de
Fitorremediação foram muito superiores. Esta maior eficiência na descontaminação
pelas plantas foi reforçada com os resultados de crescimento das bactérias nas
rizosferas, atingindo uma média máxima de 31 x10
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UFC g
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para o mangue
vermelho e 16 x 10
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para o mangue preto, enquanto que o modelo aplicado apenas
com microorganismos obteve uma média máxima de 8,8 x 10
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, demonstrando a
capacidade das espécies vegetais utilizadas na fitoestimulação. A presença dos
metais pesados não apresentou relação direta com a degradação dos
hidrocarbonetos na Biorremediação Intrínseca, com exceção do cobre (Cu) que
pode ter inibido uma maior degradação pelos microorganismos autóctones. Já nos
modelos da Fitorremediação o mangue vermelho apresentou correlação positiva
entre a degradação dos hidrocarbonetos e alguns metais (Cu, Zn, Cr, Ni), e com o
mangue preto foram observadas com outros metais (Ni e Al). Foi observado um
maior crescimento das plantas expostas a sedimentos contaminados em
comparação com as cultivadas em sedimentos de referência nos dois modelos da
Fitorremediação, sugerindo uma boa adaptação. Os dados mostraram que os dois
modelos de Fitorremediação foram mais eficazes do que à Biorremediação
Intrínseca na degradação de HTP's, tornando-se uma opção promissora
ecologicamente correta na aplicação da técnica em áreas de manguezal impactadas
por atividades petrolíferas. / Salvador
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Avaliação da eficiência de modelos de remediação aplicados em sedimentos de manguezal impactados por atividades petrolíferas.Moreira, Ícaro Thiago Andrade 22 February 2011 (has links)
Submitted by Gisele Mara Hadlich (gisele@ufba.br) on 2017-11-30T14:23:39Z
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ICARO_MOREIRA-DIssertação Final - Revisão - Profa Gisele.pdf: 1806645 bytes, checksum: 757eb56794b6d7e64a698191a0baf519 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-30T14:23:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ICARO_MOREIRA-DIssertação Final - Revisão - Profa Gisele.pdf: 1806645 bytes, checksum: 757eb56794b6d7e64a698191a0baf519 (MD5) / Neste estudo foi desenvolvido um experimento em escala piloto, durante 03 meses
com intuito de avaliar a eficiência de 03 modelos diferentes de remediação
(Biorremediação Intrínseca – microorganismos autóctones, Fitorremediação com
Avicennia schaueriana – mangue preto e Fitorremediação com Rizophora mangle –
mangue vermelho) para aplicação em sedimentos de manguezal contaminados por
hidrocarbonetos totais de petróleo (HTP's) e metais traços. Após 90 dias, uma maior
eficiência na remoção de compostos orgânicos de sedimentos foi observada nos
modelos da Fitorremediação (87% de remoção para a R. mangle e 89% para A.
schaueriana). Em relação às diferentes frações foi observado que os três modelos
avaliados apresentaram eficiência equivalente na remoção da fração 3A (C16-23),
contudo quando se avaliou às frações 3B (C23-34) e 4 (C34-40) os dois modelos de
Fitorremediação foram muito superiores. Esta maior eficiência na descontaminação
pelas plantas foi reforçada com os resultados de crescimento das bactérias nas
rizosferas, atingindo uma média máxima de 31 x106 UFC g-1 para o mangue
vermelho e 16 x 106 para o mangue preto, enquanto que o modelo aplicado apenas
com microorganismos obteve uma média máxima de 8,8 x 106, demonstrando a
capacidade das espécies vegetais utilizadas na fitoestimulação. A presença dos
metais pesados não apresentou relação direta com a degradação dos
hidrocarbonetos na Biorremediação Intrínseca, com exceção do cobre (Cu) que
pode ter inibido uma maior degradação pelos microorganismos autóctones. Já nos
modelos da Fitorremediação o mangue vermelho apresentou correlação positiva
entre a degradação dos hidrocarbonetos e alguns metais (Cu, Zn, Cr, Ni), e com o
mangue preto foram observadas com outros metais (Ni e Al). Foi observado um
maior crescimento das plantas expostas a sedimentos contaminados em
comparação com as cultivadas em sedimentos de referência nos dois modelos da
Fitorremediação, sugerindo uma boa adaptação. Os dados mostraram que os dois
modelos de Fitorremediação foram mais eficazes do que à Biorremediação
Intrínseca na degradação de HTP's, tornando-se uma opção promissora
ecologicamente correta na aplicação da técnica em áreas de manguezal impactadas
por atividades petrolíferas.
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